Unidade de Enfermagem Materna, Obstétrica e Ginecológica (UEMOG)
Permanent URI for this community
Browse
Browsing Unidade de Enfermagem Materna, Obstétrica e Ginecológica (UEMOG) by advisor "Ferreira, Manuela Maria da Conceição"
Now showing 1 - 5 of 5
Results Per Page
Sort Options
- Conhecimento dos alunos do Instituto Politécnico da Guarda sobre vírus do papiloma humano e cancro do colo do úteroPublication . Santos, Lurdes Maria Vieira dos; Ferreira, Manuela Maria da ConceiçãoEnquadramento: o cancro do colo do útero (CCU) é uma das principais causas de morte por neoplasia nas mulheres a nível mundial, estando, em regra associado à infecção pelo Vírus do Papiloma Humano (HPV), sendo este o agente sexual mais transmitido. São poucos os estudos desenvolvidos em Portugal sobre o conhecimento dos jovens relativamente ao CCU e ao HPV os que existem revelam que esses conhecimentos são muito escassos. Objetivos: avaliar o nível de conhecimento dos estudantes do Instituto Politécnico da Guarda sobre o CCU e o HPV. Material e métodos: trata-se de um estudo descritivo, quantitativo, num plano transversal. Propusemo-nos responder à seguinte questão de investigação: Quais os conhecimentos dos alunos do IPG sobre o CCU e o HPV? A população alvo são 1680 alunos dos cursos das escolas superiores de educação e tecnologia e gestão. A nossa amostra é não probabilística e por conveniência, constituída por 301 alunos. O questionário utilizado intitula-se “Vírus do Papiloma Humano e Cancro do Colo do Útero, Agostinho (2012). Resultados: a maioria dos inquiridos que por sinal são do género feminino, já tinha ouvido falar sobre o HPV. Existe uma grande lacuna relativamente ao agente mais comum das IST, em que a maioria responde ser o HIV. Os resultados no geral apontam para conhecimento reduzido nos domínios da transmissão das manifestações e da localização do HPV. Quanto à incidência e mortalidade por CCU em Portugal e relativamente à percentagem de presença de HPV no CCU, os conhecimentos são quase nulos. Manifestaram interesse por adquirir e aprofundar conhecimento, assinalando os profissionais de saúde e meios de comunicação social como centro de informação assim como a realização de workshops. Conclusões: Este estudo permitiu identificar algumas lacunas dos conhecimentos sociais que podem ser colmatados com educação para a saúde. Os meios de comunicação social, enquanto principal fonte de informação sugerida pelos inquiridos a par dos profissionais de saúde podem e devem ser o veículo mais utilizado como transmissão de conhecimentos. É fundamental perceber a realidade para que se possa adequar as medidas de rastreio e de promoção de saúde, no que diz respeito à atividade sexual e comportamentos de risco, com vista a evitar a propagação do vírus e, consequentemente, o desenvolvimento da neoplasia. Palavras-chave: Conhecimento dos jovens Universitários, Vírus do Papiloma Humano, Cancro do Colo do Útero.
- O impacto da aplicação da aromaterapia na gravidezPublication . Inácio, Ilda Pêgo; Ferreira, Manuela Maria da ConceiçãoIntrodução: A gravidez é um estado em que frequentemente surgem diferentes desconfortos físicos e flutuações emocionais, no qual se verificam limitações ao recurso terapêutico (pouca diversidade farmacológica e/ou medos e crenças limitadoras da mulher). O impacto vivenciado pelas mulheres que usaram a aromaterapia, é essencial para transformar a assistência em saúde e capacitar os enfermeiros especialistas em enfermagem de saúde materna e obstétrica a tornar a experiência da gravidez positiva. Objetivos: Desenvolver competências necessárias à obtenção do título de Mestre e Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica; mapear a evidência científica existente acerca dos benefícios da aromaterapia nos desconfortos inerentes à gravidez e identificar o impacto da aplicação da aromaterapia durante a gravidez. Metodologia: Foram realizados diversos estágios nas várias áreas de Enfermagem de Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica, no cumprimento das experiências mínimas legalmente exigidas e aquisição das competências comuns e específicas do enfermeiro especialista. Na Parte II, realizámos dois estudos: uma scoping review com pesquisa nas bases de dados CINAHL, PubMed, Medline, WOS, BVS MTCI e Science Direct, utilizando os DECS “Aromatherapy” e “Pregnancy”, com recurso ao operador boleano “AND”, tendo sido incluídos 10 artigos científicos, que obedecem ao objetivo proposto e aos critérios de inclusão, após leitura na íntegra; e uma investigação qualitativa fenomenológica, onde foram realizadas 11 entrevistas a mulheres que usaram aromaterapia durante a gravidez, autorizado pela Comissão de Ética do Instituto Politécnico de Viseu e realizada análise de conteúdo através pelo programa NVIVO. Resultados: A elaboração prática de 5 diferentes áreas de estágio possibilitou a obtenção de competências comuns e específicas do enfermeiro especialista em enfermagem de saúde materna e obstétrica. Através da Scooping Review a aromaterapia foi identificada como recurso para evitar ou diminuir náuseas e vómitos, dor lombar, distúrbios do sono, prurido, stress, ansiedade e fadiga em mulheres grávidas. No segundo estudo, permitiu-nos identificar 5 categorias: “Utilização da aromaterapia”, “Aromaterapia na gravidez”, Método aromaterapia”, Experiência vivida” e “Perceção dos profissionais de saúde” no impacto da aromaterapia na gravidez. Conclusão: Após a realização do estágio cumprimos o número de experiências mínimas e a aquisição das competências necessárias à obtenção do título de Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. Com a investigação desenvolvida conclui-se que os óleos essenciais utilizados foram eficazes, uma vez que reduziram os sintomas na maioria das grávidas que participaram nos estudos analisados e que houve um impacto positivo na aplicação da aromaterapia durante a gravidez. A aromaterapia na gravidez constitui-se assim, uma terapia a ser implementada pelos EEESMO durante a gravidez, com intuito de proporcionar uma gravidez salutar, positiva e feliz. Palavras-Chave: Gravidez; Aromaterapia; Desconfortos; Impacto; Enfermagem Obstétrica.
