Departamento de Psicologia e Ciências da Educação (DPCE)
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- 10 anos de MilleniumPublication . Figueiredo, Fernando Jorge; Fonseca, Maria de JesusO último número de MILLENIUM, recentemente publicado, o N.º 32, anuncia, logo na abertura do respectivo Editorial, que, com o seu lançamento, se “assinala o 10º Aniversário” da revista, bem como, no final, sinaliza as comemorações festivas que estes 10 anos de vida ininterrupta da revista merecem e, sem dúvida, exigem. Efectivamente, sendo uma publicação periódica, Millenium conseguiu manter, ao longo destes 10 anos de vida, a regularidade e sistematicidade da publicação, o que é feito de grande monta para qualquer publicação periódica, muito mais para uma publicação que se assume como publicação de uma instituição singular de ensino superior politécnico – o Instituto Politécnico de Viseu. Mais espantoso ainda que tenha conseguido ter mantido a edição de todos os seus números, bem como a sua divulgação e distribuição, desde o seu início, a título gratuito para todos quantos dela usufruem. Dez anos são, pois, muito tempo para uma publicação periódica. Dez anos são ainda mais pesados e mais difíceis para uma publicação periódica de uma única instituição, quando essa publicação continua a manter-se viva e sobrevivente, como é o caso.
- 7 Ferramentas para a mentoria: Um roteiro para o sucesso: Referencial pedagógico nº 2Publication . Coutinho, Emília; Vallescar-Palanca, Diana; Margarida Campos, Sofia; Alves, Ana BertaA implementação da mentoria para o desenvolvimento pessoal e profissional requer um conjunto de ferramentas práticas para o desenvolvimento integral e harmónico da pessoa. O projeto "Mentores para a inclusão" pretende fornecer, através de "7 Ferramentas para a mentoria: Um roteiro para o sucesso: Referencial pedagógico nº 2", um conjunto de ferramentas que ajudem a estrutura e direcionar o processo da mentoria, focar metas, facilitar a reflexão, aprendizagem e desenvolvimento de habilidades, acompanhar o progresso e o seu registo. Este referencial é um complemento do referencial pedagógico nº 1: "7 Passos para a mentoria: Um roteiro para o sucesso". Desta forma, o programa de mentoria oferece uma informação compacta dos aspetos teóricos e práticos da mentoria e responde ao compromisso com a agenda da inclusão, equidade e diversidade, no âmbito do ensino superior, assim como contribui para a criação de uma cultura de mentoria, no contexto académico. Palavras chave: ferramentas, mentor, mentora, mentorado, mentorada, mentores para a inclusão, diversidade, interculturalidade, desenvolvimento, competências.
- 7 Passos para a mentoria: Um roteiro para o sucesso: Referencial pedagógico nº 1Publication . Coutinho, Emília; Vallescar-Palanca, Diana; Margarida Campos, Sofia; Alves, Ana BertaA implementação da mentoria representa uma mais valia para o desenvolvimento pessoal e profissional, em todos os aspetos da vida do mentor e do mentorado. Trata-se de uma relação que envolve a troca de conhecimentos, perspetivas, experiências e estratégias, o que requer um enquadramento, planeamento e compromisso de ambas as partes. Quanto melhor se desenvolver essa relação de confiança, cuidado, respeito ... , mais eficaz e produtivo pode ser o processo de mentoria. O projeto "Mentores para a Inclusão" pretende fornecer, através deste referencial pedagógico, um rápido acesso, e de fácil leitura, aos princípios e orientações e facultar alguns recursos básicos para desenvolver as práticas da mentoria. 7 Passos para a mentoria: Um percurso para o sucesso: Referencial pedagógico Nº1 representa uma resposta e compromisso com a agenda da inclusão, equidade e diversidade, no âmbito do ensino superior, assim como contribui para a criação de uma cultura de mentoria, no contexto académico. Palavras chave: mentor, mentora, mentorado, mentorada, mentores para a inclusão, diversidade, interculturalidade, desenvolvimento, ferramentas.
