Browsing by Author "Silva, Ernestina"
Now showing 1 - 10 of 12
Results Per Page
Sort Options
- E quando os pais elegem terapêuticas não convencionais?Publication . Almeida, Andreia; Paixão, Sara; Esteves, Cláudia; Silva, ErnestinaIntrodução: No seu exercício profissional, o enfermeiro vê-se confrontado com a recusa dos pais para com algumas atitudes terapêuticas, relacionadas com a medicina convencional, preferindo as terapêuticas não convencionais. De notar que se tem verificado um aumento da procura da Medicina Alternativa e Complementar em todo o mundo, incluindo Portugal. Torna-se, pertinente esclarecer e refletir com base nos princípios éticos (autonomia, não maleficiência e beneficiência) sobre a atitude dos profissionais de saúde perante a decisão parental na escolha de cuidados e tratamentos a prestar ao seu filho. Métodos: Efetuada pesquisa bibliográfica em base de dados, na análise de artigos científicos, normas e legislação publicada com posterior reflexão ética acerca do tema. Resultados: Na Convenção sobre os Direitos da Criança (1989), reitera-se o “interesse superior da criança” tendo ela o direito de "exprimir livremente a sua opinião sobre questões que lhe digam respeito e de ver essa opinião tomada em consideração”, de acordo com a sua idade e maturidade e a “liberdade de expressão”. Perante uma recusa terapêutica, que ponha em risco a vida ou a qualidade de vida da criança, o profissional de saúde deve comunicar ao Tribunal de Menores, assumindo este a decisão, em nome do menor. Nas situações comuns e no respeito pelo principio da autonomia, cabe aos pais e ouvida a criança em função da sua capacidade de discernimento, a decisão sobre qual o tratamento de eleição. Neste processo de escolha de tratamentos, cabe ao profissional de saúde fornecer adequada informação para uma decisão livre e esclarecida, sem nunca colocar os pais numa posição de se sentirem desrespeitados na sua função parental. O interesse da criança deve sempre prevalecer. Conclusões: A atitude do profissional de saúde deve ter como base principios éticos enunciados. A relação entre profissional e pais/criança será no sentido da percepção que todos possuem o mesmo objetivo, o de promover saúde e/ou bem-estar à criança, e sempre que possível com o envolvimento da criança. No caso de decidir por uma terapia não convencional alertar para que procurem profissionais creditados e com práticas regulamentadas.
- Estudo comparativo da perceção de resiliência por pais e crianças adolescentesPublication . Aparício, Graça; Ferreira, Manuela; Duarte, João; Silva, Ernestina; Cunha, Madalena; Bica, Isabel; Albuquerque, Carlos; Cabral, LídiaObjetivo: Caracterizar a auto-perceção de resiliência das crianças e adolescentes; analisar as diferenças na perceção dos pais e sua relação com algumas variáveis de contexto sociodemográfico. Métodos: Estudo transversal realizado no âmbito do Projeto MaiSaúdeMental, numa amostra não probabilística de conveniência de 567 crianças e adolescentes, 50,6% do sexo feminino, idade entre 9-17 anos (média=12,40; Dp= 1,59 anos) de escolas do ensino básico da região centro de Portugal e 592 pais (média idade=40,43 anos; Dp= 2,58 anos). Utilizou-se um questionário de caracterização sociodemográfica e a subescala Internal Assets do Healthy Kids Resilience Assessment Module (versão 6.0), adaptada à população Portuguesa por Martins (2005), composta por 18 itens e seis dimensões. Resultados: Das crianças / adolescentes 78,8% moravam com os pais. Dos progenitores a maioria tinha entre 40 e 41 anos. A resiliência foi classificada como moderada por 47,8%, das crianças / adolescentes, numa distribuição idêntica pelos pais. O test-t mostrou que as crianças têm uma auto-percepção mais positiva de resiliência, face à percepção dos pais, com diferenças significativas em todas as dimensões (p <0,000). Os pais mais jovens têm uma perceção mais positiva da resiliência dos filhos, mas apenas significativa na empatia (p = 0,036) e resolução de problemas (p = 0,001). A resiliência diminuiu significativamente com o aumento da idade e escolaridade e foi mais elevada em crianças que vivem com os pais. Conclusão: Os resultados do estudo evidenciam diferenças entre a perceção de resiliência nas crianças e pais, sendo esta influenciada por características sociodemográficas.
