Browsing by Author "Martins, Rosa Maria Lopes, orient."
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- Actividade física no idosoPublication . Duarte, Ana Margarida Marques; Martins, Rosa Maria Lopes, orient.RESUMO INTRODUÇÃO: Dados recentes indicam que o aumento da longevidade exige das pessoas idosas mudanças estruturais radicais no seu modo de vida que afectam diversos aspectos do seu dia-a-dia, desde a alimentação aos seus hábitos e práticas. As quedas são um problema complexo na população idosa, porque comprometem de uma forma decisiva a sua qualidade de vida, podendo mesmo agravar alguns quadros clínicos. É neste contexto que surge a ideia da efectivação de uma investigação que procure de alguma forma contribuir para o estudo da pessoa idosa, nomeadamente no que concerne à importância da actividade física no equilíbrio/risco de queda. MÉTODO DE ESTUDO: Tendo em conta os objectivos e as características do estudo, o tempo e recursos disponíveis para a investigação, enveredamos por um tipo de estudo exploratório, descritivo-correlacional. O presente estudo tem como objectivo conhecer a importância da actividade física (AF) no Equilíbrio/risco de queda do idoso, aferido através da Escala de Equilíbrio de Berg (EEB). Também procurámos perceber a influências das características pessoais e do IMC na AF e no Equilíbrio/risco de queda. A amostra, constituída por 62 idosos, apresenta um predomínio do sexo feminino (n=34) sobre o sexo masculino (n=28) e a idade média dos inquiridos era de 71,9 anos, com um d desvio-padrão de 5,05 anos. RESULTADOS: Cerca 40,3% dos idosos é insuficientemente activo e somente 12,9% da amostra apresenta um nível de actividade física que corresponde ao internacionalmente recomendado. A análise de correlação mostrou que existe uma correlação significativa entre o IMC e a AF, na medida em que o aumento do IMC está associado a uma diminuição da AF (r=-0,290; p=0,022). Também se verificou a existência de uma correlação significativa entre a idade e o risco de queda (r=0,506; p=0,000), com os idosos mais velhos a registar valores mais baixos na escala de equilíbrio de Berg. As análises comparativas e correlacionais demonstram que um aumento da AF traduz-se em níveis superiores de equilíbrio, logo com menor risco de queda, nos idosos que praticam pelo menos 30 minutos de actividade física aeróbia de intensidade moderada durante cinco ou mais dias da semana. CONCLUSÕES: A principal conclusão a que chegamos com a realização deste estudo é que a prática regular de AF apresenta inúmeros benefícios para a saúde e para a qualidade de vida da população idosa, nomeadamente na manutenção da capacidade de equilíbrio e no controlo do peso. Palavras-chave: idoso, actividade física, risco de queda, obesidade e IMC.
