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ESSV - UESPFC - Relatórios finais (após aprovados pelo júri)

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  • Capacitar para prevenir úlceras por pressão na população idosa
    Publication . Mano, Telma Susana Ferreira Sousa; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula
    Enquadramento: o envelhecimento da população é hoje em dia uma realidade que se traduz no aumento da dependência e necessidade de mais cuidados de saúde. As úlceras por pressão são uma consequência do envelhecimento que pode ser prevenida. Objetivo: avaliar os conhecimentos dos cuidadores formais da rede de Instituições de Solidariedade Social do concelho da Covilhã sobre estratégias preventivas de úlceras por pressão na população idosa. Método: trata-se de um estudo não experimental, descritivo transversal, correlacional e de caráter quantitativo, realizado numa amostra não probabilística de 49 prestadores de cuidados a idosos das Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho da Covilhã. Resultados: predominância do género feminino (87.8%) na prestação de cuidados a idosos. A idade não condiciona o conhecimento dos CF sobre UPP e respetivas estratégias de prevenção das mesmas (sig>0,05). Em relação ao nível de escolaridade verifica-se que os CF que concluíram o 1º ciclo têm um número de resposta corretas inferior àqueles que concluíram o ensino superior (I-J=-6,0). O tempo de serviço não condiciona o conhecimento sobre UPP e respetivas estratégias de prevenção (sig=0,498>0,05). Obteve-se uma média de 16,3 respostas corretas por CF às questões sobre UPP e respetivas estratégias de prevenção, sendo que o número de repostas corretas varia entre 7 a 20 respostas corretas por CF Conclusão: a promoção da saúde é por isso uma estratégia importantíssima na capacitação do prestador de cuidados para prevenir as úlceras por pressão na população idosa e/ou dependente. Palavras-chave: úlceras por pressão, capacitação, cuidador formal
  • Risco de queda no domicílio em idosos inscritos em centro de dia : do diagnóstico ao planeamento da intervenção
    Publication . Murça, Raquel da Purificação Gil; Amaral, Maria Odete Pereira
    Introdução: Este relatório reflete o percurso do estágio final, as atividades realizadas e as competências específicas adquiridas em Enfermagem Comunitária, assim como o desenvolvimento de um estudo de investigação. O envelhecimento demográfico é hoje uma realidade que apresenta novos desafios aos governos e à sociedade e que faz emergir necessidades em saúde. As quedas em idosos são consideradas um problema de saúde pública, pela prevalência e consequências. Assim, pretendemos determinar a prevalência de quedas no domicílio em idosos inscritos em Centros de Dia do concelho de Tondela; avaliar o risco de queda no domicílio em idosos e identificar fatores associados às quedas. Métodos: Realizámos um estudo transversal analítico com uma amostra de 86 idosos, sendo a maioria do género feminino e com uma média de idade de 81,96%±6,62 anos. Os dados foram colhidos através de um inquérito online, aplicado pela equipa de investigação após aprovação pela Comissão de Ética e autorização pelas instituições. O instrumento de recolha de dados é constituído por variáveis referentes à caracterização sociodemográfica e clínica, pelo teste TimedUp&Go (TUG), pela Escala de Equilíbrio de Berg e pela Escala de Caracterização da Habitação. Os dados foram tratados através do Programa estatístico IBM SPSS. Resultados: Cerca de 86,0% dos idosos referiram que já tiveram uma queda no domicílio, dos quais a maioria (52,3%) mencionou que esta ocorreu nos últimos 12 meses. O maior número de quedas verificou-se na rua, cozinha e escadas. Os principais motivos de queda foram o tropeçar (68,9%), as escadas (15,6%) e queda da cama (4,4%). A maioria dos idosos apresentou risco de queda e os instrumentos BERG e TUG apresentaram uma correlação negativa entre eles (p<0,001, r = -0,859). A idade associou-se com o risco de queda (65-80 anos maior risco de queda na cozinha), os idosos que utilizam dispositivos de apoio à marcha apresentam um risco superior de queda na sala de jantar e em instalações sanitárias. Conclusões: Mais de metade dos idosos teve uma queda nos últimos 12 meses e menos de um quinto dos idosos avaliados é que referiu nunca ter caído. Os locais de principal queda nos últimos 12 meses foram a rua / fora de casa, a cozinha e as escadas. De acordo com o teste TUG a maioria dos idosos apresentou algum / moderado risco de queda. O risco de queda não se associou com o género. A idade e o uso de dispositivo de marcha associaram-se com o risco de queda em algumas divisões da casa e com o tempo em TUG. Os idosos com risco de queda segundo a escala de BERG apresentam um menor risco de queda no quintal e um alto risco de queda na sala de estar. Palavras-Chave: Acidentes por Quedas; Idoso; Enfermagem Comunitária
