Departamento de Psicologia e Ciências da Educação (DPCE)
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- A avaliação das competências cooperativas no trabalho de grupo no 1º ciclo do ensino básicoPublication . Conceição, Bianca Cristina Pereira; Cardoso, Ana Paula; Rocha, JoãoO presente Relatório Final de Estágio tem como objetivo a análise e reflexão das práticas e dos percursos de aprendizagem desenvolvidos ao longo do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e encontra-se dividido em duas partes. Na primeira, apresentamos uma reflexão crítica sobre a Prática de Ensino Supervisionada que efetuámos ao longo do segundo e do terceiro semestres do mestrado e, na segunda parte, expomos um estudo empírico que pretende averiguar em que medida a avaliação das competências cooperativas influencia o funcionamento do trabalho de grupo no 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB). Para o efeito, foram utilizados materiais construídos para apoio ao estágio, textos de autores de referência, legislação em vigor, notas reflexivas acerca da experiência com supervisores institucionais e orientadores cooperantes, tudo isto com a intenção de efetuarmos uma reflexão sobre as práticas em contexto, sobre a metodologia de trabalho de grupo e sobre a relevância da avaliação das competências cooperativas no 1.º CEB. Em termos empíricos, realizámos uma investigação-ação, que visa melhorar as competências cooperativas dos alunos tendo em vista o incremento do trabalho de grupo. O problema surgiu em contexto de sala de aula e para a sua resolução foram planeadas diversas ações educativas, assim como desenvolvidas estratégias de trabalho. Como instrumentos de recolha de dados, recorremos à entrevista, bem como a grelhas de avaliação. Estes foram elaborados para o efeito, e aplicados numa turma a frequentar o 2.º ano de escolaridade do 1.º CEB numa escola do concelho de Viseu. Os dados obtidos permitem concluir que a avaliação das competências cooperativas ajuda os alunos a compreenderem a importância das competências sociais quando interagem com o “outro” e, assim, melhorar o seu relacionamento aquando da realização de trabalhos de grupo.
- Desempenho do coordenador de departamento curricular e supervisão pedagógicaPublication . Abreu, Alice do Céu dos Santos; Cardoso, Ana Paula; Rocha, JoãoO presente estudo debruça-se sobre a perceção dos professores acerca do desempenho do Coordenador de Departamento Curricular na atual organização escolar portuguesa e sobre alguns fatores que podem influenciar esse mesmo desempenho. A metodologia utilizada enquadra-se no contexto de uma investigação de caráter descritivo e transversal, com a aplicação de um inquérito por questionário. Atendendo às características desta investigação, selecionámos uma amostra de conveniência, relativamente à proximidade geográfica e à exequibilidade do estudo, procurando abranger todos os professores dos vários departamentos curriculares, de um agrupamento de escolas do concelho de Viseu. A informação recolhida foi sujeita a análise estatística descritiva e inferencial. Os resultados obtidos indicam que, relativamente ao desempenho do Coordenador de Departamento Curricular, os docentes valorizam a promoção da articulação entre os professores do próprio departamento curricular com outros departamentos, o incentivo à reflexão sobre as práticas docentes e à abertura à mudança e inovação. Consideram também que o Coordenador de Departamento Curricular deve promover o trabalho colaborativo, bem como gerar e partilhar conhecimentos. Os professores consideram ainda que os fatores que podem influenciar de forma negativa o desempenho do cargo são a elevada carga letiva atribuída ao coordenador e a consequente falta de tempo para responder a todas as solicitações que o cargo exige. Relativamente à formação especializada em supervisão pedagógica, de todos os professores inquiridos, apenas os educadores de infância consideram que este é um fator que pode influenciar positivamente o desempenho do cargo. Dada a escassez de estudos neste âmbito, as conclusões desta investigação podem contribuir para o maior conhecimento sobre a figura do Coordenador de Departamento Curricular, as suas funções enquanto líder e supervisor e a sua influência no desenvolvimento do trabalho da escola enquanto organização, uma vez que este é um cargo de gestão intermédia relativamente recente na estrutura escolar portuguesa.