- Avaliação da qualidade do sono nos utentes adultos, idosos : implicações no processo de reabilitaçãoPublication . Correia, Ana Marisa Alves; Martins, Rosa Maria Lopes, orient.Introdução: O sono é um bem precioso, indispensável a um bom equilíbrio. Portanto constitui-se como um estado de recuperação de energia física e mental que é crucial para todas as pessoas, nas variadas faixas etárias, em particular nos idosos, onde o próprio processo de envelhecimento ocasiona modificações tanto na quantidade como a qualidade do sono, as quais afetam mais de metade dos idosos acima dos 65 anos. Os fatores que interferem no padrão do sono são múltiplos. Com a hospitalização todo este processo se agrava, com repercussões negativas no processo terapêutico em geral e na reabilitação em particular. Objetivos: Avaliar a qualidade do sono dos utentes adultos/idosos e verificar a sua associação com as variáveis sociodemográficas, clínicas, de perceção de determinantes do sono e fadiga crónica. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e correlacional, do tipo quantitativo. Para o efeito foi aplicado um formulário a 60 utentes, internados, constituído por um formulário sociodemográfico, uma Escala de Fadiga Crónica e o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburg (IQSP). Resultados: A nossa amostra é maioritariamente constituída por utentes do sexo masculino, casados, na faixa etária acima dos 75 anos, a viverem com a família em meio rural e maioritariamente analfabetos. Todos os participantes realizam programa de reabilitação no período da manhã, por um período médio de 16 a 30 minutos e apenas algumas vezes se sentem aptos para o concretizar. A maioria (55,00%) sente-se mais ativo no período noturno, dorme em média 6,9 horas, acorda muitas vezes mais cedo do que o pretendido e (36,70%) sente que precisa de dormir muito mais do que normalmente dorme. A fadiga crónica está presente na grande maioria dos inquiridos. Conclusões: A grande maioria dos participantes (96,70%) apresenta má qualidade de sono, estando esta associada aos utentes com mais idade, em mulheres, nos viúvos solteiros e divorciados, com o 1º ciclo de estudos e naqueles que tem índices mais elevados de fadiga crónica. A residência, coabitação, aptidão e tempo para os programas de reabilitação revelaram-se independentes da qualidade do sono nestes participantes. Palavras-chave: Sono; Qualidade do sono dos utentes; Idosos; Enfermagem de Reabilitaçãosociodemográficas, clínicas, de perceção de determinantes do sono e fadiga crónica. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e correlacional, do tipo quantitativo. Para o efeito foi aplicado um formulário a 60 utentes, internados, constituído por um formulário sociodemográfico, uma Escala de Fadiga Crónica e o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburg (IQSP). Resultados: A nossa amostra é maioritariamente constituída por utentes do sexo masculino, casados, na faixa etária acima dos 75 anos, a viverem com a família em meio rural e maioritariamente analfabetos. Todos os participantes realizam programa de reabilitação no período da manhã, por um período médio de 16 a 30 minutos e apenas algumas vezes se sentem aptos para o concretizar. A maioria (55,00%) sente-se mais ativo no período noturno, dorme em média 6,9 horas, acorda muitas vezes mais cedo do que o pretendido e (36,70%) sente que precisa de dormir muito mais do que normalmente dorme. A fadiga crónica está presente na grande maioria dos inquiridos. Conclusões: A grande maioria dos participantes (96,70%) apresenta má qualidade de sono, estando esta associada aos utentes com mais idade, em mulheres, nos viúvos solteiros e divorciados, com o 1º ciclo de estudos e naqueles que tem índices mais elevados de fadiga crónica. A residência, coabitação, aptidão e tempo para os programas de reabilitação revelaram-se independentes da qualidade do sono nestes participantes. Palavras-chave: Sono; Qualidade do sono dos utentes; Idosos; Enfermagem de Reabilitação.
- Capacidade para o trabalho dos enfermeiros relacionada com a idadePublication . Fonseca, Sónia Maria Pinto; Martins, Rosa Maria Lopes, orient.Introdução: Na conjuntura actual, existem cada vez mais enfermeiros a permanecer no mercado de trabalho por períodos de tempo mais longos, constituindo esta circunstância um verdadeiro desafio à sua capacidade para o trabalho. Nesta perspectiva torna-se pertinente identificar níveis de capacidade para o trabalho bem como um conjunto de factores que nela interferem. Objetivo: Avaliar a Capacidade para o trabalho dos enfermeiros e verificar em que medida as variáveis sociodemográficas e profissionais têm efeito significativo no seu desempenho. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e descritivo, possuindo, ainda, uma componente analítica que incide, especificamente, sobre a Capacidade para o trabalho dos enfermeiros. A amostra é do tipo não probabilístico, por conveniência, constituída por 159 enfermeiros do Centro Hospitalar Tondela – Viseu, EPE (CHTV; EPE). O instrumento de colheita de dados integra o Índice de Capacidade para o Trabalho. Para o tratamento estatístico foi utilizado o programa SPSS versão 19. Resultados: A população estudada é maioritariamente feminina, com uma média de idades de 36,49 anos, casada, com filhos e Licenciados. As variáveis que influenciaram significativamente a capacidade para o trabalho são: idade, género, estado civil, existência de filhos, habilitações académicas, vinculo laboral, tempo de serviço e as exigências do trabalho . Conclusão: Face ás evidências apresentadas, infere-se que as variáveis estudadas, designadamente a idade influenciam a capacidade para o trabalho dos enfermeiros, impondose considera-las para intervir na prevenção incentivando os trabalhadores a hábitos de vida saudáveis, minimizando os efeitos adversos do trabalho e manter uma vigilância periódica da saúde. Em suma, devem ser implementadas estratégias de intervenção que melhorem a capacidade para o trabalho, promovam a saúde e o bem-estar dos enfermeiros, tendo em vista a melhoria dos cuidados prestados, assim como devem ser desenvolvidos estudos nesta área com maior rigor metodológico.
