Browsing by Author "Alves, Ana Berta"
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- 7 Ferramentas para a mentoria: Um roteiro para o sucesso: Referencial pedagógico nº 2Publication . Coutinho, Emília; Vallescar-Palanca, Diana; Margarida Campos, Sofia; Alves, Ana BertaA implementação da mentoria para o desenvolvimento pessoal e profissional requer um conjunto de ferramentas práticas para o desenvolvimento integral e harmónico da pessoa. O projeto "Mentores para a inclusão" pretende fornecer, através de "7 Ferramentas para a mentoria: Um roteiro para o sucesso: Referencial pedagógico nº 2", um conjunto de ferramentas que ajudem a estrutura e direcionar o processo da mentoria, focar metas, facilitar a reflexão, aprendizagem e desenvolvimento de habilidades, acompanhar o progresso e o seu registo. Este referencial é um complemento do referencial pedagógico nº 1: "7 Passos para a mentoria: Um roteiro para o sucesso". Desta forma, o programa de mentoria oferece uma informação compacta dos aspetos teóricos e práticos da mentoria e responde ao compromisso com a agenda da inclusão, equidade e diversidade, no âmbito do ensino superior, assim como contribui para a criação de uma cultura de mentoria, no contexto académico. Palavras chave: ferramentas, mentor, mentora, mentorado, mentorada, mentores para a inclusão, diversidade, interculturalidade, desenvolvimento, competências.
- 7 Passos para a mentoria: Um roteiro para o sucesso: Referencial pedagógico nº 1Publication . Coutinho, Emília; Vallescar-Palanca, Diana; Margarida Campos, Sofia; Alves, Ana BertaA implementação da mentoria representa uma mais valia para o desenvolvimento pessoal e profissional, em todos os aspetos da vida do mentor e do mentorado. Trata-se de uma relação que envolve a troca de conhecimentos, perspetivas, experiências e estratégias, o que requer um enquadramento, planeamento e compromisso de ambas as partes. Quanto melhor se desenvolver essa relação de confiança, cuidado, respeito ... , mais eficaz e produtivo pode ser o processo de mentoria. O projeto "Mentores para a Inclusão" pretende fornecer, através deste referencial pedagógico, um rápido acesso, e de fácil leitura, aos princípios e orientações e facultar alguns recursos básicos para desenvolver as práticas da mentoria. 7 Passos para a mentoria: Um percurso para o sucesso: Referencial pedagógico Nº1 representa uma resposta e compromisso com a agenda da inclusão, equidade e diversidade, no âmbito do ensino superior, assim como contribui para a criação de uma cultura de mentoria, no contexto académico. Palavras chave: mentor, mentora, mentorado, mentorada, mentores para a inclusão, diversidade, interculturalidade, desenvolvimento, ferramentas.