- Ensino-aprendizagem no 1º ciclo do ensino básico em contextos socioeducativos diferenciadosPublication . Duarte, Filipa Raquel Fontinha; Ramalho, HenriqueO presente relatório final de estágio é composto por quatro partes distintas, a primeira é referente à reflexão crítica do estágio, a segunda ao enquadramento teórico e conceptual, a terceira parte diz respeito ao enquadramento teórico e metodológico e a quarta e última faz alusão à análise e interpretação de dados. Desta forma a primeira parte é referente a uma apreciação global do estágio no 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) e na Educação Pré-escolar (EPE), onde são apresentadas as caraterizações gerais da turma do 1.º CEB e do grupo da EPE. É ainda apresentado, um breve comentário acerca do papel e da importância dos professores supervisores, orientadores cooperantes e também a importância da Unidade Curricular (UC) de Prática de Ensino Supervisionada II (PES II) e PESIII para o meu desenvolvimento e aprendizagem. A segunda parte, é composta por uma vertente mais investigativa acerca do ensino-aprendizagem do 1.º CEB em contextos socioeducativos diferenciados. Em que os objetivos traçados para o estudo são: “observar diferentes contextos escolares, comparando a incidência do contexto rural e urbano no desenvolvimento do trabalho escolar dos alunos que perfura a perspetiva dos professores; compreender como os professores perspetivam a influência dos contextos socioculturais (urbano e o rural) e como esses condicionam o trabalho escolar dos alunos e discutir a atual tendência urbanocêntrica da educação escolar em detrimento da educação de matriz rural”. Seguidamente, a terceira parte diz respeito ao plano de investigação nomeadamente o estudo que pretendemos efetuar, os procedimentos, as técnicas auxiliares e a população amostra do estudo. No que diz respeito à investigação, esta é quantitativa e à técnica utilizada foi inquérito por questionário. Relativamente à quarta e última parte, esta faz referência à análise e interpretação dos resultados obtidos através do inquérito por questionário respondido pelos docentes. No que concerne aos dados recolhidos, é possível verificar que 50% dos respondentes inseridos em contexto urbano e 45% dos respondentes em contexto rural referem que o contexto em que os alunos se encontram pode ter um efeito dificultador ou facilitador do ensino-aprendizagem e, por sua vez, 2,5% dos respondentes referiram que o contexto em que os alunos se encontram não tem um efeito dificultador do processo de ensino-aprendizagem. Congruentemente, 32,5% dos respondentes em contexto urbano e 22,5% em contexto rural referiram que é em contexto urbano onde os alunos desenvolvem mais aprendizagens e 30% dos respondentes situados em contexto urbano e 32,5% em contexto rural enunciaram o fator familiar aquele que mais intervém significativamente na aprendizagem dos alunos em sala de aula. De acordo com os resultados obtidos é possível concluir que os contextos socioculturais de matriz rural suscitam interferências mais negativas no ensino e nas aprendizagens dos alunos, comparativamente com o nível de interferência dos contextos socioculturais de tipologia urbana; o contexto em que os alunos se encontram inseridos pode ser um inibidor ou um facilitador do processo de ensino-aprendizagem; é no contexto urbano que os alunos possuem um maior índice cultural, possuem experiências e vivências mais “ajustadas” com o currículo escolar e é nele que os alunos desenvolvem mais aprendizagens; é em contexto rural que os alunos estão menos familiarizados com o saber escolar; o fator que mais interfere nas práticas de ensino e aprendizagem em sala de aula é o meio familiar e ainda os alunos inseridos em contexto urbano são mais interessados na aprendizagem dos conteúdos e mais motivados para aprender
- Escola Inclusiva: Perceções dos professores do Ensino Básico sobre o quadro legal e Formação na Educação InclusivaPublication . Simões, Zita da Conceição Mendes Rodrigues; Ribeiro, Esperança Jales; SilvaA inclusão de alunos com Necessidades Educativas Específicas (NEE) constitui uma temática crucial na educação contemporânea, sendo a formação dos professores um fator determinante para que esses alunos sejam acolhidos e integrados de forma eficaz. Em Portugal, com a publicação do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, estabelece-se que todos os alunos podem beneficiar de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão. Neste enquadramento, torna-se pertinente investigar como são implementadas estas medidas nas escolas do Ensino Básico. Este estudo visa explorar as perceções dos professores do Ensino Básico relativamente ao quadro legal vigente e à formação docente no contexto de uma escola inclusiva. Para estruturar a investigação, foram formuladas questões orientadoras que se focam na identificação das estratégias e práticas pedagógicas que promovem o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com NEE, assim como a sua integração em contextos e atividades do ensino regular. Para o efeito, desenvolveu-se um estudo quantitativo, não experimental e exploratório, recorrendo-se ao inquérito por questionário