- Impacto das atitudes dos enfermeiros na promoção da amamentação no pós-partoPublication . Cardoso, Helena Marina Seixas; Ferreira, Manuela Maria da ConceiçãoEnquadramento: Descrevemos neste relatório os cuidados de enfermagem especializados planeados e executados durante os estágios do Curso Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna Obstetrícia e Ginecologia. As boas práticas no apoio á amamentação, vão-se traduzir em múltiplos benefícios para a puérpera e o recém nascido, melhorando a prevalência e duração da amamentação. Objetivos: Desenvolver competências necessárias nas diferentes áreas de atuação da saúde da mulher para obtenção do título de Mestre e Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. Identificar a melhor evidência científica sobre as atitudes dos enfermeiros promotoras da amamentação. Analisar de que forma as variáveis sociodemográficas e a história clínica obstétrica têm relação com a avaliação pelas puérperas das atitudes dos enfermeiros promotoras da amamentação. Determinar se a qualidade da informação transmitida pelos enfermeiros tem influência sobre como são identificadas as atitudes dos mesmos na promoção da amamentação. Métodos: Foi realizada uma revisão scoping, na procura da melhor evidência científica. Seguiu-se um estudo quantitativo sobre o impacto das atitudes dos enfermeiros na promoção da amamentação no pós-parto. Para recolha de dados foi utilizado o questionário sociodemográfico, a Escala de Qualidade da Informação (Coutinho, Nelas & Chaves, 2022) e a Escala de Atitudes dos Enfermeiros Promotoras da Amamentação (Coutinho S/ data) aplicado a uma amostra não probabilística por conveniência constituída por 119 puérperas com intenção em amamentar, internadas numa unidade hospitalar Amiga dos bebés, da região Autónoma dos Açores. Resultados: Das puérperas com intenção em amamentar, 85% encontra-se a amamentar exclusivamente na alta. Encontram-se diferenças significativas entre o nº de filhos e o Aleitamento Materno Exclusivo (AME) e a Qualidade da Informação e o AME. Com parto eutócico, 62,4% fez AME, com parto distócico, 61,1% não fez AME. Realizaram contacto pele a pele 93,3%. Das puérperas inquiridas, 90,8% avaliam as atitudes dos enfermeiros na promoção da amamentação como muito elevadas face à nota global. O estado civil, o AME e a Qualidade da Informação, apresentam relação estatística significativa com a avaliação pelas puérperas das Atitudes dos Enfermeiros na Promoção da Amamentação. As puérperas que frequentaram um Programa de Preparação para o Parto e Parentalidade (PPPP) avaliaram melhor as atitudes dos enfermeiros promotoras da amamentação, no fator Decisão de Amamentar, sendo as diferenças significativas. Conclusões: Após a realização do estágio cumprimos o número de experiências mínimas e a aquisição das competências necessárias à obtenção do título de Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. Com a investigação desenvolvida conclui-se que a melhoria do AME é claramente dependente de uma estratégia clínica diferenciada para os diferentes tipos de parto. Proporcionar a todas as grávidas um PPPP pode influenciar a decisão de amamentar. A capacitação de todos os profissionais de saúde sobre as práticas mais atuais e baseadas em evidências para o aleitamento materno é crucial para um apoio efetivo a todas as mães que tencionam amamentar. Os cuidados especializados em aleitamento materno durante o internamento de puerpério são essenciais para o aconselhamento, apoio e consequente capacitação da puérpera, promovendo a sua adaptação às especificidades deste período e contribuindo para a melhoria das taxas de amamentação exclusiva. Palavras-chave: Amamentação; Enfermagem; Hospitalização; Pós-parto.