- Conhecimentos e atitudes dos profissionais de saúde face aos idososPublication . Pinto, Bruna Filipa Sousa; Martins, Rosa Maria Lopes, orient.Introdução: Na conjuntura atual, o envelhecimento da população é um fenómeno mundial, o que se traduz no aumento da procura dos serviços de saúde, constituindo esta circunstância, um desafio aos profissionais de saúde. Nesta perspetiva, torna-se fundamental saber quais os conhecimentos que estes possuem em relação aos idosos, bem como, as atitudes que adotam, de modo a perceber se os estereótipos que a sociedade possui em relação à velhice se refletem, ou não, na prestação dos cuidados de saúde. Objetivo: Avaliar os Conhecimentos e Atitudes dos profissionais de saúde face aos idosos e verificar em que medida as variáveis sociodemográficas e profissionais têm efeito significativo nos mesmos. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo-correlacional, de natureza quantitativa e analítica, no qual participaram 80 profissionais de saúde do Centro Hospitalar Tondela – Viseu, EPE (CHTV; EPE), e 80 profissionais de saúde do ACES-Douro Sul, ARS Norte. O Instrumento de colheita de dados integra um questionário sociodemográfico e profissional, o Questionário de Avaliação de Conhecimentos em relação à Velhice e a Escala OP de Kogan – Atitudes face aos idosos. Para o tratamento estatístico foi utilizado o programa SPSS versão 20. Resultados: A população estudada é maioritariamente feminina, vivendo acompanhada, com uma média de idades de 40,35 anos e com licenciatura. Verificamos ainda que, os profissionais não têm formação em gerontologia, possuem fracos conhecimentos sobre os idosos, mas apresentam atitudes positivas face aos mesmos. Os dados revelam associações significativas entre a idade e as atitudes face aos idosos, entre a categoria profissional, local de trabalho e a subescala “Inter-relação entre idosos”, entre o género e as subescalas “Aspetos Residenciais”; e “Dependência” da escala de atitudes face aos idosos. Conclusão: As evidências encontradas neste estudo convidam-nos para a elaboração e reflexão sobre novas estratégias, que facilitem o desenho de programas de intervenção formativos e informativos, visando o aumento de formação na área de gerontologia dos profissionais de saúde, e promovendo a adoção e incrementação de atitudes positivas destes relativamente aos idosos. Palavras-chave: Conhecimentos e atitudes face aos idosos, profissionais de saúde, envelhecimento, estereótipos.