ad hoc. A amostra foi constituída por conveniência, envolvendo 102 professores selecionados por meio de um processo de amostragem não probabilística. Foram formuladas questões orientadoras que visam identificar as estratégias e práticas de ensino que promovem o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com NEE no Ensino Regular. Os resultados revelam que os professores têm conhecimento sobre a legislação de inclusão, mas ainda apresentam dificuldades na implementação de práticas inclusivas em sala de aula. Além disso, destacaram limitações importantes, como a falta de recursos adequados, o número elevado de alunos por turma e a insuficiência de apoios técnicos e especializados nas escolas. Também foi salientada a existência de um distanciamento significativo entre a teoria apresentada nas formações e a realidade prática experienciada nas escolas, o que dificulta a aplicação dos princípios da escola inclusiva. Concluiu-se que a educação inclusiva é um desafio constante para os profissionais do ensino e que a formação de professores desempenha um papel fundamental na superação das barreiras encontradas. Contudo, para que estas práticas inclusivas sejam realmente eficazes, torna-se necessário um esforço coletivo que vá além da formação docente, incluindo o incremento na dotação de recursos e melhorias na articulação entre as equipas multidisciplinares.
- Estudo de caso : importância das tecnologias de informação e comunicação (Softyware MagicEye) na inclusão de uma criança com paralisia cerebral em contexto pré-escolarPublication . Carvalho, Carla Sofia Marques; Rego, Belmiro; Fernandes, RosinaO facto de uma criança apresentar Paralisia Cerebral (PC), no paradigma escolar atual, é o mesmo que dizer que apresenta uma Necessidade Educativa Especial de caráter permanente no domínio motor. Esta necessidade educativa retrata-se no facto que esta perturbação, nas suas diferentes expressões, poder ser considerada uma barreira às aquisições académicas. Um dos instrumentos institucionais, essenciais, para a intervenção atempada nestes casos trata-se das Equipas de Intervenção Precoce. Estas equipas munidas de técnicos especializados, intervêm no crescimento e no desenvolvimento das capacidades humanas inerentes à criança. Esta precocidade promove a autonomia e a redução das limitações funcionais do indivíduo. Uma das ferramentas a que estes técnicos podem recorrer para contornarem as barreiras motoras, cognitivas e de comunicação, são as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). A construção e utilização de Softwares Educativos adaptados às necessidades próprias dos indivíduos com PC, possibilitam a utilização de ferramentas didáticas que podem contribuir de forma eficaz no processo ensino-aprendizagem e na construção do conhecimento. Neste sentido procurou-se perceber a importância da utilização das TIC na inclusão de uma criança com PC no pré-escolar. A investigação realizada neste âmbito insere-se na metodologia qualitativa, tendo-se recorrido nomeadamente ao estudo de caso. Observou-se a utilização, por parte de uma criança, do Software MagicEye, na execução de jogos educativos, nas áreas da linguagem, matemática, entre outras. Foram ainda entrevistados elementos da família (mãe) e do contexto educativo (educadora de infância e professora de educação especial). Este software revelou-se facilitador da interação social da criança, sobretudo ao nível da comunicação com os seus pares e adultos no contexto pré-escolar.
- A gestão periférica do currículo e sucesso escolar dos alunos do 1º ciclo do ensino básico : perspetivas e (des)articulaçõesPublication . Serra, Maria Inês Barbosa; Ramalho, Henrique; Lacerda, CarlaO presente Relatório Final de Estágio tem como objetivo dar a conhecer o percurso desenvolvido ao longo da Prática de Ensino Supervisionada no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e do Ensino do Primeiro Ciclo do Ensino Básico, sobretudo com enfoque nos processos de formação desenvolvidos em contexto da Educação Pré-Escolar, na Prática de Ensino Supervisionada II e do 1.º Ciclo do Ensino Básico, na Prática de Ensino Supervisionada III. E apresentar o projeto de investigação realizado. Estre projeto está relacionado com a gestão do currículo e tem como objetivos: compreender o que o professor entende por gestão do currículo, aprofundar conhecimento sobre a gestão curricular que efetivamente é feita pelo professor, perceber qual é o contributo que essa gestão traz para a sua prática curricular, conhecer a opinião do professor relativamente ao currículo nacional para compreender se o vê mais como um ajuda ou como uma barreira e compreender se os pais/encarregados de educação e os próprios alunos são envolvidos na gestão do currículo. Para tentarmos cumprir os objetivos enunciados começamos por efetuar uma pesquisa de caráter empírico fundamentada por diversos autores. Quanto à metodologia, realizou-se uma investigação de caráter qualitativo com recurso ao inquérito por entrevista, com recurso à entrevista semiestruturada, que realizamos a 4 professores. Este relatório termina com as conclusões sobre o processo de aprendizagem realizado ao longo do mestrado.
