ESEV - DPCE - Trabalhos de projecto (após aprovados pelo júri)
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Browsing ESEV - DPCE - Trabalhos de projecto (após aprovados pelo júri) by advisor "Cardoso, Ana Paula"
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- Estratégias pedagógicas para a inclusão de crianças com necessidades de saúde específicas: perspetivas dos professoresPublication . Lopes, Alexandra Cristina Almeida; Cardoso, Ana Paula; Lacerda, CarlaA inclusão de alunos com Necessidades de Saúde Específicas (NSE) no ensino regular é um dos desafios que se colocam às escolas enquanto instituições educativas, aos professores enquanto agentes de mudança e atores estratégicos de todo o processo e aos demais profissionais que atuam na área da educação (Correia, 2008). Neste sentido, torna-se fundamental que as escolas do ensino regular conheçam as capacidades e necessidades dos alunos com NSE e a elas respondam da forma mais adequada possível, pois, só assim, atingiremos o sucesso de todos. Com esta investigação, procurámos compreender se os professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) têm a perceção das suas práticas consonantes com a filosofia da escola inclusiva. Para tal, foi realizada uma investigação de caráter descritivo, com recurso ao inquérito por questionário. O instrumento elaborado para o efeito foi aplicado a professores titulares de turma do 1.º CEB de três agrupamentos de escolas do distrito de Viseu. Os dados obtidos permitem concluir que, em geral, os professores têm a perceção de que as suas práticas são inclusivas e de que as respostas à diversidade estão a ser desenvolvidas com recurso à diferenciação pedagógica. Contudo, os docentes inquiridos destacam a falta de recursos e o número elevado de alunos por turma, como as principais dificuldades que encontram para promover a inclusão, principalmente, no contexto da pandemia Covid19. Não obstante, os professores acreditam no processo da escola inclusiva, afirmando, na maioria, que “a escola é de todos e para todos”.
- A gestão curricular na promoção de práticas inclusivas: um estudo comparativo entre Brasil e PortugalPublication . Jaracescki, Fernanda Hammes; Cardoso, Ana Paula; Lacerda, CarlaTemáticas voltadas para a Educação Especial e Inclusiva têm-se apresentado cada dia mais presentes na sociedade. Neste contexto, o presente estudo intitulado “A gestão curricular na promoção de práticas inclusivas: um estudo comparativo entre Brasil e Portugal”, tem como objetivo principal apresentar o cenário dos sistemas educativos do Brasil e Portugal sob a temática da Educação Especial e Inclusiva. O processo de inclusão de alunos com necessidades especiais condiz a uma ação que, embora não aparente, apresenta um alto grau de complexidade. A escolha desta temática partiu da observação, mediante a cultura existente na sociedade que durante um bom período negligenciou os direitos desse público, encarando-os como inferiores e incapazes. Assim, a presente pesquisa visa através da investigação verificar as principais diferenças e semelhanças acerca dos sistemas educativos de Brasil e Portugal em relação à Educação Especial e Inclusiva, avaliando aspetos, como as leis vigentes em ambos, métodos aplicados para o ensino, formação docente, entre outros.. O estudo enquadra-se numa abordagem qualitativa, sendo utilizado como método de investigação a pesquisa documental, a partir de livros, artigos científicos, teses, monografias, documentos governamentais que respondessem ao objetivo da presente investigação. Portanto, diante da pesquisa desenvolvida, em que ambos os países apresentam grandes avanços no que concerne à educação especial e inclusiva, constata-se que o Brasil apresenta o retrocesso mais aparente através de questões como formação docente, estrutura das escolas, investimentos na área da educação, entre outros fatores, que o coloca em desvantagem mediante o cenário apresentado relativamente a Portugal.