- Abordagem intercultural para prevenir práticas tradicionais nefastas: Manual prático para profissionais de primeira linhaPublication . Coutinho, Emília; Magalhães, Cátia; Alves, Ana Berta; Ruah, David; Tomaz, Inês; Neves, Ana; Valério, Mafalda; Pinto, Mariana; Ferreira, Ana; Freitas, Inês Nunes de; De Martin, Antonio; Altan, Levent; Baudouin-Naneix, Solène; Agusti, Paula Peralta; Fontanot, Sara; Lombardi, Lia; Dallavalle, Chiara; Moudatsou, Maria; Tampakis, Harry; Apostolopoulou, Alexia; Varadinis, DimitrisIntrodução As Práticas Tradicionais Nefastas (doravante designadas por PTN) são comportamentos ou ações consideradas prejudiciais a indivíduos ou grupos, fundamentadas em discriminação baseada no sexo, género ou idade, entre outros fatores, incluindo casos de discriminação múltipla e intersectorial. Estas práticas constituem violação dos direitos humanos e causam danos físicos, emocionais ou psicológicos, muitas vezes associados a formas graves de violência. As PTN são predominantes em diversas comunidades em todo o mundo. Podem estar profundamente enraizadas na comunidade, fazendo parte de normas sociais (isto é, normas comportamentais seguidas por grupos em contextos específicos), e também em noções erradas relativamente a determinados grupos desfavorecidos de mulheres e crianças. Os fatores sociais que contribuem para a perpetuação das PTN são variados e incluem: a crença na prevenção de um mal maior, o controlo da sexualidade das mulheres, os pré-requisitos para o casamento (no caso da Mutilação Genital Feminina [MGF]), os ritos de passagem (no caso da MGF), a preservação da honra e da moralidade familiar, os estereótipos de género, o sentimento de pertença e identidade relativamente a um grupo específico, a dependência socioeconómica, entre outros. No entanto, independentemente de quaisquer particularidades regionais e nacionais dos sistemas políticos, económicos e culturais, é dever de todos os Estados prevenir as PTN e promover os direitos humanos, direitos estes que são universais, indivisíveis, inalienáveis, inter-relacionados e interdependentes. Para melhor apoiar as vítimas e as pessoas em risco de sofrerem PTN, é importante compreender as suas causas, motivações e a lógica subjacente à sua prática, os fatores que apoiam ou desencorajam estas práticas, a complexidade ou a diversidade no seio das comunidades afetadas, incluindo como as suas perspetivas podem perdurar num determinado contexto, num dado momento e como mudam. É importante, por exemplo, garantir que a informação fornecida ajuda a desconstruir noções erradas, dá resposta às necessidades e reconhece as dificuldades sentidas pelas vítimas no que toca à partilha dessas experiências. Neste sentido, a formação tem um papel essencial, proporcionando aos profissionais as competências de que necessitam para o desempenho das suas funções específicas e permitindo a colaboração num quadro multissectorial e multi-institucional — incluindo o trabalho em colaboração com mediadores culturais, líderes comunitários e líderes religiosos no sentido de erradicar as PTN. É necessária uma abordagem abrangente, multissectorial e multidisciplinar que tenha em conta a complexa rede de variáveis que contribuem para a vulnerabilidade das mulheres de forma a protegê-las de PTN. Esta abordagem assenta na compreensão de que estes comportamentos estão profundamente enraizados nas normas sociais e nas instituições económicas. Como tal, para que sejam alcançadas mudanças duradouras, as intervenções devem ir além das fronteiras de um determinado sector ou área do conhecimento: as instituições de saúde necessitam de ter a capacidade de disponibilizar apoio físico e psicológico às vítimas; quem procura refúgio contra comportamentos abusivos deve ter acesso fácil a respostas sociais, como apoio psicológico e casas de abrigo; já na esfera económica, as iniciativas que visam o empoderamento económico fortalecem ainda mais o quadro de proteção, munindo as mulheres de ferramentas para se libertarem de padrões abusivos e exploradores. É fundamental que as agências governamentais, grupos não governamentais, empresas, tribunais e prestadores de serviços de saúde trabalhem juntos. A sociedade não pode erradicar a intrincada rede de comportamentos prejudiciais que põem em risco os direitos e o bem-estar das mulheres, a menos que trabalhe em conjunto. Através da promoção de uma abordagem holística, podemos criar um futuro em que as mulheres sejam protegidas do perigo e possam viver vidas pautadas pela igualdade e dignidade. Devem ser aprovadas leis rigorosas e garantido o seu cumprimento por forma a penalizar e desencorajar comportamentos perigosos. Simultaneamente, na esfera da educação — essencial para transformar as atitudes da sociedade — devem ser realizados amplos esforços de sensibilização no sentido de promover o questionamento de ideias nefastas profundamente enraizadas, bem como de dotar as mulheres de conhecimento relativamente aos seus direitos, incorporando estes esforços em sistemas educativos formais e informais. Este manual prático foi desenvolvido para disponibilizar ferramentas e recursos práticos no sentido de apoiar profissionais de diferentes áreas, para que possam prevenir, identificar, encaminhar e intervir junto de mulheres que sofreram ou estão em risco de sofrer danos relacionados a PTN. Espera-se que este conjunto de ferramentas aumente a sensibilização, capacitação e confiança dos profissionais que trabalham nas áreas da educação, saúde, social e da justiça. O manual prático e o material são de acesso gratuito e estão disponíveis para todos os profissionais de qualquer agência/organização. O manual inclui quatro secções: prevenção; deteção precoce e encaminhamento; intervenção em situações de crise; e uma secção final intitulada recomendações para políticas e práticas, que inclui um conjunto de procedimentos práticos para profissionais de primeira linha.
