Unidade de Enfermagem Médico-Cirúrgica (UEMC)
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Browsing Unidade de Enfermagem Médico-Cirúrgica (UEMC) by advisor "Martins, Maria da Conceição Almeida"
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- A avaliação da dor no doente cirúrgico com alterações cognitivasPublication . Almeida, Vera Lúcia Barbosa de; Martins, Maria da Conceição Almeida; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: A dor é considerada o 5º sinal vital e a sua avaliação e registos são obrigatórios, devendo ser sistemáticos. O ineficaz controlo da dor implica complicações no estado clínico dos doentes, tempos de internamento mais prolongados e maiores custos com a saúde. No doente cirúrgico com alterações cognitivas deve ser feita uma heteroavaliação, com base em indicadores comportamentais e/ou fisiológicos. Objetivos: Determinar a eficiência e eficácia das escalas do Observador, Abbey Pain Scale e Pain Assessment in Advanced Dementia (PAINAD). Métodos: Trata-se de uma investigação aplicada, não experimental, quantitativa e descritivo-analítica. Do instrumento de colheita de dados constam dados sociodemográficos e clínicos do doente, a Escala do Observador, a Abbey Pain Scale (Rodrigues, 2013) e a PAINAD (Batalha et al., 2012), avaliando a dor num momento inicial e 45 minutos após uma intervenção para alívio da mesma. Resultados: A amostra é não probabilística por conveniência, constituída por 76 doentes do foro cirúrgico, com alterações cognitivas, internados em serviços de Cirurgia de um hospital central, com idades compreendidas entre 38 e 96 anos. Verificámos correlação positiva entre os resultados das 3 escalas, sendo mais evidente na avaliação inicial. A intensidade da dor, no mesmo sujeito, é superior quando avaliada com a PAINAD (OM = 2,16) e inferior quando avaliada com a Escala do Observador (OM = 1,78). Conclusão: A escala mais eficaz e eficiente é a PAINAD. Dado o tamanho reduzido da amostra sugerem-se estudos confirmatórios para que possam generalizar-se os resultados. Palavras-chave Dor aguda, dor pós-operatória, cognição, cirurgia geral, medição da dor.
- Ganhos de funcionalidade pós-trombólise no doente com acidente vascular cerebral isquémicoPublication . Ribeiro, Susana Mendes; Martins, Maria da Conceição AlmeidaIntrodução: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de morbilidade e mortalidade, sendo a segunda causa de morte em Portugal. O AVC é um evento de início súbito e catastrófico caracterizado por sinais clinicos focais, causados por uma interrupção ou diminuição do débito sanguíneo no cérebro, com duração superior a 24 horas. Com a aprovação da terapêutica fibrinolítica nas primeiras 3 horas após instalação de AVC isquémico, é necessário o acesso expedito destes doentes àquela terapêutica, sendo fundamental o encaminhamento para uma Unidade de AVC equipada e com equipas multidisciplinares com experiência, de forma a otimizar os resultados, criando-se assim o conceito de Via Verde AVC. Objetivos: Caracterização sociodemográfica e clínica dos doentes com AVC isquémico, analisar a relação entre a trombólise e os défices resultantes do AVC isquémico e estudar a relação entre as variáveis sociodemográficas e clínicas na funcionalidade no doente com AVC isquémico que realiza ou não trombólise. Metodologia: Estudo comparativo, descritivo-correlacional e analítico, com abordagem quantitativa. A amostra foi constituída por 203 doentes com AVC isquémico, que estiveram internados na Unidade de AVC no período compreendido entre 17 de dezembro de 2010 e 10 de julho de 2013, tendo sido ativados como Via Verde AVC no momento de admissão no SU. Como instrumento foi utilizada uma grelha de recolha de dados que integra a caracterização sociodemográfica, variáveis clinicas e a escala NIHS. Resultados: A população estudada era equitativamente distribuída entre homens e