- A Censura e a Liberdade de Expressão sobre as perceções dos alunos de uma turma do 6.º ano de escolaridadePublication . Cravo, Alice Manuela Correia; Nunes, JoãoO presente relatório final de estágio apresenta um estudo elaborado no âmbito do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) e do 2.º CEB em Português e História e Geografia de Portugal (HGP), mais concretamente numa turma do 6.º ano de escolaridade na disciplina de HGP. Neste sentido, este divide-se em duas seções, a primeira parte, apresenta-se o percurso desenvolvido durante as Prática de Ensino Supervisionada (PES) I e II no 1.º CEB e na PES II no 2.º CEB, em que se descreve os contextos das práticas pedagógicas e se faz uma análise crítica das competências pedagógicas adquiridas ao longo dessas experiências de ensino. A segunda parte do relatório é dedicado ao estudo empírico, onde este se inicia pela definição do objeto de estudo e a sua pertinência, avançando depois para uma revisão de literatura. Posteriormente, indica-se a metodologia utilizada, através da amostra, das técnicas e instrumentos de recolha de dados, dos procedimentos adotados e da análise e tratamento de dados. Seguidamente, a apresentação e discussão dos dados recolhidos, que consistiu na análise e interpretação dos dados obtidos nos dois inquéritos por questionário à turma. Por fim, apresentam-se as conclusões do estudo, bem como uma apreciação global de todo o processo.
- Abandono Escolar no Ensino SuperiorPublication . Dias, Alexandra Raquel Jesus; Ribeiro, Esperança Jales; Cordeiro, LeandraO abandono no Ensino Superior constitui-se como uma problemática que evidencia uma situação de risco, sendo que os motivos que o desencadeiam podem ser de cariz social, financeiro, familiar, psicológico, ou outros. A decisão de abandonar um percurso de formação pode vir a ter um impacto preponderante no resto da vida dos implicados e, também no futuro do desenvolvimento do país, uma vez que, acarreta uma redução de profissionais qualificados. Este fenómeno tem ganho maior expressão a nível político e social, e como tal, objeto de atenção para a comunidade científica e para as Instituições de Ensino Superior. O objetivo deste estudo prende-se com o conhecimento e a análise da relação entre os fatores explicativos do abandono em alunos de uma IES e os dados de natureza sociodemográfica dos respondentes. A metodologia usada é de natureza quantitativa, e o instrumento utilizado para a recolha de dados incidiu num inquérito por questionário, organizado para o efeito, passado a várias licenciaturas de uma IES Politécnica do Centro do país. A amostra é constituída por 231 estudantes, em que 62,8% são do género feminino e 37,2% são do género masculino. Para a análise dos dados utilizou-se o programa informático SPSS para o Windows, versão 23. No respeitante aos resultados, apresentam-se os motivos que os estudantes consideram que estão relacionados com o abandono, assim como as estratégias que podem ser implementadas para o mitigar. Relativamente à análise inferencial não se encontraram diferenças significativas nos fatores com maior relevância na justificação do abandono, em função dos dados sociodemográficos. Em relação ao descontentamento com o curso foram encontradas diferenças significativas, o que permite concluir que esta variável acabará por ter um peso entendido como determinante na explicação do abandono.
