ESEV - DPCE - Trabalhos de projecto (após aprovados pelo júri)
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- Alunos com perturbações do espectro do autismo, interação com os pares e inclusão escolar : perceções das crianças do 1º ciclo do ensino básicotrabalho de projeto de Educação EspecialPublication . Almeida, António Jorge Fernandes; Felizardo, SaraA Educação Inclusiva é um processo que teve o seu início efetivo na penúltima década do século passado e representa uma importante tomada de consciência dos direitos que todas as crianças têm à educação, como parte integrante e fundamental do seu desenvolvimento pleno como seres humanos. Para além de ambicionar o sucesso educativo para todos os alunos da escola regular, existem também outras metas sociais e pedagógicas que se posicionam no caminho ainda longo que a inclusão terá de percorrer. Neste contexto, os pares representam uma quota-parte da chave que rumo a um futuro mais justo e solidário, pode abrir as portas para um ambiente realmente inclusivo, ao darem um contributo essencial para a aquisição de competências sociais por parte das crianças que revelam maiores dificuldades em termos comunicativos, socio-afetivos e cognitivos. Com a publicação do decreto-lei nº3/2008, de 7 de janeiro surgiu a possibilidade de os alunos com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) serem educados nas escolas, criando-se, para tanto, Unidades de Ensino Estruturado (UEE), que apoiam a sua inclusão. Este projeto de investigação tem como principal objetivo central inquirir se as crianças com PEA são bem aceites pelos seus pares no 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB), no ambiente da sala de aula e do recreio. Pretende-se conhecer e analisar o tipo de relação existe entre os alunos sem NEE e os alunos com PEA, integrados na mesma turma do 1º CEB, ao nível do seu relacionamento, interação e comunicação no grupo de pares. Para isso, realizámos uma pesquisa de tipo exploratório com uma abordagem metodológica descritiva, em que o instrumento de investigação foi um inquérito por questionário. O estudo teve lugar no Agrupamento de Escolas em Coimbra, junto de uma amostra de 63 alunos sem NEE, pertencentes a quatro turmas do 1º ciclo, onde estão incluídos 9 alunos com PEA. Os resultados revelam, de um modo geral, um elevado grau de participação aceitação destas crianças, ao mesmo tempo que indicam existir uma atitude positiva e um bom nível de interação no grupo de pares da turma e da escola.
- Perspetivas e atitudes de alunos do 3 º Ciclo do Ensino Básico face à inclusão dos seus pares com Necessidades Educativas Especiais: estudo numa escola de ensino regularPublication . Rodrigues, José Fernando da Conceição LopesA educação inclusiva significa uma assinalável tomada de consciência acerca dos direitos que todos os alunos têm à educação, constituindo-se como parte integrante e central do seu crescimento enquanto seres humanos. Neste caminho, em direção a um futuro mais solidário, os pares assumem uma parte importante na responsabilidade da criação de um ambiente verdadeiramente inclusivo ao contribuírem, de forma decisiva, para a aquisição de competências sociais pelos alunos com maiores limitações comunicacionais, socioafetivas e cognitivas. O presente projeto tem como propósito conhecer as perceções de inclusão escolar e atitudes de crianças e jovens relativamente aos seus pares com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e verificar, em que medida, são influenciadas por variáveis sociodemográficas e pelo contacto com outras pessoas com incapacidade/NEE, nos seus contextos de vida. Foram elencados os seguintes objetivos: i) Conhecer as perceções de inclusão na escola e as atitudes de crianças/jovens face aos seus pares com NEE; ii) Conhecer as perspetivas de crianças/jovens sobre o seu próprio contributo para melhorar o bem estar e a inclusão escolar dos seus pares com NEE; iii) Analisar se as variáveis sociodemográficas influenciam as perceções de inclusão escolar e as atitudes de crianças /jovens face aos pares com NEE; iv) Verificar se o contacto com pessoas com incapacidade/NEE, fora do contexto escolar, por crianças/jovens, influencia as suas perceções sobre a inclusão escolar e as atitudes perante os seus pares com NEE em contexto escolar; v) Verificar se existem relações entre as perceções de inclusão escolar, as atitudes face aos pares com NEE e a