ESSV - UESPFC - Relatórios finais (após aprovados pelo júri)
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- Intenção de abandono escolar nos estudantes do ensino superior no BrasilPublication . Marinho, Carla Amélia Marto Pina; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: A transição para o ensino superior ocorre no jovem adulto em simultâneo com o assumir de várias tarefas desenvolvimentais. Conseguir gerir todos os desafios é muitas vezes complexo e há rutura com compromissos assumidos. Surge assim a intenção de abandono do curso superior antes da sua conclusão, ficando comprometidas as habilitações académicas e respetivas competências de acesso a uma profissão qualificada. Objetivos: Identificar as variáveis sociodemográficas que interferem na intenção de abandono escolar dos estudantes do ensino superior no Brasil; Determinar quais as variáveis académicas que interferem na intenção de abandono escolar dos estudantes do ensino superior no Brasil; Identificar as variáveis sociodemográficas, e de contexto académico (performance de aprendizagem, competências emocionais, qualidade de vida académica) que são preditoras da intenção de abandono escolar dos estudantes do ensino superior no Brasil. Metodologia: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. O instrumento de recolha de dados utilizado foi questionário de caracterização sociodemográfica e académica dos estudantes, a Escala de Performance de Aprendizagem (Young, Klemz & Murphy, 2003, adaptada por Costa 2013); Escala de Intenção de abandono escolar (M-ES; Ambiel, 2015), Escala QVA – r – Qualidade de Vida Académica (Almeida, Ferreira & Soares, 1999), Questionário de Competência Emocional (QCE) (Taksic’, 2000, adaptado para Portugal por Faria & Lima Santos, 2006). Resultados: A amostra é constituída por 159 estudantes no ensino superior do Brasil, com uma idade média de 21,97 anos (±6,20 anos), do sexo feminino (74,8%); A intenção de abandono escolar, está mais presente nos estudantes masculinos. Há um predomínio dos mais novos (<18 anos), seguidos dos de 19-20 anos em relação à intenção do abandono. Os filhos de pais com profissões não qualificadas são os que manifestam maior intenção de abandono escolar e os filhos de mães com profissões intelectuais revelam maior intenção de abandono escolar. Nos estudantes sem estatuto domina a intenção de abandono escolar, com o domínio dos não bolseiros na intenção de abandonar os estudos, contudo, sem significado estatístico (p>0,05) em ambas as situações. A intenção de abandono é mais elevada para quem teve de se deslocar, sem significado estatístico (p>0,05). Verifica-se maior intenção de abandono escolar por parte de quem estuda apenas ocasionalmente. Estabeleceu-se com uma correlação negativa (Rho=-0,202) entre o score da performance de aprendizagem e o score do abandono escolar, com significado estatístico (p=0,011). Salienta-se que quanto maior a percepção emocional, a expressão emocional, a capacidade de lidar com a emoção e o investimento emocional, é menor a intenção de abandono escolar. Estabeleceu-se a existência de correlações positivas entre o score da maioria das dimensões da escala de qualidade de vida académica e o score do abandono escolar, assim, quanto maior a qualidade de vida académica nas dimensões pessoal, interpessoal, estudo e institucional, é maior a intenção de abandono escolar. Já para a dimensão carreira, constatou-se uma correlação negativa que revela o oposto quanto à intenção de abandono escolar, e com significado estatístico (p=0,035). Conclusão: Constituíram-se como variáveis preditoras da intenção de abandono escolar dos estudantes, a carreira, relação interpessoal e pessoal (dimensões da qualidade de vida académica) com maior valor preditivo e por fim o sexo. Os resultados apontam para a necessidade de serem implementadas medidas suscetíveis de prevenir ou reduzir o abandono escolar dos estudantes do ensino superior, e promotoras do bem-estar e sucesso académico. Palavras-chave: Estudantes; Abandono; Ensino superior.