- A integração dos alunos oriundos de diferentes culturas em escolas do 1.º ciclo do ensino básico: Um estudo num agrupamento de escolasPublication . Sousa, Bárbara Alexandra Gomes de; Cardoso, Ana PaulaO presente relatório final de estágio inclui uma parte inicial de reflexão crítica acerca das práticas profissionais em contexto e, de seguida, um trabalho de investigação sobre temas que elucidam os dados recolhidos relativamente à integração de alunos de diferentes culturas em escolas portuguesas. Todos os materiais utilizados foram desenvolvidos pelos elementos intervenientes na elaboração deste mesmo documento, tendo por base autores de referência nos domínios abordados e ainda a legislação em vigor. Em termos empíricos realizámos uma investigação de tipo qualitativo, com recurso à entrevista, ao teste sociométrico e à pesquisa de dados junto dos professores titulares de turma. Os instrumentos foram aplicados em turmas do 1.º ciclo do ensino básico, em cinco escolas de um agrupamento da região centro de Portugal. Os dados recolhidos através dos testes sociométricos permitem-nos perceber que a maioria dos alunos estrangeiros não está totalmente integrada nas turmas do 1.º ciclo. Contudo, perante a análise das entrevistas pode perceber-se que nem sempre esta é a perceção das crianças, sendo que as mesmas, através das suas respostas, revelaram sentir-se integradas. Perante as informações recolhidas, podemos entender que a maioria dos professores considera que os alunos estão bem integrados e que os pais/encarregados de educação os conseguem acompanhar da melhor forma. Porém, constatámos alguma escassez de informação por parte dos professores titulares de turma acerca destes alunos, indiciando falta de comunicação entre a escola e a família, situação que não favorece a integração mais efetiva destes alunos
- Intervenção e investigação em educação pré-escolar e 1º CEB : práticas de relaxamento e bem-estar emocionalPublication . Araújo, Tânia Solange Ferreira; Figueiredo, Maria PachecoO presente relatório final de estágio é constituído por duas partes e tem como principal objetivo partilhar e refletir sobre o trabalho desenvolvido ao longo da Prática de Ensino Supervisionada, no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. A primeira parte apresenta uma reflexão crítica sobre as práticas de ensino desenvolvidas no estágio, realizadas nos contextos de ensino de Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico, com enfoque nas competências profissionais adquiridas e uma reflexão sobre este percurso. A segunda parte trata de uma investigação empírica de carácter qualitativo e exploratório que procura compreender diferentes formas de organizar os momentos de relaxamento e a sua influência no bem-estar emocional e na implicação das crianças. Apresenta-se como um estudo que se dedicou a analisar e compreender de que forma os momentos de relaxamento, praticados na Educação Pré-Escolar, podem influenciar o bem-estar emocional das crianças. Os dados foram recolhidos através de observação participante, notas de campo, entrevistas à educadora de infância e oito crianças-alvo do estudo durante a implementação de nove sessões de relaxamento entre elas o relaxamento habitual da sala, massagens e ioga. Os dados obtidos permitiram concluir que o momento de relaxamento promove bem-estar emocional e implicação, tornando-se importante valorizar esta parte da rotina. Nesta perspetiva, o momento de relaxamento, incluído na rotina educativa, necessita de ser um processo com intencionalidade, analisado e adaptado às características e necessidades do grupo de crianças. O bem-estar emocional e envolvimento são duas dimensões que permitiram observar e analisar as crianças no contexto, avaliando a forma como este oferece um ambiente securizante, respondendo às suas necessidades e desafios.
