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- Igualdade de género e inclusão: Atitudes de professores/as do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ensino secundárioPublication . Silveira, Rosana; Xavier, Paula; Alves, Ana Berta; Felizardo, Sara; Ribeiro, Esperança; Martins, Emília; Fernandes, RosinaAs desvantagens colocadas pelo género e incapacidade configuram situações de dupla discriminação que justificam a adoção de uma abordagem interseccional na sua análise (Gomes et al., 2019). Neste estudo exploratório foram analisadas as atitudes de docentes dos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico (CEB) e do Ensino Secundário relativamente à promoção da igualdade de género no âmbito da educação inclusiva. Os objetivos passaram por analisar as atitudes em relação aos papéis de género e à educação inclusiva, verificar eventuais fatores de influência e se existe relação entre ambas. A amostra é de conveniência, composta por 101 docentes dos 2.º e 3.º CEB e do Ensino Secundário com experiência com alunos/as com Necessidades Específicas. Recorreu-se a um questionário criado para o estudo que inclui uma secção destinada à caracterização sociodemográfica, a Escala de Atitudes Relativas aos Papéis de Género (Andrade, 2006, 2016) e a Escala Multidimensional de Atitudes em relação à Educação Inclusiva (Silva et al., 2020). Verificou-se uma relação positiva moderada entre as dimensões cognitiva, afetiva e comportamental das atitudes em relação à educação inclusiva e a valorização da divisão tradicional dos papéis de género. Conclui-se que esta temática necessita de uma maior investigação para além do investimento em formação específica sob uma perspetiva interseccional.
- Importância das Competências de Mediação de Conflitos na Intervenção Socioeducativa com Pessoas IdosasPublication . Fonseca, Susana; Amante, Maria João; Araújo, Lia; Xavier, PaulaObjetivos: Los cambios sociales de las últimas décadas han intensificado los retos a los que se enfrentan los trabajadores sociales, especialmente en el ámbito de las relaciones interpersonales, requiriendo el uso de habilidades, entre las que destaca la mediación de conflictos. Estas acciones son aún más urgentes y desafiantes en la intervención con personas mayores. Los objetivos de este estudio son identificar las percepciones de los alumnos de Educación Social sobre la mediación de conflictos en sus contextos de prácticas, haciendo hincapié en los que trabajan con personas mayores. Material y métodos: Estudio exploratorio mediante un cuestionario diseñado a tal efecto, con preguntas de caracterización personal y de la intervención, sobre la importancia de la mediación y sobre el uso de la mediación de conflictos en el contexto de las prácticas. Han participado 28 alumnas, de un instituto politécnico del centro de Portugal, con una edad media de 25,1 años. La mayoría de los contextos de prácticas de los encuestados son institucionales y la intervención se dirige principalmente a personas mayores. Se realizó un análisis descriptivo (SPSS 27) y un análisis cualitativo (Nvivo 20) de los datos. Resultados: El análisis, en cuanto a la percepción sobre la importancia de utilizar la mediación de conflictos, revela que se atribuye mucha importancia (M=4,7; contextos personas mayores M=4,6), a su(s) contexto(s) de intervención (M=4,6; contextos personas mayores M=4,4) y con los destinatarios de su intervención (M=4,6; contextos personas mayores M=4,4). Las principales razones son promover una mejor interacción y potenciar la gestión/resolución de conflictos. En cuanto al uso de habilidades de mediación de conflictos en sus prácticas, los encuestados informaron de que utilizaban la mediación con frecuencia (M=2,9; contextos de personas mayores M=2,8), utilizando mayoritariamente los roles de facilitador de la comunicación y legitimador y la escucha activa y empática. Conclusiones: Estos resultados refuerzan el reconocimiento de la importancia de la mediación en la intervención socioeducativa y de los conocimientos y habilidades de mediación que los Educadores Sociales deben adquirir y poner en práctica en el desempeño de sus funciones. En lo que respecta específicamente a la mediación de los conflictos con las personas mayores, cabe señalar que ésta tendrá un papel determinante en la promoción de formas saludables de vivir la longevidad, considerando el impacto de su uso en el fortalecimiento y/o mantenimiento de los vínculos sociales y humanos, indispensables para el bienestar emocional de las personas mayores.
