ESSV - UESPFC - Dissertações de mestrado (após aprovadas pelo júri)
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- Prevalência do risco de quedas nos utentes institucionalizados na UCCI de VouzelaPublication . Correia, Ana Marta Ferreira da Costa; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula, orient.; Duarte, João Carvalho, co-orient.Enquadramento: Entre os múltiplos problemas que afetam o utente institucionalizado, emerge uma questão de fundo relacionada com as quedas que ocorrem nas instituições, os fatores predisponentes que possam estar relacionados e as consequências que daí advém. Objetivos: Analisar a influência de variáveis sociodemográficas no risco de quedas dos utentes da UCCI de Vouzela; analisar a relação entre as variáveis contextuais de internamento e o risco de quedas destes utentes; analisar se o grau de dependência interfere no risco de quedas nestes utentes. Métodos: estudo de natureza quantitativa, retrospetivo, comparativo e descritivo- correlacional. Amostra é constituída por 298 utentes, referente a 81,64 % da totalidade da população. Colheita de dados visou o contexto sociodemográfico, dados referentes ao internamento (Escala Numérica da Dor), dados relativos ao nível de dependência (Índice de Lawton e Brody e Índice de Katz) e ao risco de queda (Escala de Morse). Resultados: Verificou-se que 63,43% são utentes do sexo feminino, sendo 36,57% do sexo masculino, com uma média de 78,61 anos de idade. Dos utentes 59,7% não tem companheiro. Predominam os utentes (53,7%) que não possuem instrução primária. Trata-se de utentes maioritariamente reformados (99,1%). Quanto ao tempo de permanência obteve-se uma média de 126,95 dias. No que concerne à proveniência, 70,3% vêm do domicílio. A causa de solicitação de internamento foi 94,3% por situação de fragilidade do utente. 36,3% dos utentes institucionalizados tem doença crónica com episódio de agudização. A maioria dos utentes (84,2%) tem necessidade de continuidade de cuidados. Apenas 7,7% dos utentes precisam, durante o período de internamento, da prestação de cuidados paliativos. Verificou-se que 77,7% dos utentes tem necessidade de ensino ao utente e/ou aos cuidadores. A principal patologia diagnosticada nos utentes é doenças do aparelho circulatório (39,1%). Concluiu-se que a idade, o estado civil e a proveniência, influenciam o risco de quedas dos utentes. Em relação ao tempo de permanência influencia o risco de quedas aquando a alta (p=0,036), assim como a presença de sonda vesical na admissão e na alta (p=0,002; p=0,001); o diagnóstico principal (X2= 15,035; p=0,010) e os tratamentos complexos influenciam o risco de queda na admissão (X2= 11,344; p=0,003) e na alta (X2= 10,082; p=0,006). Averiguou-se que há uma prevalência significativa de utentes classificados como médio e alto risco de quedas (X2= 450,91; p=0,000). Verifica-se que o nível de dependência influencia o risco de queda na admissão (X2= 10,820; p=0,029) e na alta (X2= 15,262; p=0,004). Conclusão: Alcançou-se um maior conhecimento sobre o fenómeno em estudo, o que resultará numa melhor atuação na prática profissional quotidiana. Palavra-chave: Quedas, Dependência, Institucionalização, Rede Nacional de Cuidados Continuados.