  • Comportamentos aditivos em adolescentes : a realidade pré intervenção em saúde escolar
    Publication . Oliveira, Luís Filipe Teles Grilo de; Amaral, Maria Odete Pereira
    Introdução: O presente relatório pretende explanar as atividades realizadas e as competências adquiridas durante o estágio na Unidade de Cuidados na Comunidade Pinheiro dos Abraços. Uma das atividades foi a realização da investigação sobre o consumo de substâncias e o jogo patológico em adolescentes, um problema atual e que exige novas abordagens com vista à redução da exposição. O meio escolar é um local privilegiado para a implementação de políticas públicas saudáveis com vista ao empoderamento desta comunidade. Objetivo: Determinar a prevalência do consumo de substâncias e adição ao jogo em adolescentes da Escola Profissional Eptoliva Pólo de Oliveira do Hospital do 3º ciclo e identificar fatores associados com o consumo de substâncias e jogo na referida amostra. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal analítico. Os dados foram recolhidos através de um questionário de autopreenchimento. A amostra é constituída por 133 estudantes do 10º ao 12º ano de escolaridade com uma idade média de 17,81±1,24 anos e a maioria do género masculino (65,9%). Resultados: A maioria dos adolescentes apresenta consumo de algum tipo de substância, sendo que as mais prevalentes são o consumo álcool (81,1%), seguido do tabaco com 53,1% e canábis (22,7%), existindo ainda uma percentagem de 4,5% de consumo de ansiolíticos. Constatou-se que 42,1% dos adolescentes jogam raspadinhas uma vez por semana e 10,4% jogam Totoloto/Euromilhões, 31,5% relataram que a quantia apostada/gasta a jogar num só dia foi entre 1€ e 10€; 7,5% têm um problema com as apostas a dinheiro ou com o jogo; 17,2% admitiram que jogaram ou apostaram mais do que pretendiam; 13,8% sentem-se culpados sobre a forma como jogam, 11,3% revelaram ser incapaz de parar de apostar a dinheiro ou de jogar. Não encontrámos variáveis sociodemográficas associadas com o consumo. Conclusão: Concluímos que a maioria dos adolescentes da amostra consome algum tipo de substância ou indica ter uma relação com algum tipo de jogo. Do diagnóstico efetuado, coincidente com a prática, a intervenção em saúde escolar nesta área é primordial para prevenção do consumo e promoção da saúde. Palavras-chave: Empoderamento; Cannabis; Adolescentes; Jogo; Enfermagem Comunitária.
  • Socorrer : primeiros socorros no pré-escolar da cidade de Mangualde
    Publication . Costa, Inês Margarida Gonçalves; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula
    Introdução: A abordagem inicial a uma vítima de doença súbita, de forma a prevenir, alertar ou socorrer, preservando a vida, e diminuindo a incapacidade, é fundamental. Os primeiros socorros são uma habilidade elementar para todos os humanos de todas as idades e o ensinar as crianças pequenas no jardim-de-infância e na escola pode ser uma forma eficaz de se desenvolverem capacidades de primeira ajuda e prevenir efeitos por lesões graves. Objetivos: Avaliar o nível de conhecimentos em primeiros socorros dos alunos do pré-escolar, conhecer os efeitos de uma formação sobre primeiros socorros aos alunos do pré-escolar perante uma vítima a necessitar de ajuda e aumentar a literacia da comunidade pré-escolar sobre primeiros socorros. Métodos: Realizou-se um estudo quantitativo, descritivo-correlacional, com pré e pós avaliação, numa amostra constituída por 80 crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 7 anos de idade da Cidade de Mangualde. Aplicou-se ainda uma grelha de observação do bem-estar das crianças e implicações das atividades nas crianças, durante as sessões formativas. Resultados: As crianças, do primeiro para o segundo momento avaliativo, entreposto com a ação formativa, revelaram aumento dos seus conhecimentos em todas as questões referentes aos primeiros socorros. As crianças com idades de 5 e 6 anos revelaram um nível de conhecimentos mais elevado, em ambos os momentos de avaliação. Conclusões: Realizar intervenções em crianças, nos contextos dos cuidados de saúde, concretamente em primeiros socorros, demonstra ser essencial para fornecer conhecimentos e competências indispensáveis na tomada de decisões corretas em momentos que se encontrem perante uma vítima a necessitar de ajuda. É impreterível que as crianças sejam dotadas de autoconfiança e competências essenciais para lidarem com as situações que possam surgir, tornando-as heróis dos primeiros socorros. Palavras-chave: Primeiros Socorros; Pré-escolar; Capacitação; Enfermagem Comunitária