- Prevenção de quedas em idosos inscritos em centros de dia do concelho de TábuaPublication . Niza, Cristina Quadros; Amaral, Maria Odete PereiraIntrodução: O presente relatório resulta do percurso desenvolvido e competências adquiridas durante o Estágio com Relatório final: Enfermagem em Cuidados Integrados de Saúde e Apoio Social do 5º Curso de Mestrado em Enfermagem Comunitária da Escola Superior de Saúde de Viseu. Inicialmente apresenta-se o conjunto das atividades desenvolvidas e das competências adquiridas. E numa segunda fase foi elaborado um diagnóstico de situação face ao risco de quedas em idosos. As quedas em idosos representam um grave problema de saúde pública, estando na origem de uma significativa morbimortalidade. Objetivos: Demonstrar as competências adquiridas, através de uma análise crítico-reflexiva de acordo com as atividades desenvolvidas. Avaliar o risco de queda no domicílio, em idosos inscritos em Centros de Dia no concelho de Tábua; identificar as variáveis sociodemográficas e clínicas relacionadas com o risco de queda no domicílio e identificar os fatores habitacionais associados à queda na amostra supracitada. Métodos: Estudo transversal analítico, com uma amostra de 54 idosos, maioritariamente do género feminino (51,9%), com uma idade média de 80,81±7,9 anos. Para a recolha de dados recorreu-se à aplicação de um formulário anónimo, integrando uma secção de caracterização sociodemográfica, clínica e variáveis contextuais à queda e a Escala de Avaliação do Risco de Queda no Domicílio (Gonçalves, Chaves & Duarte, 2012). Resultados: Cerca de 22,2% dos idosos referiram que já tiveram uma queda no domicílio, dos quais a maioria (83,3%) mencionou que esta ocorreu nos últimos 12 meses. O maior número de quedas verificou-se no quarto e na rua. Os principais motivos de queda foram tonturas/desequilíbrio/AVC (50,0%) e tropeçar (33,3%). O género, o estado civil e as habilitações literárias não se associaram com o risco de queda. Apenas as alterações auditivas, a idade >80 anos se associaram ao risco de queda no quintal (OR=2,86; IC95% 1,08 – 7,57; OR = 1,84; IC95% 1,02 – 3,31, respetivamente). E nas instalações sanitárias uma associação borderline (OR = 1,65; IC95% 1,00 – 2,72) com o alto risco de queda nos idosos com idade >80 anos. O quarto (44,4%) e o quintal (37,9%) são as áreas da casa com mais alto risco de queda. Conclusão: Verificou-se que cerca de um quinto da população já teve episódio de queda. As alterações auditivas e idade >80 anos estão associadas ao risco de queda no quintal. E apurou-se que existe uma associação borderline entre as instalações sanitárias e o alto risco de queda nos idosos com idade >80 anos. As áreas da casa com alto risco de queda foram o quarto e o quintal. Concluiu-se que a prevenção de quedas em idosos deve constituir uma prioridade para o planeamento em saúde, visando o empoderando dos idosos e dos cuidadores para as consequências deletérias que a queda pode acarretar. Palavras-chave: Idosos; Queda; Prevenção; Enfermagem Comunitária.
- Cuidadores formais em tempo de pandemia Covid-19 : do fundamento à ação do enfermeiroPublication . Figueiredo, Helena Catarina dos Santos; Amaral, Maria Odete PereiraEnquadramento: Este relatório reflete o percurso durante a unidade curricular Estágio com Relatório Final, as atividades realizadas, designadamente uma investigação, para aquisição das competências na área de Enfermagem Comunitária, assim como o planeamento da intervenção na área da Enfermagem em Cuidados Integrados de Saúde e Apoio Social. A pandemia por Covid-19 afetou maioritariamente os idosos residentes em Estruturas Residenciais para Idosos, com 29% dos óbitos a registarem-se neste grupo. Os cuidadores formais, responsáveis pela prestação de cuidados diretos aos idosos, apresentam frequentemente baixos níveis de formação. Objetivo: Identificar características e dificuldades experienciadas pelos cuidadores formais de Estruturas Residenciais