- Segurança e proteção de crianças e jovens em âmbito escolar e comunitário: um estudo em cinco concelhos do centro de PortugalPublication . Campos, Edgar Correia; Xavier, Paula; Amante, Maria João; Fonseca, SusanaA segurança e proteção de crianças e jovens são valores transversais aos vários artigos da Convenção sobre os Direitos da Criança (1989). Defender a infância e a juventude, promovendo o desenvolvimento integral, é um dever cívico, institucional e político, que deve incluir dimensões como a educação, a saúde e a cidadania (Gersão & Sacur, 2021). A sociedade está longe de um pleno cumprimento dos direitos das crianças e jovens e urge continuar a trabalhar com esse propósito (Gonçalves, 2018). Com o objetivo de aferir o cumprimento dos direitos das crianças e jovens em Portugal e de implementar ações concretas nesse âmbito, a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção de Crianças e Jovens (CNPDPCJ) criou o Projeto ADÉLIA (CNPDPCJ, s.d.). Na fase do diagnóstico do Projeto, foram disseminados questionários junto de crianças, jovens, entidades e famílias. Do questionário implementado junto de jovens de 5 concelhos da região centro de Portugal, resultaram os dados alvo de análise no presente trabalho.
- "Como é que se diz agora?" Uma análise sobre Educação Inclusiva em PortugalPublication . Xavier, PaulaPartindo de interpelações do quotidiano da docência em cursos da área da Educação e Formação de Professores, o presente texto tem como objetivo revisitar alguns aspetos da implementação do regime jurídico da Educação Inclusiva em Portugal e, complementarmente, chamar à atenção para questões que se impõem à reflexão no quadro da contemporaneidade do sistema de ensino português. Nesse sentido, com base numa revisão da literatura com enfoque em documentos oficiais e estruturantes, são desenvolvidos três tópicos de análise: Inclusão para todos/as os/as alunos/as!; Como chegar a todos/as e cada um/a dos/as alunos/as?; Em que ponto estamos na implementação do regime jurídico da Educação Inclusiva em Portugal? Espera-se que esta análise se possa constituir como um contributo para a formação e desenvolvimento profissional neste domínio.
- A ordem jurídica portuguesa e os direitos da pessoa idosaPublication . Mendes, Francisco; Xavier, PaulaObjetivo: caracterizar, perfunctoriamente, os princípios/direitos dos idosos no ordenamento jurídico português. Estado da arte: Em 1991, as Nações Unidas enunciaram os Princípios para as Pessoas idosas. Portugal, ao consagrar a dignidade humana no artigo 1.º da CRP de 1976, garante e salvaguarda a pessoa idosa e perspetiva-a como indisponível. Densificando esse princípio, e consciente do princípio da igualdade (art.º 13.º), reconheceram-se as especificidades inerentes à terceira idade, plasmadas expressamente no art.º 72. Este reconhecimento é, depois, vazado na lei ordinária, e pela jurisprudência, nas diversas dimensões da vida da pessoa idosa. Desde logo, no domínio da habitação, assegurando condições acrescidas de estabilidade no arrendamento/despejo; no direito de visita dos avós e do convívio familiar; nas prestações sociais que lhe são exclusivas (complemento solidário para idosos); no dever de cuidado dos filhos face aos ascendentes; na proteção em situações de interdição/incapacidade; na saúde (assistência médica e medicamentosa); no plano criminal (considerando-as particularmente indefesas); mas também no plano da autonomia e independência (ex: Diretivas Antecipadas de Vontade).