  • As complicações dos ostomizados na comunidade nos primeiros dias após a alta : scoping review
    Publication . Silveira, Daniela Soares; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula
    Introdução: Os cuidados de excelência à pessoa colostomizada, após alta hospitalar, é um desafio. Neste contexto, a Enfermagem Comunitária, tendo como espaço de intervenção a comunidade, provê o Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária como um profissional habilitado para prestar cuidados de saúde específicos e diferenciados à pessoa colostomizada e sua família. Objetivo: Identificar as complicações dos ostomizados na comunidade, até um mês após a alta. Metodologia: Scoping Review com base nas recomendações do Joanna Briggs Institute e do PRISMA-ScR, com pesquisa de artigos nas bases de dados eletrónicas PubMed, CINAHL complete (via EBSCOhost) e B-on, com friso temporal de janeiro de 2018 até novembro de 2023, nos idiomas português, espanhol e inglês. A extração e síntese dos dados e a sua seleção foram efetuadas por dois revisores independentes. Resultados: Dos 37 artigos analisados, foram incluídos 4 artigos, os quais davam resposta à questão de pesquisa, cujas evidências revelaram sobretudo a presença de complicações cutâneas periestomais, correlacionadas com reinternamentos. Foram também encontradas evidências de dermatite, hérnia paracolostómica, prolapso, retração e granuloma. A maioria das complicações cutâneas periestomais era de natureza ligeira ou moderada. Estas complicações cutâneas encontravam-se relacionadas com a intervenção dos profissionais de saúde, produtos usados nos cuidados à ostomia. Conclusões: Identificou-se, na literatura, que as complicações mais evidentes dos ostomizados na comunidade, até um mês após a alta, são as complicações cutâneas periestomais, estando dois fatores de risco associados a um aumento da probabilidade de ocorrência de uma complicação cutânea periestomal: a duração do estoma e a prega cutânea periestomal ou pregas. Palavras-chave: Colostomia; Complicações; Enfermeiro; Enfermagem Comunitária.
  • Necessidades de saúde especiais : da revisão da literatura ao planeamento
    Publication . Salgado, Andreia Filipa Anunciação; Amaral, Maria Odete Pereira
    Introdução: Permitir que todas as crianças beneficiem de uma educação regular, independentemente das suas necessidades de saúde especiais, continua a ser um dos principais desafios que os sistemas educativos enfrentam. Neste contexto, a Enfermagem Comunitária, tendo como espaço de intervenção o indivíduo e/ou grupos e/ou comunidade, capacita o profissional para prestar cuidados de saúde específicos e diferenciados às crianças com necessidades de saúde especiais e suas famílias, num trabalho em pareceria com toda a comunidade escolar. Objetivo: Mapear as evidências científicas existentes sobre o conhecimento dos professores sobre a inclusão de alunos com Necessidades de Saúde Especiais no ensino regular e planear um curso de formação para professores do ensino regular. Metodologia: Scoping Review com base nas recomendações do Joanna Briggs Institute e do PRISMA-ScR, com pesquisa de artigos nas bases de dados eletrónicas PubMed e CINAHL complete (via EBSCOhost), com friso temporal de janeiro de 2019 até maio de 2023, nos idiomas português e inglês. A extração e síntese dos dados e a sua seleção foram realizadas por dois revisores independes, com recurso ao aplicativo Rayyan. Resultados: Dos 84 artigos analisados, foram incluídos 5 artigos que respondiam à questão de pesquisa. As evidências dos estudos revelaram que ainda há muitos professores com conhecimentos limitados sobre como lidar e ensinar alunos com necessidades de saúde especiais, possuem uma compreensão inadequada da educação inclusiva e falta de preparação para ensinar estes alunos, não revelam possuir qualificações académicas e de formação necessárias para a inclusão de alunos com necessidades de saúde especiais. As barreiras inerentes à inclusão são a falta de materiais educativos adequados, tempo limitado para dedicar atenção suficiente aos alunos com necessidades de saúde especiais, conhecimentos limitados sobre as necessidades de saúde especiais, salas de aula que não foram concebidas para alunos com incapacidade física e número elevado de alunos por turma. Conclusões: Os estudos revelam fracos conhecimentos por parte dos professores para apoiarem as crianças com Necessidades de Saúde Especiais. Assim, o Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária desempenha um papel essencial na capacitação desta comunidade escolar como um garante dos seus direitos universais. Palavras-chave: Crianças com Necessidades de Saúde Especiais; Professores; Conhecimento; Enfermeiro; Enfermagem Comunitária.