- Approccio interculturale per la prevenzione di pratiche dannose: Toolkit per operatori di prima lineaPublication . Coutinho, Emília; Magalhães, Cátia; Alves, Ana Berta; Ruah, David; Tomaz, Inês; Neves, Ana; Valério, Mafalda; Pinto, Mariana; Ferreira, Ana; Freitas, Inês Nunes de; De Martin, Antonio; Altan, Levent; Baudouin-Naneix, Solène; Agusti, Paula Peralta; Fontanot, Sara; Lombardi, Lia; Dallavalle, Chiara; Moudatsou, Maria; Tampakis, Harry; Apostolopoulou, Alexia; Varadinis, DimitrisINTRODUZIONE Le pratiche dannose sono comportamenti o azioni considerati dannosi per individui o gruppi, essendo fondate su discriminazioni basate sul sesso, sul genere o sull'età, tra altri fattori, inclusi casi di discriminazione multipla e intersezionale. Esse costituiscono una negazione dei diritti umani e causano danni fisici, emotivi o psicologici, spesso associati a gravi forme di violenza. Le pratiche dannose sono prevalenti in molte comunità diverse in tutto il mondo. Possono essere profondamente radicate all'interno della comunità, facendo parte di norme sociali (ovvero norme comportamentali seguite da gruppi in contesti particolari), unitamente a idee sbagliate su determinati gruppi svantaggiati di donne e bambini. Molti fattori sociali contribuiscono alla continuazione delle pratiche tradizionali dannose, tra cui: la convinzione nella prevenzione di danni maggiori, il controllo della sessualità femminile, i requisiti matrimoniali (nel caso delle Mutilazioni Genitali Femminili - MGF), i riti di passaggio (nel caso delle MGF), la preservazione dell'onore e della morale familiare, gli stereotipi di genere, il senso di appartenenza e identità a un gruppo specifico, la dipendenza socioeconomica, tra gli altri. Indipendentemente dalle particolarità regionali e nazionali dei sistemi politici, economici e culturali, è dovere di tutti gli Stati prevenire le pratiche dannose e promuovere i diritti umani, che sono universali, indivisibili, inalienabili, interconnessi e interdipendenti. Per assistere meglio le vittime e le persone a rischio di pratiche dannose, è importante comprenderne le cause, i fattori trainanti e le motivazioni, i fattori di supporto e no, la complessità o la diversità all’interno delle comunità colpite, compreso il modo in cui le loro prospettive possono essere valide in un dato contesto e come cambiano. È importante, ad esempio, garantire che le informazioni fornite contribuiscano a smontare le idee sbagliate, che rispondano ai bisogni e riconoscano le difficoltà nella divulgazione. A tal fine, la formazione è essenziale, in quanto fornisce le capacità per lo svolgimento di ogni ruolo specifico da parte di tutti gli operatori e la possibilità di collaborare in un quadro multisettoriale e multiagenzia, anche lavorando a fianco dei mediatori culturali, dei leader delle comunità e dei leader religiosi per sradicare le pratiche dannose. Per salvaguardare le donne dalle pratiche dannose è necessario un approccio globale, multisettoriale e multidisciplinare che affronti la complessa rete di variabili che contribuiscono alla loro vulnerabilità. La consapevolezza che i comportamenti dannosi hanno forti radici nelle norme sociali e nelle istituzioni economiche costituisce il fondamento di questo approccio. Affinché si ottengano cambiamenti duraturi, gli interventi devono quindi andare oltre i confini di un solo settore o disciplina. La capacità di offrire alle vittime supporto sia fisico che psicologico è un’esigenza delle istituzioni sanitarie. Le persone che cercano protezione da comportamenti abusanti dovrebbero avere facile accesso alle risorse sociali e sanitarie, come le case protette e le cure appropriate. Le iniziative per l’empowerment economico rafforzano ancora di più il quadro protettivo fornendo alle donne gli strumenti per liberarsi da modelli di abuso e sfruttamento. È fondamentale