- Experiências dos cuidadores sobre a dor na criançaPublication . Silva, Isabel; Silva, Ernestina; Carvalhais, Maribel; Silva, DanielIntrodução: O alívio da dor é uma das maiores preocupações dos cuidadores das crianças (Rossato, Angelo & Silva, 2007). Apesar dos indicadores comportamentais que os cuidadores identificam, existem ainda algumas dificuldades para a avaliação e adoção de medidas de alívio da dor na criança (Bernardes & Castro, 2010).Objetivo: Identificar as experiências dos cuidadores face à dor na criança que recorre ao serviço de urgências.Métodos: Estudo qualitativo, exploratório-descritivo e fenomenológico, numa amostra de 16 cuidadores de crianças com idades entre os 3 e os 10 anos, que recorreram ao Serviço de Urgências Pediátricas de um Centro Hospitalar da Zona Centro de Portugal, entre fevereiro e março de 2016, por situação de dor. Utilizamos a entrevista semiestruturada e efetuamos análise de conteúdo.Resultados: A dor musculosquelética e a relacionada com otorrinolaringologia são apontadas como motivo de ida à urgência por 44.1% dos pais. As queixas álgicas e as alterações de movimentos e posturas corporais são os significados de dor que os pais mais referem (31.5%). As medidas farmacológicas foram referidas em 69.3%, sendo a combinação destas e das medidas não farmacológicas referidas por 25.2%. Apuramos que 50% dos cuidadores não têm informação suficiente para administrar medicação à criança com dor.Conclusões: Com o estudo ficamos a compreender as experiências dos pais no cuidar da criança com dor. É necessário melhorar a capacitação dos pais nos processos de transição à doença e aumentar o nível de literacia sobre a dor, dando maior ênfase ao papel do enfermeiro nestas áreas.
- Nurses’ clinical communication skillsPublication . Silva, Daniel; Ferreira, Manuela; Duarte, João; Silva, Ernestina; Saldanha, Adriana; Van´T Hoff, Carolina; Bernardino, Mónica; Leite, NunoAbstract Background: Providing nursing care involves an interpersonal relationship between the nurse and the patient which is created through communication. The importance of clinical communication skills is a current priority when it comes to health care workers’ education and training and has been attracting more and more attention. As a consequence clinical communication skills are now present in more and more academic programmes. Objectives: To assess nurses’ clinical communication skills; to identify the variables that might inluence the clinical communication skills; to analyse nurses’ perspective regarding the training in the clinical communication ield. Material and methods: Quantitative, non-experimental, descriptive and correlational and crosssectional study. We used the questionnaire to collect socio-demographic and professional data, and the Clinical Communication Skills Scale based on the Kalamazoo Consensus Statement (KCS)1,2 and which had already been used in Portugal.3 The sample was formed by 275 practitioner nurses who have been working in health care institutions located in the center of Portugal. Results: The Scale we used presents 5 factors that explain 64.33% of the total variation: To in‑ volve the patient; To facilitate dialogue; To understand concerns; To communicate in an asser‑ tive way; To carry out the interview. The majority of the nurses consider that the training they had in the communication skills ield during their nursing course was good or very good, however we could see that 23.3% think it was mediocre. Almost all of them (98.9%) agree that there should be a better and more speciic training in the ield of clinical communication skills as far, as nurses as concerned. Nurses who had training in this area, older nurses, those who work directly with patients and those who have been working for a longer period of time show better communication skills. Conclusion: Although they think that the training they has was good, we could conirm that there was a deicit in nurses’ clinical communication skills and that nurses themselves refer they need more training in this area. Data point out to a more signiicant investment in clinical communication as far as nurses’ training is concerned and they suggest the promotion of lifelong learning opportunities in this area.