- Prevalência dos acidentes em espaço escolar e percepção dos agentes educativosPublication . Venâncio, Maria Alice Varanda Duarte; Duarte, João Carvalho; Chaves, Cláudia Margarida Correia BalulaEnquadramento: O ambiente escolar é propício à ocorrência de acidentes, porque é o local onde um grande número de crianças e jovens interage, desenvolvendo as mais diversas atividades, ávidos de explorar o mundo. Objetivos: Determinar a prevalência dos acidentes em espaço escolar, ocorridos nas escolas do concelho de Viseu, nos anos letivos de 2009 a 2012; Conhecer as conceções, atitudes e sentimentos que os agentes educativos apresentam face ao acidente escolar e à sua prevenção. Métodos: uma investigação quantitativa e de análise descritiva (estudo 1) e outra qualitativa (estudo 2). O estudo 1 teve por base a análise da “Ficha de registo de acidentes escolares e peri-escolares”, em arquivo na Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde do Dão-Lafões, de 2009 a 2012. O estudo 2 é realizado com recurso à aplicação de um inquérito por questionário, com 19 questões, a 12 participantes. Resultados: No total dos 3 anos letivos em estudo (setembro de 2009 a junho de 2012) foram registados pelas escolas do concelho de Viseu 1890 acidentes. Numa análise da sinistralidade por alunos matriculados e ano letivo observamos que no ano letivo 2009/2010 a sinistralidade é de 3,91%, sendo de 4,49% nos anos letivos seguintes. É no terceiro ciclo do EB que mais acidentes acontecem, sendo a queda e o acidente na aula de educação física o tipo e local mais frequente. Do total dos doze participantes no estudo qualitativo (estudo 2), apenas dois percecionam os acidentes em espaço escolar como um evento frequente e consideram que a articulação escola-saúde deve ser melhorada. Conclusões: A articulação da saúde, concretamente dos cuidados de saúde primários, com a escola no âmbito da prevenção primária dos acidentes em espaço escolar (medidas que previnem a ocorrência dos acidentes ou que diminuem a transferência de energia sobre a vítima) e secundária (medidas que reduzem a gravidade dos ferimentos, ou seja, as que envolvem o atendimento à vítima) deve ser melhorada. Palavras-chave: Acidentes em espaço escolar; prevenção de acidentes; perceção dos agentes educativos.
- Risco de queda dos idosos no domicílioPublication . Gonçalves, Fátima Cláudia Sousa; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula, orient.; Duarte, João Carvalho, co-orient.Introdução: As quedas são a segunda causa de morte acidental no mundo. Os idosos passam a maior parte do tempo na sua habitação. Neste sentido, os objectivos deste trabalho são: Identificar as variáveis sociodemográficas que influenciam o risco de queda do idoso no domicílio; Analisar a capacidade funcional do idoso que influencia o risco de queda do idoso no domicílio; Identificar os parâmetros clínicos que influenciam o risco de queda do idoso no domicílio; Analisar as características da habitação que têm influência no risco de queda do idoso no domicílio. Métodos: O estudo transversal, não experimental, descritivo correlacional e explicativo. O instrumento de colheita é constituído pela caracterização sócio-demográfica, Escala de avaliação das Actividades de Vida diária de Lawton e Brody, Teste do Equilibrio – Timed “Up & Go”, os parâmetros clínicos, as variáveis contextuais a queda, as características da habitação em relação ao risco de queda recorrente e ao risco de queda no domicílio, Escala de Avaliação do Risco de Queda no domicilio (Gonçalves, C.; Chaves, C.; Duarte, J., 2012). Resultados: traçou-se um perfil de mulheres idosas (63,8%), casado ou em união de facto (51,5%), com habilitações literárias (66,2%), não ativos na situação laboral (90,8%), com rendimentos de <=485 euros (51,5%) e a coabitarem acompanhados (68,5%). Os idosos do sexo masculino são moderadamente dependentes (63,8%), o sexo feminino 45,8% são independentes (). Os idosos realizaram o teste Timed “Up & Go” maioritariamente entre 10-20 segundos (46,8%). Conferir que 64,6% refere queda no domicílio, em maior percentagem o sexo feminino (73,5%). Os cinco principais motivos de queda enumerados pelos nossos idosos inquiridos são os seguintes: desequilíbrio, falta de atenção, obstáculos, piso molhado e tonturas, vertigens ou desmaios, com 47,7%, 40,0%, 29,2%, 26,2% e 25,4% propriamente. A maioria afirma “Polimedicação major”, 42,6% dos homens e 51,8% das mulheres. No presente estudo verificamos haver risco em qualquer das divisões da casa em 57,7%, risco de queda efetivo em 9,2% e ausência de risco de queda no domicílio em 31,3%. Conclusões: Podemos concluir que relativamente ao risco de queda dos idosos no domicílio, constatamos que o factor capacidade funcional está associada ao sexo, idade, habilitações e rendimentos. Deve constituir uma prioridade na intervenção da educação preventiva do risco de quedo do idoso no domicílio, quer para a população, quer para os profissionais de saúde. Palavras-chave: queda do idoso; domicilio, factores de queda.