- Pensando a Homoparentalidade: Um Estudo Qualitativo com Jovens Adultos Portugueses sem FilhosPublication . Xavier, Paula; Alberto, Isabel; Mendes, FranciscoO momento atual caracteriza-se por importantes mudanças sociais e legais, com potenciais repercussões na vida de pessoas lésbicas e gays. O presente estudo teve como objetivo identificar perceções de jovens adultos portugueses sem filhos relativamente ao eventual projeto de parentalidade. Foram realizadas entrevistas a sete pessoas que se autoidentificaram como lésbicas, gays e bissexuais e que se voluntariaram para participar no estudo. As transcrições das entrevistas foram submetidas a Análise Interpretativa Fenomenológica. Os temas emergentes revelaram que o desejo e a intenção de ter filhos se associavam à ponderação de desafios ligados ao heterossexismo, mas também à reflexão sobre condições e recursos a mobilizar para o enfrentar. São apresentadas implicações com vista à otimização das experiências individuais a este nível.
- Pandemia COVID-19 e Qualidade de Vida: Perceções de Estudantes de Ensino Superior PortuguesesPublication . Xavier, Paula; Amante, Maria João; Araújo, Lia; Fonseca, Susana; Magalhães, Cátia; Silva, Carla; Cordeiro, Leandra; Magalhães, Cátia; Amante, Maria João; Xavier, P.; Fonseca, SusanaDurante o primeiro confinamento geral (março de 2020), uma equipa de psicólogo/as e docentes do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) dinamizou, através da rede social Facebook, um espaço informal de partilha e discussão de informação e estratégias de superação do isolamento social dirigido a toda a comunidade académica. No seu seguimento foi desenvolvido um projeto de investigação com vista a compreender o impacto psicossocial da pandemia COVID-19 no grupo dos estudantes. Neste artigo são apresentados dados parciais desse projeto de investigação. Trata-se de um estudo descritivo e transversal com uma amostra de conveniência constituída por 567 estudantes onde foi utilizado um questionário construído para o projeto de acordo com os objetivos, e preenchido online, na altura do segundo confinamento geral. Os participantes identificaram como alterações na sua vida associadas à pandemia, maioritariamente, aquelas experienciadas nas Rotinas Familiares (64,2%), Relações Pessoais (62%) e no Desempenho Académico (57,3%). A análise de conteúdo dos motivos subjacentes às alterações identificadas aponta, predominantemente, para a perceção de impacto no funcionamento socio-ocupacional (53,8%), evidenciando-se as Alterações na Gestão de Vida (52,2%) e na Vida Académica (36,5%), e no funcionamento pessoal e relações (46,2%), sobretudo nas Relações Sociais (26,2%) e Relações com a Família (23,6%). A leitura integrada das experiências dos estudantes sugere que os impactos se fizeram sentir em diferentes domínios da Qualidade de Vida. Em complemento às medidas de segurança sanitária, as Instituições de Ensino Superior devem desenvolver/reforçar práticas e recursos facilitadores da criação de contextos protetores face aos riscos associados à situação pandémica.
- A ordem jurídica portuguesa e os direitos da pessoa idosaPublication . Mendes, Francisco; Xavier, PaulaIntrodução: O contributo dos anciãos foi tido como fundamental nas suas formas de organização política e de desenvolvimento. Contudo, não negando a importância dada à pessoa idosa, atualmente assiste-se à desvalorização dos seus contributos, quer no plano familiar, quer social e laboral, quer político nas sociedades modernas.Objetivos: Abordar algumas das concretizações que evidenciam a preocupação da legislação portuguesa no que respeita à proteção da pessoa idosa.Métodos: Evidenciam-se alguns dos afloramentos legais relativos à pessoa idosa que densificam a teleologia do artigo 72.º bem como a salvaguarda e tutela da dignidade da pessoa humana plasmada no artigo 1.º, ambos da Constituição da República Portuguesa. No plano cível faz-se uma incursão nos domínios da incapacidade, habitação (arrendamento), direito de visita, alimentos e prestações sociais. No plano penal, realçam-se as consequências da prática de crimes perpetrados sobre pessoas idosas/ascendentes, que se traduzem numa agravação das penas.Resultados: Numa análise perfunctória, a violência financeira e psicológica sobre as pessoas idosas são as mais frequentes, no plano nacional e internacional, e ocorrem sobretudo em ambiente familiar.Conclusões: A comunidade e o direito, por consequência, vêm, progressivamente, conferindo à pessoa idosa uma proteção e salvaguarda dos seus direitos e interesses, importará criar/adaptar organismos de proximidade que garantam a sua efetividade, à semelhança dos existentes no domínio das crianças e jovens em risco.