  • Gestão segura do regime medicamentoso na população idosa : mais capacitação menos riscos
    Publication . Mano, Cátia Alexandra Ferreira Sousa; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula
    Introdução: Empoderar as populações é parte da função dos profissionais de saúde. Logo torna-se pertinente melhorar e promover a literacia em segurança do regime medicamentos, assim como capacitar e dotar os cuidadores formais de pessoas idosas de ferramentas que lhes permitam uma melhor abordagem reduzindo as consequências negativas de uma má gestão do regime medicamentos. Objetivos: Avaliar os níveis de conhecimento acerca dos medicamentos dos cuidadores formais. Metodologia: Refere-se a um estudo exploratório e descritivo com uma abordagem qualitativa e quantitativa de intervenção-ação. Resultados: A amostra é composta por 43 cuidadores formais, sendo a maioria do sexo feminino, 93%, a maior parte com idades entre os 41 e os 60 anos sendo que a sua maioria não recebeu formação na área da gestão do regime medicamentoso. Os cuidadores com mais idade têm mais tendência a valorizar e ter em atenção a alguns pontos essenciais da gestão do regime medicamentoso, como por exemplo os efeitos secundários e a validade dos medicamentos. Conclusões: A falta de conhecimentos acerca da medicação é um dos principais fatores para o acontecimento do erro medicamentoso. A capacitação dos cuidadores formais é primordial para garantir que estes possuam as aptidões e conhecimentos necessários para lidar com os desafios do cuidado diário. Palavras-chave: Gestão medicamentosa; Idoso; Cuidadores formais; Capacitação.
  • ST@RT + Sustentável : sustentabilidade nas escolas
    Publication . Rodrigues, Bruno Daniel da Silva; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira de Azevedo e
    Introdução: A importância da transferência de conhecimentos e de competências da teoria para a prática é fundamental. Neste sentido realizou-se um estudo cujo objetivo geral consiste em avaliar os conhecimentos em saúde ambiental dos alunos que frequentam Escolas Profissionais no Concelho de Viseu. Objetivos: Determinar as variáveis sociodemográficas que interferem nos conhecimentos dos alunos sobre saúde ambiental; verificar se existe diferença nos conhecimentos entre os alunos de uma Escola Profissional inserida no Programa Eco-Escolas e os que frequentam uma Escola Profissional não integrante do referido Programa. Métodos: Estudo quantitativo, transversal, descritivo-correlacional. Amostra constituída por 132 alunos, maioritariamente, feminina (55,3%) e com 16 anos de idade (31,1%). O instrumento de recolha de dados é um questionário adaptado de inquéritos usados pelo programa Eco-Escolas em 2022/2023. Resultados: Traçou-se um perfil dos alunos com mais conhecimentos sobre saúde ambiental: em relação à Água ser do sexo masculino, possuir mais idade (19-21 anos) e ser aluno da Escola N; quanto aos Espaços Exteriores ser do sexo masculino, estar na faixa etária dos 15-16 anos, residir numa Zona urbana Eco e numa Zona intermédia Eco; relativamente aos Resíduos, ter 17 anos de idade, residente numa Zona intermédia Eco e ser aluno da Escola N; face à Mobilidade e Ruído, possuir 18 anos de idade, habitar numa Zona intermédia sem Eco e ser aluno da Escola N; quanto à Energia, ter 19-21 anos de idade e habitar numa Zona intermédia sem Eco. Conclusão: As evidências encorajam a continuidade de implementação e coordenação de intervenções que estimulem o desenvolvimento de atividades, visando a melhoria do desempenho ambiental das escolas, contribuindo para a alteração de comportamentos e estarem mais sensíveis para o impacto das preocupações ambientais. Palavras-chave: Alunos; Saúde ambiental; Literacia; Enfermagem Comunitária.
