ESEV - DPCE - Trabalhos de projecto (após aprovados pelo júri)
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Browsing ESEV - DPCE - Trabalhos de projecto (após aprovados pelo júri) by advisor "Amante, Maria João"
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- Avós e netos no contexto da Lei de Proteção de Crianças e Jovens em PerigoPublication . Figueiredo, Regina Maria Saião de Almeida; Amante, Maria João; Araújo, LiaEm Portugal, os avós assumem uma importante fonte de apoio e suporte, podendo em algumas situações de perigo, no âmbito da Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo, ficar com a guarda temporária dos netos. O presente estudo de carácter qualitativo e exploratório, teve como objetivo conhecer a realidade dos avós no contexto dos processos judiciais de promoção e proteção, aquando da aplicação da medida de apoio junto de outro familiar na pessoa dos avós, e segundo a perspetiva de profissionais com um papel de intervenção e decisão nestas situações. Neste estudo participaram 37 técnicos de diferentes Comissões de Proteção de Crianças e Jovens que responderam a um questionário, e dez juízes de Direito pertencentes a seis Tribunais de Família e Menores que participaram numa entrevista. Foram também consultados 38 processos judiciais individuais. Os resultados da análise qualitativa demonstram que, de forma geral, a medida de apoio junto de outro familiar decorre da situação de perigo em que se encontrava a criança na sequência do comportamento negligente dos pais; que os avós, ainda antes de assumirem a responsabilidade dos deveres parentais, já ocupavam um papel preponderante dentro da família; e que os avós favorecem bons hábitos alimentares, de saúde, de proteção afetiva e emocional. Dada a importância que os avós podem ter enquanto fator de proteção dentro destas famílias, urge a necessidade de aplicar junto dos pais, avós e netos, programas e ações de intervenção no âmbito da educação parental, sendo imprescindível e urgente que se regulamente e se implemente o Programa de Educação Parental, previsto na LPCJP desde 1999.
- As Dimensões das relações interpessoais na inclusão de um aluno com NE no ensino regularPublication . Cruz, Cristina da Fonte; Amante, Maria João; Fonseca, SusanaA inclusão tem sido legislada por diversos países, incluindo Portugal. Os princípios defendem que todas as crianças/ jovens devem aprender juntos, referindo inúmeras vantagens da inclusão dos alunos com Necessidades Especificas (NE). Porém, paralelamente também se têm levantado algumas barreiras neste âmbito, nomeadamente no que diz respeito às relações interpessoais das crianças/jovens com NE e sem NE. O presente estudo visou perceber os métodos utilizados pelo professor de Educação Especial na inclusão de um aluno com NE na turma regular, identificar as lacunas existentes na legislação, bem como identificar oportunidades de melhoria. O presente estudo contou com uma amostra de 13 sujeitos a frequentar o 5º ano do ensino regular, com idades compreendidas entre os 11 e 12 anos, sendo 7 do género feminino e 6 do género masculino. Além destes, um professor de Educação Especial, do género masculino, com idade de 38 anos, e uma professora de uma unidade curricular, do género feminino com idade de 40 anos. Os resultados obtidos permitem-nos concluir que as relações interpessoais são benéficas, trazendo vantagens para ambos os intervenientes, e que atualmente as escolas detêm alguma autonomia face à implementação de métodos e técnicas de abordagem em relação às NE. Contudo foi possível verificar a existência de lacunas na legislação, essencialmente a não obrigatoriedade de formação especializada para os auxiliares e professores das unidades curriculares. No que respeita aos resultados do teste sociométrico não se verificam rejeições face à criança/jovem com NE no contexto escolar.
- Implementação de um programa de treino de competências sociais no âmbito da prevenção de atitudes (anti)sociais em jovens adolescentesPublication . Correia, Sandra Maria Lopes; Fonseca, Susana; Amante, Maria JoãoA literatura tem evidenciado os programas de treino como uma importante estratégia para o desenvolvimento das competências sociais. Estes programas destinam-se prioritariamente a proporcionar um conjunto de experiências que, não tendo ocorrido naturalmente ao longo do ciclo vital, torna-se necessário ensinar ou desenvolver. O presente trabalho aborda a problemática dos comportamentos de risco nos adolescentes e a sua prevenção, sendo que o seu objetivo visou a implementação de um programa de Treino de Competências Sociais numa Associação do concelho de Viseu, com um grupo de jovens adolescentes, com idades compreendidas entre os quinze e os dezoito anos. Antes e após a implementação do programa procedeu-se à aplicação de um questionário adaptado por Matos (2011), que permitiu avaliar a eficácia da implementação do programa. Os dados recolhidos foram analisados recorrendo ao programa estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS versão IBM 23). Desta forma a frequência dos jovens neste programa contribuiu para a promoção das suas competências pessoais e sociais, proporcionando-lhes um desenvolvimento positivo nas relações que estabelecem com os outros e consigo próprio.
