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ESAV - DEAS - Artigo em ata de evento científico nacional

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Recent Submissions

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  • Flour from drone broods: A viable alternative?
    Publication . Correia, Paula; Vouga, C; Coelho, Catarina; Costa, Cristina Amaro Da; Guiné, Raquel P. F.; Gonçalves, Fernando Jorge; C. Goncalves, J.
  • Estudo Comparativo sobre o consume de produtos alimentares sustentáveis em Portugal e na turquia durante a pandemia de Covid-19
    Publication . Guiné, Raquel P. F.; Costa, D.; Celik, S.; Florença, Sofia De Guiné E; Ferreira, Manuela; Cardoso, Ana Paula; Cetin, S.; Costa, Cristina Amaro Da
    Resumo: Os sistemas de agricultura biológica são sugeridos para substituir a agricultura convencional de forma a minimizar o impacto ambiental e preservar a biodiversidade. Pretendeu-se investigar as tendências dos consumidores e os hábitos de consumo de alimentos obtidos através da agricultura biológica em Portugal e na Turquia. Foi utilizado um inquérito por questionário online. Para o tratamento de dados, foram utilizadas técnicas estatísticas básicas complementadas com uma classificação em árvore destinada a avaliar a influência de fatores sociodemográficos no conhecimento sobre este tipo de alimentos. Os resultados mostraram que os padrões de consumo são semelhantes em ambos os países, com muitos participantes a consumir alimentos biológicos, especialmente vegetais e frutas, consumindo-os na sua maioria 2 ou 3 refeições por semana. As motivações mais fortes para consumir incluem benefícios para a saúde humana e menores impactos ambientais, enquanto a razão mais substancial para não consumir é o preço. Em ambos os países as pessoas têm bons conhecimentos sobre as vantagens dos alimentos biológicos em relação aos convencionais. Finalmente, a perceção do valor atribuído pela sociedade aos alimentos biológicos foi consideravelmente maior em Portugal. Estes resultados confirmam as tendências atuais dos consumidores para fazer escolhas alimentares mais sustentáveis, motivadas pelo percecionado impacto negativo da agricultura convencional nos ecossistemas e na saúde humana.
  • Produção de farinha de larvas e pupas de zângão
    Publication . Correia, Paula; Vouga, C.; Coelho, C.; Guiné, Raquel P. F.; Costa, Cristina Amaro Da
    A técnica da remoção dos quadros de zângão, utilizada no controlo do ácaro Varroa destructor, pode proporcionar uma fonte alternativa de alimento, sendo para isso necessário desenvolver técnicas simples e viáveis de extração e utilização das larvas e pupas. Este trabalho teve como objetivo testar dois métodos de extração, o método de extração a frio e a quente. Após a recolha os quadros foram congelados para garantir a sua conservação. Seguiu-se a extração das larvas e pupas através de métodos de extração a frio e extração quente (imersão em água a ferver). A extração a frio foi realizada manualmente com duas condições: sala fria (61ºC); superfície fria. Os rendimentos de extração variaram entre 62,57,5% e 84,94,0%, respetivamente para a superfície fria e para a extração a quente. Os tempos de extração mais elevado foi para a extração a frio em sala fria (336,342,4 segundos) e o mais baixo para a superfície fria (246,830,1 segundos). As larvas e pupas foram submetidas a dois tipos de desidratação: vaporização e liofilização. A vaporização escureceu demasiado as larvas e pupas não se revelando um bom processo de secagem. Deste modo, a farinha foi produzida a partir da trituração das larvas e pupas secadas por liofilização (até peso constante). Nutricionalmente as farinhas apresentaram-se ricas em proteína e gordura. Este novo produto poderá proporcionar o aumento do rendimento da atividade apícola, benefícios nutricionais e usos na produção de novos produtos à base de farinha de zângão.
  • Estudo Internacional do nível de conhecimento sobre insetos comestíveis
    Publication . Guiné, Raquel P. F.; Florença, Sofia De Guiné E; Ferreira, Manuela; Costa, Cristina Amaro Da; Correia, Paula; Cardoso, Ana Paula; Campos, Sofia; Anjos, Ofélia; Chuck-Hernandez, C.; Saric, M.; Papageorgiou, M.; Baro, J.; Korzeniowska, M.; Bizjak, M.; Bartkiene, E.; Tarcea, M.; Boustani, N.; Djekić, I.; Klava, D.; Damarli, E.
    Resumo: Introdução – O consumo de insetos é uma prática tradicional ao longo da história humana, mas o seu consumo é muito variável de acordo com a região do globo. Objetivos – Pretendeu-se investigar o nível de conhecimento sobre insetos comestíveis numa amostra de participantes de treze países. Métodos – Os dados foram recolhidos em 2021 por questionário online. Obtiveram-se 6899 respostas válidas. Para a análise dos dados usou-se análise fatorial, análise de clusters e testes qui-quadrado. Resultados – Foram usados 27 itens para medir o conhecimento, utilizando uma escala do tipo Likert de cinco pontos. Aplicando análise fatorial obteve-se uma solução que explica 55% da variância total observada. Esta inclui 4 fatores que retiveram 22 dos 27 itens iniciais: F1 = Sustentabilidade (8 it); F2 = Nutrição (8 it); F3 = Fatores de Produção (2 it); F4 = Preocupações com a Saúde (4 it). A análise de clusters produziu três grupos de participantes (indivíduos 'receosos', 'agricultores' e 'ecológicos'). A caracterização dos clusters revelou que a idade não influenciou a inclusão nos clusters, enquanto sexo, escolaridade, país, meio onde reside, área profissional e rendimento influenciaram a composição dos clusters. Conclusões – O nível de conhecimento sobre insetos comestíveis é altamente variável de acordo com as características individuais e localização geográfica. Por outro lado, a segmentação permitiu identificar 3 tipos de indivíduos, 'receosos', 'agricultores' e 'ecológicos'.
