Unidade de Enfermagem Médico-Cirúrgica (UEMC)
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Browsing Unidade de Enfermagem Médico-Cirúrgica (UEMC) by advisor "Amaral, Maria Odete Pereira"
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- Aplicação de crioterapia na redução do edema pós-traumático e ou pós-operatório nas fraturas do tornozeloPublication . Pais, Teresa Lúcia Pereira; Silva, Daniel Marques; Amaral, Maria Odete PereiraContexto: A redução do edema do pé e/ou tornozelo, em caso de fratura, é umas das prioridades dos profissionais de saúde, porque este condiciona a realização da cirurgia e/ou mobilização do tornozelo. A crioterapia é a técnica mais utilizada neste sentido, existin-do várias modalidades na sua aplicação. Contudo, não existe evidência de qual a mais efi-caz, ou se existem outras intervenções mais vantajosas. Objetivo: Avaliar a eficácia da crioterapia (intermitente e/ou contínua) aplicada isola-damente na redução do edema pós-traumático e/ou pós-operatório, em comparação com outras intervenções. Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática da literatura seguindo os princípios propostos pelo Cochrane Handbook. A análise crítica, extração e síntese dos dados, foi rea-lizada por dois investigadores separadamente. Resultados: Incluíram-se três ensaios clínicos randomizados controlados, envolven-do um total de 142 participantes. A aplicação de compressão intermitente reduziu mais rapi-damente o edema do tornozelo do que a crioterapia intermitente, em dois estudos. No tercei-ro estudo não se verificou diferença estatisticamente significativa entre estas duas interven-ções. Conclusões: Não existe evidência suficiente que a eficácia da crioterapia na redu-ção do edema pós-traumático e/ou pós-operatório seja diferente consoante a modalidade da sua aplicação (contínua, intermitente) nem comparada com outras intervenções. São neces-sários mais estudos randomizados controlados, que usem intervenções e outcomes mais uniformes. Descritores: Edema; Crioterapia; Fratura do Tornozelo; Pós-operatório; Pós-traumático.
- Cultura de segurança do doente nos cuidados de saúde primários : ULS GuardaPublication . Marcelino, Lígia Maria Martins Monteiro dos Santos; Silva, Daniel Marques; Amaral, Maria Odete PereiraEnquadramento: A segurança do doente é a chave da qualidade dos cuidados, sem segurança não existe qualidade. As organizações de saúde devem, por isso, desenvolver uma cultura organizacional assente na segurança do doente. Objetivos: Caracterizar a cultura de segurança do doente nos cuidados de saúde primários da Unidade Local de Saúde da Guarda e identificar as áreas a melhorar. Métodos: Realizou-se um estudo transversal descritivo aplicando-se um questionário online constituído por duas partes: caracterização sociodemográfica e profissional e a escala de “Avaliação da cultura de segurança do doente em cuidados de saúde primários”. Numa população de 411 profissionais houve uma taxa de adesão de 16,8% tendo, esta amostra, contribuído para a validação da escala supracitada para a população portuguesa, num estudo realizado pela Direção Geral da Saúde. A maioria da amostra desempenhava funções em Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (68%) tendo sido a classe etária dos 46 aos 55 anos a mais participativa (35%).Para o tratamento estatístico recorreu-se ao SPSS® Versão 23. Resultados: Distinguiram-se seis áreas com necessidade de melhoria sendo as mais emergentes: “pressão e ritmo de trabalho” (20%) e “apoio pela gestão de topo” (28%). As dimensões “gestão e troca de informação” com 84% e “qualidade e segurança do doente” com 77%representaramas áreas fortes da cultura de segurança do doente. Também a avaliação geral sobre a qualidade e a segurança do doente manifestam necessidade de melhoria. Conclusões: Os resultados e a taxa de adesão denunciaram a necessidade de desenvolvimento de ações promotoras de uma cultura de segurança do doente. Palavras chave: Segurança do doente; cultura; cuidados de saúde primários
