Browsing by Author "Barroso, Paulo"
Now showing 1 - 10 of 76
Results Per Page
Sort Options
- Advertising Ethics: the bounds of deceptiveness and the endless virtues of rhetorical strategiesPublication . Barroso, PauloIs there any correspondence between advertising and ethics? Advertising is a persuasive speech technique to persuade and to sell something (an idea, concept, product, service or brand); it uses effective means and strategies of communication and it is primarily engaged to achieve this objective without worrying too much with the way to do it. Therefore, ethical concerns may be seen as an obstruction to this achievement. But there are fallacious, immoral, and unethical or anti-ethical advertisements. As a public speech, advertising messages requires ethical caution, because the ends (the persuasive and commercial achievement) do not justify the means. Advertising should take an ethical dimension, especially when it follows a cunning, fallacious or deceptive strategy. Facing the increasing profusion of epidictic and apodictic messages in contemporary Western societies and industrialized cultures, this chapter focuses on a critical analysis of ethics in such public discourses aiming our consumption, satisfaction, pleasure, comfort, happiness, or social success. Following a reflexive methodology, based on a theoretical research, the main objective of this chapter is to answer the previous question and to understand how rhetorical strategies and techniques are more and more improved and able to develop new visual and popular forms of life, demonstrating the so-called secularization is all about the increase and excess of everything (products, goods, services, brands brought by advertising messages, also in excess) and the fading of ethical concerns and moral principles.
- Análise Crítica e Teoria Semiótica da Religião: Quadros de Representação da RealidadePublication . Barroso, PauloNas crenças e ritos religiosos, as atitudes, comportamentos e ações de devoção não são simples nem insignificantes; possuem simbolismo, uma dimensão espiritual; estão demarcados e envoltos de sacralidade. A semiótica aplicada à religião compreende esse simbolismo inefável e os símbolos que formam um discurso que não se manifesta verbalmente, conjugando significantes (a parte material, formal e percetível do signo) e significados (conteúdo semântico). Sendo a semiótica a ciência que estuda a vida dos signos no seio da vida social, compreendemos em que se fundamentam os signos das vivências, experiências e práticas religiosas. A função simbólica é uma atividade mental de representação sígnica de algo ausente, mas representado, simbolizado e significado, como os elementos e entidades transcendentais, metafísicos, místicos, abstratos, intangíveis e inefáveis, que não podem ser imanentes. Por conseguinte, a religião (sistema de configuração da identidade e existência) e os símbolos (sistema de significação produtor de sentido) são próprios do ser humano. Não existem formas de vida humana sem religião nem símbolos. Ambos são sistemas semióticos.
- Antero de Quental e a defesa do idealismo naturalistaPublication . Barroso, PauloEste artigo problematiza as relações entre a filosofia e a ciência. O ponto de partida é a tese do idealismo naturalista de Antero de Quental. Esta tese é edificada na base das críticas à filosofia da natureza positiva. Trata-se de uma questão dominante na obra A filosofia da natureza dos naturalistas, onde Antero de Quental propõe um idealismo dentro do naturalismo, enquanto superação sintética e sistemática da antinomia radical materialismo versus idealismo. Neste artigo interrogam-se a) as teses monistas e as diversas expressões do naturalismo (positivismo, materialismo, cientismo, etc.) e b) a perspectiva unificadora evolucionista, metafísica e positiva de Antero de Quental como forma de superar a antinomia materialismo versus idealismo. Demonstra-se a complexidade do tratamento filosófico desta questão e a importância, para a ciência, de uma demarcação sobre a especulação metafísica, numa época fértil para o positivismo de Auguste Comte e de Littré, o evolucionismo de Herbert Spencer, o monismo naturalista de Ernst Haeckel e o cientismo materialista.
- Arte e sociedade: comunicação como processoPublication . Barroso, PauloAo partirmos do binómio arte/sociedade subentendemos, antes de tudo, as áreas disciplinares onde se inserem cada um dos elementos em análise: a Estética e a Sociologia. Áreas que, por seu turno, são atravessadas por outras, tornando multidisciplinares os assuntos que abordam. Assumindo como claro este princípio, entendemos correcto falar do campo social e do campo cultural como pautados por modelos de comunicação que visam expressar a sociabilidade. Essas relações contribuem para determinar a dimensão social da arte ou o lugar da arte na sociedade (cf. READ, 1968: 175). Pretendemos explorar aspectos que devem ser contextualizados no âmbito disciplinar que designamos por Sociologia da Arte. Assumimos a pretensão de reflectir, pelo menos, ou descobrir e explicar, ambiciosamente: as relações entre a arte e o meio social; as condições sociais que tornam possível e influenciam a produção artística; o acento das circunstâncias materiais e sociais que condicionam a produção das formas artísticas; a discussão e reflexão do conceito de belo e das funções sociais da experiência estética.