idade. Optou-se por uma metodologia quantitativa, de carácter exploratório. Para o presente estudo foi considerada uma amostra de 140 alunos do terceiro ciclo do ensino básico de uma escola do ensino particular e cooperativo do centro norte de Portugal; sendo o método de amostragem não probabilístico e por conveniência. Em relação ao instrumento de recolha de dados foi utilizado um questionário de tipo misto, que incluiu questões sociodemográficas, questões sobre perceções sobre inclusão escolar e a versão portuguesa da CATCH (Rosenbaum, Armstrong & King, 1986) adaptada por Alves e Pedro Lopes-dos-Santos (2014). Os resultados revelam, de um modo geral, um elevado grau de aceitação dos alunos com NEE pelos seus pares sem NEE pois manifestaram perspetivas e atitudes positivas face à inclusão daqueles. Também se registaram diferenças ao nível das perceções e das atitudes entre rapazes e raparigas com destaque para estas últimas que manifestaram maior apetência para a aceitação e inclusão dos seus pares com NEE. Além disso, o contacto com outras pessoas com incapacidade, fora do contexto, escolar, também se revelou importante nas atitudes dos alunos. Numa sociedade cada vez mais colorida é na escola que se começam a misturar todas as cores e onde se aprende o respeito pela diferença entre crianças e adolescentes que querem estar e aprender juntos.
- Implementação de um programa de treino de competências sociais no âmbito da prevenção de atitudes (anti)sociais em jovens adolescentesPublication . Correia, Sandra Maria Lopes; Fonseca, Susana; Amante, Maria JoãoA literatura tem evidenciado os programas de treino como uma importante estratégia para o desenvolvimento das competências sociais. Estes programas destinam-se prioritariamente a proporcionar um conjunto de experiências que, não tendo ocorrido naturalmente ao longo do ciclo vital, torna-se necessário ensinar ou desenvolver. O presente trabalho aborda a problemática dos comportamentos de risco nos adolescentes e a sua prevenção, sendo que o seu objetivo visou a implementação de um programa de Treino de Competências Sociais numa Associação do concelho de Viseu, com um grupo de jovens adolescentes, com idades compreendidas entre os quinze e os dezoito anos. Antes e após a implementação do programa procedeu-se à aplicação de um questionário adaptado por Matos (2011), que permitiu avaliar a eficácia da implementação do programa. Os dados recolhidos foram analisados recorrendo ao programa estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS versão IBM 23). Desta forma a frequência dos jovens neste programa contribuiu para a promoção das suas competências pessoais e sociais, proporcionando-lhes um desenvolvimento positivo nas relações que estabelecem com os outros e consigo próprio.
- Um estudo sobre a Terapia Assistida por animais: Benefícios num jovem com a síndrome de X- FrágilPublication . Gouveia, Sandra Isabel Baptista; Felizardo, Sara; Xavier, PaulaAs Terapias Assistidas por Animais (TAA) constituem um recurso terapêutico emergente em Portugal e em clara expansão. Nela já estão envolvidos diversos profissionais tanto nas áreas da educação como na área da saúde. Sendo o cão o animal mais utilizado em TAA em todo o mundo, foi nele que se centrou este projeto. Assim, foi desenvolvido o presente estudo procurando responder à questão: Em que medida a Terapia Assistida por Animais tem influência na expressão emocional, interação social e regulação comportamental de um jovem com X- Frágil?Sob o ponto de vista metodológico, este estudo enquadra-se no modelo de investigação designado por Estudo de Caso, numa abordagem do tipo qualitativo. O sujeito é um jovem de 19 anos de idade, do sexo masculino, com diagnóstico da Síndrome de X- Frágil. Procedeu-se à observação de três sessões de TAA, recorrendo a um protocolo de observação naturalista, à análise documental e a entrevistas de todos os envolvidos neste processo, designadamente, a encarregada de educação, uma professora e duas terapeutas. Os resultados sugerem que as Terapias Assistidas por cães têm um efeito positivo a nível do desenvolvimento socio emocional, comportamental e social neste caso concreto. Não obstante os resultados promissores, os quais no essencial convergem com a literatura científica, é necessário incrementar a investigação nesta área, bem como promover a consciencialização sobre as potencialidades das TAA nos contextos inclusivos.