mulheres, com uma média de idades de 73,06 anos, vive maioritariamente em meio rural, provenientes do domicílio e chega ao hospital transportados de ambulância. Apenas 36,0% da amostra realizou o tratamento por trombólise, com um tempo médio de 200,08 minutos após a deteção dos sintomas. Uma vez que é expectável que a trombólise influencie a funcionalidade, optouse por fazer a análise paralelamente nos grupos de doentes que fizeram e nos que não fizeram trombólise. Em termos médios, a pontuação da NIHSS na admissão foi de 14,94 e 10,95 pontos nos doentes que fizeram ou não trombólise, respetivamente. No momento da alta hospitalar, as melhorias são claras, sendo ligeiramente maiores no grupo que fez trombólise, da ordem dos quatro pontos, enquanto no grupo que não fez trombólise foi somente de um ponto. Os doentes mais velhos apresentavam pontuação da NIHSS mais elevada em ambos os momentos. A região cerebral afetada teve consequências variáveis na funcionalidade O tempo entre o início dos sintomas de AVC e a chegada ao hospital e à realização de trombólise não teve influência no valor de NIHSS. Conclusão: Os doentes com AVC isquémico atendidos no CHTMAD no período em estudo apresentavam os fatores de risco característicos da doença – idade avançada, hipertensão, e outras doenças concomitantes que contribuem para o desencadear da doença, como a diabetes e doenças cardiovasculares. A generalidade dos doentes melhorou a sua funcionalidade dos domínios cognitivo e motor, avaliada pela NIHSS entre a admissão e a alta. Os doentes tratados por trombólise apresentaram melhorias ligeiramente superiores ao que não tiveram esse tratamento. Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral Isquémico, Trombólise, Funcionalidade, NIHSS.
- Monitorização de utentes em cuidados paliativos : análise dos registos clínicosPublication . Gonçalves, Ana Isabel Rodrigues; Martins, Maria da Conceição Almeida; Novo, André Filipe PintoEnquadramento: As alterações sociodemográficas ocorridas nos últimos anos e o aumento de doenças crónicas progressivas e incuráveis exigem o crescente desenvolvimento da prestação de cuidados paliativos. Para a melhoria da qualidade de vida do doente e familiares é imprescindível o controlo de sintomas, não só ao nível físico, como psicológico, social e espiritual. Objetivos: Caraterizar os registos efetuados em cuidados paliativos e analisar os registos efetuados aos doentes em cuidados paliativos. Métodos: Foram recolhidos, descritos e analisados dados estatísticos através do aplicativo de monitorização existente da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), no período temporal, que decorre entre 2009 e 2014, na Unidade de Cuidados Paliativos de Macedo de Cavaleiros. Este estudo é de caráter quantitativo descritivo e retrospetivo. Resultados: Observa-se, de um modo geral que, a população da Unidade de Cuidados Paliativos (UCP) é maioritariamente do género masculino, com média de idade de 73,5 anos, casados, reformados e com menos de 6 anos de escolaridade. A referenciação dos doentes é predominantemente de origem hospitalar e os diagnósticos são maioritariamente do foro oncológico. Verifica-se que a média de dias de internamento é de 32,5 dias e 83,7% dos doentes faleceram na UCP. A maioria dos doentes apresenta risco de queda médio e risco elevado de úlceras de pressão. Na escala cuidados paliativos e de avaliação de sintomas Edmontom verifica-se que os sintomas estão controlados na generalidade dos registos. Conclusão: Apesar de algumas limitações, foi possível caracterizar os utentes da unidade de paliativos e verificar que são efetuados registos direcionados para os cuidados paliativos e controlo de sintomas o que constitui uma mais-valia para o conhecimento da realidade da população-alvo e melhoria da prestação de cuidados paliativos. PALAVRAS-CHAVE: cuidados paliativos, doente, sintomas, escalas.