para Idosos em contexto de pandemia por Covid-19. Métodos: Realizou-se um estudo transversal analítico, entre março e julho de 2021, no concelho de Sátão. A amostra foi constituída por 97 cuidadores formais. Os dados foram recolhidos através de um questionário constituído por variáveis sociodemográficas, profissionais e formativas, Escala de Sobrecarga do Cuidador, Questionário de Vulnerabilidade ao Stress, Inventário sobre a Qualidade de Vida no Trabalho, Coronavirus Anxiety Scale e a Obsession with COVID-19 Scale. Resultados: Os resultados demonstram um perfil de cuidadores exclusivamente mulheres, 58,7% com habilitações literárias até ao 3º Ciclo do Ensino Básico, 56,7% sem formação na área da gerontologia/geriatria antes de trabalhar na instituição e 64,9% em que a instituição disponibilizava formação contínua. A maioria dos cuidadores perceciona uma sobrecarga ligeira, mais de um terço encontra-se numa situação de vulnerabilidade ao stress e 38,1% perceciona uma menor qualidade de vida no trabalho. A história de infeção prévia por coronavírus e a ausência de vacinação aumentam os níveis de ansiedade. Os cuidadores mais vulneráveis ao stress demonstram níveis de ansiedade mais elevados e percecionam menor QVT. Os cuidadores com melhor QVT tendem a evidenciar menor sobrecarga. Conclusões: É necessário intervir e desenvolver ações que favoreçam o bem-estar e QVT dos cuidadores formais, capacitando-os e promovendo a qualidade dos cuidados prestados, assumindo o Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária um papel fulcral neste processo. Palavras-Chave: Idoso, Cuidadores, Estruturas Residenciais para Idosos, Sobrecarga, Vulnerabilidade ao stress, Qualidade de Vida no Trabalho, Ansiedade, Obsessão, Covid-19
- Implementação de uma visita domiciliária pré-admissão na equipa de cuidados continuados integrados : papel do enfermeiro na integração dos cuidadosPublication . Lima, Teresa Raquel Simões Lopes da Costa; Amaral, Maria Odete PereiraIntrodução: O processo de transição entre instituições de internamento e o domicílio acarreta mudanças e adaptações sobretudo do cuidador informal. A integração e a continuidade dos cuidados devem estar patentes na intervenção dos enfermeiros para com o cuidador/utente/família. Objetivos: Conhecer as dificuldades vivenciadas pelos cuidadores informais no cuidar o familiar/utente no domicílio; Identificar as ferramentas utilizadas pelos mesmos para as ultrapassar; Conhecer os apoios que dispõem para a prestação de cuidados no domicílio; Conhecer a sua opinião sobre a importância de uma visita domiciliária antes do doente ir para domicílio e por fim criar um projeto de intervenção Integrar+ . Métodos: Estudo qualitativo descritivo e exploratório com enfoque fenomenológico-hermenêutico e com uma amostra de 8 cuidadores. Recorreu-se à entrevista semiestruturada (ad hoc). Resultados: Os cuidadores informais não se sentiam preparados para receber o familiar/utente no domicílio, a maioria não tinha a habitação adaptada. As necessidades mencionadas foram físicas, psicológicas/emocionais, financeiras, sociais e indisponibilidade. O coping emocional, apoios familiar, social e para os autocuidados, capacitação dos cuidadores informais e familiar/utente e cuidados de saúde foram referidas como estratégias. Conclusão: A Enfermagem Comunitária, focada na comunidade, está habilitada para capacitar os cuidadores informais de competências que promovam a segurança e a qualidade dos cuidados prestados, englobando-os no plano de cuidados, detetando e minimizando eventuais dificuldades emergentes da transição do utente entre instituições. A articulação entre a Equipa de Cuidados Continuados Integrados e as entidades referenciadoras, é fundamental para que haja uma transição segura dos cuidados, com ganhos em saúde dos cuidadores informais, utentes e famílias. Palavras-chave: Cuidador informal; Continuidade de cuidados; Integração dos cuidados, Enfermagem Comunitária.
