Loading...
7 results
Search Results
Now showing 1 - 7 of 7
- A Habitação Urbana na Época Moderna: modos de habitar. A cidade de Viseu como estudo de caso.Publication . Castilho, LilianaA Casa Nobre em Portugal, na Época Moderna, não se reveste da magnificência característica de outros países europeus, não sendo comuns entre nós verdadeiros palácios, se excetuarmos os da família real, mas tão só habitações de maiores dimensões, e com uma dinâmica interna mais complexa que, pelo seu volume e riqueza decorativa, se destacam das demais. A sua especificidade funcional tende a aumentar ao longo da Época Moderna, verificando-se uma maior especialização dos espaços no século XVIII em comparação com o século XVI, e o gosto estético corresponde naturalmente ao da época de construção, mas as principais características são comuns a todo o período.
- A casa quinhentista: modos de habitarPublication . Castilho, Liliana
- CROWDSOURCING: criando plataformas digitais como estratégia de preservação e conservação da memória de manifestações/intervenções não perenes de Arte Contemporânea em Espaço Público.Publication . Castilho, LilianaInicialmente, tomando aqui as reflexões de Armajani (1993), cabe lembrar que Arte Pública não significa um trabalho de grandes dimensões inserido num espaço público, pois a simples inserção de um objeto em um espaço coletivo não o configura como tal. O campo da Arte Pública é, por natureza, híbrido e polivalente e tem um apelo social, cuja intensidade é variável de acordo com o projeto poético da obra–caminha desde uma remodelação no modo de se perceber ou de dar visibilidade ao espaço onde a obra está inserida, até propostas artivistas que visam de modo muito claro uma crítica institucional e a transformação das práticas sociais por meio da arte, bem como com possíveis impactos nas ordens políticas e/ou econômicas.
- A muralha enquanto marco físico e simbólico na gestão da peste em contexto urbano o exemplo da cidade de Viseu nos séculos XVI e XVII.Publication . Castilho, LilianaA presença da muralha consagrava o estatuto urbano de uma povoação, e delimitava, física e simbolicamente, a cidade da não cidade. A muralha de Viseu, viu a sua funcionalidade alterar-se ao longo da Época Moderna, perdendo progressivamente o seu carácter militar, mas mantendo inalteradas as suas funções políticas e morfológicas. A utilização da muralha enquanto cerca pandémica, promovida pelo Concelho, mas obedecendo, num dos casos, a instruções da administração central, ficou particularmente clara aquando dos surtos de peste de 1577 e 1637. A cidade fechou-se sobre si mesma, encerrando, em 1637, três das sete portas da muralha e nomeando guardas-mores para as restantes. Os habitantes da cidade foram escalonados para fazerem guarda a uma das portas e elegeram-se dois provedores da saúde e quatro meirinhos. Os “estrangeiros” foram proibidos de entrar no burgo sem licença, e foi aprovado um corpo legislativo definindo as penas para os prevaricadores, como se infere da análise dos livros de atas da Câmara. A muralha surge assim como recurso eficaz na defesa da cidade face a uma ameaça externa, epidémica e invisível neste caso, mas concretizada em todos os
- Espaços e Materiais na Arquitectura Doméstica da Rua Direita de Viseu no século XVIPublication . Castilho, LilianaThis study takes its approach in terms of the spaces and materials used in, and created by the civil, house-hold architecture of the Rua Direita, in Viseu during the sixteenth century. At the time (and even beyond) it was the most important street of the settlement, linking two of the main gates of the city’s walls: the still existing Porta dos Cavaleiros to the Porta de Cimo de Vila. The analysis presented here is based upon the information available in the Livros de Prazos of Viseu’s Cabido within a time frame that goes from 1523 to 1598, and aims to allow a reconstruction of the way people inhabited this artery during the fifteen hundreds.
- Onde moravam os outros? : -a casa corrente na época moderna (a cidade de Viseu como estudo de caso)Publication . Castilho, LilianaEste estudo pretende analisar o complexo universo da casa corrente, entre os séculos XVI e XVIII, apresentando como estudo de caso a cidade de Viseu e a análise, qualitativa e quantitativa, dos Prazos do Cabido, e confrontando a realidade local com os dados conhecidos para o panorama nacional. A designação «casa corrente» pretende agrupar, sob uma mesma denominação, realidades habitacionais e sociais sem dúvida diversas, mas que escapam ao universo da casa nobre, percentualmente menos representativo mas mais estudado. Moldada, ao longo da época em análise, pelas subtis mudanças de paradigma social, caracteriza-se formalmente pelas suas reduzidas dimen
- João TortoPublication . Castilho, Liliana“Em Junho de 1540, João de Almeida Torto, enfermeiro do hospital de Santo António, mestre das primeiras letras, exercendo também o mister de escrever cartas familiares e de amores (estas pelo dobro do preço) mandou deitar pela cidade o seguinte pregão: Saibam todos os senhores habitantes desta cidade, que não terminará este mês sem se ver a maior das maravilhas, a qual vem a ser um homem desta cidade voar, com asas feitiças, da torre da Sé ao Campo de São Mateus, pelo que responde por sua pessoa e bens – João de Almeida Torto. E