- Cuidador informal: sobrecarga e atitudes face à mortePublication . Lopes, Anabela Silva Cardoso Almeida; Martins, Rosa Maria Lopes, orient.A sobrecarga do cuidador informal (CI) tem-se tornado numa importante preocupação para a enfermagem de reabilitação, não só pela sua influência na qualidade de vida destas pessoas e independência funcional, como também pelos elevados custos sociais associados (Goodhead e McDonald, 2007; Petronilho, 2010, Cruz et al., 2010). Apesar de as questões relacionadas com a morte terem adquirido nas últimas décadas estatuto relevante nas ciências sociais e humanas (Loureiro, 2010), estas tem merecido pouca atenção quando se estuda a sobrecarga do CI (Reimer, 2007). Realizou-se um estudo quantitativo descritivo-correlacional com os objetivos principais de: analisar a influência das variáveis sociodemográficas e contextuais na sobrecarga do CI; analisar a influência da sobrecarga do CI nas suas atitudes perante a morte. Utilizou-se para o efeito o Questionário de Avaliação da Sobrecarga do Cuidador Informal (QASCI) e a Escala de Avaliação do Perfil de Atitudes Acerca da Morte (EAPAM). Foram inquiridas através de questionário 32 cuidadores informais. Os resultados evidenciaram correlações significativas entre : “idade” e atitude de “Evitamento”; “anos de cuidado” e atitude de “Neutralidade”; “estado civil” e as dimensões “Reações a Exigências” e “Perceção de Mecanismos Eficácia e Controlo”; “motivo da dependência” e atitude de “Medo”, bem como com as dimensões “Sobrecarga Financeira” e “Implicações na Vida Pessoal”; “Implicações Vida Pessoal” e “Neutralidade”; “Sobrecarga Emocional” e “Medo”. Estes resultados são sustentados pela literatura, nomeadamente relacionada com as atitudes perante a morte (Reimer, 2007), afirmando-as um importante foco de atenção dos enfermeiros. Palavras-chave: Cuidador Informal; Sobrecarga; Atitudes Perante a Morte; Familiar dependente.
- Dependência funcional dos idosos pós acidente vascular cerebralPublication . Gonçalves, Cátia Susana Almeida; Martins, Rosa Maria Lopes, orient.A Dependência Funcional dos Idosos Pós Acidente Vascular Cerebral tem consequências físicas e emocionais, comprometedoras da capacidade funcional, da independência e da autonomia, podendo igualmente ter efeitos sociais e económicos que invadem todos os aspectos da sua vida. Assim este estudo de carácter quantitativo, transversal, descritivo e correlacional foi objectivado no sentido de caracteriza o idoso pós AVC, identificar a sua funcionalidade familiar; variáveis relacionadas com a sua saúde (através de variáveis clínicas: número de doenças associadas, presença ou ausência de factores de risco do AVC, realização de programa de reabilitação); verificar o grau de dependência do idoso no desenvolvimento das actividades de vida diária; analisar a existência de uma relação estatisticamente significativa entre as variáveis independentes e a dependência funcional do idoso após AVC. O método de amostragem seguido foi o não probabilístico acidental por conveniencia, num total de 60 idosos institucionalizados em lares. Aplicou-se um formulário sociodemográfico, Escala de Graffar, Escala de Apgar Familiar e a Escala de Avaliação de Dependência Rápida e Global. Os resultados mostraram que a maioria dos Idosos apresentam dependência moderada, com maior dependência nas Actividades Locomotoras e Corporais. Verificámos a existência de uma relação estatistica significativa entre estado civil, número de doenças, presença de factores de risco e a dependência funcional do idoso após AVC. Face ao exposto, temos de assumir um papel activo na promoção de estilos de vida saudáveis junto das comunidades, estratégia fundamental na prevenção do AVC, bem como promover programas de exercícios físicos em instituições, para se reduzir o declínio motor e cognitivo dos idosos. PALAVRAS-CHAVE: Idosos; Pós Acidente Vascular Cerebral; Dependência Funcional.