- Importância das competências socioemocionais no contexto da educação especial e inclusiva: Perceções de professores e educadoresPublication . Santos, Patrícia Raquel Miranda; Amante, Maria João; Fonseca, Susana“Todas as emoções são, fundamentalmente, impulsos para agir, planos iminentes para enfrentar a vida que a evolução incutiu em nós, a própria raiz da palavra emoção é motere, ou seja, o verbo latino “mover”, mais o prexifo “é-” para “dar mover para”, que sugere que a tendência para agir está implícita em todas as emoções (Goleman, 1997, p.28).” É no contexto escolar e na forma como ensinamos que se geram respostas emocionais, que nem sempre são positivas, neste sentido, é necessário refletir e criar espaços que promovam sentimentos de autoestima, satisfação pessoal e profissional (Day, 2004). Assim, o presente estudo de carácter exploratório emergiu da tentativa de conhecer as perceções dos professores e educadores sobre a relevância das emoções, no âmbito do trabalho pedagógico com crianças no contexto de educação inclusiva. Para a concretização do mesmo recorremos à metodologia de investigação qualitativa, que dadas as suas características interpretativas nos possibilitou dar resposta ao nosso problema de partida. Assim, o estudo teve como instrumento de recolha de dados a entrevista semiestruturada aplicada a um grupo de 12 professores e educadores dos quais oito eram professores, e quatro educadores de infância. A faixa etária deste grupo de docentes varia entre os 37 e 63 anos, o tempo de serviço varia entre os 5 e os 40 anos. No decorrer do plano de pesquisa e dos resultados recolhidos nas entrevistas, verificámos que as emoções primárias foram as mais referidas pelos docentes, tais como: alegria, tristeza, medo. Percebemos que os docentes preferem trabalhar as emoções positivas em detrimento das negativas. Identificamos ainda, que existe um défice de formação sobre as emoções e considerase essencial formar docentes reflexivos que aprofundem o seu conhecimento através de formação de educação emocional para uma melhoria no seu desempenho profissional. Com a evolução deste tema foi possível confirmar que é essencial promover os afetos, assim como concluir que é importante integrar atividades deste âmbito no dia a dia da criança proporcionando-lhe ferramentas essenciais para o desenvolvimento emocional equilibrado. Em suma, a expressividade das emoções depende da avaliação realizada sobre a informação que recebemos e que está diretamente relacionada, com nossos conhecimentos prévios, crenças, objetivos pessoais, perceção do ambiente.
- “Pais e Filhos para Sempre!” - Proposta dum Projeto de Intervenção de Promoção e Proteção de Crianças e Jovens em Risco para uma CPCJ da Região CentroPublication . Rocha, Sara Manuela Duarte; Fonseca, Susana; Amante, Maria JoãoA família como primeiro protetor e agente de socialização das crianças, deve responder às necessidades físicas, psicológicas, afetivas e sociais, proporcionando à criança e/ou jovem assistência, bem-estar, segurança, educação, formação, defendendo e promovendo sempre os seus direitos enquanto cidadãos. Contudo, quando a família não cumpre a sua função protetora e coloca a criança em situações de risco ou perigo, torna-se necessária a intervenção de outros agentes com obrigações e responsabilidades nessa área em diferentes momentos e com objetivos e tarefas diferentes. Neste âmbito, a atuação das entidades competentes em matéria da infância e juventude é assegurar a promoção, proteção e melhoria do desenvolvimento integral das crianças e jovens, intervindo junto delas e das suas famílias. O projeto de investigação partiu da análise documental da realidade das situações de risco/perigo sinalizadas e com processos de promoção e proteção ativos numa determinada Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) na região Centro de Portugal, em 2018, descrevendo as situações de perigo da criança e/ou jovem e centrando-se sobre a caracterização processual das crianças, dos jovens e suas famílias. Após a avaliação diagnóstica, e com o objetivo de delinear um projeto de intervenção preventivo, analisou-se quais as problemáticas e temáticas emergentes, posteriormente definiram-se as estratégias de atuação, com o intuito de promover e proteger os direitos da criança e jovem e melhorar a qualidade do seu desenvolvimento e da sua família. Neste sentido, a construção do projeto de intervenção familiar psico-educativo destina-se às crianças, jovens e suas famílias, cuja problemática tem maior incidência na categoria da “negligência”. O projeto é constituído por doze sessões temáticas, nomeadamente, de avaliação diagnóstica, de gestão emocional, de ativação comportamental, de educação para a saúde e segurança, de direito da criança e da família, de psicoeducação, de pedagogia lúdica e, por fim, de revisão, manutenção de ganhos e avaliação com uma durabilidade prevista de 17 semanas por família.