- As crianças e os ecrãs : uma visão da saúde escolarPublication . Pais, Ana Patrícia de Almeida; Amaral, Maria Odete PereiraIntrodução: Segundo a Organização Mundial de Saúde para que as crianças cresçam com saúde devem sentar-se menos e brincar mais. O uso excessivo de ecrã em crianças acarreta problemas físicos e cognitivos, embora seja uma problemática em investigação. Objetivos: avaliar o tempo de ecrã em crianças do pré-escolar e 1º ciclo das escolas de Mangualde; identificar fatores associados à exposição ao tempo de ecrã na amostra referida e criar um Projeto de intervenção “As crianças e os ecrãs”. Métodos: Realizámos um estudo transversal analítico. A amostra foi de 353 encarregados de educação de crianças com uma média de idade de 7,44±1,90 anos e a maioria do género feminino. Os dados foram recolhidos através de um questionário. Resultados: Em média as crianças passam, durante a semana, 1:24h±1:46h em frente ao ecrã e ao fim de semana 3:12h±2:12h por dia em frente ao ecrã. Mais de metade das crianças com < 6 anos passa, durante a semana, tempo em excesso em frente aos ecrãs e ao fim de semana ¾ das crianças com ≥ 6 anos passa tempo em excesso ao recomendado em frente aos ecrãs. A televisão é a tecnologia em que as crianças gastam mais tempo em frente ao ecrã. Quase 75% das crianças < 6 anos passa menos de 7h/semana em atividade física no exterior e em crianças com mais de 6 anos a percentagem é de 91,4%. Não encontrámos diferenças significativas entre o tempo de ecrã e a variável antropométrica e sociodemográficas. Com a investigação e a identificação de necessidades de intervenção criámos o Projeto “As crianças e os ecrãs” e iniciada a implementação no Agrupamento de Escolas de Mangualde. Conclusões: Encontrámos um uso excessivo do ecrã pelas crianças, sobretudo ao fim de semana. O tempo de atividade física da criança no exterior é manifestamente insuficiente. É de extrema importância a atuação do enfermeiro especialista na redução do tempo de ecrã em crianças do pré-escolar e 1º ciclo. Palavras-Chave: criança; tempo de ecrã; enfermeiro; promoção da saúde
- Os adolescentes e a sexualidade : do conhecimento à intervenção em saúde escolarPublication . Almeida, Cláudia Manuela Martins do Nascimento Ribeiro; Amaral, Maria Odete PereiraIntrodução: A sexualidade na adolescência é considerada um problema de saúde pública, reconhecendo-se a escola como um local privilegiado para a implementação de políticas públicas saudáveis, designadamente na área da sexualidade. Objetivo: avaliar o grau de conhecimentos dos adolescentes acerca da sexualidade ‘antes’ e ‘após’ a intervenção formativa. Metodologia: Realizámos um estudo transversal analítico. Aplicámos um questionário autopreenchido na sala de aula, constituído por variáveis sociodemográficas e Questionário de Conhecimentos sobre Sexualidade. A amostra final ficou constituída por 196 estudantes do 11º e 12º ano de escolaridade com uma idade média de 17,23±0,82 anos e a maioria raparigas (60,2%). Resultados: Antes da intervenção, a média de conhecimento foi de 19,112,93, sendo as áreas em que apresentaram menos conhecimentos a “Primeira relação sexual e preocupações sexuais”; “Contraceção e práticas sexuais seguras” e “Infeções sexualmente transmissíveis e VIH/SIDA”. Após a intervenção a média de conhecimentos foi de 22,441,77 e as dimensões que mantém menores médias foram “Primeira relação sexual e preocupações sexuais” e “Infeções sexualmente transmissíveis e VIH/SIDA”. Encontrámos diferenças significativas para a variável sexo e a dimensão “Primeira relação sexual e preocupações sexuais”; idade e a dimensão “Contraceção e práticas sexuais seguras”; habilitações literárias dos pais e a dimensão “Aconselhamento e atendimento em saúde sexual e reprodutiva”; ano de escolaridade e a dimensão “Infeções sexualmente transmissíveis e VIH/SIDA” e a área de estudo e a dimensão “Prevenção da gravidez”. Conclusão: Com a intervenção os conhecimentos dos adolescentes melhoraram. O conhecimento é um pré-requisito fundamental nos programas de prevenção dos comportamentos sexuais de risco. O Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária é essencial na equipa de saúde escolar, no desenvolvimento de competências cognitivas e sociais promovendo a literacia em saúde. Palavras-chave: Conhecimentos; Sexualidade; Adolescentes; Educação sexual; Promoção da Saúde Escolar
