Browsing by Author "Rocha, João"
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- A abordagem interdisciplinar da Educação Sexual no 1.º ciclo do ensino básicoPublication . Lacerda, Carla; Cardoso, Ana Paula; Rocha, JoãoNum mundo em constante mudança, em que a especialização dos saberes é cada vez maior, a interdisciplinaridade surge como uma resposta promissora, na medida em que permite a quebra de fronteiras das disciplinas e a articulação dos saberes, proporcionando ao aluno uma visão mais abrangente dos mesmos. Um dos domínios em que a interdisciplinaridade assume particular relevância, nomeadamente no 1.º Ciclo do Ensino Básico é o da Educação Sexual, uma temática multidimensional e abrangente, cujos conteúdos “podem ser interligados, sem artificialidade, com os de Língua Portuguesa, do Estudo do Meio, da Matemática e das Expressões” (Ministério da Educação e Ministério da Saúde, 2000, p. 72). Neste contexto, procurámos averiguar se a prática pedagógica interdisciplinar é facilitadora das aprendizagens no 1.º Ciclo, nomeadamente no que se refere à temática da Educação Sexual. Em termos empíricos, realizámos uma investigação sobre a própria prática, no âmbito do estágio no 1.º Ciclo do Ensino Básico, com alunos de uma turma do 2.º ano de escolaridade, abordando de forma interdisciplinar três blocos desta temática: hábitos de higiene, diferenças entre o corpo masculino e o feminino e questões de género. Para a recolha de dados, recorremos à observação naturalista e ao registo de notas de campo, bem como ao inquérito por questionário. Os dados obtidos permitem concluir que a abordagem interdisciplinar da Educação Sexual promove as aprendizagens no 1.º Ciclo, em concordância com documentos de referência que defendem essa prática pedagógica como sendo facilitadora das mesmas. Comparando os dados obtidos no pré-teste e no pós-teste, verificamos uma mudança nos conhecimentos prévios dos alunos, nos vários blocos abordados, com maior destaque no que concerne às diferenças entre o corpo masculino e feminino. De sublinhar também o facto de os alunos se envolverem ativamente nas aprendizagens e demonstrarem curiosidade e interesse em saber mais.
- An easy way to Pb(Mg1/3Nb2/3)O3 synthesisPublication . Cruz-Lopes, Luísa; Segadães, Ana M.; Rocha, João; Pedrosa De Jesus, Júlio D.This work describes the very expeditious combustion synthesis of Pb(Mg1/3Nb2/3)O3 perovskite powders from mixtures of Pb(NO3)2, Mg(NO3)2·6H2O and Nb2O5, as cation precursors, and urea as fuel. The powders produced were characterized by XRD, SEM (EDS), and ICP and MAS NMR spectroscopies. Since, with this method, exposure to high temperatures is reduced to a minimum, the as-prepared combustion product shows no PbO loss. The % PMN in the as-prepared combustion powder is sensitive to, and increases with, the rise in the ignition temperature, and gets further improved upon calcination. However, the benefit of calcination, in terms of the reached maximum in the % PMN, becomes more modest when the ignition temperature is increased. Subsequent heat treatments of powder compacts in air (normal processing usually includes some kind of sintering step in order to improve crystallinity and densify the material), showed that over 90% Pb(Mg1/3Nb2/3)O3 can be readily obtained at 870°C.
