Unidade de Enfermagem de Saúde Pública, Familiar e Comunitária (UESPFC)
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- Conhecimentos e atitudes dos adolescentes face à sexualidade em contexto escolar em tempo de pandemia COVID 19Publication . Teixeira, Renato Armando Joaquim; Chaves, CláudiaA sexualidade na adolescência é uma temática pertinente, atual e alvo de vários estudos, sendo uma das prioridades nas políticas de saúde mundial. Na adolescência os jovens apresentam maior risco de comportamentos sexuais desajustados, comprometedores da sua saúde. A escola é reconhecida como o local privilegiado para a promoção da saúde com recurso à educação sexual. Delineamos como objetivos descrever os conhecimentos e atitudes dos adolescentes face à se xualidade; identificar as variáveis sociodemográficas e contextuais e analisar a sua influência nos conhecimentos e atitudes dos adolescentes face à sexualidade. Foi desenhado um estudo transversal, descritivo e analítico, envolvendo uma amostra de 69 alunos a frequentarem o 10º e 11º ano da Escola Profissional de Carvalhais, maioritariamente masculina (56,52%) com idade média de 17,46 anos. Aplicou-se, em contexto de pandemia COVID-19, o questionário do Projeto “YOUR PEL” autopreenchido na sala de aula. Os resultados indicam que 59,4% dos adolescentes não são sexualmente ativos, o sexo femi nino, do grupo etário ≤ 17 anos, a frequentar o 11º ano são detentores de maiores conhecimen tos. Adolescentes com mais conhecimentos ainda não iniciaram a vida sexual. Verificaram-se lacunas nos conhecimentos sobre a violência na sexualidade, a utilização da contraceção de emergência e modo de transmissão das IST. Na utilização do preservativo, fisiologia da gravi dez e modos de transmissão do HIV os conhecimentos são satisfatórios. Os enfermeiros devem realizar atividades promotoras da saúde sexual na escola, pois a educa ção para a saúde sexual é um eixo estratégico na capacitação do adolescente com conhecimen tos promotores de uma sexualidade saudável. Palavras Chave: Adolescência; Conhecimentos; Sexualidade; Educação Sexual; Saúde Escolar; Enfermagem.
- Crianças com necessidades de saúde especiais : as intervenções do enfermeiro especialista em enfermagem comunitáriaPublication . França, Ana Margarida Andrade Costa; Chaves, CláudiaIntrodução: A criança com Necessidades de Saúde Especiais (NSE) caracteriza um conjunto de crianças que apresentam condições crónicas, físicas e de desenvolvimento, com dependência dos serviços de saúde e de diferentes profissionais, devido à fragilidade clínica e vulnerabilidade social. A Enfermagem Comunitária, ao ter o foco de atuação na comunidade, dota o Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária, num profissional mais capacitado para prestar cuidados de saúde específicos e diferenciados à pessoa, grupo ou comunidade, traduzindo os mesmos em ganhos em saúde. Objetivo: Mapear a evidência disponível sobre as intervenções do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária nos cuidados às crianças com NSE. Metodologia: Foi realizada uma Scoping Review com base nas recomendações do Joanna Briggs Institute. Os artigos, selecionados através de uma lista de verificação PRISMA-ScR, incluem os com data de publicação igual e superior ao ano de 2016, nos idiomas português, inglês e espanhol. Dois revisores independentes realizaram a análise de relevância dos artigos, e a extração e síntese dos dados. Resultados: De 815 artigos, 13 foram incluídos nesta Scoping Review. Todos os resultados valorizaram as intervenções do Enfermeiro perante as crianças com NSE. Contudo, apenas um artigo evidencia as intervenções do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária. Conclusões: As crianças com NSE exigem cuidados, também eles singulares, pelo que a intervenção diferenciada de um Enfermeiro Especialista é imprescindível. O desenvolvimento de estudos que analisem as intervenções do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária com crianças com NSE é indispensável para apurar os contributos destes profissionais nesta área. Descritores em português: Crianças com Necessidades de Saúde Especiais. Enfermeiro. Enfermagem Comunitária.
