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- Transição para a parentalidade e o impacto na saúde familiarPublication . Morais, Patrícia Alexandra Constança; Chaves, Cláudia Margarida Correia BalulaIntrodução: A transição para a parentalidade é um processo significativo na vida de uma família, marcando uma mudança de papéis e responsabilidades. Adaptação da família às exigências e desafios que surgem com a chegada de um filho, envolve questões emocionais, físicas e sociais, impactando na saúde familiar. Metodologia: O estudo enquadra-se no projeto Family2Care parecer favorável da comissão de ética da ULS Viseu Dão Lafões. Realizou-se a avaliação e intervenção familiar a quatro famílias, com o objetivo de analisar as famílias a vivenciar a transição para a parentalidade pela primeira vez. A seleção das famílias teve em consideração os critérios de inclusão: a vivência da transição para a parentalidade pela primeira vez e a presença de pelo menos um bebé de até 6 meses. O MDAIF foi utilizado como referencial teórico, enquanto matriz operativa. Foi utilizada como colheita de dados às famílias a entrevista familiar sistémica bem como os instrumentos de avaliação familiar. Resultados: A prática de Enfermagem em Saúde Familiar, com base em referenciais teóricos e instrumentos de avaliação, possibilitou identificar necessidades nas famílias e implementar planos individualizados, resultando em diagnósticos com alterações favoráveis e melhorias significativas no atendimento às suas necessidades de cuidados. Conclusões: As intervenções realizadas contribuíram para melhorias na saúde das famílias ao capacitá-las para mobilizar os seus próprios recursos perante os desafios das diferentes etapas do ciclo vital. A atuação próxima às famílias permitiu reconhecer a família como foco central dos cuidados. Palavras chave: enfermagem de saúde familiar, transição, parentalidade, família
- Intervenções de enfermagem na prevenção de hemorragias intracranianas em recém-nascidos prematuros numa unidade de cuidados intensivos neonatais : Scoping reviewPublication . Valença, Inês Filipa Simões; Bica, IsabelEnquadramento: O presente relatório espelha o percurso formativo na prática clínica, centrando-se nas intervenções de enfermagem eficazes na prevenção de hemorragias intracranianas, especialmente a hemorragia intraventricular em recém-nascidos prematuros, destacando o papel do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica (EEESIP) na sua prevenção. Objetivos: Descrever o percurso formativo nos diferentes contextos de estágio; refletir sobre as atividades realizadas para aquisição de competências comuns e específicas do EEESIP e mapear intervenções de enfermagem eficazes na prevenção de hemorragia intracraniana em recém-nascidos prematuros numa unidade de cuidados intensivos neonatais. Metodologia: Descritivo-reflexiva sobre o percurso formativo nos diversos contextos de estágio. Realizou-se uma Scoping Review, segundo o modelo do instituto Joanna Briggs Institute®. Efetuou-se pesquisa no motor de busca B-On e nas bases de dados PubMed e EBSO, sem horizonte temporal, incluindo estudos publicados na íntegra nos idiomas português, inglês e espanhol. A seleção dos estudos, extração e síntese de dados foram efetuadas por dois revisores independentes, seguindo os critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. Resultados: Resultaram sete artigos que destacam os cuidados desenvolvimentais como intervenções de enfermagem eficazes na prevenção da hemorragia intraventricular em recémnascidos prematuros, como a redução do stress ambiental, os estímulos sensonais, as manipulações e a gestão da dor. Conclusão: Os cuidados neurodesenvolvimentais e a criação de um ambiente adequado são intervenções que previnem a hemorragia intraventricular, sendo a prática baseada na evidência essencial para aprimorar os cuidados especializados de enfermagem. Palavras-Chave: Recém-nascido Prematuro; Hemorragia Intracraniana; Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais; Enfermagem Neonatal; Intervenções de Enfermagem.
- Efeitos do ruído branco em bebés prematuros na unidade de cuidados intensivos neonatais : Promoção de confortoPublication . Vaz, Ana Raquel Barros; Cordeiro, Manuel PereiraIntrodução: Ao longo do percurso formativo, aprofundei conhecimentos e competências essenciais à prática de excelência em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica. Comprometida com a qualidade dos cuidados, investi na construção do meu saber, destacando-se a realização de um estudo qualitativo sobre os efeitos do ruído branco em bebés prematuros na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais, como estratégia de promoção de conforto. Um conjunto crescente de evidências revela que o ruído branco pode desviar a atenção dos bebés prematuros dos estímulos dolorosos porque bloqueia o ruído desagradável e irregular gerado pelo ambiente externo, reduzindo, assim, significativamente a intensidade da dor. Objetivo: Refletir criticamente sobre as aprendizagens, em conformidade com as competências específicas do do Enfermeiro Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica; Compreender se os enfermeiros que exercem em Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais têm conhecimentos sobre os efeitos do ruído branco em bebés prematuros, como medida não farmacológica de promoção de conforto. Metodologia: Recurso a uma metodologia crítico-reflexiva acerca das atividades desenvolvidas nos diferentes estágios; estudo qualitativo, fenomenológico-hermenêutico, tendo por base os seis critérios sugerido por Max Van Manen. Amostra de 7 enfermeiras a exercer em Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais de duas Unidade Locais de Saúde. Utilizou-se a técnica de amostragem de conveniência, com recolha de dados através de entrevista semiestruturada. Resultados: Diversos aspetos contribuem para o aumento do desconforto e stresse dos recém-nascidos e as estratégias para os atenuar são cruciais para um ambiente mais favorável ao desenvolvimento e recuperação dos recém-nascidos. Conclusão: O estudo mostra que as enfermeiras que exercem em Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais têm conhecimentos sobre os efeitos do ruído branco em bebés prematuros, como medida não farmacológica de promoção de conforto. Palavras-chave: Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal; Recém-nascido; Ruído branco; Conforto, Cuidado de Enfermagem.