che le agenzie governative, le ONG, le imprese, i tribunali e gli operatori sanitari lavorino insieme. La società non può sradicare l’intricata rete di comportamenti dannosi che mettono a repentaglio i diritti e il benessere delle donne se non lavora insieme di concerto. Possiamo creare un futuro in cui le donne siano protette dai pericoli e abbiano la possibilità di vivere una vita equa e dignitosa promuovendo un approccio olistico. È necessario approvare e mantenere leggi severe per penalizzare e scoraggiare comportamenti pericolosi. Allo stesso tempo, l’istruzione è essenziale per cambiare gli atteggiamenti della società. Ampi sforzi di sensibilizzazione possono mettere in discussione idee profondamente radicate e fornire alle donne la consapevolezza dei loro diritti quando vengono integrate nei sistemi educativi formali e informali. Questo toolkit è stato sviluppato per fornire strumenti pratici e risorse per supportare professionisti e operatori con background diversi, in modo che possano prevenire, identificare, indirizzare e intervenire con donne che hanno subito o sono a rischio di danni legati a una pratica dannosa. Si spera che questo toolkit aumenti la consapevolezza, l’empowerment e la fiducia degli operatori sociali, dell’istruzione, della sanità e della giustizia. Il toolkit e il materiale sono ad accesso gratuito e disponibili per tutti gli operatori di qualsiasi agenzia/organizzazione. Comprende quattro sezioni – Prevenzione; Individuazione precoce e referral; Intervento in caso di emergenza e una sezione finale intitolata Raccomandazioni per politiche e pratiche, che comprende una serie di procedure pratiche per operatori di prima linea.
- Approche interculturelle pour prévenir les pratiques néfastes: Boîte à outils pour praticiens de première lignePublication . Coutinho, Emília; Magalhães, Cátia; Alves, Ana Berta; Ruah, David; Tomaz, Inês; Neves, Ana; Valério, Mafalda; Pinto, Mariana; Ferreira, Ana; Freitas, Inês Nunes de; De Martin, Antonio; Altan, Levent; Baudouin-Naneix, Solène; Agusti, Paula Peralta; Fontanot, Sara; Lombardi, Lia; Dallavalle, Chiara; Moudatsou, Maria; Tampakis, Harry; Apostolopoulou, Alexia; Varadinis, DimitrisINTRODUCTION Les pratiques néfastes (ci-après, les PN) sont des comportements ou des actions considérés comme préjudiciables à des individus ou à des groupes, fondés sur une discrimination basée sur le sexe, le genre ou l'âge, entre autres facteurs, y compris des cas de discrimination multiple et intersectionnelle. Ces actes constituent des dénis des droits humains et provoquent des préjudices physiques, émotionnels ou psychologiques, souvent associés à de graves formes de violence. Les PN sont répandues dans de nombreuses communautés différentes à travers le monde. Elles peuvent être profondément enracinées dans la communauté et faire partie des normes sociales (c'est-à-dire des normes comportementales suivies par des groupes dans des contextes particuliers), au même titre que des idées fausses liées à certains groupes défavorisés de femmes et d'enfants. De nombreux facteurs sociaux contribuent au maintien des PN traditionnelles, notamment : la croyance en la prévention de dommages plus importants, le contrôle de la sexualité des femmes, les conditions de mariage (dans le cas des mutilations génitales féminines [MGF]), les rites de passage (dans le cas des MGF), la préservation de l'honneur et de la moralité de la famille, les stéréotypes de genre, le sentiment d'appartenance et d'identité à un groupe spécifique, la dépendance socio-économique, entre autres. Quelles que soient les particularités régionales et nationales des systèmes politiques, économiques et culturels, il est du devoir de tous les États de prévenir les PN et de promouvoir les droits humains, qui sont universels, indivisibles, inaliénables, interdépendants et interdépendants. Pour mieux