- Helicobacter pylori em adultos : prevalência e fatores associadosPublication . Fernandes, Isabel Cristina Bento; Silva, Daniel Marques; Amaral, Maria Odete PereiraIntrodução: Desde a identificação da bactéria Helicobacter Pylori (HP) por Marshall & Warren em 1982, e após sucessivas investigações, que esta infeção tem sido referenciada como um importante problema de saúde pública, afetando pessoas de todas as idades. Pelo menos metade da população em geral está infetada verificando-se uma variabilidade geográfica quanto à prevalência dentro e entre países de acordo com a geografia, etnia, idade e fatores socioeconómicos. Esta bactéria, localizada na mucosa gástrica, associa-se a vários fatores comportamentais, socioeconómicos, ambientais e hábitos de higiene. Métodos: realizámos um estudo observacional, transversal e analítico com uma amostra comunitária de adultos dos concelhos de Viseu e Satão. A amostra final ficou constituída por 166 adultos, com idades compreendidas entre os 19 e os 92 anos de idade (média de 46,96±3,17 anos) sendo a maioria do género feminino (56,6%). Os dados foram recolhidos através de um questionário auto-aplicado com questões referentes a aspetos sociodemográficos, agregado familiar, hábitos diários e estilos de vida. A infeção por HP foi identificada com recurso ao teste respiratório da urease. O teste foi realizado pela manhã, após pelo menos 6 horas de jejum. A dispepsia funcional foi avaliada com recurso ao questionário ROMA III, validado para a população portuguesa. A análise estatística realizou-se com recurso ao programa estatístico SPSS 23.0. As prevalências expressas em proporções e comparadas pelo teste qui-quadrado. As associações foram calculadas com recurso ao Odds Ratio (OR), com intervalos de confiança de 95% (IC 95%). Resultados: A prevalência de HP em adultos foi de 48,8% (50,0% no sexo feminino e 47,2% no sexo masculino). Encontrámos percentagens maiores para o sexo feminino, idades ≤ 50 anos, estado civil de casado, para um maior número de irmãos e em pessoas que se encontravam no ativo, contudo sem diferenças estatísticas. Apenas se verificou associação com o ano de escolaridade ≤ 9º ano (OR=1,31; IC95% 1,02-1,87). Quanto aos fatores alimentares, estilos de vida e condições de higiene, apenas apurámos diferenças significativas para as variáveis menor frequência de lavagem das mãos antes de ir á casa de banho (p=0,02) e o consumo de água de poço (p=0,05). A prevalência de dispepsia funcional foi de 39,8%; da síndrome enfartamento pós-prandial de 66,3%, e a prevalência da síndrome da dor epigástrica foi de 71,1%. O estado civil ‘casado’ apresentou uma associação de proteção com a dispepsia funcional (OR=0,49 IC95% 0,26-0,93). Não encontrámos associação entre o H. pylori e a dispepsia funcional. Conclusões: Podemos concluir que quase metade dos adultos apresenta infeção por HP e os fatores associados à infeção por HP foram a escolaridade ≤ 9º ano, menor frequência de lavagem das mãos antes de ir à casa de banho e o consumo de água ser de poço. Com a dispepsia funcional, 39,8% dos indivíduos apresentaram esta condição e ser casado diminuía o risco de dispepsia funcional. Na presença investigação a dispepsia funcional e o HP não se associaram. Palavras chave: Helicobacter pylori, dispepsia funcional, adultos, epidemiologia, prevalência, fatores de risco.