- Literacia em saúde da grávida : estudo de alguns fatores intervenientesPublication . Sequeira, Carla Sofia Paiva; Ferreira, Manuela Maria da Conceição; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: A literacia em saúde condiciona a capacidade da grávida em aceder, compreender, avaliar e utilizar informações sobre saúde que lhe permita tomar decisões fundamentadas sobre cuidados de saúde, prevenção da doença e promoção de uma vida saudável para si e para os seus filhos. Objetivos: Determinar o nível de literacia em saúde da grávida; apurar as relações existentes entre os determinantes sociodemográficos, obstétricos, contextuais à gravidez e o empoderamento com a literacia em saúde. Métodos: Estudo quantitativo, não experimental, transversal, descritivo e correlacional. Amostra não probabilística por conveniência composta por 264 grávidas no terceiro trimestre. Recolha de dados realizada por questionário constituído por caraterização sociodemográfica, dados obstétricos, escala HLS-EU-PT (Escola Nacional de Saúde Pública, 2014), adaptada para grávidas por Ferreira et al. (2017) e Escala de Empoderamento da Grávida (Kameda & Shimada, 2008), adaptada por Ferreira et al. (2013). Resultados: As grávidas apresentam um nível de literacia em saúde suficiente (58,7%) sendo secundado pelo problemático (21,6%) e, posteriormente, pelo nível excelente (15,5%) e inadequado (4,2%). O índice geral é influenciado pela nacionalidade (p=0,007), habilitações literárias (p=0,000), profissão (p=0,000), situação profissional (p=0,000), rendimento familiar mensal (p=0,000), internet no domicílio (p=0,002), número de gravidezes anteriores (p=0,017), tipo de parto (p=0,041), planeamento da gravidez (p=0,000), frequência ou intensão de frequentar o curso de preparação para o parto e parentalidade (p=0,010), consumo de tabaco (p=0,002), consumo de álcool (p=0,016) e pela vigilância da gravidez (p=0,000). A autoeficácia (t=9,066; p=0,000), o apoio e garantias de outros (t=4,722; p=0,000) e o número de gravidezes anteriores (t=-2,131; p=0,034) predizem a literacia em saúde. Conclusões: A literacia em saúde materna é um indicador de saúde complexo, determinada por múltiplos fatores e influída pelo contexto, cultura e ambiente em que a grávida se insere. Concluímos que um quarto das grávidas possuem um nível de literacia problemático/inadequado, inferindo que são necessários esforços para elaborar e implementar medidas que a promovam. O EEESMO tem a competência de desenvolver intervenções educacionais orientadas para a informação, capacitação e autonomia da grávida, favorecendo o desenvolvimento dos seus conhecimentos e competências a respeito das decisões relativas à gravidez e maternidade. Palavras-chave: Assistência em saúde pré-natal, literacia em saúde, literacia em saúde materna.
- Literacia em saúde e empoderamento da grávida na zona centro do paísPublication . Tavares, Sara Manuela Pereira; Ferreira, Manuela Maria da Conceição; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: A gravidez é um momento onde a mulher vivência um conjunto de modificações. Para que a grávida consiga vivenciar cada etapa da gravidez, torna-se necessário a aquisição de informação, que lhe permita desenvolver a capacidade para a tomada de decisões, ou seja, o Empoderamento. Objetivos: Identificar as variáveis sociodemográficas e de contexto obstétrico que afetam o empoderamento da grávida no último trimestre da gravidez; Determinar a influência da Literacia no empoderamento da grávida. Métodos: Estudo não experimental, transversal, quantitativo, descritivo e correlacional com uma amostra não probabilística por conveniência, composta por 264 grávidas no terceiro trimestre. Colheita de dados realizada com aplicação de um instrumento composto pelo questionário sociodemográfico e dados obstétricos, escala HLS-EU-PT (Escola Nacional de Saúde Pública, 2014) adaptada para grávidas por Ferreira et al. (2017) e Escala de Empoderamento da Grávida (Kameda & Shimada, 2008), adaptada por Ferreira et al. (2013). Resultados: As grávidas apresentam um nível de empoderamento intermédio (40,9%) sendo secundado pelo nível baixo e elevado com valores percentuais iguais (29,5% vs 29,5%). O índice geral do empoderamento é influenciado pelo rendimento mensal familiar (p=0,001),planeamento da gravidez (p=0,045) e pela frequência ou intensão de frequentar o curso de preparação para o parto e para a parentalidade (p=0,045). Os cuidados de saúde (t=4,258;p=0,000), a promoção de saúde (t=3,564;p=0,000) e a idade da grávida (t=2,345;p=0,020) predizem o Empoderamento da grávida. Conclusões: O empoderamento da grávida é determinado pelos conhecimentos adquiridos e experiências vividas ou partilhadas, este pode ser influenciado por fatores extrínsecos e intrínsecos à grávida. A assistência em saúde pré-natal surge como promotora do empoderamento, sendo o enfermeiro especialista saúde materna e obstetrícia, um elemento fundamental no empoderamento da grávida, dada a sua formação específica que coloca a mulher no centro do seu cuidar, ao longo de todo o seu ciclo de vida. Palavras – chave: Empoderamento da grávida, literacia em saúde, vigilância na gravidez.