- Uma História com Vidas: O Tiago e o Cavalo AzulPublication . Santos, Marta Susana Pires; Cardoso, Ana Paula; Lacerda, CarlaEscrever sobre a história do Tiago e de uma Associação de Famílias Para Apoio a Pessoas com Necessidades Especiais leva a transferir histórias de vida para o espaço escolar, mostrando que a inclusão não se concretiza apenas por decreto, mas na conjugação de um trabalho conjunto, num compromisso com a construção de uma escola e sociedade inclusivas, dando a todos os alunos, independentemente das suas características, todas as oportunidades para realizarem aprendizagens significativas, respeitando-os e valorizando-os nas suas potencialidades. A escola atual deve ser um espaço onde se corrigem assimetrias e onde se deve desenvolver ao máximo o potencial de cada aluno, sendo este um desígnio e um desafio para o qual todas as escolas e a sociedade, em geral, estão convocadas. É neste contexto que emerge este trabalho de investigação aqui desenvolvido. Delimitou-se o objeto de estudo na seguinte questão: O que carateriza a história de vida do Tiago? Tendo em conta o problema enunciado, definiu-se como objetivos de investigação: conhecer os principais problemas de saúde do Tiago; analisar as principais dificuldades no seu percurso de inclusão; identificar os fatores facilitadores do percurso de vida do Tiago; averiguar o contributo dos centros de atividades ocupacionais que o Tiago frequentou ao longo da sua vida; descrever a importância Associação de Famílias Para Apoio a Pessoas com Necessidades Especiais na vida do Tiago. No trabalho empírico seguiu-se uma metodologia de investigação qualitativa - estudo de caso - cuja recolha de dados foi realizada através de entrevistas semiestruturadas, observações e pesquisa documental. Para se compreender melhor a história de vida do Tiago e a Associação de Famílias Para Apoio a Pessoas com Necessidades Especiais contou-se com a participação do pai do Tiago e do Diretor da Associação. O Tiago tem 41 anos e possui uma doença rara - SLO – Smith-Lemli-Opitz doença geralmente com deficiência mental profunda e a sua história de vida ajudou a compreender melhor um sem número de afetos, sensibilidades, dedicação, entrega e dificuldades na gestão do dia a dia de pais que sofrem e vivem angustiados com a incerteza do futuro. O pai e a mãe do Tiago, desde o seu nascimento, que recusaram a visão assistencial da educação das pessoas com necessidades de saúde especiais, procurando mostrar que as pessoas com deficiência mental merecem, em idade escolar, um plano educativo cuidado e, mais tarde, quando adultos, ter à sua disposição uma rede de centros ocupacionais, com o é exemplo a Associação de Famílias Para Apoio a Pessoas com Necessidades Especiais , que dá resposta às necessidades de cada utente, numa visão holística e humanizada do verdeiro cuidar de pessoas com necessidades especiais, garantindo-lhes o direito a viver com dignidade.
- Perceção dos professores sobre a inclusão de alunos com necessidades de saúde especiais numa escola portuguesa em Maputo, Moçambique: apoios e recursosPublication . Brás, Ana Paula da Silva; Cardoso, Ana Paula; Marques, CarlaEnquadramento: A educação inclusiva valoriza a diversidade e as contribuições únicas que cada aluno com necessidades de saúde especiais traz para a sala de aula. Num ambiente verdadeiramente inclusivo, todos os alunos devem sentir-se seguros e ter um senso de pertença. A escola tem de possuir suporte, flexibilidade e recursos para nutrir, encorajar e atender às necessidades de todos os alunos. Objetivo: Conhecer a perceção dos professores sobre como se processa a inclusão de alunos com necessidades de saúde especiais numa escola portuguesa situada em Maputo, Moçambique. Metodologia: Estudo qualitativo, com recurso ao método fenomenológico, tendo como instrumento de recolha de dados a entrevista semiestruturada. Os 6 participantes foram recrutados na escola portuguesa de Maputo, Moçambique. Recorreu-se à análise qualitativa de dados, com consequente análise de conteúdo. Resultados: Da análise do verbatim das entrevistas emergiu uma ideia generalizada que na escola onde os professores exercem funções a filosofia da educação inclusiva está enraizada, dispondo esta de recursos humanos específicos de apoio à aprendizagem e à inclusão de alunos com necessidades de saúde especiais, ainda que haja a necessidade de mais terapeutas da fala, assistentes operacionais, preferencialmente com formação específica e mais técnicos especializados. Dispõe de uma equipa multidisciplinar de apoio à educação inclusiva como recurso organizacional específico de apoio à aprendizagem e à inclusão de alunos com necessidades de saúde especiais. São unânimes ao considerarem que a mesma não é suficiente, apesar de ter sido dada a melhor resposta possível com os recursos existentes. Todos os professores são de opinião que na sua escola em Maputo não existem casos de bullying, que os alunos respeitam, aceitam e ajudam os seus pares com necessidades de saúde especiais, sendo esta escola um exemplo a todos os níveis. A articulação entre todos os intervenientes educativos para que haja a plena inclusão escolar dos alunos com necessidades de saúde especiais Inicialmente passa pelo Serviço de Psicologia e Orientação e pela Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva. Na globalidade, consideram que muitas escolas ainda têm um longo caminho a percorrer para que se tornem em verdadeiras escolas inclusivas, o que requer mais recursos humanos e organizacionais específicos, necessidade de construção de uma sociedade inclusiva comprometida com as minorias, maior aceitação de todos os agentes educativos de que a escola tem de ser vista como espaço de todos e para todos, haver mais senso de justiça e equidade, mais trabalho colaborativo e em rede com as famílias e a comunidade, bem como maior estabilidade do corpo docente. Conclusão: A escola inclusiva proporciona uma educação de melhor qualidade para todos os alunos e é fundamental para a mudança de atitudes discriminatórias. Esta deve promover o desenvolvimento de relações e interações sociais saudáveis. O respeito e a compreensão aumentam quando alunos com necessidades de saúde especiais socializam e aprendem com os seus pares. A educação que exclui e segrega perpetua a discriminação contra grupos tradicionalmente marginalizados. Quando a educação é mais inclusiva, também o são os conceitos de participação cívica, emprego e vida comunitária.
