Browsing by Author "Bica, Isabel"
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- Chemical and physical restraint of patientsPublication . Cunha, Madalena; André, Susana; Bica, Isabel; Ribeiro, Olivério; Dias, António; Andrade, AnaProblem Statement: The physical and chemical restraint of patients, despite being often applied with no real scientific basis, has always been part of nursing practice in caring for the ill people. Research Questions: What is the level of knowledge over in nursing about physically and chemically restraining? Purpose of the Study: Evaluate the level of knowledge of nurses on physical and chemical restraint of patients. Research MethodsThe cross-sectional descriptive study was conducted by collecting data using a survey on the knowledge that physically and chemically restraining patients. To this end, a convenience sample was assessed consisting of 156 nurses aged between 24 and 57 (average being 35.11), 79.2% of which were female and 20.8% were male. Findings: The majority (92.3%) consider the physical restraint is a way of ensuring the patient's safety. The level of knowledge reveals that the majority (53.1%) have knowledge on the physical and chemical restraint of patients, noting that 46.9% have a good level of knowledge, 6.2% a reasonable level of knowledge and 46.9% have a weak level of knowledge on the subject. Conclusions: Given the results, there arises the concern to include training on the physical and chemical restraint of patients in the study plan, as well as implementing the training and simulated practice of restraining measures, giving future nurses the transferable skills needed in clinical practice.
- O doente em situação paliativa : implicações da funcionalidade familiar na satisfação dos familiares face aos cuidados de saúdePublication . Bica, Isabel; Cunha, Madalena; Andrade, Ana; Dias, António; Ribeiro, Olivério; Estudantes 24º CLE, ESSV, IPVINTRODUÇÃO Ter um familiar doente, sobretudo em cuidados paliativos, constitui-se numa situação de crise no sistema familiar, (...) pois, a situação de doença é sentida pelos familiares como uma ameaça em virtude da imprevisibilidade dos acontecimentos e das necessidades de mudança (Pereira & Lopes, 2012). OBJETIVO Identificar as variáveis socioeconómicas que interferem na satisfação dos familiares de doentes em situação paliativa; Analisar o efeito da funcionalidade familiar na satisfação dos familiares de doentes em situação paliativa. MÉTODOS Estudo quantitativo, descritivo e transversal, numa amostra não probabilística por conveniência de 150 familiares de doentes em situação paliativa, em Unidades de Cuidados Paliativos na zona centro de Portugal, com idades entre os 16 e 81 anos e média de 37.17. Instrumentos: Escala de Apgar Familiar (Agostinho e Rebelo, 1988); escala FAMCARE Kristjanson (1993), tradução por Almeida (2012). O estudo de fiabilidade da FAMCARE obteve valores de consistência interna (Alpha Cronbach) de 0.964. (DP=1.279). RESULTADOS A funcionalidade familiar é melhor entre os homens (M=81.50±16.725 DP). Sem significância estatística (Z=-0.786; p=0.432). No global, 25.3% dos familiares mostraram estar muito satisfeitos, 47.3% moderadamente satisfeitos e 27.3% pouco satisfeitos, com os cuidados de saúde prestados ao seu familiar. No sexo masculino o nível de satisfação é mais elevado (OM=77.21) em oposição às mulheres (OM=74.28), sem diferença estatística (Z=-0.291; p=0.771) .Os familiares com idade ≥ 44 anos estão mais satisfeitos em relação à disponibilidade de informação e os participantes com um rendimento familiar mensal superior a quatro vezes o ordenado mínimo estão mais satisfeitos com a informação, disponibilidade e cuidados físicos. Os familiares com melhor funcionalidade familiar evidenciam um nível de satisfação com os cuidados mais elevado. A idade e a funcionalidade familiar apresentaram-se como preditoras para todas as dimensões da satisfação. CONCLUSÕES Maior idade e melhor funcionalidade familiar associaram-se a maior satisfação com os cuidados prestados, inferindo-se que estas variáveis devem ser consideradas quando planeamos assistência diferenciada a dispensar aos familiares da pessoa com necessidades paliativas.