- “Pais e Filhos para Sempre!” - Proposta dum Projeto de Intervenção de Promoção e Proteção de Crianças e Jovens em Risco para uma CPCJ da Região CentroPublication . Rocha, Sara Manuela Duarte; Fonseca, Susana; Amante, Maria JoãoA família como primeiro protetor e agente de socialização das crianças, deve responder às necessidades físicas, psicológicas, afetivas e sociais, proporcionando à criança e/ou jovem assistência, bem-estar, segurança, educação, formação, defendendo e promovendo sempre os seus direitos enquanto cidadãos. Contudo, quando a família não cumpre a sua função protetora e coloca a criança em situações de risco ou perigo, torna-se necessária a intervenção de outros agentes com obrigações e responsabilidades nessa área em diferentes momentos e com objetivos e tarefas diferentes. Neste âmbito, a atuação das entidades competentes em matéria da infância e juventude é assegurar a promoção, proteção e melhoria do desenvolvimento integral das crianças e jovens, intervindo junto delas e das suas famílias. O projeto de investigação partiu da análise documental da realidade das situações de risco/perigo sinalizadas e com processos de promoção e proteção ativos numa determinada Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) na região Centro de Portugal, em 2018, descrevendo as situações de perigo da criança e/ou jovem e centrando-se sobre a caracterização processual das crianças, dos jovens e suas famílias. Após a avaliação diagnóstica, e com o objetivo de delinear um projeto de intervenção preventivo, analisou-se quais as problemáticas e temáticas emergentes, posteriormente definiram-se as estratégias de atuação, com o intuito de promover e proteger os direitos da criança e jovem e melhorar a qualidade do seu desenvolvimento e da sua família. Neste sentido, a construção do projeto de intervenção familiar psico-educativo destina-se às crianças, jovens e suas famílias, cuja problemática tem maior incidência na categoria da “negligência”. O projeto é constituído por doze sessões temáticas, nomeadamente, de avaliação diagnóstica, de gestão emocional, de ativação comportamental, de educação para a saúde e segurança, de direito da criança e da família, de psicoeducação, de pedagogia lúdica e, por fim, de revisão, manutenção de ganhos e avaliação com uma durabilidade prevista de 17 semanas por família.
- A inclusão de uma criança com atraso global de desenvolvimento em contexto pré-escolar:Uma abordagem autorreflexiva com base no Decreto-Lei n.º 54/2018Publication . Lopes, Catarina Neves; Xavier, PaulaO presente projeto aborda a Educação Inclusiva, no contexto pré- escolar, a partir de um processo de autorreflexão sobre a inclusão de uma criança com atraso global de desenvolvimento. O exercício de autorreflexão iniciou-se na seguinte questão: “Como é que o processo de autorreflexão pode contribuir para a compreensão das barreiras e dos aspetos facilitadores no processo de inclusão de uma criança com atraso global de desenvolvimento no contexto pré-escolar”?, no seguimento de uma experiência prática, durante 6 meses, numa Instituição Particular de Solidariedade Social, no contexto pré-escolar, em colaboração com uma Educadora de Infância, uma Auxiliar de Ação Educativa e uma professora de Educação Especial. Assim, como Educadora Social, com base num guião construído para este estudo, refleti e interpretei os resultados, tendo sido estes analisados de acordo com os procedimentos previstos na Análise de Conteúdo. É fundamental evidenciar que o exercício de autorreflexão revelou resultados positivos, no que respeita à importância e à responsabilidade do profissional durante a atuação no terreno, enriquecendo o trabalho com crianças com necessidades especiais.