- O abandono escolar pela comunidade cigana e seus reflexos nos tribunais superiores em PortugalPublication . Mendes, FranciscoPara o CERD (2000), a comunidade Roma é objeto de discriminação na sua expressão mais acentuada, manifestando-se no plano da educação pelo forte absentismo e abandono escolar. Neste estudo pretendeu-se conhecer o reflexo do abandono escolar da comunidade cigana nos tribunais superiores, designadamente da Relação. Procedeu-se a uma pesquisa tendo sido identificados três acórdãos. Em dois desses acórdãos o abandono escolar não se constitui como o centro da decisão do tribunal e por isso foram desconsiderados. Dado o carácter paradigmático do Acórdão do TRL, procedeu-se à sua análise. Em síntese, uma rapariga de etnia cigana atingiu a menarca. Para os pais, de acordo com a tradição e cultura cigana, a criança deveria abandonar a escola como forma de preservar a sua “pureza”. A primeira instância decidiu que a frequência da escolaridade obrigatória cedia perante a cultura e tradição ciganas. O tribunal superior revogou a decisão impondo o “apoio junto dos pais”. Prevaleceu, pois, o superior interesse da criança.
- Abordagem intercultural para prevenir práticas tradicionais nefastas: Manual prático para profissionais de primeira linhaPublication . Coutinho, Emília; Magalhães, Cátia; Alves, Ana Berta; Ruah, David; Tomaz, Inês; Neves, Ana; Valério, Mafalda; Pinto, Mariana; Ferreira, Ana; Freitas, Inês Nunes de; De Martin, Antonio; Altan, Levent; Baudouin-Naneix, Solène; Agusti, Paula Peralta; Fontanot, Sara; Lombardi, Lia; Dallavalle, Chiara; Moudatsou, Maria; Tampakis, Harry; Apostolopoulou, Alexia; Varadinis, DimitrisIntrodução As Práticas Tradicionais Nefastas (doravante designadas por PTN) são comportamentos ou ações consideradas prejudiciais a indivíduos ou grupos, fundamentadas em discriminação baseada no sexo, género ou idade, entre outros fatores, incluindo casos de discriminação múltipla e intersectorial. Estas práticas constituem violação dos direitos humanos e causam danos físicos, emocionais ou psicológicos, muitas vezes associados a formas graves de violência. As PTN são predominantes em diversas comunidades em todo o mundo. Podem estar profundamente enraizadas na comunidade, fazendo parte de normas sociais (isto é, normas comportamentais seguidas por grupos em contextos específicos), e também em noções erradas relativamente a determinados grupos desfavorecidos de mulheres e crianças. Os fatores sociais que contribuem para a perpetuação das PTN são variados e incluem: a crença na prevenção de um mal maior, o controlo da sexualidade das mulheres, os pré-requisitos para o casamento (no caso da Mutilação Genital Feminina [MGF]), os ritos de passagem (no caso da MGF), a preservação da honra e da moralidade familiar, os estereótipos de género, o sentimento de pertença e identidade relativamente a um grupo específico, a dependência socioeconómica, entre outros. No entanto, independentemente de quaisquer particularidades regionais e nacionais dos sistemas políticos, económicos e culturais, é dever de todos os Estados prevenir as PTN e promover os direitos humanos, direitos estes que são universais, indivisíveis, inalienáveis, inter-relacionados e interdependentes. Para melhor apoiar as vítimas e as pessoas em risco de sofrerem PTN, é importante compreender as suas causas, motivações e a lógica subjacente à sua prática, os fatores que apoiam ou desencorajam estas práticas, a complexidade ou a diversidade no seio das comunidades afetadas, incluindo como as suas perspetivas podem perdurar num determinado contexto, num dado momento e como mudam. É importante, por exemplo, garantir que a informação fornecida ajuda a desconstruir noções erradas, dá resposta às necessidades e reconhece as dificuldades sentidas pelas vítimas no que toca à partilha dessas experiências. Neste sentido, a formação tem um papel essencial, proporcionando aos profissionais as competências de que necessitam para o desempenho das suas funções específicas e permitindo a colaboração num quadro multissectorial e multi-institucional — incluindo o trabalho em colaboração com mediadores culturais, líderes comunitários e líderes religiosos no sentido de erradicar as PTN. É necessária uma abordagem abrangente, multissectorial e multidisciplinar que tenha em conta a complexa rede de variáveis que contribuem para a vulnerabilidade das mulheres de forma a protegê-las de PTN. Esta abordagem assenta na compreensão de que estes comportamentos estão profundamente enraizados nas normas sociais e nas instituições económicas. Como