- Risco de quedas em mulheres idosas com incontinência urinária institucionalizadasPublication . Sousa, Sónia Marisa Loureiro da Silva; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula, orient.; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira Azevedo, co-orient.Enquadramento: As mulheres que apresentam a chamada incontinência de urgência apresentam um risco mais elevado de quedas e fraturas. Pessoas com esta condição sentem uma necessidade inadiável de esvaziar a bexiga. Os músculos pélvicos enfraquecidos, disfunção da bexiga e alguns medicamentos podem estar subjacentes ao problema. Objetivos: Caracterizar os indicadores sociodemográficos, clínicos, obstétricos e ginecológicos e verificar se têm influência no risco de quedas das mulheres com incontinência uriária (IU) institucionalizadas; Caracterizar o impacto da incontinência e as atividades instrumentais de vida diária e verificar se têm influência no risco de quedas das mulheres com IU institucionalizadas. Metodo: Estudo exploratório, descritivo e transversal com componente correlacional. Amostra por conveniência constituída por 67 mulheres idosas (X= 75,51 anos de idade), do Centro Hospitalar Baixo Vouga. Foram recolhidos dados socio-demográficos, obstétricos, ginecológicos, clínicos, sobre o impacto de IU (International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF), sobre as Actividades Instrumentais de Vida Diária (Lawton & Brody, 1969; Versão Portuguesa de Sequeira, 2007) e sobre o risco de quedas ( escala de Morse J., 1997). Resultados: Das mulheres idosas institucionalizadas 68, 7 % têm companheiro; 49,3% com baixa escolaridade; 53,7% têm pré-obesidade; em 74,6% prevalecem doenças cardiovasculares; 79,1% tomam 5 ou mais medicamentos; 94 % sofrem de IU; 95,5 % manifestaram obstipação; 83, 6 % das mulheres com IU institucionalizadas tem risco de queda elevado. As mulheres com elevado risco de quedas tendem a concentrar-se na zona rural (c2=5,416; p=0,020), e tiveram trabalho de parto com mais de 10 horas. As mulheres com risco baixo tendem a transportar pesos superiores a 3Kg com frequência. Os níveis de risco de quedas não é influenciado pela idade, estado civil, habilitações literárias, profissão, IMC, nº de gravidezes, nº de filhos, tipo de parto, existência de laceração ou rasgadura, o local onde o parto foi realizado, a quantidade de medicamentos que tomam, a perda de urina, os anos de perda, a existência de infeções urinárias, o nº de micções, o uso de pensos absorventes, a obstipação das mulheres com IU institucionalizadas. O impacto da incontinência urinária nas mulheres institucionalizadas é considerado muito grave, influenciado pela residência, a zona rural com valores mais elevados. Quanto maior o impacto da IU mais pensos absorventes têm que usar diariamente. As mulheres que não sofrem de obstipação têm um impacto de IU grave. A ocorrência de infeções urinárias tende a ter impacto de IU moderado. As mulheres que transportam com frequência pesos superiores a 3Kg tendem apresentar impacto de IU leve. O impacto da IU não é influenciado pela idade, pelo estado civil, pelas habilitações literárias nem pela profissão, pelo IMC, pelo nº de gravidezes, pelo nº de filhos, pelo tipo de parto ou pela existência de laceração ou rasgadura e pelo nº de horas necessárias para o trabalho de parto e o local onde foi realizado e pela toma de medicação das mulheres institucionalizadas. As mulheres com IU têm uma dependência nas AIVD moderada ou severa. As mulheres com dependência severa tendem a ter idades entre os 75 e os 95 anos e vivem sem companheiro. Quanto maior o impacto da IU das mulheres institucionalizadas maior é o seu risco de quedas e maior o seu grau de dependência nas AIVD. O impacto da IU tem um peso preditivo de 14% sobre o risco de quedas. Conclusão: Defendemos que a intervenção de enfermagem seja direcionada para a prevenção e educação, num trabalho colaborativo e articulado com as pacientes no hospital e em casa. Palavra-Chave: Atividades instrumentais de vida diária; Incontinência urinária; Risco de quedas; Saúde da mulher; Enfermagem.