- Precauções básicas do controlo da Infeção : conhecimento e adesão dos enfermeiros nos cuidados de saúde primáriosPublication . Soares, Isabel Martins; Martins, Maria da Conceição AlmeidaEnquadramento: As Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS) são atualmente uma epidemia silenciosa, sendo o seu evento adverso mais frequente ao nível da prestação de cuidados de saúde. Objetivo: Identificar o conhecimento e a adesão de precauções básicas do controlo da infeção (PBCI) por parte de enfermeiros a exercer em Cuidados de Saúde Primários da região centro de Portugal; conhecer a perceção dos enfermeiros face às PBCI. Métodos: Estudo quantitativo e descritivo (1) e qualitativo de análise de conteúdo (2). No estudo 1 utilizou-se o questionário como instrumento de recolha de dados, aplicado a 108 enfermeiros, maioritariamente do género feminino (82,4%), com uma idade média de 42,018,719 dp; no estudo 2 recorreu-se a uma entrevista semiestruturada, a uma amostra de 11 enfermeiros. Resultados: Estudo 1 – Os enfermeiros: com menos tempo de serviço revelaram mais conhecimento adequado e uma maior adesão às PBCI (recolha segura de resíduos; p=0,043); os que possuem mestrado higienizam com mais frequência as mãos, apresentam mais conhecimento sobre este procedimento e adotam com mais frequência os EPI’s (lavagem das mãos p=0,033; adoção de EPI’s p=0,027); os enfermeiros especialistas higienizam as mãos com mais frequência (recolha segura de resíduos X2=11,289; p=0,004); os muito motivados para realizar/seguir os protolocos de controlo das IACS apresentam conhecimento mais adequado e maior adesão das PBCI (adoção de EPI’s p=0,003; recolha segura de resíduos p=0,004); os que consideram a sua prática muito adequada evidenciam mais conhecimento e adesão das PBCI (lavagem das mãos p=0,001; adoção de EPI’s p=0,000; recolha segura de resíduos p=0,041). Estudo 2 - na generalidade, adotam as PBCI no seu quotidiano profissional; atribuíram importância às ações de formação sobre as IACS; sentem-se motivados para realizar/seguir os protocolos das IACS, no local de trabalho; avaliam a sua prática habitual de controlo das IACS como razoável; seguem as normas preconizadas pela DGS para a higienização das mãos; as PBCI adotadas no uso dos EPI’s são: bata, luvas, máscara cirúrgica, avental (descartável), calçado adequado e óculos de proteção em situações onde há o risco de salpicos. Conclusão: Deve existir um maior esclarecimento quanto aos possíveis perigos e riscos ambientais e de saúde, resultantes de práticas não adequadas face às PBCI. Palavras-chave: Infeção; Precauções Básicas; Conhecimento; Adesão, Enfermeiros.
- Resiliência no doente oncológico : revisão sistemática da literaturaPublication . Marques, Célia Filipa Figueiredo; Martins, Maria da Conceição AlmeidaEnquadramento: A doença oncológica coloca as pessoas numa situação desagradável e a maneira como dão resposta a essa situação determina a sua condição de vida. Se os doentes forem resilientes, conseguirão adaptar-se de forma mais positiva às novas exigências que lhe são impostas pela doença, aderindo ao tratamento, fomentando uma melhor qualidade de vida, mesmo face a uma situação tão complicada como a doença oncológica. Objetivo: Verificar como a resiliência no doente oncológico pode ajudar a vivenciar a situação de doença e tratamentos. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura sobre a resiliência no doente oncológico. Efetuou-se uma pesquisa na PUBMED, The Cochrane Library, Scielo, Google Académic, CINAHL Plus, MEDLINE, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Controlled Trials Register, Library, Information Science & Technology Abstracts, Nursing & Allied Health: Comprehensive Edition, MedicLatina e Academic Search Complet de estudos publicados entre janeiro de 2010 a outubro de 2017, partindo dos critérios de inclusão previamente definidos, os estudos selecionados foram posteriormente avaliados. Dois revisores avaliaram a qualidade dos estudos a incluir. Resultados: Sete estudos preencheram os critérios de inclusão, tendo os mesmos qualidade metodológica. Os resultados mostram que há doentes que utilizam duas estratégias para enfrentar o problema: focarem-se no problema e focarem-se na emoção. O tratamento contribui para o desenvolvimento da resiliência, promovendo maior utilização dos fatores protetores dos doentes. Os doentes, ao utilizarem valores vivenciais e atitudinais durante o processo de tratamento, conseguem encontrar um sentido no facto de terem adoecido e na própria vida, favorecendo comportamentos resilientes. Procurar resistir ao processo de doença e aos abalos físicos e emocionais que a doença traz, permite repensar a existência e encontrar formas de resiliência para enfrentar esta condição. A capacidade de superação das situações adversas e de dar um novo sentido à vida resulta em resiliência. As formas que os doentes usam para enfrentarem a doença são o culto religioso, procurando conforto espiritual, seguido da procura do apoio de familiares e amigos. Conclusão: A resiliência aumenta à medida que o tempo passa e perante os tratamentos. Está significativamente associada a menos desesperança e a níveis mais elevados de perceção de apoio e social. A espiritualidade e a religiosidade surgem como um fatores associado à resiliência e a uma adaptação mais positiva à doença oncológica/tratamento. Palavras-chave: Resiliência; Doente oncológico.