- Identificação do risco de deterioração fisiológica no pré-hospitalarPublication . Augusto, Tiago de Oliveira Almeida; Silva, Daniel Marques; Amaral, Maria Odete PereiraEnquadramento – A Early Warning Scores é uma escala de alerta, baseada num sistema de atribuição de pontos (scores) aos parâmetros vitais e deterioração do SNC, sendo a sua principal finalidade a identificação precoce do risco de deterioração fisiológica do doente. Objetivos – Determinar os parâmetros da escala que foram avaliados; identificar a periodicidade de avaliação dos parâmetros da escala; determinar as situações identificadas como risco de deterioração fisiológica; avaliar as propriedades psicométricas da escala Early Warning Scores (validade e fiabilidade). Material e Método – Estudo quantitativo e descritivo-correlacional, cuja população alvo consistiu nos doentes vítimas de acidente ou doença súbita, submetidos a atendimentos por parte de enfermeiros afetos ao INEM, nomeadamente nas ambulâncias de Suporte Imediato de Vida, mediante ativação via 112. O instrumento de avaliação utilizado consiste na Escala Early Warning Scores. Resultados – Verificou-se que o índice de fiabilidade se traduziu num valor de alfa de Cronbach, para a globalidade da escala, fraco (α=0.462). Concluiu-se que houve uma redução progressiva dos scores, em termos de risco, indicando a ocorrência de uma deteção precoce da degradação clínica dos 214 doentes, o que se traduziu numa atuação mais eficaz no pré-hospitalar. Conclusão - A redução progressiva dos scores, em termos de risco ao longo dos três momentos de avaliação com a Early Warning Scores, sugere que houve uma deteção precoce da degradação clínica dos doentes, resultando numa atuação mais eficaz no pré-hospitalar. Palavras-chave: Pré-hospitalar; Risco de deterioração fisiológica; Early Warning Scores.
- A importância da consulta de enfermagem pré-operatória na cirurgia em ambulatórioPublication . Pinto, Mariete Lúcia de Sousa; Silva, Daniel Marques; Amaral, Maria Odete PereiraIntrodução: Para a equipa de Enfermagem na Unidade de Cirurgia em Ambulatório (UCA), do Centro Hospitalar Tondela / Viseu constitui uma necessidade, tentando retratar as vivências, com base nos conhecimentos e experiências de longos anos de profissão. Tem como finalidade propor melhorias do desempenho das equipas de Enfermagem, proporcionando maior satisfação aos utentes/família. A questão de investigação formulada foi “Até que ponto uma consulta pré-operatória de enfermagem contribui para a resolução das necessidades humanas fundamentais dos utentes/família?” Assim, o objetivo deste estudo foi demonstrar a importância da consulta pré-operatória no preparo psico-socio-espiritual e emocional do utente/família, possibilitando-os a tomada de decisões. Métodos: Trata-se de uma investigação que se orienta pelos pressupostos de um estudo exploratório. Após os pedidos de autorização, os dados foram recolhidos do processo informático do utente presente na consulta de anestesia da UCA do referido Hospital. A recolha decorreu durante o mês de fevereiro de 2017. A amostra ficou constituída por 97 doentes, sendo 58 do sexo feminino e 39 do sexo masculino, com uma média de idades de 74,62 anos. Resultados: Após a colheita e introdução dos dados numa base de dados, verificámos que, os utentes aguardam em média104 minutos pela consulta de enfermagem, variando entre 4 e 273 minutos e pela consulta de anestesia esperaram em média 213 minutos, variando entre 6 e 386 minutos. A média entre cada consulta é de 109 minutos. Urge salientar a importância de reduzir o tempo de permanência dos utentes/família na UCA, no dia da consulta pré-operatória. Com a introdução de um questionário pré-operatório sugerido com a realização deste trabalho constata-se que 73,2% dos utentes não necessitariam de aguardar pela consulta de anestesia para a sua inclusão em regime de ambulatório. Conclusão: Com o presente estudo, podemos concluir que o tempo de espera na consulta pré-operatória torna-se um fator de elevada importância para o bem-estar do utente/família. A principal preocupação da consulta de enfermagem foi reduzir o tempo de espera sem deixar de prestar os melhores cuidados e encaminhar o utente para a consulta do anestesista quando necessário. Palavras-chaves: Consulta de Enfermagem; Necessidades; Cirurgia em Ambulatório; Doente/família.