aider les victimes et les personnes à risque de pratique néfaste, il est important de comprendre leurs causes, les moteurs et les raisons de leur pratique, les facteurs favorables et défavorables, la complexité ou la diversité au sein des communautés affectées, y compris la manière dont leurs points de vue peuvent être valables dans un contexte donné à un moment donné et comment ils changent. Il est important, par exemple, de s’assurer que les informations fournies contribuent à déconstruire les idées reçues, qu’elles répondent aux besoins et qu’elles reconnaissent les difficultés de divulgation. À cette fin, la formation est essentielle, en fournissant des capacités pour l'exercice de chaque rôle spécifique de tous les professionnels et en collaborant dans un cadre multisectoriel et multi-agences, notamment en travaillant aux côtés des médiateurs culturels, des dirigeants communautaires et des chefs religieux pour éradiquer les PN. Une approche globale, multisectorielle et multidisciplinaire qui s'attaque à l'ensemble complexe de variables contribuant à la vulnérabilité des femmes est nécessaire pour les protéger des PN. La compréhension du fait que les comportements préjudiciables sont fortement enracinés dans les normes sociétales et les institutions économiques constitue le fondement de cette approche. Pour obtenir un changement durable, les interventions doivent donc dépasser les frontières d’un seul secteur ou d’une seule discipline. La capacité d’offrir aux victimes un soutien à la fois physique et psychologique est une nécessité pour les établissements de santé. Les personnes qui cherchent à se protéger des comportements abusifs devraient avoir un accès facile aux ressources sociales, telles que la thérapie et les refuges. Les initiatives d'autonomisation économique renforcent davantage le cadre de protection en donnant aux femmes les outils nécessaires pour se libérer des schémas de violence et d'exploitation Il est essentiel que les agences gouvernementales, les groupes non gouvernementaux, les entreprises, les tribunaux et les professionnels de santé travaillent ensemble. La société ne peut pas éradiquer le réseau complexe de comportements préjudiciables qui mettent en danger les droits et le bien-être des femmes à moins de travailler ensemble. Nous pouvons créer un avenir dans lequel les femmes seront protégées du danger et auront la possibilité de vivre une vie égale et digne en favorisant une approche holistique. Des lois strictes doivent être adoptées et respectées afin de pénaliser et décourager les comportements dangereux. Dans le même temps, l’éducation est essentielle pour changer les attitudes de la société. De vastes efforts de sensibilisation peuvent remettre en question des idées profondément ancrées et permettre aux femmes de connaître leurs droits lorsqu'elles sont intégrées dans les systèmes éducatifs formels et informels. Cette boîte à outils a été développée pour fournir des outils et des ressources pratiques pour soutenir les professionnels et les praticiens de toute agence/organisation, afin qu'ils puissent prévenir, identifier, orienter et intervenir auprès des femmes qui ont subi ou risquent de subir un préjudice lié à une pratique néfaste. Nous espérons que cette boîte à outils accroîtra la sensibilisation, l'autonomisation et la confiance des professionnels travaillant dans les domaines de l'éducation, de la santé, du social et de la justice. La boîte à outils et le matériel sont accessibles gratuitement et disponibles pour tous les professionnels et praticiens de toute agence/organisation. Il comprend quatre sections – Prévention ; Détection précoce et orientation ; Intervention en cas de crise et une dernière section intitulée Recommandations pour la politique et la pratique, qui comprend un ensemble de procédures pratiques pour les praticiens de première ligne.