- Determinantes da saúde mental nas famílias do interior de Portugal durante a pandemia COVID 19Publication . Gonçalves, Vera Lúcia Polido; Chaves, CláudiaIntrodução: A família afeta a saúde individual de cada um dos seus membros, interfere na sua dinâmica e influencia a saúde mental. Objetivos: Avaliar o nível de saúde mental nas famílias do interior de Portugal durante a pandemia COVID 19; identificar os determinantes que interferem na saúde mental das famílias e caracterizar a influencia das relações familiares na saúde mental dos seus membros. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e correlacional, com uma amostra de 134 indivíduos de 134 agregados familiares, idade compreendida entre 22 e 67 anos (M=42.28 anos±7.90), 77.6% dos elementos são do sexo feminino e 74.6% residem em locais urbanos. Resultados: Na avaliação da saúde mental, revelam melhor situação em termos de laços emocionais, de perda de controlo emocional/comportamental, de distresse psicológico e de ansiedade. Revelam pior estado de saúde mental nas dimensões depressão, afeto positivo e bem-estar psicológico. Os indivíduos do sexo masculino e mais velhos, tendem a apresentar melhor saúde mental, bem como os que possuem melhores condições de vida. A qualidade do sono, a duração da atividade física e uma boa perceção do estado de saúde atual tendem a evidenciar uma melhor saúde mental. Os elementos da amostra que integram famílias nucleares tendem a revelar melhor saúde mental em termos de laços emocionais do que aqueles que pertencem a famílias monoparentais. Os indivíduos com um APGAR familiar mais elevado e com um maior suporte social tendem a apresentar melhor saúde mental. Conclusão: A saúde mental, é influenciada pela idade, sexo, local de residência, tipo de habitação, tipo de família, APGAR familiar, suporte social, qualidade do sono, duração da atividade física e a perceção do estado de saúde. Conhecer as condições de vida, ambiente físico, social, cultural e socioecónomico das famílias é essencial para uma boa prática em enfermagem comunitária. Palavras-chave: Saúde Mental, família, determinantes.
- O Impacto do isolamento social durante a pandemia por COVID-19 na saúde mental do idoso : da evidência à práticaPublication . Santos, Marcela Isabel Canas Simões dos; Chaves, CláudiaIntrodução: Na sequência do estado de emergência de saúde pública devido à propagação do coronavírus SARS-CoV-2, impuseram-se medidas restritivas de contacto que levaram ao isolamento social. A pandemia por COVID-19 provocou um grande impacto ao nível do isolamento social nos idosos em toda a sociedade com consequências específicas ao nível da saúde mental. Objetivo: Mapear a evidência disponível sobre o impacto do isolamento social durante a pandemia por COVID-19 na saúde mental do idoso. Metodologia: Com base nas recomendações do Joanna Briggs Institute, foi desenvolvida uma Scoping Review. Os artigos foram selecionados através de uma lista de verificação PRISMA-ScR, no período de publicação de 2019 a 2021, nos idiomas português, inglês e espanhol. Dois revisores independentes realizaram a análise de relevância dos artigos, e a extração e síntese dos dados. Resultados: De 724 artigos, 29 foram incluídos nesta revisão, com identificação de áreas que evidenciam o impacto do isolamento social na saúde mental do idoso: restrição de atividades, alterações nas relações sociais, impacto na autonomia do idoso, manifestações das alterações na saúde mental, fatores de vulnerabilidade, estratégias adotadas para combater o impacto na SM saúde mental e o impacto positivo do isolamento social. Conclusões: O isolamento social tem impacto na saúde mental do idoso, tendo sido identificado maioritariamente efeitos negativos. A saúde mental influencia o estado de saúde de uma comunidade, pelo que o isolamento social determina o estado de saúde deste grupo etário. Palavras-chave: impacto, isolamento social, saúde mental, idoso, COVID-19.