  • A proteção da vinha nas explorações agrícolas familiares: tomada de decisão e uso de pesticidas
    Publication . Neto, Joana; Aguiar, Ana; Parente, Cristina; Costa, Cristina Amaro; Fonseca, Susana
    A agricultura familiar é definida como a que é gerida pela família e usa maioritariamente mão de obra familiar, de acordo com a FAO. No norte de Portugal, a produção assim obtida destina-se prioritariamente a ser consumida pela família e, secundariamente, para venda local. A produção de uvas, ao constituir em muitas explorações a principal fonte de receita, é aquela em que o agricultor está disponível para aplicar mais pesticidas de forma a garantir a quantidade e qualidade das uvas exigidas para o processo de transformação. Contudo, os viticultores familiares nem sempre procedem a registos das suas práticas e raramente são sujeitos a controlos. A forma como é feita a tomada de decisão e o cumprimento das normas não são conhecidos. No sentido de conhecer o comportamento dos viticultores familiares na tomada de decisão relativamente aos tratamentos fitossanitários, perceção e cuidados com o uso dos pesticidas, aplicou-se um questionário tipo checklist dirigido numa amostra de 109 agricultores enquadrados no conceito de agricultores familiares, em explorações com vinha em diferentes zonas da NUTIII, no norte e centro de Portugal. Foram analisadas questões relacionadas com: i) características sociodemográficas, e ii) práticas agrícolas relacionadas com a proteção da vinha. À análise dos dados univariável, associou-se a aplicação da análise de componentes principais (ACP). Os resultados obtidos revelam que a utilização de pesticidas na vinha em agricultura familiar é uma prática generalizada e que a tomada de decisão e escolha do pesticida é, em grande parte das situações, efetuada sem os necessários cuidados, acompanhamento técnico ou registo. Os inquiridos com maior nível de escolaridade expressam ter mais cuidados relativamente à utilização de pesticidas e à proteção individual. As classes etárias mais jovens e mais escolarizadas, são mais cumpridores no que diz respeitos às obrigações regulamentares como a elaboração de registos.
  • Desenvolvimento rural e turismo: do tradicional às ofertas inovadoras e sustentáveis
    Publication . Pato, Lúcia
    O turismo rural tem sido apontado como um dos setores que pode induzir o desenvolvimento das áreas rurais. Se em muitas situações os seus benefícios ficam aquém do que é especulado, também é verdade que no universo das ofertas existentes há quem tente fazer “de tudo” com o objetivo de captar turistas e dinamizar a atividade. Um exemplo que elucida este propósito está localizado numa das comunidades periféricas de Portugal – Leomil (concelho de Moimenta da Beira). A aposta na inovação e na sustentabilidade ambiental tem norteado a conduta do promotor da unidade de turismo rural.
  • A Biomassa Verde e Lenhosa dos Espaços Urbanos como Fonte Energética para os Edifícios Públicos da Cidade de Viseu
    Publication . Viana, Helder Filipe dos Santos; Pinto, Nuno; Costa, Daniela; Barracosa, Paulo
    A biomassa gerada pelos espaços verdes urbanos constitui uma fonte de resíduos significativa que, muitas vezes, é direccionada directamente para aterros podendo ser aproveitada para fins energéticos, nomeadamente no aquecimento térmico de alguns edifícios públicos. O presente trabalho apresenta a quantificação da biomassa verde indiferenciada gerada pelos espaços verdes urbanos, depositada nos pontos de recolha específicos, e da biomassa lenhosa proveniente das podas realizadas nas árvores existentes na cidade de Viseu. Simultaneamente, estimam-se as necessidades energéticas (eléctricas e térmicas), no Verão e Inverno, dos principais edifícios públicos da cidade. A quantificação dos resíduos produzidos anualmente foi avaliada por inquéritos às empresas responsáveis pelas podas das árvores da cidade, à autarquia e ao centro de tratamento dos resíduos sólidos urbanos, para o período de 2004 a 2007. Fez-se também a estimativa a partir da caracterização dendrométrica do parque arbóreo existente, a qual serviu para comparar e validar os resultados obtidos. As necessidades energéticas médias anuais foram estimadas a partir do inquérito realizado, no período entre 2004 e 2006, em 49 edifícios públicos como escolas, unidades de saúde, edifícios da autarquia, entre outros. Os resultados mostram que as necessidades térmicas médias anuais dos edifícios estudados rondam os 109.245,78 GJ. A biomassa produzida ronda as 106,5 t/ano de resíduos lenhosos e 103,3 t/ano de resíduos verdes, os quais foram convertidos em valores de energia. A biomassa unicamente lenhosa poderia suprir cerca de 10,3% das necessidades térmicas de Inverno, das 19 escolas levantadas nestes estudo. Dado que muita da biomassa produzida na cidade não é contabilizada, uma vez que é depositada juntamente com os resíduos sólidos urbanos, o potencial energético destes resíduos poderia ser muito superior.