Departamento de Gestão (DG)
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- Para chegar depressa ao Séc. XXI.Publication . Simões, AlfredoPara além (ou por causa) da concorrência inter-empresarial, cada vez mais as cidades e as regiões competem entre si. Cada cidade ou região procura ter maior peso económico, atraindo investimento externo ou fomentando a iniciativa doméstica; cada cidade ou região esforça-se por acolher os serviços desconcentrados da Administração Pública ou luta pela fixação de instituições prestigiadas e prestigiantes; cada cidade ou região tem para oferecer mais facilidades de relação com os mercados e com o mundo envolvente; cada cidade ou região exige estar na primeira linha do poder do Estado lançando holofotes sobre os seus políticos, intérpretes da sua vontade e depositários das expectativas das suas populações. Em final do século, a competitividade das cidades ou das regiões assume-se tão importante para o desenvolvimento como a competitividade de cada um dos seus agentes económicos. Ora, num mundo em rápida e permanente mudança, a competitividade ganha-se - ou perde-se - na capacidade de inovação e na consequente capacidade de antecipação dos movimentos sociais, culturais e económicos. Mas um espaço onde ocorra a inovação pressupõe a existência de um ambiente propício com recursos humanos qualificados, adequada oferta de formação e de bens culturais, incluindo, necessariamente, a cultura científica e tecnológica. Não há inovação sem informação. Por isso, a abertura ao exterior é indispensável, assim como uma crescente fluidez de informação de forma a contribuir para uma apertada "rede de cumplicidades" entre os agentes sociais da cidade e da região. Um espaço de inovação necessita, por outro lado, de estar associado a um centro urbano com dimensão crítica suficiente para se assumir como um importante e qualitativamente exigente mercado de produtos finais e "merecedor" da instalação de serviços de elevado valor acrescentado.
- A Ligação da Escola ao Meio como Factor de Desenvolvimento - Uma ReflexãoPublication . Matos, Elisabeth Ferreira da SilvaO desenvolvimento de uma região passa muito pela natureza da respectiva economia local. Neste sentido é importante que esta se desenvolva não apenas em resultado das decisões de localização de empresas dotadas de mobilidade, mas sobretudo pela intensificação das "interdependências industriais locais" no âmbito de um sistema gerador de economias de aglomeração. Este é um caminho longo que tem essencialmente duas fases, uma em que se constrói capacidade profissional e competência técnica, em que se assegura a manutenção das unidades produtivas, do volume de emprego, etc.. A seguinte corresponde ao seu aprofundamento, com a divisão do trabalho entre empresas e o desenvolvimento de novas funções numa lógica de integração produtiva. As economias de aglomeração desenvolvem-se não só pela densidade das interdependências sectoriais, mas também pelas características da mão-de-obra local (disponibilidade, competências e qualificações) e pelo ambiente favorável à circulação da informação que promovem uma certa aprendizagem colectiva.