- Saúde ocupacional nos agricultores familiares : proposta de intervenção preventiva da enfermagem comunitáriaPublication . Oliveira, Priscila Marlene Pinheiro de; Chaves, CláudiaEnquadramento: O desenvolvimento da segurança e saúde dos trabalhadores agrícolas está intimamente relacionado com a evolução da própria sociedade portuguesa. Objetivos: Descrever o perfil sociodemográfico dos agricultores; caracterizar o estado de saúde dos agricultores; verificar quais as variáveis sociodemográficas se relacionam com o estado de saúde dos agricultores; criar um programa de saúde ocupacional dirigido à população agricultora. Metodologia: Estudo quantitativo, transversal e descritivo. Os dados foram colhidos em 406 agricultores de várias regiões de Portugal Continental, maioritariamente do género feminino (58,9%, n=239). O instrumento de recolha de dados contém questionário caracterização sociodemográfica, práticas agrícolas e estado clínico de saúde. Resultados: Quanto à caracterização sociodemográfica, a idade dos participantes oscila entre os 19 e os 96 anos, correspondendo a uma média de 54,34±15,11 anos, com predomínio da faixa etária dos 46-60 anos (40,6%). O agregado familiar é maioritariamente composto por 2 elementos (31,0%). A maioria não tem filhos menores (58,4%), possuindo o 1.º ciclo (31,8%) e pertence maioritariamente à região Centro (54,7%) e região Norte (45,3%). Relativamente à caracterização do estado de saúde, prevalecem os agricultores que classificaram a sua saúde como “Boa” (42,9%), seguidos pelos que a classificaram de “Razoável” (34,5%). Maioritariamente, os participantes não tiveram um problema de saúde durante os últimos 3 meses ou há mais tempo (96,3%). Dos participantes que referiram um problema de saúde durante no referido espaço temporal, sobressaem as doenças do sistema músculoesquelético ou tecido conjuntivo (27,3%), doenças do sistema circulatório (26,1%), doenças endócrinas, nutricionais ou metabólicas (15,3%), doenças do sistema imunitário (14,5%) e doenças do sistema nervoso (12,1%) Dos participantes que indicaram o motivo da sua última visita ao centro de saúde, 29,3% referiram por consulta de rotina. O género relacionou-se com as doenças do sistema imunitário, do sistema músculo-esquelético, do sistema nervoso, do sistema circulatório, do sistema visual e do sistema endócrino. A escolaridade com diferenças estatísticas significativas para as doenças do sistema digestivo e do sistema geniturinário. As doenças neoplásicas, apresentou diferenças estatísticas significativas para a idade. Conclusões: Ter acesso a profissionais de saúde ocupacional especializados é fundamental para intervir e se obter benefícios para os trabalhadores e organizações associados ao trabalho agrícola. Palavras-chave: Agricultores; Estado de saúde; Saúde Ocupacional.
- A sobrecarga do cuidador informal da pessoa dependente em contexto de ECCI : contributos para a construção de um guia do cuidadorPublication . Santos, Andreia Isabel Canas Simões dos; Chaves, Cláudia; Batista, Nélia; Saraiva, AnaIntrodução: Cuidar de uma pessoa dependente, sendo a maior parte das vezes um familiar doente, é uma atividade com várias exigências, podendo conduzir à sobrecarga do cuidador informal. O enfermeiro que integra as Equipas de Cuidados Continuados Integrados tem um papel determinante na avaliação da sobrecarga do cuidador informal. Objetivos: Avaliar o nível de sobrecarga dos cuidadores informais dos utentes da Equipa de Cuidados Continuados Integrados da Unidade de Cuidados na Comunidade de Cantanhede; Construir um guia direcionado ao apoio do cuidador informal; Adquirir e desenvolver competências enquanto Enfermeira Especialista e Mestre em Enfermagem Comunitária. Metodologia: Realizado diagnóstico de situação da sobrecarga dos cuidadores informais, através de uma metodologia quantitativa, transversal e descritiva, mediante a análise da Escala de Sobrecarga do Cuidador, de acordo com dados da UCC (Sclínico CSP e GestCare CCI), no período de dois a seis de agosto de 2021. Resultados: A amostra é constituída por 31 cuidadores, com uma média de idades de 61,2 anos, sendo 93,6% do género feminino, e em que 35,5% expressam sobrecarga ligeira e 32,3% sobrecarga intensa. Os fatores da Escala mais pontuados foram: o “Impacto da Prestação de Cuidados” (em que 77% considera que não dispõe de tempo suficiente para si) e as “Expetativas face ao Cuidar” (em que 94% dos cuidadores considera que o seu familiar está dependente de si). Conclusões: Os cuidadores expressaram predominantemente sobrecarga subjetiva, associada ao bem-estar, tendo sido elaborado um guia para a promoção do bem-estar do cuidador, considerando as suas necessidades e processos de transição. Palavras-chave: pessoa dependente, cuidador informal, sobrecarga, Equipa de Cuidados Continuados Integrados.