- Educational intervention for oral healthPublication . Bica, Isabel; Cunha, Madalena; Reis, Margarida; Costa, Patrícia; Costa, José; Albuquerque, CarlosIntroduction: Implementation and development of promotional and educational oral health programs, it is critical to identify and intervene on the risk factors for oral health in adolescents. Research Question: Does the oral health status of adolescents in particular DMFT index, plaque index, oral health risk and oral hygiene habits, suffer modification after participation in an educational program ProSorriso? Purpose of the Study: Implement a program of oral health education, to evaluate its effectiveness in improving the oral health of adolescents. Methods: Experimental analytical study-before and after the intervention program on the risk factors for oral health. A sample of 200 adolescents attending schools of Portugal, aged 11-16 years (x=13.21±1.014). Material: Risk Quantifiers in Oral Health assessed before and after participation in "ProSorriso" program. This aims at the promotion and education for oral health: oral health, diet and oral hygiene. Results: In the evaluation after the program ProSorriso: adolescents decreased the percentage of decayed teeth 50,5% to 38,5%;improved eating habits (Z=- 1,325,p=0,185); had higher percentage of teeth without plaque (Z=-5,465,p=0,000). There were more adolescents to brush their teeth twice a day (Z=-2,562,p=0,010). The assessment of risk classification showed that before the educational program ProSorriso had a higher percentage of adolescents who were at high risk of developing oral problems (p=0,001). Conclusion: The intervention "ProSorriso" shown to produce effect in changing behaviors that promote healthier life styles and to be determinant of oral health status.
- Educational training program on diabetes mellitus type 1 directed to teachersPublication . Bica, Isabel; Martins, Regina; Francisco, Gabriela; Albuquerque, Carlos; Costa, Patricia; Dias, António; Costa, JoséDiabetes does not have to be an obstacle for optimal integration of children in school and social life. For this, the health and education professionals play a key role. Currently, clinical advances in the treatment of diabetes complemented with a good practice of health education, carried out by health professionals, make possible a full integration in the educational system of the children with type 1 diabetes mellitus. Methods: Analytical study quasi experimental - before and after educational training program, about the knowledge of teachers on children with type 1 diabetes mellitus without the control group. Sample of 69 teachers from public schools in central Portugal, aged between 25 and 60 years, mean 43 years old. Material: Data collection was conducted through a questionnaire of knowledge about the child with type 1 diabetes mellitus, applied before and after participation in the education program for health. The program consisted of theoretical and practical training on what is diabetes, treatment (diet, exercise and therapy), symptoms and complications, with demonstration and practice on the individual constituents of a healthy meal and insulin treatment. Care in an emergency situation. Results: Participants are mostly female (94.2%). Most reside in urban areas 85.1% and 14.9% in rural areas. The years of service in the profession ranged from 2 to 30 years with an average of 15.9 years of service (SD = 8.09). The service time with students with diabetes alternated between 0 and 15 years an average of 1.13 years of service with diabetic children (SD = 2.30). With regard to knowledge of teachers on children with type 1 diabetes at school there were highly significant statistical differences after the educational program in the dimensions: nutrition, exercise, complications (hyper and hipogligemia) and insulin treatment and control of glucose (p = 0.000). Conclusion: The results revealed that the educational training positively influenced teachers' knowledge about type 1 diabetes in children of school age. Through education, professionals can identify the problems and solve them through the search for knowledge and changes in attitudes. However, it is important to develop and implement the study on a larger sample.
- Estudo comparativo da perceção de resiliência por pais e crianças adolescentesPublication . Aparício, Graça; Ferreira, Manuela; Duarte, João; Silva, Ernestina; Cunha, Madalena; Bica, Isabel; Albuquerque, Carlos; Cabral, LídiaObjetivo: Caracterizar a auto-perceção de resiliência das crianças e adolescentes; analisar as diferenças na perceção dos pais e sua relação com algumas variáveis de contexto sociodemográfico. Métodos: Estudo transversal realizado no âmbito do Projeto MaiSaúdeMental, numa amostra não probabilística de conveniência de 567 crianças e adolescentes, 50,6% do sexo feminino, idade entre 9-17 anos (média=12,40; Dp= 1,59 anos) de escolas do ensino básico da região centro de Portugal e 592 pais (média idade=40,43 anos; Dp= 2,58 anos). Utilizou-se um questionário de caracterização sociodemográfica e a subescala Internal Assets do Healthy Kids Resilience Assessment Module (versão 6.0), adaptada à população Portuguesa por Martins (2005), composta por 18 itens e seis dimensões. Resultados: Das crianças / adolescentes 78,8% moravam com os pais. Dos progenitores a maioria tinha entre 40 e 41 anos. A resiliência foi classificada como moderada por 47,8%, das crianças / adolescentes, numa distribuição idêntica pelos pais. O test-t mostrou que as crianças têm uma auto-percepção mais positiva de resiliência, face à percepção dos pais, com diferenças significativas em todas as dimensões (p <0,000). Os pais mais jovens têm uma perceção mais positiva da resiliência dos filhos, mas apenas significativa na empatia (p = 0,036) e resolução de problemas (p = 0,001). A resiliência diminuiu significativamente com o aumento da idade e escolaridade e foi mais elevada em crianças que vivem com os pais. Conclusão: Os resultados do estudo evidenciam diferenças entre a perceção de resiliência nas crianças e pais, sendo esta influenciada por características sociodemográficas.