tal, para que sejam alcançadas mudanças duradouras, as intervenções devem ir além das fronteiras de um determinado sector ou área do conhecimento: as instituições de saúde necessitam de ter a capacidade de disponibilizar apoio físico e psicológico às vítimas; quem procura refúgio contra comportamentos abusivos deve ter acesso fácil a respostas sociais, como apoio psicológico e casas de abrigo; já na esfera económica, as iniciativas que visam o empoderamento económico fortalecem ainda mais o quadro de proteção, munindo as mulheres de ferramentas para se libertarem de padrões abusivos e exploradores. É fundamental que as agências governamentais, grupos não governamentais, empresas, tribunais e prestadores de serviços de saúde trabalhem juntos. A sociedade não pode erradicar a intrincada rede de comportamentos prejudiciais que põem em risco os direitos e o bem-estar das mulheres, a menos que trabalhe em conjunto. Através da promoção de uma abordagem holística, podemos criar um futuro em que as mulheres sejam protegidas do perigo e possam viver vidas pautadas pela igualdade e dignidade. Devem ser aprovadas leis rigorosas e garantido o seu cumprimento por forma a penalizar e desencorajar comportamentos perigosos. Simultaneamente, na esfera da educação — essencial para transformar as atitudes da sociedade — devem ser realizados amplos esforços de sensibilização no sentido de promover o questionamento de ideias nefastas profundamente enraizadas, bem como de dotar as mulheres de conhecimento relativamente aos seus direitos, incorporando estes esforços em sistemas educativos formais e informais. Este manual prático foi desenvolvido para disponibilizar ferramentas e recursos práticos no sentido de apoiar profissionais de diferentes áreas, para que possam prevenir, identificar, encaminhar e intervir junto de mulheres que sofreram ou estão em risco de sofrer danos relacionados a PTN. Espera-se que este conjunto de ferramentas aumente a sensibilização, capacitação e confiança dos profissionais que trabalham nas áreas da educação, saúde, social e da justiça. O manual prático e o material são de acesso gratuito e estão disponíveis para todos os profissionais de qualquer agência/organização. O manual inclui quatro secções: prevenção; deteção precoce e encaminhamento; intervenção em situações de crise; e uma secção final intitulada recomendações para políticas e práticas, que inclui um conjunto de procedimentos práticos para profissionais de primeira linha.
- A abordagem interdisciplinar da Educação Sexual no 1.º ciclo do ensino básicoPublication . Lacerda, Carla; Cardoso, Ana Paula; Rocha, JoãoNum mundo em constante mudança, em que a especialização dos saberes é cada vez maior, a interdisciplinaridade surge como uma resposta promissora, na medida em que permite a quebra de fronteiras das disciplinas e a articulação dos saberes, proporcionando ao aluno uma visão mais abrangente dos mesmos. Um dos domínios em que a interdisciplinaridade assume particular relevância, nomeadamente no 1.º Ciclo do Ensino Básico é o da Educação Sexual, uma temática multidimensional e abrangente, cujos conteúdos “podem ser interligados, sem artificialidade, com os de Língua Portuguesa, do Estudo do Meio, da Matemática e das Expressões” (Ministério da Educação e Ministério da Saúde, 2000, p. 72). Neste contexto, procurámos averiguar se a prática pedagógica interdisciplinar é facilitadora das aprendizagens no 1.º Ciclo, nomeadamente no que se refere à temática da Educação Sexual. Em termos empíricos, realizámos uma investigação sobre a própria prática, no âmbito do estágio no 1.º Ciclo do Ensino Básico, com alunos de uma turma do 2.º ano de escolaridade, abordando de forma interdisciplinar três blocos desta temática: hábitos de higiene, diferenças entre o corpo masculino e o feminino e questões de género. Para a recolha de dados, recorremos à observação naturalista e ao registo de notas de campo, bem como ao inquérito por questionário. Os dados obtidos permitem concluir que a abordagem interdisciplinar da Educação Sexual promove as aprendizagens no 1.º Ciclo, em concordância com documentos de referência que defendem essa prática pedagógica como sendo facilitadora das mesmas. Comparando os dados obtidos no pré-teste e no pós-teste, verificamos uma mudança nos conhecimentos prévios dos alunos, nos vários blocos abordados, com maior destaque no que concerne às diferenças entre o corpo masculino e feminino. De sublinhar também o facto de os alunos se envolverem ativamente nas aprendizagens e demonstrarem curiosidade e interesse em saber mais.