- Benefícios do programa de mentoria para a população estudantil do Instituto Politécnico de ViseuPublication . Marques Dos Santos, Paula; Coelho, Inês; Lopes, Mariana; Rodrigues, Mariana; Alves, Ana Berta; Campos, Sofia; Coutinho, EmíliaO presente trabalho de investigação, subordinado ao tema “Benefícios do Programa de Mentoria para a População Estudantil do Instituto Politécnico de Viseu”, tem como finalidade contribuir para melhorar as práticas inclusivas nessa instituição de ensino superior (IES). A implementação dos princípios da educa-ção inclusiva no ensino superior é um desafio à própria instituição, professores e estudantes, o que pode ser concretizado na implementação de Programas de Mentoria.
- A coleção "Trinka e João": O grande fogo; o dia em que a terra tremeuPublication . Magalhães, Cátia; Sargento, José; Alves, Ana Berta; Carraça, Bruno; Rodrigues, FilipaA ocorrência de desastres naturais pode ser desafiante para crianças e educadores. É descrita uma experiência educativa que utiliza histórias como estratégia para lidar com o stress que estes acontecimentos podem despoletar. Neste âmbito, surge a experiência educativa da coleção ‘Trinka e João’, designadamente com os livros O Grande Fogo e O Dia em que a Terra Tremeu, que visa sensibilizar e capacitar pais e educadores e proporcionar o contacto e a utilização de recursos baseados na evidência e referenciados como boas práticas (APA; NCTSN; SAMHSA). Esta experiência educativa pretende facilitar conversas difíceis, mas importantes, e a prática de estratégias nos distintos contextos educativos. Adotou-se uma metodologia fundamentalmente qualitativa, que permitiu a análise de seis (6) depoimentos de profissionais que utilizaram este recurso em contexto não formal de educação. As histórias infantis, de livre acesso, editadas pela Piplo Productions, com o apoio da Fundação Irving Harris e da Rede de Tratamento de Trauma Precoce da Universidade da Califórnia e do Centro Nacional da Rede Nacional de Stress Traumático Infantil, da Administração de Serviços de Saúde Mental e Abuso de Substâncias, Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, foram traduzidas e adaptadas para português por Magalhães et al. (2021; 2022), por se considerar relevante trazer para o nosso contexto recursos que permitem apoiar pais/educadores, profissionais e as crianças que atravessam momentos de maior desafio.
- Igualdade de género e inclusão: Atitudes de professores/as do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ensino secundárioPublication . Silveira, Rosana; Xavier, Paula; Alves, Ana Berta; Felizardo, Sara; Ribeiro, Esperança; Martins, Emília; Fernandes, RosinaAs desvantagens colocadas pelo género e incapacidade configuram situações de dupla discriminação que justificam a adoção de uma abordagem interseccional na sua análise (Gomes et al., 2019). Neste estudo exploratório foram analisadas as atitudes de docentes dos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico (CEB) e do Ensino Secundário relativamente à promoção da igualdade de género no âmbito da educação inclusiva. Os objetivos passaram por analisar as atitudes em relação aos papéis de género e à educação inclusiva, verificar eventuais fatores de influência e se existe relação entre ambas. A amostra é de conveniência, composta por 101 docentes dos 2.º e 3.º CEB e do Ensino Secundário com experiência com alunos/as com Necessidades Específicas. Recorreu-se a um questionário criado para o estudo que inclui uma secção destinada à caracterização sociodemográfica, a Escala de Atitudes Relativas aos Papéis de Género (Andrade, 2006, 2016) e a Escala Multidimensional de Atitudes em relação à Educação Inclusiva (Silva et al., 2020). Verificou-se uma relação positiva moderada entre as dimensões cognitiva, afetiva e comportamental das atitudes em relação à educação inclusiva e a valorização da divisão tradicional dos papéis de género. Conclui-se que esta temática necessita de uma maior investigação para além do investimento em formação específica sob uma perspetiva interseccional.