- Ethical moral knowledge in nursing studentsPublication . Cunha, Madalena; Albuquerque, Carlos; Dias, António Madureira; Aparício, Graça; Bica, Isabel; André, Suzana; Martins, Rosa; 25º Curso de Licenciatura em EnfermagemAbstract: INTRODUCTION: Ethical/moral education is essential to design a scientific course in the health area, as well as for the development of the profession sustained on scientific evidence and best clinical practices. OBJECTIVE: To assess the level of ethical/moral knowledge; to determine if age and gender influence the level of ethical/moral knowledge. METHODS: Descriptive-analytic, cross-sectional study with a non-probabilistic sample of 85 students enrolled in the 1st cycle of the nursing degree. RESULTS: It was found that most students (55.3%) expressed a positive understanding of ethical and moral knowledge. The remaining students manifest a knowledge deficit (44.7%). Male students have a better knowledge (76.9% vs. 51.4%), and women are more highly represented in the group with insufficient knowledge (48.6% vs. 23.1%). Students with more hours of training hold better knowledge of professional duties. CONCLUSIONS: The results suggest that nursing students have ethical/moral knowledge appropriate to the training course attended, demonstrating that the educational intervention promotes ethically driven training for care.
- Hábitos alimentares na adolescência: implicações no estado de saúdePublication . Bica, Isabel; Cunha, Madalena; Costa, José; Rodrigues, Vítor; Santos, Margarida Reis; Montero, JavierA alimentação variada e equilibrada é garantia de um estado nutricional adequado, necessário para manter um bom nível de saúde geral e oral na população. Neste sentido propusemo-nos analisar o conteúdo da dieta e a frequência de ingestão de alimentos e a sua relação com determinantes sócio demográficos, com o valor do Índice de Dentes Cariados, Perdidos e Obturados (CPOD), Índice de Placa Simplificado (IPS) e Índice de Massa Corporal (IMC). Este é um estudo observacional e transversal, realizado numa amostra aleatória de 661 adolescentes com idades entre 11 e 17 anos, com média de 13.22 anos (Dp=1.139), da zona Centro de Portugal. A caracterização sócio demográfica, o conteúdo da dieta e a frequência de ingestão de alimentos foram obtidos através de um questionário auto-preenchido pelos adolescentes, e o registo do Índice CPOD, por observação da cavidade oral. A avaliação da higiene oral foi obtida pelo índice de placa. O índice de massa corporal foi obtido através da avaliação do peso e da estatura dos adolescentes. A média do índice CPOD foi de 2.23 (Dp=2.484). Os resultados relativos ao perfil antropométrico real evidenciam que 68.1% dos adolescentes apresentam um Percentil de IMC ente P 5 e P< 85. Da amostra, 67,9% dos adolescentes referiu que considera ter uma alimentação saudável, com a ingestão de 5 a 6 refeições por dia. A maioria dos adolescentes (81,7%) ingere refrigerantes e os rapazes bebem mais refrigerantes que as raparigas (85,5% Vs 78,8). O consumo de refrigerantes tem influência (apresenta evidências significativas) no índice de CPOD dos adolescentes (t=-2,224, p=0,028). Os adolescentes que apresentam melhores hábitos alimentares são os mais novos (r=-0.155; p 0.000) e com um IMC menor (r=-0.079; p=0.046).
- A importância da resiliência e de um suporte social efetivo na vivência da gravidez e maternidade precocesPublication . Esteves, Inês; Bica, Isabel; Cunha, Madalena; Aparício, Graça; Ferreira, Manuela; Martins, Maria HelenaINTRODUÇÃO: Estudo baseado no processo de intervenção de uma família que vivenciou uma gravidez e maternidade adolescente, não planeada, fruto de uma relação ocasional através de correspondência virtual. A resiliência constitui uma das variáveis descritas na literatura que parece conferir proteção para a adaptação à maternidade e que interfere no processo de vinculação. OBJETIVO: Avaliar a influência da resiliência e de um suporte social efetivo numa adolescente que tenha experienciado gravidez e/ou maternidade precoces. METODOLOGIA: Estudo de caso não experimental, qualitativo, de follow-up. Avaliação e intervenção familiar desenvolvida em 3 momentos distintos, tendo sido utilizados como instrumentos de recolha de dados: entrevista, questionários, escalas e observação, tendo como referencial teórico-operativo o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar (Figueiredo, 2013). RESULTADOS: Numa primeira fase: Relação conflituosa com os progenitores, prévia à gestação precoce. No final da mesma, a jovem interrompe o seu percurso escolar. Após o parto, verificou-se uma (in)definição do papel parental: a avó exercia um papel superprotetor sobre o recémnascido, sobrepondo-se à mãe nas diversas esferas (prestação de cuidados, vinculação). Follow-up: Exercício do papel parental da adolescente adequado, sem sobreposição de papéis. Vinculação forte e saudável entre jovem mãe e filho. Recém-nascido bem cuidado. Adolescente resiliente e satisfeita com o apoio que recebe da comunidade envolvente. Retoma o seu percurso escolar, pessoal, familiar e social. CONCLUSÕES: Mães adolescentes que beneficiam de um apoio social e familiar adequado, e que possuem fatores protetores de ordem individual e relacional conseguem atingir um nível favorável de adaptação à maternidade.