- Hábitos de sono em crianças do 1º ciclo : do conhecimento à intervenção do enfermeiro em saúde escolarPublication . Marques, Tânia Alexandra Loureiro; Amaral, Maria Odete PereiraIntrodução: Um padrão de sono adequado na infância é a pedra basilar para hábitos de sono e uma vida mais saudável em adulto. Evidências demonstram que o sono insuficiente e não reparador é frequente em crianças com consequências para a criança, família e comunidade. Objetivos: Avaliar os hábitos de sono de crianças dos 6-9 anos a frequentarem o Agrupamento de Escolas de Tondela Tomaz Ribeiro; identificar variáveis sociodemográficas associadas aos hábitos de sono das crianças e criar um projeto de intervenção. Métodos: Estudo transversal analítico com uma amostra de 58 pais/encarregados de educação, a maioria do género feminino e com uma média de idade 38,29±5,49 anos. Efetuámos a recolha de dados através do Questionário de Hábitos de Sono nas Crianças e questões sociodemográficas dos pais e crianças. Resultados: Quase 40% dos pais referiram que as crianças possuíam problemas de sono/latência de sono; 39,6% às vezes e/ou habitualmente adormecem a ver televisão e 32,8% às vezes e/ou raramente se deitam à mesma hora. Encontrámos associação entre a idade dos pais <38 anos e a dimensão ‘Perturbação respiratória do sono’ (p=0,021) e o ‘Índice de Perturbação do Sono Total’ (p=0,029); e o género masculino e a dimensão ‘Parassónias’ e o ‘Índice de Perturbação do Sono Total’. Foram as crianças do género feminino que apresentaram mais sonolência diurna. Comportamentos como ‘adormecer a ver televisão’; ‘adormecer na cama dos pais’ ou ‘ir a meio da noite ir para a cama dos pais’ associaram-se a mais problemas de sono. Conclusão: Variáveis sociodemográficas dos pais e comportamentos/hábitos de sono das crianças associaram-se a piores índices de perturbação do sono. É fundamental a promoção das medidas de higiene do sono, capacitando crianças, família e comunidade. O diagnóstico permitiu criar um projeto de intervenção, com seis sessões dinâmicas para aplicar ao longo do ano letivo. Palavra-Chave: Sono; Crianças; Intervenção; Saúde escolar; Enfermagem Comunitária
- A sobrecarga do cuidador informal da pessoa dependente em contexto de ECCI : contributos para a construção de um guia do cuidadorPublication . Santos, Andreia Isabel Canas Simões dos; Chaves, Cláudia; Batista, Nélia; Saraiva, AnaIntrodução: Cuidar de uma pessoa dependente, sendo a maior parte das vezes um familiar doente, é uma atividade com várias exigências, podendo conduzir à sobrecarga do cuidador informal. O enfermeiro que integra as Equipas de Cuidados Continuados Integrados tem um papel determinante na avaliação da sobrecarga do cuidador informal. Objetivos: Avaliar o nível de sobrecarga dos cuidadores informais dos utentes da Equipa de Cuidados Continuados Integrados da Unidade de Cuidados na Comunidade de Cantanhede; Construir um guia direcionado ao apoio do cuidador informal; Adquirir e desenvolver competências enquanto Enfermeira Especialista e Mestre em Enfermagem Comunitária. Metodologia: Realizado diagnóstico de situação da sobrecarga dos cuidadores informais, através de uma metodologia quantitativa, transversal e descritiva, mediante a análise da Escala de Sobrecarga do Cuidador, de acordo com dados da UCC (Sclínico CSP e GestCare CCI), no período de dois a seis de agosto de 2021. Resultados: A amostra é constituída por 31 cuidadores, com uma média de idades de 61,2 anos, sendo 93,6% do género feminino, e em que 35,5% expressam sobrecarga ligeira e 32,3% sobrecarga intensa. Os fatores da Escala mais pontuados foram: o “Impacto da Prestação de Cuidados” (em que 77% considera que não dispõe de tempo suficiente para si) e as “Expetativas face ao Cuidar” (em que 94% dos cuidadores considera que o seu familiar está dependente de si). Conclusões: Os cuidadores expressaram predominantemente sobrecarga subjetiva, associada ao bem-estar, tendo sido elaborado um guia para a promoção do bem-estar do cuidador, considerando as suas necessidades e processos de transição. Palavras-chave: pessoa dependente, cuidador informal, sobrecarga, Equipa de Cuidados Continuados Integrados.