- Curso de gestão: ajustamento à realidade económica regional. O papel dos estágiosPublication . Simões, JoaquimQuando, há algumas décadas, alguns pensadores procuraram conferir racionalidade ao facto de a taxa de crescimento económico ser, em muitos países, marcadamente superior ao crescimento dos factores de produção convencionais (terra, trabalho, capital), um "novo" recurso produtivo era identificado: o Capital Humano. O Homem, entendido até então como um ser dotado de capacidades produtivas biologicamente determinadas, sem grandes exigências de conhecimentos e aptidões (e pouco susceptíveis de valorização), passa a ser reconhecido como o ser que, detendo a capacidade criativa dentro do processo produtivo, deve ser considerado em função de capacidades e qualificações que pode enriquecer e valorizar através do investimento em si próprio. O Capital Humano é então, neste sentido, um factor raro, pelo que, em obediência aos princípios da racionalidade económica, se deve evitar o seu desperdício e promover a sua valorização. O reconhecimento destas ideias implicava desde logo a necessidade de as sociedades se envolverem em políticas conducentes à "acumulação" deste factor. À educação, enquanto meio de fornecimento e desenvolvimento de atributos e capacidades produtivas, competiria um papel essencial nesse processo. Na actualidade estas ideias são, de alguma forma, pacíficas. O que em muitos casos se tem revelado difícil é a sua concretização prática. É que a lógica das ideias apresentadas assenta num pressuposto essencial: o Capital Humano produzido é ajustado às características do sistema sócio-económico. Se transportarmos esta ideia genérica para o domínio da educação, então esse ajustamento implica que o sistema de ensino seja capaz de fornecer aos indivíduos uma formação compatível com as necessidades das estruturas produtivas. E esta terá que ser, de facto, uma preocupação de todos, particularmente daqueles que no domínio da educação têm responsabilidades acrescidas. Se o sistema não for capaz de cumprir este desígnio, cair-se-á certamente numa contradição indesejável: a existência de analfabetismo funcional a par de um eventual excedente de diplomados. Como agentes com algumas responsabilidades no Curso de Gestão leccionado no âmbito do Departamento de Gestão da Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Viseu e como docentes desse curso, essa é uma preocupação que também nos compete. E passada quase uma década sobre o início do referido curso pensamos poder dizer que ele tem cumprido, de forma satisfatória, esse desígnio. Ao longo deste artigo procuraremos fundamentar esta posição. No entanto e antecipando algumas ideias, pensamos que esse relativo sucesso assenta em grande medida no diálogo que o departamento e o curso têm procurado manter com as estruturas empresariais da região. E nesse diálogo, como veremos, um elemento tem desempenhado papel determinante: os estágios realizados pelos alunos junto das empresas.
- O marketing e a escola: um exemploPublication . Abrantes, José LuísO Marketing nem sempre foi tido em conta nas relações entre as Escolas e as organizações que serve, nomeadamente aquelas onde no final coloca os alunos que forma. Pretende-se aqui dar um contributo para a discussão deste tema, explicando em primeiro lugar o que é o marketing para, em seguida, se relacionar o marketing com as Escolas e explicar o ponto de partida para a aplicação do marketing nas organizações não lucrativas e, em particular, nos estabelecimentos de ensino. Por último, daremos um exemplo concreto da sua aplicação.
- Humanismo e Erasmismo no Renascimento português. Pedro Sanches e a musa de Roterdão: o (des)velado Cálamo de pendor ErasmistaPublication . Cardoso, Luís Miguel Oliveira de BarrosO Manuscrito F.G. 6368 da Biblioteca Nacional de Lisboa, relicário da obra de Pedro Sanches, inclui um poema em 161 hexâmetros dactílicos, com o título De Superstitionibus Abrantinorum, ou seja, «Acerca das Superstições dos Abrantinos», que mereceu aturado estudo por parte do Doutor Américo da Costa Ramalho 1 e que se revela um texto basilar para a compreensão da personalidade do nosso humanista. Este poema denota um pendor erasmista se tivermos em mente um desvelado cálamo que ousou entrar nos domínios da crítica do exercício da religião. Porém, se o texto pode atestar o perfume da Musa de Roterdão, o autor, talvez devido às suas grandes responsabilidades na Corte - «Supremi Senatus a Secretis, rege Sebastiano», de acordo com o Ms. F.G. 6368 da B.N.L. - não o publicou, nem a outros semelhantes que talvez tivesse escrito, pelo que o cálamo erasmista de Sanches se apresenta velado, em relação à sua época e em relação ao próprio perfil do humanista, no que concerne à sua simpatia para com Erasmo.
- Duas nótulas queirosianas: II - Eça de Queirós e Emile Zola - do palimpsesto ao autógrafo, entre Les Rougon-Macquart e os MaiasPublication . Cardoso, Luís Miguel Oliveira de BarrosEm literatura, não raro encontramos posições críticas pautadas pelo maniqueísmo simplista que resvalam para o depauperamento do objecto de análise. Todavia, o leitor crítico deve procurar a compreensão multímoda que enforma uma reflexão pertinente e atenta. Esta premissa ilumina esta nótula sobre o autor de Os Maias, riquíssimo exemplo de um polifacetado percurso estético-ideológico. De facto, a obra de Eça conheceu reflexões e leituras baseadas na descoberta do texto que existe sob outro texto, em busca dos caracteres realistas e naturalistas. Porém, um leitor atento deve conciliar o fenómeno palimpséstico com o percurso do autor, demandando o autógrafo da originalidade.