- Prática de Ensino Supervisionada e desenvolvimento de competências emocionais no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Almeida, Diana Patrícia Pereira de; Cardoso, Ana Paula; Lacerda, CarlaO presente Relatório Final de Estágio integra uma reflexão crítica sobre as práticas desenvolvidas em contexto de prática supervisionada e uma investigação empírica aborda a problemática do desenvolvimento das competências emocionais em alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Na primeira parte, procedemos à reflexão crítica sobre a experiência de estágio realizado, recorrendo aos materiais, por nós elaborados ao longo das sessões, bem como a vários autores de referência em educação e à legislação em vigor. Todo este processo, devidamente fundamentado, teve como finalidade a reflexão sobre as próprias práticas e sobre o trabalho de grupo nas diversas áreas disciplinares e na prática realizada. Na segunda parte, apresentamos o estudo empírico, que teve como objetivo perceber de que forma as competências emocionais se encontram desenvolvidas nos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico e se a abordagem às mesmas em sala de aula é, ou não, positiva para o desenvolvimento harmonioso dos alunos enquanto seres sociais. A investigação-ação foi realizada numa turma do 4.º ano de escolaridade de uma escola pertencente ao concelho de Viseu, tendo sido aplicados dois instrumentos de recolha de dados diferentes e com finalidades distintas, antes e depois da intervenção levada a efeito. Assim, tendo em consideração as várias conclusões que alcançamos, urge a necessidade de implementar momentos de literacia emocional nas salas de aulas, tendo em consideração a formação dos professores relativamente às competências emocionais.
- As Dimensões das relações interpessoais na inclusão de um aluno com NE no ensino regularPublication . Cruz, Cristina da Fonte; Amante, Maria João; Fonseca, SusanaA inclusão tem sido legislada por diversos países, incluindo Portugal. Os princípios defendem que todas as crianças/ jovens devem aprender juntos, referindo inúmeras vantagens da inclusão dos alunos com Necessidades Especificas (NE). Porém, paralelamente também se têm levantado algumas barreiras neste âmbito, nomeadamente no que diz respeito às relações interpessoais das crianças/jovens com NE e sem NE. O presente estudo visou perceber os métodos utilizados pelo professor de Educação Especial na inclusão de um aluno com NE na turma regular, identificar as lacunas existentes na legislação, bem como identificar oportunidades de melhoria. O presente estudo contou com uma amostra de 13 sujeitos a frequentar o 5º ano do ensino regular, com idades compreendidas entre os 11 e 12 anos, sendo 7 do género feminino e 6 do género masculino. Além destes, um professor de Educação Especial, do género masculino, com idade de 38 anos, e uma professora de uma unidade curricular, do género feminino com idade de 40 anos. Os resultados obtidos permitem-nos concluir que as relações interpessoais são benéficas, trazendo vantagens para ambos os intervenientes, e que atualmente as escolas detêm alguma autonomia face à implementação de métodos e técnicas de abordagem em relação às NE. Contudo foi possível verificar a existência de lacunas na legislação, essencialmente a não obrigatoriedade de formação especializada para os auxiliares e professores das unidades curriculares. No que respeita aos resultados do teste sociométrico não se verificam rejeições face à criança/jovem com NE no contexto escolar.