- Baudrillard on the Symbolic Violence of the ImagePublication . Barroso, PauloIn today’s increasingly visual and digital cultures, images are ubiquitous and excessive. We live globally in a new videosphere, where images provoke a plethora of visual information. Some public images are like ideological weapons with which a symbolic violence is exerted because their excessive use, tautological form, and imposing information. It is the power of images acting on the masses, namely on their thinking and feeling, imposing ways of being in society, social attitudes, behaviors, and actions. Images are seductive, credible, and effective, even if the messages are not true or are out of context, illusions, or simulacra, according to Baudrillard. Images produce ideologies, illusions, desires and needs, and simulacra. Therefore, Baudrillard’s perspective on images of violence and the violence of the images is relevant to understand today’s visual cultures. This article aims to relate images to their effects, namely symbolic violence. Images are signs and languages of symbolic violence, which is conceived, transmitted, and shared in the public videosphere. Following a theoretical and conceptual approach based on Baudrillard’s texts, the objective is to discuss the visual rhetoric of images of violence and the violence of the images.
- A capa congénita da subjectividade: o jornalista entre o interlocutor do acontecimento e o construtor socialPublication . Barroso, PauloIn journalism studies, we learn that the objectivity is always analyzed as compass to the suitable exercise of the informative activity. The objectivity myth works to hide the storyteller’s natural ethos and pathos. If who tells a story adds the story, the objectivity’s lie, that recommends the journalist to look for exactness, serves to demonstrate, at least, the inalienable true of the journalistic subjectivity. Which verbal exteriority to what happens, deserve to be told and to be socially constructed? Which point of view? Who decide what can be known? What’s the reality that isn’t communicated by the journalists?
- Comportamentos sociais de manifestação de fé no Algarve contemporâneoPublication . Barroso, PauloNo Algarve, milhares de pessoas manifestam colectivamente a fé, desde tempos ancestrais, através de comportamentos sociais, símbolos religiosos e rituais sagrados e profanos. Conservam, desta forma, uma tradição que é, também, uma forma de expressão da identidade local. Mediante a realização de festas religiosas que evidenciam a peculiaridade histórica, social e cultural quer da região quer das suas gentes, o Algarve tem também uma dimensão patrimonial tão enraizada como muitas vezes desconhecida. Como acontecimentos de envolvente simbolismo e de multifacetada expressividade de uma identidade local e colectiva, apesar de apresentarem denominadores comuns, as festas religiosas (não necessariamente patronais, de freguesia ou de paróquia) são fenómenos que caracterizam e determinam, principalmente, o património histórico-cultural do Algarve. Património também religioso e popular, que se traduz em momentos propiciadores, capazes de aglutinar indivíduos provenientes de diferentes locais, alguns distantes (como os emigrantes), em idênticos rituais de culto num espaço sagrado comum e mediante a partilha e compreensão acordada de símbolos. “Como enquadrar e compreender estes comportamentos sociais de manifestação colectiva de fé?” é a questão central, tendo por base o pressuposto de um património ideológico construído e, acima de tudo, intangível.
- Comunicação do culto e culto da comunicaçãoPublication . Barroso, PauloProcesso transmissor de mensagens entre agentes, a comunicação não se resume às formas verbais (orais ou escritas), mas alarga-se às formas não verbais (gestos, actos, comportamentos, atitudes, padrões culturais, interacções quotidianas, etc.). Eventos de expressivo significado, as romarias constituem palcos privilegiados para o estabelecimento de canais comunicativos entre os crentes e as entidades sagradas. Se, além das interacções quotidianas que preenchem o tempo profano, os crentes têm a oportunidade periódica de estabelecer interlocuções com as entidades sobrenaturais no tempo sagrado, mediante uma experiência religiosa resultante da participação na romaria, com este artigo pretendemos sublinhar o papel imperativo que, segundo uma abordagem antropológica da comunicação, os ritos comunicativos assumem para o culto quer da entidade quer da identidade da festa religiosa.
- Comunicação e estratégia na crise pandémica em Portugal e no BrasilPublication . Barroso, PauloComo as estratégias em comunicação sobre a COVID-19 em Portugal e no Brasil persuadem para a mudança de comportamentos sociais? Este artigo apresenta uma análise qualitativa centrada nas estratégias em comunicação política contra a pandemia em Portugal e no Brasil, na sua fase inicial em 2020. O objectivo é caracterizar a eficácia persuasiva da comunicação estratégica governamental na gestão da crise pandémica.
- Comunicação e Intencionalidade: Possibilidades da Comunicação Intencional como Experiência da ExterioridadePublication . Barroso, PauloHow can we communicate intentions? What one means when one uses a certain expression about his inner states, like “I have a pain”? What “understand someone” means? These are some of many others questions that we have to underline when we pretend analyse the importance of normal and ordinary linguistic productions. Questions that help us to understand the use, production and functionalism of ordinary language. However, there are others communication manners, like intra-personal communication processes? The main focus of this paper is about the proficiency and use of ordinary language. Thus, this paper intends to present a theoretical analysis between language, inner states (thought, sensation, perception, feeling, etc.) and reality. Trilogy as a complex system organizing experiences into meaningful structures, considering some issues: i) language of thought (or intra-communication); ii) semantic inter-subjectivity; iii) inter-translated languages to explore the interactive conception; iv) mental and linguistic construction of reality; v) conceptual pathologies of language; and vi) expressive act of meaning. In this paper, the basic approach embraces the analysis of a simple semiotic concept, is that of meaning, considering the language’s difficulties and proficiencies to represent (describe or express) the world (as individual mental construction). It seems to me obvious that a great many of the things that we say (and understand from what is said) we say (and understand) because we learn them in conversation with others, in which it is the intention of the interlocutors to inform of something. Based on Grice’s work, i shall argue that it is also important what isn’t said when it is said, beyond what is said when it is not said.