- Intercultural approach to prevent harmful practices: Toolkit for first-line practitionersPublication . Coutinho, Emília; Magalhães, Cátia; Alves, Ana Berta; Ruah, David; Tomaz, Inês; Neves, Ana; Valério, Mafalda; Pinto, Mariana; Ferreira, Ana; Freitas, Inês Nunes de; De Martin, Antonio; Altan, Levent; Baudouin-Naneix, Solène; Agusti, Paula Peralta; Fontanot, Sara; Lombardi, Lia; Dallavalle, Chiara; Moudatsou, Maria; Tampakis, Harry; Apostolopoulou, Alexia; Varadinis, DimitrisIntroduction Harmful Practices (hereinafter, HPs) are behaviours or actions that are considered detrimental to individuals or groups, being grounded in discrimination based on sex, gender or age, among other factors, including instances of multiple and intersectional discrimination. These constitute denials of human rights and cause physical, emotional, or psychological harm, often associated with serious forms of violence. HPs are prevalent in many different communities worldwide. They may be deeply rooted within the community, forming part of social norms (i.e. behavioural norms followed by groups in particular contexts), along with misconceptions related to certain disadvantaged groups of women and children. Many social factors contribute to the continuation of traditional HPs, including: the belief in preventing greater harm, the control of women’s sexuality, requirements for marriage (in the case of FGM), rites of passage (in the case of Female Genital Mutilation [FGM]), the preservation of family honour and morality, gender stereotyping, a sense of belonging and identity to a specific group, socio-economic dependence, among others. Regardless of any regional and national particularities of political, economic and cultural systems, it is a duty of all States to prevent HPs and promote human rights, which are universal, indivisible, inalienable, interrelated and interdependent. To better assist victims and people at risk of HPs, it is important to understand their causes, the drivers and rationale for practising them, the supportive and unsupportive factors, the complexity or diversity within affected communities including how their perspectives may hold in a given context at any given time and how they change. It is important, for instance, to ensure that the information provided helps deconstruct misconceptions, that it addresses needs and that it recognises difficulties in disclosing. To this end, training is essential, by providing capabilities for the performance of each specific role of all professionals and by collaborating in a multisector and multiagency framework, including working alongside cultural mediators, community leaders and religious leaders to eradicate HPs. A comprehensive, multisectoral, and multidisciplinary approach that tackles the complex web of variables contributing to women’s vulnerability is necessary to safeguard them from HPs. The understanding that damaging behaviours have strong roots in societal norms and economic institutions forms the foundation of this approach. For long-lasting change to be achieved, interventions must therefore go beyond the boundaries of just one sector or discipline. The ability to offer victims both physical and psychological support is a need for healthcare institutions. People seeking safety from abusive behaviours should have easy access to social resources, such as therapy and shelters. Initiatives for economic empowerment strengthen the protective framework even more by giving women the tools to break free from abusive and exploitative patterns It is critical that government agencies, non-governmental groups, businesses, courts and healthcare providers work together. Society cannot eradicate the intricate network of harmful behaviours that jeopardise women’s rights and well-being unless it works together in concert. We can create a future in which women are protected from danger and given the ability to live equal and dignified lives by promoting a holistic approach. Strict laws must be passed and upheld in order to penalise and discourage dangerous behaviours. Simultaneously, education is essential in changing the attitudes of society. Extensive awareness efforts can question deeply held ideas and provide women with the knowledge of their rights when they are incorporated into formal and informal education systems. This toolkit has been developed to provide practical tools and resources to support professionals and practitioners from different backgrounds, so that they may prevent, identify, refer and intervene with women who have experienced, or are at risk of, harm related to an HP. It is hoped that this toolkit increases the awareness, empowerment and confidence of professionals working in education, health, social and justice areas. The toolkit and material are free to access and available to all professionals and practitioners from any agency/organisation. It includes four sections – Prevention; Early Detection and Referral; Crisis Intervention and a final section titled Recommendations for Policy and Practice, which includes a set of practical procedures for first-line practitioners.