- Abordaje dialógico en Pedagogía Social: el uso del photovoice como herramienta pedagógica y metodología participativaPublication . Jales Ribeiro, Esperança; Araújo, Lia; Figueiredo, Maria Pacheco; Felizardo, Sara; Amante, Maria JoãoEl papel del Educador Social es fundamentalmente pedagógico en la medida en que está sostenido en su matriz de referencia que es la Pedagogía Social. La intervención del Educador Social sólo será eficiente si existen teorías y modelos que sostengan su acción y le permitan promover las condiciones de educabilidad de las personas. Así, uno de los desafíos que se colocan, en este ámbito, es de la creación de conocimiento que haga visible la matriz teórica en que se inscribe su praxis profesional (Berñe, 2014; Corrreia, Martins, Azevedo & Delgado, 2014). En el ámbito de las contribuciones de la Pedagogía Social, mientras el cuadro conceptual que fundamenta la praxis del Educador Social, evidenciamos la emergencia del abordaje dialógico cuyo foco está en apoyar la capacidad de empowerment de los sujetos posibilitando que estos se prevean nuevas formas visualizando otras posibilidades de futuro. La praxis socioeducativa se centra, así, en una ampliación de la visión de cambio que lleve al Educador Social a resignificar el espacio de diálogo como un contexto colaborativo, respondiendo a las exigencias de una era post-moderna. Se trata de potenciar recursos y potencialidades, en vez de incidir en los posibles déficits, alejándose de intervenciones asistencialistas para la capacitación del individuo. En una profesión orientada para la promoción de la autosuficiencia, solaz e inclusión de los clientes, como es el caso de la educación social, es fundamental que los procesos relativos a las prácticas reflejen y sean coherentes con las metas. En esta comunicación evidenciaremos que la respuesta más eficaz y renovada a los desafíos que se colocan, en el mundo contemporáneo, al trabajo social y a la praxis socioeducativa, es el abordaje dialógico (Garavan, 2013). Para el efecto, se identificarán los principios en que esta última se sostiene y sus potencialidades en la contribución para una comprensión distinguida de las prácticas. Presentaremos las implicaciones de ahí decurrentes, para la praxis del Educador Social, expresamente en el ámbito del recurso de la metodología participativa, en los procesos de capacitación y autonomizada de los sujetos. Nos enfocaremos para el efecto en la importancia de la metodología de investigación-acción participativa que es el photovoice como herramienta ilustrativa de una opción y recurso pedagógico asiente en los presupuestos del abordaje dialógica. El photovoice adopta el abordaje de Freire de la educación para una conciencia crítica, una vez que los participantes consideran su realidad histórica, institucional, social y política y promueve el desarrollo de diálogos que posibilitan que los significados producidos sean vistos como construcciones sociales que puedan ser vueltas a ver y negociadas. La enseñanza del photovoice en cursos de ámbito social, ya reportado por diversos autores (Mulder & Dull, 2014) permitió verificar que la explotación de ideas a través de esta herramienta pedagógica permite dar un significado personal a los contenidos más conceptuales promoviendo una mayor implicación de los estudiantes en el proceso de aprendizaje. Las evidencias que presentaremos retratan la experiencia del recurso al photovoice, mientras la metodología de investigación-acción participativa, susceptible de ser usada como herramienta de intervención y/o instrumento de investigación (Wang, Morrel-Samuels, Hutchison, Bell & Pestronk, 2004). Su utilización fue promovida en la licenciatura en Educación Social, de nuestra