- Impacto da institucionalização na adolescência: histórias de vidaPublication . Cardoso, Anaísa Raquel Monteiro; Ribeiro, Esperança Jales; Sargento, JoséQuando se fala em situações de risco no seio familiar, a legislação portuguesa prevê, entre outras medidas de promoção e proteção, o acolhimento residencial, de forma a afastar os jovens das situações de perigo a que estão sujeitos. Finda esta medida, os jovens têm de se tornar responsáveis e autónomos. Analisando que a autonomia é uma tarefa desenvolvimental que se fortifica durante adolescência, no presente projeto procuramos estudar como é que as instituições promovem a autonomia e o desenvolvimento nos jovens institucionalizados, preparando-os assim para uma saída apoiada e segura. Neste sentido, este estudo pretende contribuir para a melhor compreensão das vivências associadas à institucionalização. O estudo aqui apresentado recorreu a uma metodologia de histórias de vida, tem o objetivo de explorar o papel da instituição no desenvolvimento dos adolescentes em estudo, partindo do seu próprio ponto de vista. Pretende-se ainda conhecer a perceção que os jovens têm do seu percurso institucional e qual o impacto que a institucionalização teve em si. Neste estudo, a metodologia utilizada foi a entrevista aplicada a cinco sujeitos de ambos os sexos. A análise da temática foi realizada através das seguintes categorias: trajetórias passadas, receção e acolhimento, relações de suporte e afeto, autonomia, ambiente na instituição, regras e relações privilegiadas. Os resultados são apresentados e discutidos tendo por referência as categorias que englobam o acolhimento residencial. Conclui-se que apesar do acolhimento residencial não ser vivenciado como um processo fácil, os entrevistados percecionam o acolhimento como sendo o melhor meio de saírem da situação em que se encontravam, sendo crucial para o seu desenvolvimento, quer de competências pessoais quer profissionais e sociais.
- Uma História com Vidas: O Tiago e o Cavalo AzulPublication . Santos, Marta Susana Pires; Cardoso, Ana Paula; Lacerda, CarlaEscrever sobre a história do Tiago e de uma Associação de Famílias Para Apoio a Pessoas com Necessidades Especiais leva a transferir histórias de vida para o espaço escolar, mostrando que a inclusão não se concretiza apenas por decreto, mas na conjugação de um trabalho conjunto, num compromisso com a construção de uma escola e sociedade inclusivas, dando a todos os alunos, independentemente das suas características, todas as oportunidades para realizarem aprendizagens significativas, respeitando-os e valorizando-os nas suas potencialidades. A escola atual deve ser um espaço onde se corrigem assimetrias e onde se deve desenvolver ao máximo o potencial de cada aluno, sendo este um desígnio e um desafio para o qual todas as escolas e a sociedade, em geral, estão convocadas. É neste contexto que emerge este trabalho de investigação aqui desenvolvido. Delimitou-se o objeto de estudo na seguinte questão: O que carateriza a história de vida do Tiago? Tendo em conta o problema enunciado, definiu-se como objetivos de investigação: conhecer os principais problemas de saúde do Tiago; analisar as principais dificuldades no seu percurso de inclusão; identificar os fatores facilitadores do percurso de vida do Tiago; averiguar o contributo dos centros de atividades ocupacionais que o Tiago frequentou ao longo da sua vida; descrever a importância Associação de Famílias Para Apoio a Pessoas com Necessidades Especiais na vida do Tiago. No trabalho empírico seguiu-se uma metodologia de investigação qualitativa - estudo de caso - cuja recolha de dados foi realizada através de entrevistas semiestruturadas, observações e pesquisa documental. Para se compreender melhor a história de vida do Tiago e a Associação de Famílias Para Apoio a Pessoas com Necessidades Especiais contou-se com a participação do pai do Tiago e do Diretor da Associação. O Tiago tem 41 anos e possui uma doença rara - SLO – Smith-Lemli-Opitz doença geralmente com deficiência mental profunda e a sua história de vida ajudou a compreender melhor um sem número de afetos, sensibilidades, dedicação, entrega e dificuldades na gestão do dia a dia de pais que sofrem e vivem angustiados com a incerteza do futuro. O pai e a mãe do Tiago, desde o seu nascimento, que recusaram a visão assistencial da educação das pessoas com necessidades de saúde especiais, procurando mostrar que as pessoas com deficiência mental merecem, em idade escolar, um plano educativo cuidado e, mais tarde, quando adultos, ter à sua disposição uma rede de centros ocupacionais, com o é exemplo a Associação de Famílias Para Apoio a Pessoas com Necessidades Especiais , que dá resposta às necessidades de cada utente, numa visão holística e humanizada do verdeiro cuidar de pessoas com necessidades especiais, garantindo-lhes o direito a viver com dignidade.