- Duas nótulas queirosianas: I - O Crime do Padre Amaro como reflexo da evolução estético-ideológica de Eça de QueirósPublication . Cardoso, Luís Miguel Oliveira de BarrosPolémico e atemporal, O crime do padre Amaro configurará ad aeternum a sinergia de contributos estéticos e ideológicos que presidiu ao processo da sua publicação, bem como representará, na prática, um percurso da evolução literária. Encetemos uma subtil peregrinação de modo a equacionarmos, não com um pensativo cigarro, mas tão só com uma sinóptica pena, o itinerário da obra e do autor.
- Do grego antigo ao português contemporâneo: o sortilégio da língua e a epifania da culturaPublication . Cardoso, Luís Miguel Oliveira de BarrosQuando Martin Heidegger publica o decisivo Sein und Zeit (Ser e Tempo), em 1927, na revista de Husserl Jahrbuch f. Phil. Und phänomelog. Forschung, afirma-se, acima de tudo, um esforço singular para libertar das garras aduncas do esquecimento a questão do ser, num gesto titânico e prometeico do próprio pensamento. O centro da reflexão de Heidegger é o homem e o sentido do ser, o modo como aparece a si mesmo e se revela como passo na caminhada para a compreensão do ser em geral. Assim, o filósofo utiliza o método fenomenológico de modo a analisar a ontologia fundamental a fim de descobrir as estruturas ontológicas do Dasein (ser - aí). Por outro lado, há que pensar as relações entre o homem e o mundo pois ele é um ser-no-mundo (In - der - Welt - sein) constituindo este um verdadeiro horizonte a partir do qual reflecte e compreende as coisas e a si próprio.
- Luís António Verney e o Verdadeiro Método de Estudar: Um Pensamento Inovador entre Portugal e a Europa.Publication . Cardoso, Luís Miguel Oliveira de BarrosEm Portugal, o século XVIII apresenta uma dimensão multímoda relativamente a estilos de época que nos possibilita identificar uma estética barroca retardatária, um neoclassicismo arcádico, um estilo rococó e um pré-romantismo em germinação que se irá afirmar progressivamente. Esta riqueza eclética de valores constitui, por excelência, uma epifania da renovação mental que se operou neste século e que perdurará ad aeternum em conexão íntima com esse movimento úbere que foi o Iluminismo
- As empresas na Sociedade da informaçãoPublication . Lázaro, Carlos Manuel FreitasActualmente, a informação e a forma como ela é trabalhada, como circula e é difundida, tem vindo a tornar-se cada vez mais um instrumento de gestão, constituindo uma necessidade básica para a decisão, realização e controlo das actividades e fundamental no sucesso das organizações (públicas ou privadas). Vivemos uma era de mudança socio-económica, suportada em meios digitais e em processos de inovação com apelo à criatividade, na procura da diferenciação de novos produtos, processos e serviços, que se materializa na formação da chamada "Sociedade da Informação" baseada no conhecimento. A Sociedade da Informação, recorrendo crescentemente a redes digitais de informação, no domínio da actividade económica e do bem-estar social, resulta do desenvolvimento das novas tecnologias da informação, do audiovisual e das comunicações, com impactos profundos em vários domínios, como por exemplo, no trabalho, na educação, na ciência, na saúde, no lazer, nos transportes e no ambiente. O tema "Sociedade da Informação" tem sido objecto de um amplo debate nacional promovido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, tendo sido aprovado em Abril de 1997, em Conselho de Ministros, o chamado "Livro Verde para a Sociedade da Informação em Portugal", documento imprescindível à sua compreensão e disponível em formato electrónico no servidor "World Wide Web" da "Missão para a Sociedade da Informação" em "http://www.missao-si.mct.pt".