- A depressão no idosoPublication . Drago, Susana Margarida Mestre Santos; Martins, Rosa Maria Lopes, orient.A depressão é considerada hoje em dia, um problema de saúde importante que afecta pessoas de todas as idades, levando a sentimentos de tristeza e isolamento social que muitas vezes têm como desfecho o suicídio. Neste sentido, este estudo teve como principal objectivo determinar os níveis de depressão no idoso bem como a influência dos aspectos sócio - demográficos, grau de satisfação com a vida e nível de independência nas actividades básicas de vida diária. A colheita de dados englobou a caracterização sócio - demográfica da amostra; a avaliação do grau de satisfação com a vida em quatro domínios específicos: saúde física, saúde mental, capacidade física e envolvimento social; o nível de dependência nas actividades básicas de vida diária e a depressão no idoso. Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo não experimental (correlacional - preditivo), sendo a amostra não probabilística, seleccionada segundo uma amostragem por conveniência. Participaram nele 119 idosos, com uma média de idades de 78 anos, residentes nos concelhos, de Tavira, Olhão e de Faro, a viver no domicílio ou a frequentar a ACASO – Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão, tanto os residentes no Lar, como em Regime de Centro de Dia. Os resultados verificados indicam que a maioria dos idosos da amostra encontram-se com depressão ligeira. Aspectos sócio - demográficos como o género, a idade, estado civil, nível de escolaridade, o local onde vive, particularmente o facto de se encontrarem institucionalizados e a presença de doenças concomitantes influenciam a depressão no idoso. Também o grau de independência assim como o grau de satisfação com a vida influenciam negativamente a depressão. Palavras-chave: Envelhecimento; aspectos sócio – demográficos; satisfação com a vida; autonomia; independência; dependência, actividades básicas de vida; depressão.
- Dor no idoso: satisfação com o tratamentoPublication . Dias, Isabel Maria Gouveia Pereira; Martins, Rosa Maria Lopes, orient.Conscientes de que a dor é um flagelo a nível mundial, um fenómeno complexo e multifactorial presente na vida de qualquer ser humano, numa determinada fase da vida, e porque efectivamente nos preocupa o sofrimento dos idosos, a forma como eles vivenciam a dor, as repercussões que esta acarreta para as suas vidas, bem como se os tratamentos e as estratégias implementadas são eficazes, decidimos desenvolver este trabalho, cujo objectivo principal é o de “Identificar o grau de satisfação dos Idosos face ao tratamento da dor”. Sabe-se que a satisfação é hoje um indicador de qualidade dos cuidados de saúde, que permite responder às expectativas dos idosos e também identificar estratégias e implementar acções de melhoria, que visem obter ganhos em saúde. Trata-se de um estudo transversal, de natureza quantitativa (questionário sociodemográfico e a Escala de Satisfação com o Tratamento da Dor), seguindo uma via decritivo-correlacional. Utilizou-se uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 89 idosos do Concelho da Covilhã. A amostra estudada apresenta uma média de idades de 77 anos, casados, reformados, a residir no meio rural e detendo baixos níveis de instrução, apresentam na sua maioria dor crónica de origem músculo esquelética, de duração superior a 1 ano com predomínio na região dorso lombar. Grande parte da nossa amostra refere estar satisfeita com o tratamento para a sua dor, contudo as análises exploratórias revelaram que as variáveis como a idade, local de residência, rendimento mensal e religião têm um impacto na satisfação do tratamento com a dor. Palavras Chave: dor, idoso, satisfação com o tratamento da dor.