  • Infeções urinárias e a responsabilidade do enfermeiro na prevenção em cuidados integrados de saúde e apoio social
    Publication . Ribeiro, Ana Rosa Jesus; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula; Reis, Alcinda Maria Sarmento do Sacramento Costa dos
    Enquadramento: A infeção urinária consiste numa patologia frequente em idosos institucionalizados. É possível a sua prevenção através de intervenções de enfermagem seguras e de alta qualidade. Objetivos: Mapear as intervenções de enfermagem na prevenção das infeções urinárias e determinar a prevalência e os fatores de risco destas infeções em utentes institucionalizados em lares e unidades de cuidados continuados. Métodos: Foi realizada uma revisão scoping sobre as intervenções de enfermagem na prevenção das infeções urinárias em lares de idosos, através do método proposto pela Colaboração Joanna Briggs e cumprindo o Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses Extension for Scoping Reviews. Realizado também um estudo epidemiológico observacional transversal. Os participantes foram os utentes institucionalizados numa instituição particular de solidariedade social. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética do Instituto Politécnico de Viseu (24/SUB/2022). Resultados: Da revisão scoping foram incluídos 13 estudos publicados entre 2006 e 2021. As intervenções consistem na implementação de diretrizes, reforço da higiene, vigilância e hidratação dos utentes, formação dos profissionais e cuidados no cateterismo vesical. Do estudo primário obteve-se uma prevalência de infeções urinárias na instituição de 18,1%. O local de internamento demonstrou ter influência no risco de desenvolvimento de infeção urinária. Conclusões: Apesar de existirem poucos estudos que investiguem estas intervenções em estruturas residenciais para pessoas idosas foram identificados cuidados que os enfermeiros podem ter neste âmbito. As infeções urinárias estão presentes nos utentes idosos institucionalizados, a sua prevenção deve ser assumida pelos enfermeiros. Palavras-chave: Infeções Urinárias; Prevenção de Doenças; Cuidados de Enfermagem; Prevalência; Fatores de Risco.
  • Capacitação do cuidador informal da pessoa dependente
    Publication . Carvalho, Ana Rita Fortunato de; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira de Azevedo e
    Introdução: O conhecimento é a familiaridade, a consciência ou a compreensão de alguém ou de alguma coisa, como factos, informações, descrições ou competências, que se adquire através da experiência ou da formação, perceber, descobrir ou aprender. O enfermeiro tem de ser um profissional com conhecimentos para que a sua prática seja de excelência face à realidade dos utentes/família/grupo/comunidade, independentemente do seu contexto de atuação. Foi partindo destas premissas, que se realizou o presente estudo subordinado ao tema “. Capacitação do Cuidador Informal da Pessoa Dependente”. Objetivos: Caracterizar a pessoa cuidada/dependente inserida no projeto “Estatuto de Cuidador Informal”; Avaliar o nível de sobrecarga do Cuidador Informal. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, transversal, descritivo e correlacional, numa amostra de 61 cuidadores informais inseridos no Projeto “Estatuto de Cuidador Informal” do Concelho de Lamego, maioritariamente mulheres (91,8%), com uma idade média de 57,07±9,68 anos. Para a recolha de dados optou-se pelo questionário de caracterização da pessoa dependente, caracterização do cuidador informal, caracterização do contexto do cuidar, perceção e necessidades do cuidador informal, Índice de Barthel e a Escala de Zarit (Caregiver Burden Interview Zarit, 1980), versão adaptada e validada por Sequeira (2007)). Foi obtido parecer favorável da Comissão de Ética. Resultados: O estudo evidenciou que 41,0% dos cuidadores informais apresentam sobrecarga ligeira e 14,8% uma sobrecarga intensa. A idade e o tempo que prestam cuidados à pessoa dependente foram variáveis preditoras de sobrecarga dos cuidadores informais (p<0,05), sendo os cuidadores com menos de 35 anos de idade e entre os 36-50 anos aqueles que apresentaram mais sobrecarga, bem como os que possuem menos de 6 meses de desempenho desta função e entre aqueles que o fazem há mais de 4 anos. As mulheres cuidadoras apresentaram um índice ligeiro de maior sobrecarga do que os cuidadores homens. O tempo com a pessoa que cuidam interferiu na sobrecarga, especificamente entre os que prestam cuidados à pessoa dependente entre 12-18 horas por dia. Os cuidadores solteiros e viúvos revelaram maior sobrecarga de cuidados, bem como os que coabitavam com a pessoa cuidada. Conclusão: Os resultados demonstram a necessidade de os enfermeiros das UCC reunirem esforços para adotarem medidas preventivas precoces que possam minimizar a sobrecarga dos cuidadores informais, pois, atendendo à sua vulnerabilidade decorrente da prestação de cuidados à pessoa dependente, estes têm de ter um maior apoio a todos os níveis. Palavras-chave: Cuidador informal; Pessoa dependente; Capacitação; Enfermagem de Saúde Comunitária.