- Jogos didáticos para desenvolver a noção de conjunto na área da matemática com crianças que frequentam a educação pré-escolarPublication . Tavares, Catarina Isabel Almeida; Martins, Ana PatríciaEste Relatório Final de Estágio (RFE) surge no âmbito do Mestrado profissionalizante em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, na Escola Superior de Educação, integrada no Instituto Politécnico de Viseu. Encontra-se dividido em duas partes. Na primeira, faz-se uma análise e reflexão sobre as práticas adotadas nos estágios que decorreram no âmbito das unidades curriculares de Prática de Ensino Supervisionada II e III, destacando-se o que foi feito em ambos os níveis de ensino e as competências pedagógicas adquiridas. A oportunidade de poder estagiar em dois contextos distintos fez com que eu adquirisse competências profissionais, as quais me prepararão para o futuro. Estas remontam-se a vários níveis, pois tive de aprender a fazer as coisas de forma profissional, como por exemplo elaborar os materiais e as estratégias a adotar para as dinamizações, na comunicação e comportamento com os docentes e crianças/alunos. Também ao utilizar as competências durante o estágio, podia melhorar o meu autoconhecimento e perceber onde precisava melhorar. A segunda parte do Relatório refere-se ao desenvolvimento de uma investigação que procura compreender em que medida o uso de jogos didáticos em Matemática promove o desenvolvimento da noção de conjunto em crianças que frequentam a Educação Pré-Escolar, designadamente crianças entre os 4 e os 5 anos de idade de um Agrupamento de escolas do concelho de Viseu. Os resultados dessa investigação, de natureza qualitativa, apontam no sentido de que o recurso a jogos didáticos em Matemática, nesse contexto, é relevante para a construção do conceito de conjunto e para a compreensão das operações entre conjuntos, assim como para o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático e da comunicação matemática. Com este Relatório de Estágio eu melhorei e adquiri algumas competências profissionais, tais como: sentido de responsabilidade, espirito de autonomia e iniciativa, capacidade de observação e de análise. As capacidades de planeamento, organização e cumprimento de tarefas, típicas do ensino e da investigação, também melhoraram com a realização deste relatório. As capacidades de redação e síntese, assim como a precisão, ordem e rigor foram outras competências que adquiri neste percurso formativo.
- Matemática, didática e transição : um estudo sobre as operações aritméticas na interseção da investigação e da reflexão sobre as práticas em educação pré-escolar e 1º CEBPublication . Dória, Maria Goreti Fonseca; Figueiredo, Maria Pacheco; Gomes, HelenaO presente Relatório de Estágio foi desenvolvido no âmbito da componente Prática de Ensino Supervisionada (PES) do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, sendo composto por duas partes. A primeira parte refere-se às práticas realizadas ao longo da PES, apresentando uma reflexão e análise do trabalho desenvolvido, em ambos os contextos. A segunda parte é constituída pelo trabalho de investigação que focou a interseção entre Matemática, Didática e transição entre Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico, focando as operações aritméticas. Este estudo incidiu em estratégias destinadas a promover o desenvolvimento dos sentidos das operações na Educação Pré-Escolar, respeitando a especificidade deste nível e, ainda, procurando articulação com as aprendizagens que o Programa de Matemática para o Ensino Básico (PMEB) prevê. A recolha de dados incluiu observação participante, notas de campo e entrevistas. Além de situações de prática analisadas em torno das estratégias e resoluções das crianças, o estudo considerou as perspetivas de quatro profissionais de educação sobre o ensino de operações aritméticas em ambos os níveis de ensino. Esta investigação conduziu às seguintes conclusões principais. Verificou-se, com as atividades implementadas, que operações aritméticas podem ser trabalhadas de forma relevante para a Pedagogia de Infância, respeitando a sua especificidade, partindo de situações do quotidiano das crianças e tornando as aprendizagens significativas, logo tornando-se vantajosas para o processo de transição para o 1.º CEB. A mesma ideia foi apresentada pelas entrevistadas que valorizaram um ensino da Matemática relevante para as crianças, com destaque para as interações. Todas as profissionais revelaram, ainda, valorizar a continuidade educativa entendida como compreensão autêntica dos conceitos que apoia as aprendizagens nos níveis seguintes.