- O ensino pré-operatório na pessoa submetida a artroplastia total da ancaPublication . Fernandes, Sílvia Cristina Monteiro; Martins, Rosa Maria Lopes, orient.Enquadramento: A artroplastia total da anca, hoje em dia, é considerada uma das cirurgias de maior sucesso em toda a medicina permitindo obter ganhos importantes em saúde, nomeadamente, no que diz respeito à recuperação da função motora e à diminuição da duração do internamento hospitalar. O seu êxito depende, em grande parte, do ensino proporcionado à pessoa, uma vez que este contribui para a mudança de padrões de comportamentos que permitem uma recuperação em tempo útil, de uma forma segura e eficaz. Pelas competências inerentes à sua especialidade, o enfermeiro especialista de reabilitação, deve: ensinar; instruir e treinar sobre técnicas a utilizar para maximizar o desempenho a nível motor, tendo em conta os objectivos individuais da pessoa. Objectivos: Avaliar o efeito do ensino pré-operatório sobre a independência funcional nas pessoas submetidas a artroplastia total da anca, no momento da alta. Avaliar o efeito do ensino pré-operatório sobre a duração do internamento hospitalar, nas pessoas submetidas a artroplastia total da anca. Caracterizar a amostra em termos sociodemográficos. Proceder a uma caracterização clínica das pessoas que são submetidas a ATA. Analisar a correlação que existe entre as variáveis atributo (género, idade, estado civil) e a independência funcional das pessoas submetidas a artroplastia total da anca. Métodos: O modelo de investigação adoptado, é do tipo quantitativo, quasi-experimental, preditivo – causal. Participaram no estudo 70 pessoas submetidas a artroplastia total da anca, 35 do grupo experimental e 35 do grupo controlo. Em ambos os grupos, a maioria das pessoas (57% vs 66%, respectivamente) pertence ao género feminino e a média de idades é de 71,6 anos para o grupo experimental e 74,8 anos para o grupo controlo. Foi aplicado um formulário que permitiu caracterizar a amostra no que concerne a dados pessoais, variáveis clínicas, funcionalidade familiar. Para recolher informações sobre a independência funcional foi aplicada a Escala de Barthel Modificada (Lima, 1995). Resultados: Os dados mostram que, face aos factores sócio – demográficos, só o género influencia a independência funcional, e que os sujeitos que receberam ensino pré – operatório no momento da alta obtiveram valores significativamente mais elevados de independência funcional e permaneceram menos tempo internados no hospital que os sujeitos que não receberam o referido ensino. Palavras-chave: Artroplastia total da anca; enfermeira especialista de reabilitação; ensino pré-operatório; família; independência funcional.
- Estimulação sensório motora a neonatos pré termo em unidades de cuidados intensivos neonatais : revisão de literaturaPublication . Rosa, Nisa Rubina Pereira Souto; Martins, Rosa Maria Lopes, orient.Introdução: A estimulação sensório motora é uma das intervenções de Reabilitação no contexto das Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN). Embora exista consenso quanto à eficácia das estratégias multimodais e ao início precoce das intervenções, reside contudo a incerteza quanto à conjugação de elementos constituintes de um programa sensório motor de forma a obter resultados ainda mais efetivos. Objetivo: Identificar os elementos a integrar num programa de estimulação sensório motora destinado a neonatos pré termo internados em UCIN para que este seja o mais eficiente no desenvolvimento desta população. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Sistemática da Literatura pelo método PICO (Population, Intervention/Issue of Interest, Comparison Intervention or Comparison Group, Outcome). A partir da pesquisa em bases de dados eletrónicas de referência foram incluídos nove artigos, publicados no período de 2003 a 2013. Resultados: Das pesquisas efetuadas emergiram cinco elementos que devem ser integrados num programa de estimulação sensório motora na UCIN. São eles: técnicas de reabilitação, princípios dos cuidados centrados no desenvolvimento, instrumentos de avaliação, educação parental e continuidade de cuidados pós-alta. Conclusão: Ao implementar um programa de estimulação sensório motora que inclua elementos que demonstraram elevada evidência científica consideramos que iremos melhorar a sua efetividade no desenvolvimento dos neonatos pré termo, com evidentes ganhos em saúde para estes e suas famílias. Palavras Chave: Preterm infants, Premature infants, Premature babies ,Preterm neonates, High risk neonates , Extremely preterm infants ,Neonatal intensive care units, Neonatal special care unit, Neonatal physical therapy, Neonatal physicaltherapy, Sensorimotor interventions, Early intervention program, Tactile-Kinesthetic Stimulation, Kinesthetic Stimulation, Motor development education, Multimodal stimulation, Early occupational therapy, Guideline.
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