- Aprender é Coisa Séria: contributos para a construção do saber escolar IPublication . Ramalho, Henrique; Cardoso, Ana Paula; Lacerda, Carla; Rocha, João; Figueiredo, MariaEste livro tem como finalidade remeter o/a leitor/a para o substrato académico, mas também multi-institucional, social e cultural resultante das duas primeiras edições do Ciclo de Conferências – Aprender é Coisa Séria. A primeira edição foi realizada em março, abril e maio de 2014, e a segunda em outubro e novembro de 2016, sob a coordenação da Área Disciplinar de Ciências da Educação, do Departamento de Psicologia e Ciências da Educação, da Escola Superior de Educação de Viseu, em parceria estreita com o Sindicato dos Professores da Zona Centro. Confrontados com a necessidade de rever os diferentes ângulos de problematização e compreensão do processo de ensino-aprendizagem, a discussão convocada neste livro aborda uma diversidade de temas e de questões sobre a aprendizagem, os seus múltiplos sentidos e significados e os graus de complexidade que se vão manifestando sob distintos desafios, perceções, racionalidades e práticas do ato de levar a aprender. Não obstante o facto dos/as diferentes autores/as apresentarem conceções e propostas de abordagem do ato de aprender em sala de aula, naturalmente, delimitadas pelos campos disciplinares em que atuam, certo nos parece que, depois de ler este livro, dificilmente nos poderemos alinhar com uma conceção de aprendizagem linear, simplista e definitiva. Pelo contrário, sugere-se, no quadro geral dos textos agora apresentados, que se impõe, cada vez mais, uma alteração paradigmática na forma de conceber, pensar e fazer acontecer a aprendizagem em contexto de sala de aula. Não será, portanto, despiciendo justificar a organização dos textos segundo o critério e, talvez mais importante, a necessidade de explicar e compreender a aprendizagem sob múltiplos ângulos disciplinares, seja em linha com uma abordagem teórica concetual, seja valorizando uma matriz mais prática e operacional. Terá sido por isso, também, que a abordagem ao objeto de estudo das duas primeiras edições do Ciclo de Conferências – Aprender é Coisa Séria a que reporta este livro suscitou um enquadramento abrangente da aprendizagem sob os signos do lúdico, da criatividade, das transgressões, das interações e das sinuosidades associadas aos processos de aprendizagem ocorridos em contexto de sala de aula. Este primeiro livro abre com o artigo de Maria Figueiredo subordinado à temática Investigação e Ensino: contornos e contributos na formação inicial de educadores de infância, onde a autora discorre sobre o enquadramento da formação inicial de professores em Portugal, fazendo sobressair a expectativa de que os futuros professores e educadores desenvolvam uma atitude investigativa, enquanto mote para a introdução de trabalho de investigação em ligação com as práticas de ensino supervisionadas. João Rocha, com o artigo Processos de Supervisão: acompanhamento e avaliação de professores, apresenta-nos um ensaio reflexivo em torno da análise e discussão de situações de docência, analisando as características dos supervisores eficazes, as competências de comunicação, de observação de aulas, e, mais holisticamente, da supervisão propriamente dita. Segue-se o texto Entre Participações Convergentes e Divergentes em Sala de Aula: um ensaio sociológico sobre a interação escola-sociedade-professor-aluno de Henrique Ramalho, onde são discutidas as participações convergentes e divergentes em sala de aula, analisando os seguintes aspetos: i) A experiência e a ação como referências para a (re)interpretação do lugar do aluno em contexto de sala de aula; ii) As sinuosidades do trabalho de sala de aula: entre a participação convergente e mobilização divergente, dirimindo o sentido das convergências e de divergências na relação sociedade-escola e as sinuosidades decorrentes das participações convergentes e divergentes em sala de aula. Ainda do mesmo autor, segue-se o texto O Contrato de Sala de Aula Entre Transgressões, Ruturas e Dialogicidades: uma análise sociopedagógica, dotado de um cunho teórico concetual, onde se ensaia a discussão da noção de contrato pedagógico e didático em torno dos seguintes aspetos: i) Sentidos e significados do contrato pedagógico e didático; ii) O contrato pedagógico e didático entre transgressões, dialogicidades e (des)continuidades. Numa quinta abordagem, Paulo Eira, com o texto Da Sala de Aula Para o Recreio: a organização de outros espaços para outras aprendizagens, mobiliza o argumento da ludicidade enquanto