- Notificação de incidentes e segurança do doente : perceção dos enfermeirosPublication . Antunes, Nelson Serrano; Duarte, João Carvalho; Amaral, Maria Odete PereiraEnquadramento: A segurança do doente é um problema internacional e uma prioridade das políticas de saúde de múltiplos organismos/instituições nacionais de saúde. Neste âmbito, surgem os sistemas de notificação de incidentes. Objetivo: Conhecer a perceção dos enfermeiros sobre a notificação de incidentes e sobre a segurança do doente. Métodos: Recorremos a uma triangulação metodológica constituída por um estudo quantitativo (estudo A) e outro qualitativo (estudo B). O estudo A é analítico, transversal, realizado com 182 enfermeiros. Os dados foram recolhidos por questionário, constituído por variáveis sociodemográficas e profissionais e escalas para avaliar doze dimensões da notificação e segurança do doente. O estudo B é exploratório, realizado com 18 enfermeiros, através de entrevista semiestruturada. Resultados: Para os enfermeiros todos os incidentes devem ser notificados, mas a frequência de notificação é baixa e diminui com a gravidade do dano, 65,0% não registou qualquer ocorrência no último ano e 82,3% desconhece o sistema de notificação. Os principais obstáculos à notificação são o receio de punição e os principais fatores facilitadores são os benefícios que advêm da notificação para o doente, a ausência de retaliações no trabalho, uma relação positiva com os superiores hierárquicos, o anonimato e a perceção de resultados da notificação. Aproximadamente 60,0% dos enfermeiros tem uma perceção geral da segurança do doente positiva. Conclusão: A perceção dos enfermeiros sobre a notificação de incidentes reflete desconhecimento da temática, elevado receio de punição, originando baixa frequência de notificação. A perceção sobre a segurança do doente é positiva. É necessário melhorar a cultura de segurança da organização e o conhecimento dos enfermeiros sobre o papel da notificação. Palavras-Chave: segurança do doente, notificação de incidentes, enfermeiros.
- Qualidade de vida do doente com ferida crónica nos membros inferioresPublication . Costa, Isabel Alves; Duarte, João Carvalho; Amaral, Maria Odete PereiraEnquadramento: A ferida crónica é considerada um problema significativo para o doente, família e sistema de saúde, com repercussões na qualidade de vida (QV) do doente. Objetivos: Avaliar a QV do doente com ferida crónica nos membros inferiores e identificar as variáveis sociodemográficas, familiares e clínicas que a influenciam. Métodos: Estudo analítico, transversal, realizado numa amostra não probabilística com 149 doentes com ferida crónica nos membros inferiores. O questionário elaborado inclui variáveis sociodemográficas, escala de “Gijón”, escala de Apgar familiar, caracterização clínica, índice de Katz, escala da dor e Esquema Cardiff de Impacto na Ferida. Resultados: Amostra maioritariamente do sexo masculino (69,8%), com idade média (71,34±12,482 anos), com níveis intermédios de QV (49,0%), destacando-se a dimensão “bem-estar” com valores negativos (36,00%). A idade, estado civil, situação profissional, funcionalidade familiar, dor, tipologia da ferida e exercício físico associaram-se com a dimensão “bem-estar”. O nível de escolaridade, IMC, capacidade funcional, dor, hábitos alcoólicos, exercício físico e o local de realização do penso relacionaram-se com a dimensão “sintomas físicos e vida diária”; a zona de residência, IMC, capacidade funcional, dor, hábitos alcoólicos, exercício físico e local de realização do penso interferiram com a dimensão “vida social”. As variáveis dor e tempo de duração da ferida são variáveis preditoras negativas da dimensão “bem-estar”; a dor e a capacidade funcional predizem inversamente a dimensão “sintomas físicos e vida diária”; a dor, capacidade funcional, risco social e tempo de demora para a execução do penso são preditoras negativas para a dimensão “vida social”. Conclusão: O bem-estar representa a área subjetiva da QV, apresentando valores negativos preocupantes que se repercutem às restantes dimensões da QV e QV geral. Reconhecer a ferida crónica, a sua principal causa, sintomatologia associada, complicações, implicações pessoais/familiares e nos serviços de saúde são reflexões necessárias para a implementação de medidas preventivas e curativas. PALAVRAS-CHAVE: Qualidade de Vida, Doença Crónica, Ferimentos e Lesões, Extremidade Inferior.
