ESSV - UECA - Artigo em revista científica, não indexada ao WoS/Scopus
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Browsing ESSV - UECA - Artigo em revista científica, não indexada ao WoS/Scopus by Author "Bica, Isabel"
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- Hábitos alimentares na adolescência: implicações no estado de saúdePublication . Bica, Isabel; Cunha, Madalena; Costa, José; Rodrigues, Vítor; Santos, Margarida Reis; Montero, JavierA alimentação variada e equilibrada é garantia de um estado nutricional adequado, necessário para manter um bom nível de saúde geral e oral na população. Neste sentido propusemo-nos analisar o conteúdo da dieta e a frequência de ingestão de alimentos e a sua relação com determinantes sócio demográficos, com o valor do Índice de Dentes Cariados, Perdidos e Obturados (CPOD), Índice de Placa Simplificado (IPS) e Índice de Massa Corporal (IMC). Este é um estudo observacional e transversal, realizado numa amostra aleatória de 661 adolescentes com idades entre 11 e 17 anos, com média de 13.22 anos (Dp=1.139), da zona Centro de Portugal. A caracterização sócio demográfica, o conteúdo da dieta e a frequência de ingestão de alimentos foram obtidos através de um questionário auto-preenchido pelos adolescentes, e o registo do Índice CPOD, por observação da cavidade oral. A avaliação da higiene oral foi obtida pelo índice de placa. O índice de massa corporal foi obtido através da avaliação do peso e da estatura dos adolescentes. A média do índice CPOD foi de 2.23 (Dp=2.484). Os resultados relativos ao perfil antropométrico real evidenciam que 68.1% dos adolescentes apresentam um Percentil de IMC ente P 5 e P< 85. Da amostra, 67,9% dos adolescentes referiu que considera ter uma alimentação saudável, com a ingestão de 5 a 6 refeições por dia. A maioria dos adolescentes (81,7%) ingere refrigerantes e os rapazes bebem mais refrigerantes que as raparigas (85,5% Vs 78,8). O consumo de refrigerantes tem influência (apresenta evidências significativas) no índice de CPOD dos adolescentes (t=-2,224, p=0,028). Os adolescentes que apresentam melhores hábitos alimentares são os mais novos (r=-0.155; p 0.000) e com um IMC menor (r=-0.079; p=0.046).
- Indicadores de Saúde Oral em AdolescentesPublication . Bica, Isabel; Marinho, Catarina; Cordinhã, Patrícia; Cunha, Madalena; Rodrigues, Vitor; Reis-Santos, MargaridaOs indicadores da saúde oral permitem mensurar o estado de saúde e higiene da boca. O presente, estudo de natureza descritiva e cariz transversal, foi realizado numa amostra constituída por 189 adolescentes com idades compreendidas entre os 11 e 17 anos, com uma média de idades de 13 anos (Dp=1.17), do concelho de Sátão, distrito de Viseu. A pesquisa teve como finalidade avaliar o Índice de Dentes Cariados, Perdidos e Obturados (CPOD), o Índice de Placa Bacteriana Simplificado e caracterizar as práticas de higiene oral dos adolescentes. Para o efeito, a avaliação dos indicadores de saúde oral foi efetuada por observação clínica. Em face dos resultados inferiu-se que os adolescentes apresentam saúde oral precária, com 34,9% de dentes cariados, a maioria apresenta placa bacteriana reveladora de deficientes práticas de higiene oral.Os resultados reforçam que o planeamento das intervenções de educação para a saúde em adolescentes devem considerar os valores dos indicadores de saúde oral.
- Percepção e Satisfação Corporal em Adolescentes e a Relação com a sua Saúde OralPublication . Bica, Isabel; Cunha, Madalena; Costa, José dos Santos; Rodrigues, Vítor; Neves, Daniela; Albuquerque, Inês; Agostinho, Joana; Pereira, Sandra; Lima, TeresaIntrodução: A autopercepção e satisfação com a imagem corporal são factores preponderantes na autoaceitação dos adolescentes e entre os seus pares. Uma das muitas implicações da Saúde Oral na adolescência é, sem dúvida, a alteração da sua percepção corporal. Cada vez mais a melhoria da aparência se torna numa necessidade. As doenças orais têm consequências psicológicas, físicas e sociais na vida dos adolescentes. Os adolescentes, dependendo do seu sexo, valorizam de forma diferente a imagem corporal. Esta imagem é individual, subjectiva, dinâmica e sujeita às alterações referentes ao crescimento e desenvolvimento. Se o adolescente não se encontra satisfeito com a imagem, vai notar-se a repercussão na sua auto-estima. Um sorriso saudável favorece a auto estima, assumindo, assim, a saúde oral um importante relevo entre os factores que influenciam esse indicador. Neste contexto, este estudo tem como objectivo, avaliar a percepção e satisfação corporal em adolescentes e a relação com a sua saúde oral. Métodos: Estudo transversal e descritivo levado a cabo numa amostra de 323 adolescentes (idade média = 13.58 anos; Sd = 1.459), dos quais 55.42% eram rapazes e 44.58% raparigas. Material: Questionário sobre saúde oral, Escala de Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde Oral, (Slade & FriasBulhosa, 2003) e Escala de Evaluación de Insatisfacción Corporal en Adolescentes, (Grima, Landíver & Baile, 2003). Resultados: A maioria dos adolescentes tem alguma cárie (47.06%), 33.17% estão livres de cáries. A existência de cáries é maior nas raparigas (52.08%) que nos rapazes (43.02%). 