- Nurses' perceptions of advance directivesPublication . Silva, Ernestina; Neves, Maria; Silva, DanielObjective: To identify nurses perceptions of Advance Directives (AD) and to analyse the in uence of experience with AD on their perception. Material and methods: Quantitative, descriptive, correlational study conducted in a hospital in central Portugal with a sample of 139 nurses, aged 20-60 and in which 78.4% are women and 74% are under 40 years of age. A questionnaire was applied on nurses’ perceptions of AD, their socio-demographic characteristics, and professional experiences with AD. Results: Nurses with 26-30 years of experience have a more critical position with regards to AD (P = .03). Approximately 95% of nurses have no experience of situations where they were given the opportunity for the patient to decide using the AD, nor did they experience situations where the patient has been informed of this right. Most nurses (72.7%) expressed their readiness to re ect with the patient to preparing the AD document and 45.3% would only do so, if the patient or the family requested it. Conclusion: Nurses have little experience with AD. They are available to respect the patient’s will but did not feel able to address the issue on their own initiative. Most agree that the AD can “fail” if the patient does not reevaluate it periodically. Reflection and debate on the ethical issues surrounding AD should be promoted: promoting patient autonomy, care in vulnerable situations, team decisions and conscientious objection.
- Nursing tutors' perception of clinical supervision skillsPublication . Silva, Ernestina; Figueira, Ana Cristina; Soares, Sérgio; Silva, Daniel; Cabral, LídiaAbstract Introduction: The evolution of science and technology, changes within the healthcare organizations and new healthcare emerging philosophies require an active participation from healthcare professionals in helping in their peers’ training. The supervision process is therefore more and more important. Objectives: To identify specialist nursing instructors’ perception of the clinical supervisor skills in child-health area and paediatrics. Material and methods: Qualitative-descriptive and phenomenological study composed by a sample of ten nursing tutors in the Dr. Nélio Mendonça Hospital’s Paediatrics Department. We used a semi-structured interview and recordings of the conversations. We performed a content analysis on the corpus of all the interviews, once we had denied subcategories and indicators. Results: The category “clinical supervisor skills” emerged from our study and the subcategories which were the most commonly referred were “personal characteristics with a 38% record unit and “professional skills” (25.7%). As far as the relevant aspects in the child-health area and paediatrics are concerned, personal and professional skills stood out once again, with a 40.4% rate each. The main facilitating factor in the supervision process was the fact that it is a structured process (21.6%), and the inhibition factor was the deficit that exists in interpersonal relationships (21.7%). Globally, there were more record units associated with inhibition factors. Conclusion: Knowing what supervisors’ insights in such a specific area as child-healthcare and paediatrics are, we think that this study can be a contribution to improve the quality of the supervision process in nursing. A joint effort between supervisor and supervised nurse will be needed to improve the processes that link institutions and their actors, processes where knowledge, experiences and professional objectives are commonly shared.
- Perceção dos profissionais de saúde sobre a cultura de segurança do doente pediátricoPublication . Silva, Ernestina; Pedrosa, Dora Lúcia Lopes; Leça, Andrea Patrícia Correia de; Silva, Daniel Marques daEnquadramento: A cultura de segurança de qualquer organização tem especial significado para os doentes, pagadores, gestores e prestadores de cuidados, sendo um fenómeno passível de ser avaliado nas várias dimensões que integra. Objetivo: Avaliar a cultura de segurança do doente pediátrico percecionada pelos profissionais de saúde. Metodologia: Estudo quantitativo de cariz descritivo. A amostra é não probabilística, constituída por 258 profissionais de saúde a exercer funções em serviços pediátricos e neonatais de 2 hospitais/centros hospitalares portugueses. O instrumento baseia-se no Hospital Survey on Patient Safety Culture. Resultados: A maioria dos profissionais considera a segurança do doente boa ou muito boa. A dimensão Trabalho em Equipa destacou-se pela positiva, sendo o Apoio à Segurança do Doente pela Gestão e Resposta ao Erro não Punitiva consideradas problemáticas. Mais de 79% dos profissionais não notificou eventos/ocorrências nos últimos 12 meses. Conclusão: Estes dados sugerem ser necessário investir numa cultura de segurança que promova a notificação voluntária e não punitiva do erro e incidentes adversos.