- Prática de Ensino Supervisionada e desenvolvimento de competências emocionais no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Almeida, Diana Patrícia Pereira de; Cardoso, Ana Paula; Lacerda, CarlaO presente Relatório Final de Estágio integra uma reflexão crítica sobre as práticas desenvolvidas em contexto de prática supervisionada e uma investigação empírica aborda a problemática do desenvolvimento das competências emocionais em alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Na primeira parte, procedemos à reflexão crítica sobre a experiência de estágio realizado, recorrendo aos materiais, por nós elaborados ao longo das sessões, bem como a vários autores de referência em educação e à legislação em vigor. Todo este processo, devidamente fundamentado, teve como finalidade a reflexão sobre as próprias práticas e sobre o trabalho de grupo nas diversas áreas disciplinares e na prática realizada. Na segunda parte, apresentamos o estudo empírico, que teve como objetivo perceber de que forma as competências emocionais se encontram desenvolvidas nos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico e se a abordagem às mesmas em sala de aula é, ou não, positiva para o desenvolvimento harmonioso dos alunos enquanto seres sociais. A investigação-ação foi realizada numa turma do 4.º ano de escolaridade de uma escola pertencente ao concelho de Viseu, tendo sido aplicados dois instrumentos de recolha de dados diferentes e com finalidades distintas, antes e depois da intervenção levada a efeito. Assim, tendo em consideração as várias conclusões que alcançamos, urge a necessidade de implementar momentos de literacia emocional nas salas de aulas, tendo em consideração a formação dos professores relativamente às competências emocionais.
- “SAAC: Promoção da comunicação (e inclusão) em crianças com PEA”Publication . Almeida, Rosália Lopes de; Cardoso, Ana Paula; Silva, Ana IsabelO indivíduo apresenta uma forma de se integrar na sociedade e no mundo que o rodeia, comunicando. Desde muito cedo que as crianças interagem umas com as outras, percebendo assim os significados das palavras, dos gestos, dos comportamentos e até dos objetos, apropriando-se de conceitos e conhecimentos. Nas crianças com compromissos a nível da comunicação, como é o caso das crianças com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA), as interações com adultos e pares tornam-se mais restritas e condicionadas, podendo afetar o seu desenvolvimento cognitivo, emocional e social. Assim, proporcionar meios e recursos a estas crianças, para se exprimirem da melhor forma, e assim melhorar a sua qualidade de vida, autonomia e autoestima é crucial. Trata-se, também, de uma dar uma resposta específica e distinta aos indivíduos que ostentam alguma perturbação ao nível da comunicação, nomeadamente os que apresentam PEA. Paralelamente, a carência de materiais e recursos adaptados a crianças com perturbações da comunicação, nomeadamente livros adaptados com o recurso ao Sistemas de Comunicação Aumentativa e Alternativa (SAAC), é ainda uma realidade. Esta investigação centra-se na construção de um recurso pedagógico, um livro de literatura para a infância: “O passeio da Dona Rosa", adaptado com o Sistema Pictográfico ARASAAC e na sua posterior aplicação junto de uma criança com PEA. É objetivo deste trabalho de investigação analisar se este recurso é vantajoso na promoção do desenvolvimento de competências comunicativas em crianças com PEA, quando comparado com a mesma obra, mas utilizado na versão original. Conclui-se que este livro adaptado, com recurso ao Sistemas de Comunicação Aumentativa e Alternativa (SAAC), pode promover a inclusão das crianças com PEA em relação ao livro na sua versão original.