- Risco de quedas em mulheres idosas com incontinência urinária na comunidadePublication . Carvalho, Paula Margarida Ribeiro Gonçalves; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula, orient.; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira Azevedo, co-orient.Enquadramento: O risco de cair aumenta significativamente com o avançar da idade, sendo mais frequente nas mulheres, o que coloca a queda como um dos grandes problemas de saúde pública (Blanco, 2007 & DGS, 2012). Alguns fatores sobrepõem-se a outros havendo necessidade de entender quais os fatores responsáveis por uma queda. Sherrington, Hylton e Close (2007), referem como fatores predisponentes das quedas nas mulheres outra síndrome geriátrica: a incapacidade de controlo da função urinária. Objetivos: Pretendemos avaliar a prevalência de IU nas mulheres com idade superior ou igual a 65 anos residentes na comunidade Campo/Caramulo; verificar se a IU aumenta o risco de quedas; saber em que medida as variáveis sociodemográficas influenciam o risco de quedas nas idosas com idades ≥ a 65 anos; avaliar o efeito das variáveis «características clínicas» sobre o risco de quedas nas idosas com idades superior ou igual a 65 anos; avaliar qual o impacto que a IU assume no risco de quedas nas mulheres idosas que recorrem à Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) Campo/Caramulo. Métodos: Estudo exploratório, descritivo e transversal com uma componente correlacional. A amostragem é não-probabilística por conveniência, constituída por 68 mulheres idosas entre os 65 e os 95 anos de idade. O instrumento de colheita de dados permite a caracterização sociodemográfica, clínica, obstétrica e ginecológica e ainda avalia impacto de incontinência urinária (IU), atividades instrumentais de vida diária (AIVD) e o risco de quedas das mulheres. Resultados: Realça-se que 52,9% das mulheres têm companheiro e 38,2 % tem baixa escolaridade, 83,8% das mulheres estão inativas/reformadas e apenas 16,2% estão em atividade. Ao longo da vida, as suas profissões foram distribuídas por trabalhos não qualificados (58,8%); A zona de residência é maioritariamente rural (67,6%). Vivem em casa própria (66,2%) ou num lar (25%) e vivem com companhia (82,4%). As mulheres realçam um impacto de IU muito grave (35,3%) e 26,5% IU moderada. As mulheres sem companheiro tendem a ter IU muito grave e as mulheres com companheiro tendem a ter IU leve. As mulheres que têm impacto de IU grave ou muito grave usam mais pensos absorventes diariamente. A nível de dependência 41,2% das mulheres classifica-a como moderada; 19,1% têm dependência severa e 39,7% são independentes. As mulheres com dependência severa tendem a ter idades entre os 75 e os 95 anos e vivem sem companheiro. As mulheres com dependência severa têm escolaridade baixa. As mulheres independentes residem em zonas urbanas. As mulheres que vivem no lar tendem a ter um nível de dependência severo comparativamente às que vivem em casa própria ou arrendada. As mulheres com infeções urinárias apresentem uma dependência moderada. As mulheres com menos micções são independentes enquanto as que têm mais de 2 micções noturnas têm uma dependência moderada. Pôde observar-se que 50% das mulheres têm um risco de quedas elevado; 32,4% têm um risco baixo e 17,6% não apresentam risco de quedas. As mulheres com ensino secundário ou superior não têm risco de quedas. As mulheres sem perda de urina não têm risco de quedas. Quanto maior o impacto da IU das mulheres maior é o seu grau de dependência nas AIVD. Os determinantes do risco de quedas nas mulheres idosas residentes na comunidade Campo/Caramulo são as habilitações literárias, a perda de urina e o impacto da IU com um peso preditivo de 9,3%. Conclusão: A incontinência urinária (IU) continua a ser um problema que afeta muitas mulheres idosas, não apenas em relação à gravidade da sintomatologia mas também ao impacto psicológico e social, estando relacionada com a forma como lesa as atividades de vida diária. Após identificação dos fatores relacionados pode-se avançar com estratégias de prevenção e minimização do problema. Palavra-Chave: Atividades instrumentais de vida diária; Incontinência urinária; Risco de quedas; Saúde da mulher; Envelhecimento.