necessidade do ser humano em qualquer idade, a qual pode ser analisada como diversão e prazer das práticas, por isso, elemento facilitador das aprendizagens das crianças, propondo-se o jogo com uma utilização pedagógica fundamental. A forma inata de aprender. Com o texto de Esperança Ribeiro e de Sara Felizardo, intitulado Aprendizagem Colaborativa, Pedagogia e Interatividade, prossegue-se com uma contextualização da emergência da abordagem pedagógica colaborativa, num quadro pós-moderno de explicação da génese do conhecimento, com referência a um novo paradigma de natureza dialógica e relacional, onde se procura evidenciar os ganhos da aprendizagem colaborativa, sintetizando as condições consideradas essenciais para que a mesma ocorra. Por sua vez, Leandra Cordeiro procura desocultar o lado Por Detrás das Dificuldades de Aprendizagem, cujo argumento principal resulta de saberes cruzados entre o exercício de psicologia clínica e a docência numa abordagem holística que tenta chamar atenção para as dificuldades de aprendizagem, inclusive, as específicas, como espelho ou reflexo de um fenómeno complexo que envolve aspetos socioculturais, pedagógicos, cognitivos e psicodinâmicos. O texto Desafios Atuais para os Professores do Ensino Superior - iniciação científica dos jovens estudantes, de Ana Capelo, convoca-nos para um ensaio teórico versando o desenvolvimento de iniciativas de combate ao insucesso escolar no ensino superior, fundamentando a importância de se envolver os jovens estudantes aspirantes à profissão docente em dinâmicas de investigação. Dulce Melão, com o artigo Criatividade e Leitura: (des)construções e itinerários da profissionalidade envolve-nos numa reflexão focada nos seguintes aspetos: i) criatividade e leitura – conceitos, representações e desvios; ii) “leitura criativa” – dos mundos da literatura (para a infância). Epiloga-se, a propósito, que a criatividade e a leitura, enquanto constructos plurais, exigem permanentes desdobramentos nas práticas educativas, resultando da sua interação e diálogo, aspetos que muito contribuem para repensar o nosso posicionamento na sociedade. Com o texto O Docente que Cria Atividade na Aula de Línguas: cenários criativos, Fátima Susana Amante e Ana Isabel Silva desenvolvem a perspetiva de que é necessário ampliar o espetro de ação, de materiais, recursos e experiências dos docentes para que estes possam criar atividades potenciadoras de aprendizagens mais eficazes, propondo os seguintes alinhamentos: a) sensibilizar a comunidade docente para a importância da criatividade e demonstrar a sua aplicabilidade em contexto didático; b) redimensionar a perspetiva sobre o trabalho criativo particularmente no inglês. Para tal, as autoras apostam em estratégias de desmistificação das conceções de criatividade, de clarificação da intertextualidade como espaço rico em produção de conhecimento e, ainda, de perspetivar a escrita como cenário criativo. Num apelo à Criatividade na Atividade Matemática, Ana Patrícia Martins e Helena Gomes procuram conjugar a natureza de uma ciência como a Matemática com métodos e processos mais abertos e mais criativos, reunindo, para o efeito, ideias da literatura e, simultaneamente, apresentando, também, perspetivas de profissionais que diariamente trabalham com a matemática. Finalmente, com a preocupação de problematizar o ensino e a aprendizagem da história, João Nunes, com o texto A História e o Ensino da História desenvolve uma problematização e abordagem críticas sobre os métodos e as formas de análise e interpretação históricas, bem como as perspetivas e dinâmicas da narrativa que lhes são subjacentes. Alega o autor que não se pretende glorificar o passado. Pretende-se conhecê-lo. Para que isso se materialize é necessário que o historiador o analise, problematize e interprete de forma crítica. Consequentemente, emerge a resposta às seguintes questões: os curricula e programas de história do sistema educativo português do Ensino Básico refletem, efetivamente, este panorama historiográfico? Ou ao invés estão desfasados dele? Eis a nossa proposta de leitura, análise e compreensão sobre o que julgamos ser alguns dos principais desafios colocados aos profissionais que se relacionam de forma mais íntima e comprometida com um qualquer cenário de aprendizagem, na maior parte dos casos circunstanciado em contexto de sala de aula. Na verdade, ainda que implicitamente, é também esse loci a que, vulgarmente, apelidamos de sala de aula, que também aqui está em discussão e reflexão enquanto microssistema pedagógico, social e cultural.