- Ressuscitação pré-hospitalar com solução salínica hipertónica no choque hemorrágico traumáticoPublication . Felizardo, Luís Filipe de Carvalho; Amaral, Maria Odete Pereira; Silva, Daniel MarquesResumo Enquadramento – Diferentes estratégias de ressuscitação têm sido executadas para manutenção da pressão arterial em vítimas de trauma até controlo da hemorragia. As soluções salinas hipertónicas apresentam boa capacidade de expansão do volume sanguíneo, aumento da pressão arterial e podem ser administradas em pequenos volumes e num curto período do tempo. Por outro lado, a administração de soluções hipertónicas para reposição de volume pode também estar associada a importantes desvantagens no tratamento. Objetivos - Assim, o objetivo desta investigação é avaliar a eficácia de duas estratégias diferentes na ressuscitação inicial no pré-hospitalar por choque hipovolémico traumático, através da administração de soluções salinas hipertónicas versus soluções isotónicas de cristaloides, na redução da morbilidade/mortalidade da vítima adulta de trauma. Método – Efetuou-se uma revisão sistemática com recurso à PUBMED, Cochrane Library, Scielo, Embase e Google Académico de estudos publicados entre 1 de janeiro de 2007 a 31 de Agosto de 2017. Foram definidos os critérios de inclusão, designadamente estudos controlados e aleatórios ou revisões sistemáticas, que incluíam vítimas de trauma em choque hemorrágico, adultos, cujo fluido inicial de ressuscitação no pré-hospitalar foi a solução salina hipertónica comparativamente às soluções cristaloides isotónicas. Após a definição destes critérios, os estudos selecionados foram avaliados. Dois revisores realizaram, de forma independente, a avaliação da qualidade dos estudos a incluir. Os outcomes incluíram mortalidade à alta hospitalar e aos 28 dias, pressão arterial sistólica, quantidade de fluidos administrados até às 24h, nível sérico do sódio e resposta inflamatória. No total, 6 estudos científicos compõem o corpus amostral de acordo com os critérios de inclusão estabelecidos para este estudo. Resultados – Como metassíntese e seleção da análise dos artigos, inferiu-se que houve um aumento no momento da admissão hospitalar dos valores de pressão arterial e nível de sódio sérico após administração da solução salina hipertónica, não se verificaram diferenças entre os grupos na mortalidade, com benefício relativamente aos subgrupos que foram submetidos a transfusão maciça e cirurgia nas primeiras 24 horas. No entanto, os potenciais benefícios da ressuscitação inicial com solução salina hipertónica não têm suporte estatisticamente significativo. Conclusão – A solução salina hipertónica é segura quando usada como fluido inicial de ressuscitação do trauma e o choque hemorrágico está presente. Apesar dos potenciais benefícios do uso de solução salina hipertónica durante a ressuscitação, a presente revisão sistemática não foi capaz de demonstrar a superioridade da solução salina hipertónica em comparação com soluções isotónicas na redução da taxa de mortalidade em pacientes hipovolémicos. Palavras-chave – Solução salina hipertónica; Choque hemorrágico; Choque traumático; Ressuscitação.