- Manual de mentoria : Programa do Politécnico de ViseuPublication . Coutinho, Emília; Alves, Susana; Santos, Elisa; Coelho, Inês; Almeida, Simone; Loureiro, Cátia; Alves, Ana Berta; Sousa, Artur; Quental, Carlos; Chaves, Claudia; Costa, Cristina Amaro da; Peixoto, Cristina; Vala, Helena; Martins, Isabel; Contente, Olga; Correia, Paula; Santos, Paula; Campos, Sofia; Bettencourt, Paula; Paiva, João MonneyA implementação dos princípios da educação inclusiva no Ensino Superior (ES) é um desafio à própria academia, docentes e estudantes, concretizável através da implementação de Programas de Tutoria/Mentoria. A educação inclusiva foi originalmente desenvolvida para estudantes mais jovens, antes da sua aplicação ao ES. No entanto, à medida que aumenta a heterogeneidade de estudantes no ES, tem aumentado também a necessidade de implementação de práticas inclusivas neste contexto académico. A missão das instituições de ES centra-se na promoção do desempenho e na preparação dos estudantes para a competitividade global, promovendo a excelência educacional e garantindo a igualdade no acesso. Cada vez mais as instituições de ensino superior (IES) têm incentivado e atraído estudantes de diversas origens e experiências, requerendo esforços para criar comunidades académicas inclusivas e acolhedoras para todos os estudantes. Com esta nova realidade, as IES têm procurado desenvolver estratégias de inclusão educativa em que as premissas passam por reconhecer a importância de um trabalho centrado na diversidade, equidade, inclusão de todos os estudantes, e restante comunidade académica, independentemente das suas características pessoais, situacionais ou culturais (Newman & Conway, 2016, pp. 100-101). No contexto de práticas inclusivas no ES, assume toda a importância fornecer aos estudantes o acesso a orientações que os levem a sentir-se plenamente incluídos, tendo em conta a prevalência da diversidade dos estudantes que ingressam no ES. A mentoria/tutoria pode ser eficaz no tratamento de questões-chave e problemas que as instituições do ES atualmente enfrentam, incluindo a necessidade de aumentar as taxas de conclusão dos cursos, reduzir o abandono escolar e as desigualdades nos resultados em grupos sub-representados, bem como ampliar a participação de todos os estudantes na vida académica, sem qualquer exclusão. Por outro lado, os estudantes também enfrentam muitos desafios, decorrentes do desconhecimento da organização e dinâmica institucional, como carga horária, quantidade e diversidade de matéria lecionada, ambiente académico e meio envolvente, processo no qual, a experiência prévia do mentor pode ser fundamental. Os estudantes envolvidos em programas de mentoria/tutoria desenvolvem mais conhecimento teórico e prático, com aplicação na futura vida profissional (Arnesson & Albinsson, 2017, pp. 202-203). Os programas de mentoria/tutoria definem-se como uma troca de conhecimentos e experiências entre mentor e mentorado. Além disso, a orientação é descrita como um processo democrático em que os pensamentos, as reflexões e os conhecimentos são aprofundados e resultam em práticas inclusivas. Um mentor é uma pessoa que contribui com o seu conhecimento, experiência e perspetivas, ou seja, está subjacente a ideia de que o mentor dá orientação ao mentorado no seu desenvolvimento pessoal e académico. O mentor, neste processo, desenvolve-se profissionalmente e o mentorado desenvolve-se a nível psicossocial. O mentor também pode ser descrito como uma pessoa sensata que tem interesse no apoio às pessoas menos experientes. Na prática, a mentoria/tutoria pode ser resumida como uma combinação de apoio emocional e prático (Arnesson & Albinsson, 2017, p. 203).
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