- Indicadores de Saúde Oral em AdolescentesPublication . Bica, Isabel; Marinho, Catarina; Cordinhã, Patrícia; Cunha, Madalena; Rodrigues, Vitor; Reis-Santos, MargaridaOs indicadores da saúde oral permitem mensurar o estado de saúde e higiene da boca. O presente, estudo de natureza descritiva e cariz transversal, foi realizado numa amostra constituída por 189 adolescentes com idades compreendidas entre os 11 e 17 anos, com uma média de idades de 13 anos (Dp=1.17), do concelho de Sátão, distrito de Viseu. A pesquisa teve como finalidade avaliar o Índice de Dentes Cariados, Perdidos e Obturados (CPOD), o Índice de Placa Bacteriana Simplificado e caracterizar as práticas de higiene oral dos adolescentes. Para o efeito, a avaliação dos indicadores de saúde oral foi efetuada por observação clínica. Em face dos resultados inferiu-se que os adolescentes apresentam saúde oral precária, com 34,9% de dentes cariados, a maioria apresenta placa bacteriana reveladora de deficientes práticas de higiene oral.Os resultados reforçam que o planeamento das intervenções de educação para a saúde em adolescentes devem considerar os valores dos indicadores de saúde oral.
- Parto no domicílio em Portugal : das vivências das décadas de 40 a 60 do século XX às recomendações atuaisPublication . Cunha, Madalena; Ferreira, Manuela; Aparicio, Graça; Bica, Isabel; Estudantes 26 CLE ESSV IPVINTRODUÇÃO Em Portugal, nas décadas de 40 a 60, o parto era considerado como um “ato doméstico” realizado com ajuda de mulheres experientes na área. A falta de assistência especializada à gravidez e ao parto revelava-se nas elevadas taxas de mortalidade materna e neonatal, verificadas na época. O parto era um acontecimento que envolvia vários procedimentos e utensílios rudimentares e a ação de mulheres leigas designadas de parteiras. A assistência no parto sofreu melhorias até aos dias de hoje, melhorando também a prestação de cuidados na área de saúde materna, obstétrica e neonatal. Em parceria com a evolução científica, atualmente o parto no domicílio está novamente a ser equacionada sobretudo por mulheres e profissionais defensores do humanismo no parto. OBJETIVO Explorar a evidência científica e as vivências do parto no domicílio nas décadas de 40 a 60 do século XX em Portugal. MÉTODOS Revisão integrativa da literatura segundo o método PICOD e estudo exploratório realizado com 55 mulheres portuguesas com idades compreendidas entre 72 e 97 anos que viveram a experiência do parto no domicílio nas décadas de 40 a 60 do século XX em Portugal. RESULTADOS Os resultados revelaram que na década de 40 a 60, as mulheres eram assistidas maioritariamente por parteiras que utilizavam procedimentos muito rudimentares. As posições de preferência foram a ginecológica e a lateral, e a maioria ficou com sequelas devido às condições de assistência precárias, destacando-se a deformação da vagina e a incontinência urinária. CONCLUSÕES A evolução da arte de partejar foi uma mais-valia para os dias de hoje, contribuindo para uma diminuição significativa das taxas de mortalidade materna e perinatal e para um aumento da qualidade dos cuidados prestados à parturiente e ao recémnascido. É imprescindível que os profissionais de saúde reflitam sobre as vantagens e desvantagens de cada tipo de parto e sobre as condições mais humanas e seguras para o nascimento. As políticas de saúde devem ser centradas na Mulher e devem garantir a possibilidade de escolha no acesso ao tipo de cuidados na assistência pré e pós-natal e ao local de parto. As mulheres devem ter a possibilidade de optar pelo tipo de parto e local de parto que desejam, por isso, o parto domiciliar planeado não deve ser descurado, mas considerado como um direito e uma possibilidade de escolha pela mulher e sua família. É, no entanto, necessário que as políticas de saúde invistam nesta dimensão da prestação de cuidados obstétricos, garantindo também no domicílio assistência perinatal segura e humanizada, baseada na melhor evidência científica / recomendações.