Browsing by Author "Aguiar, Maria Cristina"
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- O ensino de Canto nos ramos genérico e vocacional do 1º Ciclo do Ensino Básico em Portugal. Um estudo de caso múltiplo.Publication . Aguiar, Maria Cristina; Vieira, Maria HelenaEste estudo propõe uma reflexão acerca da forma como se tem vindo a realizar o ensino de Canto em Portugal, no 1º Ciclo do Ensino Básico, genérico e vocacional. Ambiciona-se a aquisição de dados relativos à ligação dos pressupostos programáticos com as práticas educativas, no que se refere a: adequação de objectivos, orientações curriculares, filosofias de base, competências, repertório e técnica vocal. Distinguir-se-ão três secções: a revisão de literatura, a investigação empírica e a análise e apresentação dos dados recolhidos. O estudo de caso múltiplo constituirá a base da presente investigação, a qual assentará num modelo primordialmente qualitativo, com o recurso a técnicas de análise documental, entrevista e questionário. A amostra será definida a partir de elementos constitutivos de três grandes grupos, dos dois ramos de ensino (genérico e vocacional): crianças que frequentam o 1º Ciclo, agentes educativos e titulares de cargos directivos com implicações pedagógicas. Serão, também, utilizadas técnicas de metodologia quantitativa, na análise de alguns dos dados recolhidos. Esta pesquisa pretende ser um contributo para apreender o modo como é realizado o ensino de Canto no ensino público, propiciando um espaço de reflexão acerca das diferenças e semelhanças na aplicação dos programas e na efectivação deste ensino.
- Lecionar Expressão e Educação Musical no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Rocha, João; Aguiar, Maria Cristina; Costa Lopes, Ana MariaConsiderando, sustentados em diferentes estudos e autores, que a prática musical continua a ser muito reduzida e a música não é ensinada com regularidade no 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB), assim como, que os professores deste nível de ensino possuem uma formação musical insuficiente, desenvolvemos um estudo onde pretendemos identificar e compreender as perspetivas dos professores do 1.º CEB relativamente à sua formação musical para a lecionação da área disciplinar de Expressão e Educação Musical (EEM). Nesse sentido, promovemos uma investigação suportada por uma metodologia quantitativa, de caráter descritivo, com recurso ao inquérito por questionário. O questionário foi aplicado a cento e trinta e três professores do 1.º CEB que se encontravam a lecionar nos quatro primeiros anos de escolaridade em quatro Agrupamentos de Escolas do 1.º CEB do concelho de Viseu. Os dados obtidos permitiram-nos verificar que a grande maioria dos docentes não possui uma formação inicial adequada para lecionar a área disciplinar de EEM, traduzindo-se esta, em insegurança na abordagem dos conteúdos, condicionando assim a aprendizagem dos alunos. Contudo, os professores reconhecem que a abordagem da área musical contribui significativamente para o desenvolvimento global do aluno, para a melhoria das competências musicais e artísticas, para o desenvolvimento da capacidade de atenção/concentração, para o relaxamento e descontração do aluno, para o desenvolvimento da capacidade de memorização, para o equilíbrio emocional, para uma maior motivação e para a possibilidade da potenciação da interdisciplinaridade. Salienta-se, porém, que apesar dos docentes reconhecerem possuir uma formação inicial pouco adequada para a lecionação da EEM, a maioria não procura formação especializada, tendo em vista a atualização dos seus conhecimentos. Dada a assentida falta de formação, a lecionação da EEM é remetida, pela maioria dos docentes, para as Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC); menosprezando, todavia, a necessária articulação com os professores das AEC e não tomando em consideração o caráter facultativo da frequência das mesmas. Por último, sobressai que a grande maioria dos inquiridos considera que a lecionação da EEM deve ser efetivada por um professor especializado em música com a colaboração do docente titular da turma e não apenas pelo professor do 1.º CEB, em regime de monodocência.
- Lecionar Expressão e Educação Musical no 1.º Ciclo do Ensino Básico: perspetivas dos professores acerca da sua formaçãoPublication . Rocha, João; Mendes, Adriana; Aguiar, Maria CristinaA formação inicial de professores ao nível musical tem vindo a ser estudada e discutida ao longo dos tempos. Neste sentido, apoiados em diferentes estudos e autores, considerando que a prática musical continua a ser muito reduzida no 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB), e que os professores deste nível de ensino possuem uma formação musical insuficiente, desenvolvemos um estudo onde pretendemos identificar e compreender as perspetivas dos professores acerca da sua formação musical para a lecionação da área disciplinar de Expressão e Educação Musical (EEM). Estas questões avolumaram-se aquando da realização da Prática de Ensino Supervisionada (PES) do curso de mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB, da Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV), uma vez que não foram observados quaisquer momentos de prática musical nas escolas cooperantes. Foi realizada uma investigação suportada por uma metodologia quantitativa, de caráter descritivo, com recurso ao inquérito por questionário, aplicado a cento e trinta e três professores do 1.º CEB de quatro Agrupamentos de Escolas do concelho de Viseu. Foi possível concluir que a grande maioria dos docentes não possui uma formação inicial adequada para lecionar a área disciplinar de EEM, o que condiciona a aprendizagem dos alunos. Todavia, embora os docentes reconheçam a importância da música para o desenvolvimento global do aluno e para o desenvolvimento das suas competências e capacidades, e apesar de considerarem que a sua formação inicial é pouco adequada para a lecionação da EEM, a maioria não procura formação especializada com o intuito de atualizar os seus conhecimentos. Refira-se que a música é remetida, por grande parte dos docentes, para as Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), não tomando em consideração o caráter facultativo da frequência das mesmas. Por fim, constatámos que a quase totalidade dos inquiridos considera que a lecionação da EEM deve ser da responsabilidade de um professor especializado em música com a colaboração do docente titular de turma.