- Literacia da comunidade escolar sobre suporte básico de vida, desobstrução da via aérea e posição lateral de segurançaPublication . Arraias, Fábio Alexandre Vicente; Condeço, Luís Miguel PereiraEnquadramento: A Organização Mundial da Saúde reconhece a implementação de programas de Suporte Básico de Vida no contexto escolar como uma medida estratégica essencial para a capacitação dos alunos na resposta eficaz a situações de emergência. Esta formação contribui significativamente para a potencial redução da mortalidade e para o reforço da resiliência comunitária. Recomenda a inclusão do ensino desta temática no currículo escolar, salientando que, embora em determinados países esta prática seja obrigatória, noutros subsiste apenas através de iniciativas locais ou regionais. Objetivos: Mapear a evidencia científica disponível para perceber como a habilitação em Suporte Básico de Vida, Desobstrução da Via Aérea e Posição Lateral de Segurança pode impactar a prontidão dos alunos do 2º e 3º ciclo em situações de Emergência. Metodologia: Protocolo de scoping review segundo o método do Joanna Briggs Institute. Estratégia de Pesquisa Exploratória Simples que terá como objetivo localizar estudos publicados e não publicados nos idiomas português, inglês e espanhol. Não serão considerados limites temporais, geográficos ou culturais na pesquisa. A seleção dos estudos iniciar-se-á pela análise do título e resumo. Resultados: Os resultados sugerem a presença de uma prontidão previamente desenvolvida em contextos de emergência. Conclusão: A promoção do ensino de Suporte Básico de Vida junto dos alunos do 2.º e 3.º ciclos revela-se de extrema importância no contexto educativo. Ao integrar estas competências nos programas escolares, fomenta-se uma cultura de responsabilidade, capacitando os jovens para responderem com confiança e eficácia perante situações de emergência. Palavras-chave: Suporte Básico de Vida; Comunidade escolar; alunos; Situações de emergência; Obstrução da Via aérea; Posição Lateral de Segurança; empoderamento; habilitação; prática; literacia em saúde.
- Avaliação do stress parental numa unidade de neonatologiaPublication . Almeida, Mara Inês Loureiro de; Bica, IsabelIntrodução: O stress parental nas unidades de neonatologia (UN) é um fenómeno significativo que afeta os pais cujos recém-nascidos são internados devido a prematuridade ou outras condições clínicas graves. Compreender esta realidade é essencial para atenuar os fatores que o desencadeiam, promovendo não só o bem-estar dos cuidadores, mas também a qualidade dos cuidados neonatais e os resultados em saúde Objetivos: caracterizar o Stress Parental na UN, através do uso da escala NUPS – PT/EASPUN-VM; Identificar a relação existente entre as variáveis sociodemográficas e o stress parental na UN; analisar a relação entre as variáveis obstétricas e do Rn e o stress parental na UN; determinar o nível de stress parental apresentado pelos pais. Métodos: Estudo quantitativo, transversal e descritivo, com amostra não probabilística por conveniência de 32 pais/mães de RN internados numa UN de uma ULS da zona centro de Portugal. Utilizou-se a escala EASPUN-VM/NUPS-PT (Sousa e Curado, 2021), composta por 40 itens e elevada consistência interna. Resultados: os resultados indicaram níveis globais de stress predominantemente baixos, embora com variabilidade individual relevante. Metade da amostra revelou tendência para desenvolver stress associado ao internamento, sobretudo nas dimensões “Ambiente Físico e Sons” e “Aparência e Comportamento do Bebé e Tratamentos”. A perceção da dor do bebé e o sentimento de impotência destacaram-se como fatores significativamente impactantes. Diferenças significativas surgiram em função do sexo, escolaridade e estado civil. Prematuridade e internamentos mais curtos associaram-se a níveis elevados de stress em algumas dimensões, enquanto variáveis obstétricas evidenciaram tendências sem significância. Conclusão: O stress parental em neonatologia é influenciado por múltiplos fatores. Este estudo reforça a importância de intervenções centradas na família para apoiar emocionalmente os cuidadores. Palavras-chave: stress parental, recém-nascido, parentalidade, enfermagem, neonatologia.