- Comparative analysis of the child welfare systems of Portugal and GalicianPublication . Fernández-Simo, Deibe; Campos, Edgar; Amante, Maria João; Fernández, María Victoria Carrera; Xavier, Paula; Fernández, Xosé Manuel Cid; Fonseca, SusanaIntrodução: O sistema de proteção deve ser adaptado às necessidades específicas de dois jovens. Investigações anteriores indicam conveniência da administração de traçar políticas que facilitam a integração. Objetivo: Comparar as respostas que Galiza e Portugal dão às necessidades das crianças em situação de vulnerabilidade enquadradas no sistema de proteção. Métodos: Realizou-se uma análise das fontes estatísticas oficiais dos governos de Portugal, Espanha e da comunidade autónoma da Galiza. Resultados: Apontam a necessidade de reduzir, em ambos os países, o acolhimento residencial, priorizando a permanência nas famílias de acolhimento, especialmente no caso de Portugal. A família biológica, na qual a medida de proteção teve origem, é o principal destino após a saída do sistema proteção. Conclusão: Verificaram-se ainda défices de vagas nos recursos residenciais especializados em trabalhar o processo de transição para vida adulta.
- Interdependência intragrupal na intervenção social: Um estudo com Educadores/as Sociais Portugueses/asPublication . Fonseca, Susana; Araújo, Lia; Xavier, Paula; Magalhães, Cátia; Campos, Edgar Correia; Amante, Maria JoãoAs equipas de trabalho são uma realidade no contexto atual das organizações em geral e de uma forma específica nas organizações sociais. É, por isso, fundamental que se conheçam os fatores que determinam a sua eficácia, nomeadamente a interdependência intragrupal. O presente estudo tem como objetivo conhecer as perceções de Educadores/as Sociais sobre a interdependência nos seus contextos de intervenção. Participaram neste estudo 80 Educadores/as Sociais, com idades compreendidas entre os 22 e os 60 anos (M=33.29, DP=9.6), maioritariamente do sexo feminino (96.3%). Os participantes preencheram um questionário com questões de caraterização e sobre a importância do trabalho em equipa nos contextos de intervenção socioeducativa, e com a Escala de Interdependência de Realização do Trabalho em Equipa (EIRTE) e a Escala de Interdependência Socioafetiva Intragrupal (EISAI II). As informações recolhidas foram objeto de análises estatísticas descritivas com a utilização do software IBM SPSS, versão 29. Os resultados revelaram que a grande maioria dos participantes avaliou o trabalho em equipa nos contextos de intervenção socioeducativa como muito importante (87.5%) ou importante (10%). Os resultados revelaram, ainda, um score médio total da EIRTE de 4.31 (DP=1.14) e um score total médio da EISAI II de 4.32 (DP=1.02). Os resultados permitem concluir que os/as participantes percecionam que os comportamentos de interdependência, quer de realização do trabalho em equipa quer socioafetiva intragrupal, acontecem algumas vezes nos seus contextos de intervenção e reforçam a importância de se promover a interdependência nas equipas de trabalho das quais os/as Educadores/as Sociais fazem parte.
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