institución de enseñanza superior, más concretamente en dos unidades curriculares, en dos años consecutivos, en las cuales, respetivamente cincuenta y siete estudiantes (2014) y ocho estudiantes (2015) participaron en la experiencia de uso de la metodología y en el estudio de su pertinencia, analizando temas relacionados con la infancia, juventud y envejecimiento (Araújo, Figueiredo, Amante & Ribeiro, 2015; Araújo, Figueiredo, Amante & Ribeiro, 2016). En ambos casos fueron proporcionadas orientaciones para la elaboración de proyectos individuales de photovoice siendo que los alumnos quitaron fotografías originales relacionadas con la temática a explorar. Después de un periodo de dos meses, en que los alumnos pudieron investigar conceptos y problemáticas, asociadas a las referidas unidades curriculares, cada uno tuvo oportunidad de discutir con los docentes la temática que pretendía abordar en su photovoice y posibles formas de la operacionalizar. Las fotografías quitadas por los estudiantes les permitieron reflejar sobre el asunto de forma individual y colectiva. El análisis del photovoice y de las reflexiones críticas, a través de procesos de categorización emergente, reveló que las fotografías tuvieron un significado personal evidenciando beneficios en promover el diálogo asiente en la implicancia y participación de los mismos en la recoja de información y reflexión dividida de las temáticas. Los resultados evidenciarán que esta herramienta faculta una forma de acceso a la información altamente productiva, pues, desafía el sujeto a comprometerse con la problemática, envolviéndose en el proceso de la recojida de información ampliando, de este modo, las posibilidades de diálogo informado en los aprendizajes a desarrollar. A través de los resultados evidenciados, mostraremos que este recurso pedagógico faculta y promueve la implementación de los principios del abordaje dialógico, en el cuadro conceptual de la Pedagogía Social.
- Abuso Sexual de Crianças e Jovens: Perceções e Desafios na Formação e Intervenção dos ProfissionaisPublication . Antunes, Mariana Cristina Ferreira; Cordeiro, LeandraO abuso sexual infantil constitui uma forma de maus-tratos e é, simultaneamente, um crime de natureza sexual que exige uma intervenção holística e coordenada do sistema legal em articulação com a estrutura social, destinada a garantir a proteção das crianças vítimas destes crimes. No entanto, verifica-se uma escassez de estudos relativos à intervenção específica com crianças vítimas de abusos sexuais. Nesse sentido, o presente estudo, de carácter qualitativo, surge com a necessidade de perceber como se caracteriza e de que forma é percecionada, por profissionais que intervêm na área, a formação sobre abuso sexual de crianças e jovens. Para isso, recorreu-se à análise documental dos planos de estudo (n=91) dos cursos que formam os profissionais que intervêm em casos de abusos sexuais infantis, nomeadamente das áreas da Psicologia, Serviço Social, Enfermagem, Medicina, Direito, Educação Social, Educação Básica, Ciências da Educação e dos Órgãos de Polícia Criminal. De modo a complementar a análise documental, realizaram-se entrevistas semiestruturadas a diferentes técnicos com experiência na atuação em casos de abuso sexual infantil (n=9). Os resultados do estudo evidenciaram que menos de metade (42%) dos planos de estudo abordados incluem o tema. Por outro lado, salienta-se o crescente desenvolvimento de formações complementares que se destacam positivamente. Os resultados das entrevistas reforçam a escassez de formação especializada, uma vez que apenas uma minoria (33%) dos técnicos entrevistados possui formação específica na área, ainda que todos reconheçam a sua importância.