- Segurança alimentar e nutricional de lactentes não amamentadosPublication . Anastácio, Vitória Barreiros Proença; Condeço, Luís Miguel PereiraEnquadramento: Ao longo do percurso formativo do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica, torna-se essencial aprofundar temáticas que qualifiquem a prática clínica e promovam cuidados centrados no binómio criança/família. O aleitamento materno é recomendado em exclusivo até aos 6 meses de idade. Apesar dos benefícios, existem contraindicações, e nestes casos, é fundamental garantir uma alternativa segura e adequada às necessidades nutricionais do lactente. Neste contexto, surge a adaptação transcultural do “Álbum Seriado” Vialáctea, para Portugal, um recurso educativo sobre segurança alimentar e nutricional de crianças menores de 6 meses que não são amamentadas. Objetivos: Refletir e descrever de forma crítica, as atividades concretizadas para o desenvolvimento de competências comuns e especificas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica; Realizar a adaptação transcultural do “Álbum Seriado” Via láctea para a realidade portuguesa; Metodologia: Inicialmente, é utilizada uma metodologia descritivo-reflexiva sobre o percurso formativo nos diversos contextos de estágio. Posteriormente, foi realizada a adaptação transcultural do instrumento destinado à Educação para a Saúde, dividida em duas partes, a tradução e adaptação cultural do conteúdo textual e do conteúdo imagético. Resultados: Manual Ilustrado adaptado culturalmente à população portuguesa sobre alternativas ao leite materno, destinado a educação para a saúde e para partilha entre as famílias de crianças até aos 6 meses não amamentadas. Conclusão: O trabalho desenvolvido ao longo dos estágios e no presente relatório, constitui um contributo para a melhoria contínua dos cuidados de enfermagem. É fundamental a criação de novos instrumentos de educação para a saúde, que abordem alternativas ao leite materno e segurança alimentar de crianças não amamentadas com menos de 6 meses. Palavras-chave: Segurança alimentar; Lactente; Educação para a saúde.
- O olhar dos enfermeiros sobre a sustentabilidade nos cuidados de saúde : Validação da escala CHANTPublication . Borges, António César Silva Sousa; Cunha, MadalenaIntrodução: A sustentabilidade nos cuidados de saúde tem ganho relevância global, destacando-se a necessidade de equilibrar a prestação de serviços de qualidade com a preservação ambiental. Os enfermeiros desempenham um papel crucial na implementação de práticas sustentáveis, como a redução de desperdícios e a promoção da eficiência energética. Este estudo teve como objetivos avaliar as atitudes, comportamentos e conhecimentos dos enfermeiros portugueses em relação à sustentabilidade, além de validar a Escala de Impacto do Clima na Saúde e Enfermagem (PT-CHANT) para o contexto português. A CHANT, desenvolvida por Schenk et al. (2019), avalia a sensibilização, preocupação, motivação e comportamentos sustentáveis dos enfermeiros em casa e no trabalho. Métodos: Realizou-se um estudo quantitativo, descritivo e transversal, com 188 enfermeiros portugueses (76,6% mulheres, média de idade de 44,01 anos). A amostra foi recolhida através de um questionário online divulgado pela Ordem dos Enfermeiros, incluindo perguntas sociodemográficas, práticas sustentáveis e a escala PT-CHANT. A validação psicométrica da PT-CHANT envolveu análise fatorial confirmatória e avaliação da consistência interna. Foram utilizados os softwares IBM SPSS® e Amos para análise estatística. Resultados: A maioria dos enfermeiros (79,9%) utiliza carro próprio como meio de transporte para o trabalho. Fora do trabalho, 97,3% adotam práticas sustentáveis, como redução do consumo de energia e gestão de resíduos, enquanto no trabalho essa adesão é menor (82,4%). As principais barreiras à sustentabilidade no trabalho incluem falta de equipamentos adequados (17,5%) e resistência à mudança (16,3%). A escala PT-CHANT confirmou sua estrutura original de 5 dimensões, com α de Cronbach variando entre 0,619 e 0,908. Foram removidos 4 items por não serem significativos. O modelo final apresentou bom ajuste (χ²/g.l. = 1,393; RMSEA = 0,046; CFI = 0,974). A dimensão "Preocupação" obteve a maior média (4,67), enquanto "Comportamento em Casa" e "Comportamento no Trabalho" tiveram as menores (3,88). Conclusões: O estudo demonstrou que os enfermeiros portugueses estão conscientes e preocupados com a sustentabilidade, mas enfrentam desafios para implementar práticas sustentáveis no ambiente de trabalho. A PT-CHANT mostrou-se um instrumento válido e fiável para avaliar a sustentabilidade na enfermagem em Portugal, com potencial para uso em contextos clínicos e académicos. Recomenda-se a criação de políticas institucionais e programas de formação para superar as barreiras identificadas e promover a adoção de práticas sustentáveis. Palavras-chave: sustentabilidade, enfermagem, cuidados de saúde