- Perceção dos supervisores sobre supervisão clínica em estudantes de enfermagem: Um estudo de revisão sistemáticaPublication . Aparício, Graça; Silva, Ernestina; Bica, Isabel; Ferreira, Manuela; Cunha, Madalena
- Perspective of health professionals on hand hygienePublication . Silva, Daniel; Andrade, Otília; Silva, ErnestinaObjective: To identify the practices reported by health professionals on hand hygiene; To determine how the practices of hand hygiene are related to socio-demographic and professional variables and variables in the context of practice. Material and methods: A descriptive-correlational and cross-sectional study conducted in a hospital in central Portugal, in May and June, 2012. 71 health professionals participated, with 23.9% physicians, 64.8% nurses and 11.3% operating assistants, in paediatrics, neonatology and paediatric emergencies. The majority was female (91.5%) and 32.4% are between the ages of 31 and 40 years. A questionnaire developed from DGS (General Health Directorate) recommendations was applied with questions on socio-demographic and professional characteristics as well as on the context of practice. Results: The professionals are motivated to perform hand hygiene (98.6%). In self-assessment, they practice hand hygiene appropriately, however the results revealed that 43.7% of subjects reported little knowledge concerning the interference of ornaments on the practice of hand hygiene, 38% of the sample reported the steps of the hand washing technique improperly, and approximately 43% of the sample does not practice hygiene at the correct times. The majority of the participants who use a proper technique are nurses, with signi cant differences with regards to doctors and operating assistants (P = .001). Conclusions: Most have knowledge about the practice of hand hygiene; however, some professional groups need to improve their practice of proper technique and the correct time to do so. Approximately a third did not attend speci c training, leading us to re ect on the need to invest in training.
- A situação de crise em Portugal e a saúde mental dos profissionais de saúdePublication . Cabral, Lídia; Duarte, João Carvalho; Silva, Daniel; Gonçalves, Amadeu Matos; Silva, ErnestinaCONTEXTO: O impacto da crise económica faz-se sentir nas relações laborais e exerce influência na satisfação e na saúde mental dos profissionais de saúde, levando a desmotivação, angústia, ansiedade, tristeza, depressão e sentimentos de solidão. OBJETIVOS: Analisar a relação entre a situação económica e a saúde mental dos profissionais de saúde; identificar variáveis sociodemográficas e de contexto profissional que interferem na saúde mental dos profissionais de saúde. METODOLOGIA: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. Utilizou-se o questionário de caracterização sociodemográfica e situação económica e o Inventário de Saúde Mental. A amostra foi constituída por 116 profissionais de saúde. RESULTADOS: As mulheres estão em maioria, prevalece o grupo de idades compreendidas entre os 28 e os 34 anos, residentes em zona rural, com o ensino superior, com um vínculo à instituição de contrato a termo certo. A maioria (92,1%) admite que a crise económica os afetou por cortes salariais e instabilidade laboral e no último ano 61,5% sentiram ansiedade e 47,7% um sentimento de tristeza. A idade e a profissão interferiram na perceção da saúde mental. Foram os mais novos e os enfermeiros que apresentaram uma perceção da sua saúde mental mais baixa CONCLUSÃO: A situação económica assumiu-se como preditora de saúde mental numa relação inversa com as dimensões do Inventário de Saúde Mental, ou seja, quanto pior a situação económica, maiores os valores do inventário da saúde mental (ansiedade, depressão, perda de controlo, afetos positivos e laços emocionais).