- Perspetivas dos educadores acerca da sua formação e preparação para abordar o subdomínio da músicaPublication . Ferreira, Lídia; Aguiar, Maria Cristina; Cardoso, Ana PaulaOs primeiros anos de vida da criança são de extrema importância pois é neles que a criança constrói todos os alicerces para o seu desenvolvimento futuro. A Música é um subdomínio que lhe permite expressar-se tendo um papel vital na sua formação, contribuindo para a concretização de novas competências e aprendizagens. Ao longo da Prática de Ensino Supervisionada (PES) do curso de mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB), da Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV), tivemos a oportunidade de constatar que a música está presente em todas as rotinas das crianças através de canções, jogos rítmicos e danças. Por outro lado, sempre que realizávamos atividades que envolvessem o subdomínio da Música sentíamos alguma dificuldade. Desta forma, julgámos pertinente refletir acerca da importância da Música na Educação Pré-Escolar e perceber em que medida os educadores se sentem preparados para a abordar. Após uma revisão de literatura, com base em autores de referência (Sousa, 2015; Giga, 2004; Gordon, 2000; Willems, 1970), enveredámos pela realização de um trabalho de investigação de caráter descritivo, assente no paradigma quantitativo, com recurso ao inquérito por questionário a educadores de infância dos cinco agrupamentos do concelho de Viseu, contando com uma amostra de 73 educadores. Esta investigação permitiu concluir, de forma genérica, que a formação inicial dos educadores de infância é considerada adequada às práticas efetuadas, embora estes sintam necessidade de aprofundar os seus conhecimentos nesta área. A maioria dos educadores assegura que o subdomínio da Música é muito importante na Educação Pré-Escolar e que, embora ainda encontre bastantes dificuldades, se sente preparada para o abordar nesta faixa etária. Foi, também, possível verificar que alguns educadores, por sua iniciativa, procuraram frequentar ações de formação para atualizar os seus conhecimentos e melhorar as práticas, por forma a tornar-se mais autónomos e dinâmicos.
- Perspetivas dos educadores sobre a área da expressão musical nos jardins de infânciaPublication . Ferreira, Liliana Pereira; Gomes, António Ferreira; Aguiar, Maria CristinaO presente relatório insere-se na área de formação de docência do curso de Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico; contempla uma reflexão crítica das práticas, nomeadamente do segundo e do terceiro semestres do curso; e também uma investigação que pretende perceber quais as perspetivas dos educadores de infância sobre a área de expressão musical. Para a reflexão crítica, apoiámo-nos em todos os materiais desenvolvidos ao longo dos estágios e também nos documentos normativos dos perfis específicos de desempenho profissional do educador de infância e professor do 1.º ciclo do ensino básico. O trabalho de investigação é de caráter descritivo com recurso a questionários a educadores de infância do concelho de Viseu. O estudo permite concluir que a expressão musical em contexto de jardim de infância é muito importante para o desenvolvimento global das crianças, bem como um recurso imprescindível para a interdisciplinaridade das diferentes áreas de conteúdo.
- As raízes do jazz e a original dixieland jazz bandPublication . Aguiar, Maria CristinaQuando se fala nas origens do Jazz o cenário que se depara é obscuro e um pouco incerto. Sabe-se que os elementos que influenciaram o seu nascimento foram trazidos da África pelos escravos, que intervieram de forma significativa ao nível cultural, vindo a criar um novo modo de comunicação e expressão de sentimentos. A forma mais importante de expressão da música Afro-Americana são as manifestações religiosas, na maioria das vezes ouvidas por plateias brancas (de uma forma mais afectada do que a ouvida nas igrejas negras rurais). O que hoje é conhecido como música gospel é reflexo da importante carga emocional e força rítmica dessas manifestações primordiais. Dessa época são as músicas de trabalho e músicas infantis. A música negra na América manteve muito do original Africano no que diz respeito às suas características rítmicas e também na tradição de colectividade e improvisação. Esta herança misturou-se com a música local, gerando muito mais que um novo estilo, uma nova forma de expressão musical, que ganha um peso cultural ainda maior quando lembramos que a actividade musical era proibida entre os escravos. Com a libertação dos escravos, a música Afro-Americana cresceu rapidamente. A disponibilidade de instrumentos musicais, incluindo refugos de bandas militares, e a liberdade recém-conquistada, permitiu o nascimento das raízes básicas do jazz: as bandas de metais, a dança e o blues.