- Perfil e sobrecarga de cuidadores informais de utentes em ECCI : do conhecimento às intervenções em enfermagemPublication . Carvalho, Ana Filipa da Costa Figueiredo Diez; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira de Azevedo e AndradeIntrodução: O conhecimento em enfermagem é vital para uma prática com elevados padrões de qualidade, bem como para aumentar a consciência sobre a responsabilidade pessoal e profissional e melhorar a assistência ao indivíduo/família/comunidade. As evidências indicam que ser cuidador informal é muitas vezes um papel com consequências negativas para a saúde física e emocional dos mesmos, resultando em sobrecarga, com repercussões nos cuidados prestados. Objetivos: Elaborar o perfil dos cuidadores informais. Avaliar os níveis de sobrecarga dos cuidadores informais e identificar as variáveis que interferem na sobrecarga dos cuidadores informais. Métodos: Estudo quantitativo, de natureza transversal, descritivo e correlacional numa amostra de 44 cuidadores informais de utentes inseridos na Equipa de Cuidados Continuados Integrados da Unidade de Cuidados na Comunidade Viseu durante o ano de 2020, sendo a maioria do género feminino, dos 51-70 anos, com uma idade média de 55,57± 12,47 anos. Para a colheita de dados foram utilizados os registos de enfermagem realizados durante o ano de 2020, da Equipa de Cuidados Continuados Integrados. Foram cumpridos todos os procedimentos éticos. Resultados: A amostra apresenta baixo nível de sobrecarga, com 65,9% a revelarem não ter sobrecarga, 25,0% sobrecarga ligeira e apenas 9,1% dos cuidadores com sobrecarga intensa. O fator impacto da prestação de cuidados é o que apresenta uma média mais elevada (M=21,05±6,78). A idade do utente, com quem este coabita, o género e a situação profissional do cuidador informal são variáveis com relevância estatística. Assim, ser cuidador do género masculino e doméstico assumem-se como determinantes de níveis mais elevados de sobrecarga. Conclusão: Os resultados traduzem-se num contributo para promover práticas especializadas na área da Enfermagem Comunitária, visando a promoção de mais apoio e maior atenção às necessidades dos cuidadores informais, potenciando uma vivência deste papel o mais saudável possível, minimizando os seus níveis de sobrecarga. Palavras-chave: Cuidadores Informais; Sobrecarga; Enfermagem Comunitária.
- Avaliação dos conhecimentos dos enfermeiros dos cuidados de saúde primários sobre o processo de referenciação do utente para RNCCI : realidade do Aces Dão LafõesPublication . Andrade, Rita Daniela Gonçalves Matias de; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira de Azevedo eEnquadramento: Para que os utentes integrem na Rede Nacional de Cuidados Continuados é essencial que o processo de referenciação se concretize, sendo necessário trabalho em equipa. Os grupos profissionais envolvidos na referenciação de utentes como enfermeiros, médicos e assistentes sociais, têm papéis, funções e competências radicalmente diferentes, mas apenas uma equipa interdisciplinar permite alvejar a excelência e a qualidade holística dos cuidados à pessoa, ou seja, em toda a sua plenitude. Objetivos: Identificar o perfil dos enfermeiros dos cuidados de saúde primários; avaliar os conhecimentos dos enfermeiros dos cuidados de saúde primários sobre o processo de referenciação do utente para a RNCCI. Metodologia: Estudo descritivo de natureza quantitativa onde participaram 30 enfermeiros com uma idade média 42,96 % e um desvio padrão de 7,88 e maioritariamente do género feminino. Para a recolha de dados foi utilizado um questionário, de caracaterização sociodemográfica e profissional bem como questões que avaliam os conhecimentos dos enfermeiros. Foram cumpridos todos os procedimentos éticos. Resultados: Os resultados indicam que os enfermeiros em estudo reconhecem a importância do papel por eles desempenhado e que conhecem o processo de referenciação do utente para a RNCCI. Conclusão: Apsesar dos enfermeiros apresentarem conhecimentos acerca do processo de referenciação do utente para RNCCI, referem que é necessário investir mais na formação, para se sentirem mais competentes. Palavras chave: enfermeiros; cuidados saúdes Primários; rede de cuidados continuados de saúde.
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