86.07% dos adolescentes estão em situação de risco para o aparecimento de cáries, 13.93% apresentam risco baixo. O aparecimento de placa é visível a olho nú em 54.35% dos casos, (51.12% nos rapazes; 58.34% nas raparigas). Relativamente ao índice de Dentes Cariados, Perdidos ou Obturados (CPOD), A média foi 2.73 (SD=3.209) (a média das raparigas foi 3.18, e 2.36 nos rapazes). A maioria dos adolescentes (86.38%) considera que dentes saudáveis e bonitos são importantes para a imagem corporal; contudo, 12.07% dizem não atribuir importância a este factor. A QVRSO é boa para 60.06% dos adolescentes, fraca para 22.60% e 17.34% foi classificada como razoável, as raparigas estão mais satisfeitas (60.42%) que os rapazes (23.46%). A maioria dos adolescentes está bastante satisfeito com a própria imagem (82.04%), 2.79% está muito satisfeito e 15.17% não está satisfeito. As raparigas parecem mais satisfeitas com a sua imagem corporal (média = 89.88; SD = 23.533), que os rapazes (média = 77.446; SD = 13.418); (Rank Sun= 24539.50; U= 8429.500; Z= -5.344; p=.000). A satisfação corporal foi associada com a QVRSO, (r=.418; p=.000), mostrando que quanto melhor a QVRSO melhor a satisfação com a imagem corporal dos adolescentes. Conclusão: Os resultados sugerem que a Saúde Oral deveria ser promovida para que a satisfação com a imagem corporal e a QVRSO dos adolescentes melhorassem.
- Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde Oral: Perceção Parental das Crianças em Idade Pré‐EscolarPublication . Bica, Isabel; Duarte, João; Camilo, Ana; Jesus, Ana; Ferreira, Carla; Oliveira, FilipaResumo Enquadramento: O conhecimento dos determinantes de saúde que afetam a saúde oral e a qualidade de vida das crianças são da maior importância para alavancar a definição de políticas de redução do risco de doença e de promoção da saúde (DGS, 2008b). Objetivo: Avaliar a perceção dos pais sobre a Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde Oral das crianças em idade pré-escolar. Metodologia: Estudo descritivo-correlacional e transversal. Foi utilizado o Questionário Qualidade de Vida Relacionado com a Saúde Oral das Crianças/Adolescentes (Q2VRSOC/A), construído por Pahel, Rozier e Slade, (2007) e traduzido e validado por Bica-Costa (2013), numa amostra de 412 pais/educadores de crianças (50,5% meninos e 49,5% meninas), com idades compreendidas entre os 3 e 6 anos ( ݔ̅=4,33; DP=0,934), a frequentar jardins de infância do distrito de Viseu. Resultados: Apurou-se que 47,5% das crianças/adolescentes apresenta bons hábitos de higiene oral; 31,9% fracos e 20,6% razoáveis. A Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde Oral é influenciada pela idade da criança (p=.000); pela sua preferência alimentar (p=.014); pelo estado de saúde geral (p=.034) e oral (p=.000); pela abordagem da saúde e higiene oral realizada pelo enfermeiro (p=.026); pela observação da boca e dentes das crianças pelos pais (p=.006); pela consulta no dentista (p=.000) e pela presença de cáries dentárias (p=.000). Conclusão: Pelos resultados obtidos infere-se que quanto maior o impacto dos problemas orais, pior é a qualidade de vida relacionada com a saúde oral das crianças e, sendo assim, é de primordial importância desenvolver ações de educação para a saúde oral.
- School communities knowledge in child diabetes mellitus type 1Publication . Bernardo, Bruno; Bica, Isabel; Duarte, João; Cunha, Madalena; Aparício, GraçaThe incidence of type 1 diabetes in children has increased significantly in Portugal. Children spend much of their day in school. The long association between children, teachers and other school staff is great. So it is easy for teachers and other actors to observe changes in their behavior and in their physical appearance, so these professionals must be trained to recognize the early signs and symptoms of adverse diabetes and take the right decision about what to do. What are the knowledge of professionals in the school community of the elementary and secondary education of central region of Portugal on diabetes type 1 in children? This is a cross-sectional descriptive study on the expertise of professionals in the educational community on children with diabetes mellitus type 1 in a sample of 382 workers in the educational community (teachers and operating technicians), aged between 24 and 74 years old, average age of 43,05 years (SD=8,675). Data collection was conducted through a questionnaire distributed to professionals in the educational community about the knowledge of diabetes mellitus type 1 in children. The level of knowledge about diabetes has good reliability and internal consistency for the study with a Alpha Cronbach value of 0,907. Participants are mostly teachers 68,8%, holders of higher education (78,5%) residing in urban areas (82,3%) and 68,1% reported knowing someone with diabetes mellitus type 1. In total 39,3% of the participants have deficit of knowledge on diabetes mellitus type 1, 25,7% have reasonable knowledge and 35,1% have good knowledge. It is highlighted by inferential analysis that female, residents in the urban area and operating technicians showed significantly better knowledge of diabetes (p=0,023, p=0,033, p=0,009), respectively. We conclude that there is a deficit of knowledge concerning diabetes in children, verifying the need to promote training and educational activities to education professionals and others working with children.