- Risco nutricional do doente submetido a cirurgiaPublication . Carvalhinha, Vera Mónica Santos; Martins, Maria da Conceição Almeida; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: Apesar do reconhecimento da elevada prevalência e impacto clínico, a desnutrição permanece subvalorizada no contexto hospitalar, embora, frequentemente se agrave no decurso do internamento. O rastreio do risco nutricional é recomendado pelas organizações internacionais, mas não é efetuado na grande maioria dos doentes. Objetivos: Determinar a prevalência do risco nutricional do doente submetido a cirurgia; Analisar a influência das variáveis sociodemográficas; Verificar a relação entre as vará-veis clínicas e o risco nutricional. Métodos: Optámos por um estudo quantitativo, longitudinal e analítico-correlacional, através da aplicação de um questionário a uma amostra, não probabilística por conveni-ência, constituída por 60 doentes. Para a avaliação do risco nutricional utilizámos o pro-tocolo de rastreio MUST. Resultados: Dos dados sociodemográficos da amostra: 60% são do género masculino e 40% do feminino, a média de idades é de 68 anos, maioritariamente casados (68,3%), com proveniência de zona rural (73,3%), internados para cirurgia intestinal, 48,3%. Com a aplicação do protocolo MUST verificamos: 63,3% dos participantes apresentavam alto risco nutricional; O IMC revelou agravamento, com valores médios iniciais de 26,52 e finais de 25,36; A perda de peso foi superior a 10% nos últimos 3/6meses em 11,1% dos homens e 12,5% das mulheres. Conclusão: A elevada percentagem de doentes cirúrgicos em risco nutricional demons-tra a necessidade da avaliação nutricional pré-operatória sistemática, para otimização do estado nutricional, diminuição das complicações pós-operatórias, do tempo de interna-mento e custos hospitalares. Sugerimos novos estudos nesta área, para que o estado nutricional seja considerado fator preponderante no estado clinico do doente. Palavras-chave: risco nutricional, doente cirúrgico; protocolo rastreio nutricional
- Suplemento de zinco e ácido ascórbico no tratamento de úlcera por pressão : Revisão sistemática da literaturaPublication . Ramos, Carla Augusta Martins; Martins, Maria da Conceição AlmeidaEnquadramento: A resposta fibroblástica às úlceras por pressão é prejudicada pela depleção de proteínas e energia, resultando numa cicatrização mais lenta. Além das proteínas, algumas vitaminas e sais minerais exercem papel importante no processo de cicatrização como a vitamina A (ácido ascórbico), vitaminas do complexo B, ferro, cobre, zinco e o magnésio. Objetivo: Verificar os benefícios do suplemento de zinco e ácido ascórbico no tratamento da úlcera por pressão. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura sobre os benefícios do suplemento de zinco e ácido ascórbico no tratamento da úlcera por pressão. Efetuou-se uma pesquisa na EBSCO, Pubmed, The Cochrane Library, Scielo e Google Académico de estudos publicados entre de janeiro de 2008 a abril de 2017, partindo dos critérios de inclusão precedentemente definidos, os estudos selecionados foram depois avaliados. Resultados: Os estudos analisados confirmam que os resultados de cicatrização da úlcera por pressão apresentam a vitamina C e o zinco de modo combinado nas composições das fórmulas e não isoladamente. O suplemento de doses elevadas de vitamina C tem-se revelado como um coadjuvante na cicatrização das úlceras por pressão. Contudo, ainda há a necessidade de se realizarem estudos que comprovem uma eficácia do suplemento isolado de vitamina C e zinco no tratamento de doentes com úlcera por pressão. Conclusão: Os resultados sugerem que se desenvolva um plano individualizado de cuidados nutricionais para os doentes em risco de desenvolver ou com úlceras por pressão ou para os que já tenham úlceras por pressão. Palavras-chave: úlcera por pressão; suplemento de zinco; ácido ascórbico (vitamina C).