- Risco de quedas nas UCCI do distrito de Viseu : estudo comparativo escala de Morse e escala de DowtonPublication . Almeida, Catarina Inês Soares; Duarte, João Carvalho, orient.; Chaves, Cláudia Margarida Correia Balula, co-orient.Enquadramento: O envelhecimento e as alterações na estrutura social e familiar determinam o aparecimento de novas necessidades, cuja satisfação reclama mudanças tanto a nível de saúde como a nível social, que devem ser capazes de desenvolver respostas que possam contribuir para a manutenção e restauração da dignidade e da qualidade de vida. Neste contexto através da Resolução do Conselho de Ministros nº 84/2005 foi criada na dependência do Ministério da Saúde, a Comissão para o Desenvolvimento dos Cuidados de Saúde às Pessoas Idosas e às Pessoas em Situação de Dependência, com o objetivo de ser construído um modelo de intervenção em matéria de Cuidados Continuados Integrados. As quedas são um risco real, apresentando-se como uma das principais causas de morte e são muitas as pessoas que vivem com estilos de vida comprometida e situações incapacitantes, tornando assim as quedas como um importante problema de saúde pública. Representam não só a principal causa de morte acidental na última etapa da vida, mas também o motivo mais frequente de ida ao serviço de urgência, justificando internamentos com maior regularidade. (Saraiva D et al, 2008) Nos idosos, as quedas, são um problema maior de saúde pública e podem levar a situações de incapacidade, injúria e morte. Nos países ocidentais cerca de 30% dos idosos caem pelo menos uma vez por ano e aproximadamente 15% caem mais do que duas vezes por ano. (CONGRESSO INTERNACIONAL DE SAÚDE, CULTURA E SOCIEDADE, 2010) Desta constatação surgiu a necessidade de estudar o “ Risco de Quedas dos Utentes Internados nas Unidades de Cuidados Continuados do Distrito de Viseu: estudo comparativo entre a Escala de Morse e a Escala de Downton”. Objetivos: Determinar os fatores de risco de queda dos utentes internados nas Unidades de Cuidados Continuados do Distrito de Viseu; Avaliar o risco de queda dos utentes internados nas Unidades de Cuidados Continuados Integrados do Distrito de Viseu; Comparar a Escala de Morse e as Escala de Downton, avaliando ambas os risco de queda. Métodos: No que concerne ao tipo de investigação estamos perante um estudo quantitativo, descritivo - correlacional, transversal e não experimental. No estudo a realizar é utilizada a técnica de amostragem não probabilística. Neste estudo, optou-se pela aplicação de um questionário para a colheita de dados, no qual foram incluídas a escala de Morse, a escala de Downton e o Índice de Katz e questões que possibilitaram a caracterização da amostra. Para o tratamento dos dados foi utilizada a estatística descritiva e inferencial e o apoio do programa SPSS 20. Resultados: A amostra é constituída por 162 indivíduos, em que a idade mínima apresentada foi de 36 anos e a idade máxima foi de 100. Segundo a escala de Morse: 25 indivíduos não apresentam risco de queda, 69 apresentam baixo risco de queda e 68 apresentam alto risco de queda; 77,8% não apresentam história prévia de queda e 58,0% são classificados como desorientados. Segundo a escala de Downton: 154 indivíduos apresentam risco de queda e apenas 8 não apresentam risco; 37,0% tomam 3 tipos de medicamentos diferentes; 89,5% apresentam alterações ao nível da deambulação e 56,2% são classificados como desorientados. Conclusão: Assim sendo a análise dos fatores desencadeantes das quedas e as circunstâncias em que estas ocorrem, assume-se como um pólo fulcral na intervenção do enfermeiro na promoção das estratégias preventivas de quedas. O desenvolvimento deste trabalho permitiu identificar vários pontos em que é muito importante investigar. È desta forma que seria pertinente e importante sugerir que as unidades de cuidados continuados para além da avaliação do risco também implementem medidas de prevenção. Medidas essas que não devem apenas reportar-se às previstas na legislação, mas também a medidas eficazes e adequadas a cada instituição para a redução das complicações. Palavras Chave: Risco de queda; Capacidade Funcional; Estado Cognitivo; escala de Morse, escala de Downton.