- Satisfação do utente face aos cuidados de enfermagem no serviço de urgência : Revisão sistemática da literaturaPublication . Valente, Daniel Jorge Oliveira; Amaral, Maria Odete Pereira; Silva, Daniel Marques daEnquadramento: Face às exigências da sociedade atual no plano científico, económico e organizacional é cada vez mais importante que a prestação de cuidados satisfaça as necessidades individuais dos utentes. Os dados acerca da satisfação dos utentes permitem tanto avaliar o desempenho das instituições de saúde e profissionais, como identificar necessidades potenciais, áreas de atuação prioritária e implementação de alterações que produzam melhorias na resposta às necessidades e expectativas dos utentes. Objetivos: Conhecer o grau de satisfação dos utentes com os cuidados de enfermagem no Serviço de Urgência (SU) e os fatores que interferem na satisfação dos utentes face a esses mesmos cuidados. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura com estudos publicados entre 1 de Janeiro de 2007 e 31 de Dezembro de 2017. A pesquisa efetuou-se nas bases de dados científicas Scielo, PubMed, B-On e EBSCO. Os estudos encontrados foram posteriormente avaliados tendo em consideração os critérios de inclusão – estudos observacionais e experimentais envolvendo utentes adultos do foro médico ou cirúrgico do SU, a quem tenham sido prestados cuidados de enfermagem diretos, procurando-se resultados acerca do grau de satisfação com os cuidados recebidos e que aspetos desses cuidados determinam a satisfação dos utentes. No total 9 estudos científicos compõem o corpus amostral de acordo com os critérios de inclusão estabelecidos e verificação da qualidade metodológica. Resultados: Apesar das condicionantes intrínsecas ao SU, os cuidados de enfermagem atenderam as expectativas dos utentes, que demonstraram um elevado índice de satisfação com os enfermeiros e com os cuidados recebidos. Determinadas variáveis sociodemográficas dos utentes, como a ‘idade’ e ‘escolaridade’, correlacionaram-se com a satisfação face aos cuidados de enfermagem. Verificou-se que a satisfação dos utentes propende sobre um conjunto de determinantes singulares que refletem as suas necessidades, entre elas o tempo alocado junto do utente, as medidas de conforto oferecidas, o uso eficiente de estratégias de comunicação, a avaliação sistemática dos cuidados prestados e a resposta às solicitações. Conclusão: De acordo com as expectativas e necessidades dos utentes, proporcionando-lhes uma experiência positiva durante o episódio de urgência, os enfermeiros devem adotar uma atuação competente no uso das habilidades técnicas sem descurar as relacionais, procurando personalizar os cuidados às necessidades dos utentes. A equipa de enfermagem deve implementar mudanças na prática com vista à melhoria da qualidade assistencial, dando inclusive uma maior visibilidade às suas atribuições. Palavras-chave: Satisfação do paciente; Serviço hospitalar de urgência; Cuidados de enfermagem; Enfermagem em emergência.
- Sono e depressão nos trabalhadores de offshorePublication . Coelho, Eduardo Miguel Xavier Guerra Pereira; Amaral, Maria Odete PereiraIntrodução: O trabalho em espaços confinados apresenta um conjunto de fatores de risco que colocam em causa a segurança e a saúde do trabalhador. No presente estudo os objetivos foram: verificar a influência dos fatores sociodemográficos e dos hábitos dos trabalhadores offshore na sintomatologia depressiva e na prevalência da insónia; verificar se a prevalência de depressão dos trabalhadores offshore influencia a prevalência de insónia Metodologia: Realizou-se um estudo transversal analítico. De um universo de 120 trabalhadores a amostra final ficou constituída por 102 trabalhadores (99,0% do género masculino, com idades entre os 26 e os 59 e com uma média de 39,13 anos). Os dados foram recolhidos através de um questionário auto-aplicado constituído por questões sociodemográficas e profissionais dos trabalhadores, hábitos de sono e sintomas de insónia avaliados através dos critérios da DSM-IV e o inventário depressivo de Beck (Beck et al, 1961) para avaliar a sintomatologia depressiva. Resultados: Existe relação estatisticamente significativa entre a prevalência de depressão e prevalência de insónia. Quem tem depressão apresenta uma percentagem significativamente superior de prevalência de insónia, em comparação com quem não tem depressão (92,3% vs 20,7%). Os fatores sociodemográficos têm influência na sintomatologia depressiva e na prevalência de insónia. Conclusão: Podemos concluir que os trabalhadores solteiros/separados, sem residência, com sistemas de rotação mais alargados e sem prática de atividade física têm mais sintomatologia depressiva. Os trabalhadores mais jovens e sem residência apresentaram mais perturbações de sono. Foi possível verificar também que os trabalhadores que apresentam sintomatologia depressiva têm maior prevalência de insónia. Palavras-chave: adulto, offshore, sintomatologia depressiva, perturbações de sono, insónia.