- Atas do 9.º Congresso Olhares Sobre a Educação / 2nd International Congress Perspectives on EducationPublication . Figueiredo, Maria Pacheco; Silva, Ana Isabel; Rocha, João; Souto E Melo, Ana Luísa; Cardoso, Ana Paula; Ribeiro, António; Gomes, Helena Margarida dos Santos Vasconcelos; Menezes, Luís; Felizardo, Sara
- Avaliação e participação: análise à tecnologia da participação policêntrica na escola portuguesaPublication . Ramalho, Henrique; Rocha, João; Figueiredo, Maria Pacheco; Brown, MartinApresentando-se como mais um contributo para a inteligibilidade das transformações fomentadas no sistema educativo português nos últimos anos, este ensaio tem como objetivo central traçar um paralelismo entre o ímpeto reformista das políticas educativas (re)centradas na avaliação das escolas e a nova racionalidade dada ao arquétipo da participação dos atores escolares, precisamente em torno daquilo que podemos, hoje, considerar a caixa negra do Sistema. Muito particularmente, a propósito da participação, aqui traduzida como nova tecnologia de gestão da ação escolar, interessanos dirimir o seu pendor policêntrico, ainda que, cremos, com a tradicional capacidade para induzir à normalização das condutas dos atores escolares por meio da elaboração, explicitamente convencionada, de standards organizacionais, curriculares, pedagógicos e didáticos de base. Para o efeito, utilizaremos, de forma privilegiada, o corpus legislativo atualmente em vigor relativo à avaliação de escolas e à normalização da participação dos diferentes atores (professores, alunos, pais/encarregados de educação, pessoal técnico e operacional, municípios, entre outros) que, hoje, são convocados para uma nova liturgia da ação escolar. Do ponto de vista metodológico, ao assumir tal corpus legislativo como fonte privilegiada do nosso estudo, inscrevemos as nossas incursões analíticas e compreensivas na conceção hermenêutica das políticas de avaliação de escolas, em geral, e da participação escolar, em particular. No plano das ilações gerais, aventamos uma nova configuração semântica que acompanha a relação recém instituída entre a avaliação e a feição técnico instrumental da participação, esta cada vez mais distante da agenda da autonomia das escolas e da descentralização do Sistema.
- Citizenship education and pedagogical practices of the teacher of the 1st cycle of basic educationPublication . Costa, Ana Sofia; Cardoso, Ana Paula; Rocha, JoãoCitizenship Education is being increasingly debated, due to social changes that are rapidly occurring. Nowadays, the school must take on new challenges that should be reflected in teachers’ pedagogical practices. This is where school gains prominence as a main agent in the formation of active citizens, capable of contributing to the development and well-being of the society in which they live, by educating them for citizenship. Therefore, the present investigation aimed to understand if Citizenship Education is a disciplinary area valued by teachers in the 1st Cycle of Basic Education (CEB) [years 1-4] in the classroom, based in their perspectives. For this, we tried to verify how often Citizenship Education is addressed, in the classroom; to know the importance attributed to this subject in the various areas of student training; to identify those responsible for selecting the content covered in Citizenship Education; and to analyse the thematic areas of Citizenship Education more and less worked on in the classroom. To this end, we carried out a descriptive research using a questionnaire sent to a non-probabilistic sample of ninety-one 1st CEB teachers working in the municipality of Viseu (Portugal). The data showed that teachers attribute relevance to Citizenship Education teaching in various areas of educational action, and approach it quite frequently in their teaching practice. It was also observed that content selection responsibility rests mainly over teachers and students, and that there are thematic areas of Citizenship little addressed, such as the European Dimension of Education, or the of Education for Entrepreneurship. Considering that school is a privileged space for citizenship development, it is required that teachers guide their pedagogical practices towards themes on which it is necessary to reflect, in order to promote the development of social skills from a very early age.
- Citizenship Education and teacher training: Implications for teaching practicePublication . Cardoso, Ana Paula; Costa, Ana Sofia; Rocha, João; Ferreira, Manuela; Campos, SofiaCitizenship Education is one of the main challenges faced in educating children and young people in societies undergoing a rapid process of globalization in this decade, and it requires that teachers marshal particular knowledge and skills. Although this is a subject area that is part of the curriculum, it is often undervalued in teaching practice in the 1st cycle of basic education (CEB) [years 1 - 4]. It is, therefore, important to know the degree to which teachers are prepared to address citizenship issues, the relevance they attach to initial and ongoing training in this area, as well as the topics and/or content they would like to see addressed in their ongoing training, with a view to developing competencies related to citizenship in schools. To achieve these objectives, a descriptive cross-sectional study was conducted using a questionnaire survey as an instrument for data collection. The study covered a non-probabilistic sample of 91 mostly female 1st CEB teachers in the municipality of Viseu (Portugal), aged between 35 and 64 years. Regarding the results obtained, the overwhelming majority of teachers never attended training courses related to citizenship education, recognizing that there are aspects of their work that could be improved through attending such course, addressing issues related to teachers’ didactic knowledge and conflict management in the classroom. The suggestions made by the teachers to promote meaningful learning in this area are an important contribution of this research, highlighting the focus on training (teachers and parents/guardians) and in fostering initiatives that promote the involvement of the educational community and other stakeholders in a cooperative and/or collaborative framework. This study aims to raise the scientific community’s awareness of the importance of ongoing training in improvements and innovations in teaching in terms of citizenship education. In particular, the data presented enable policy makers, management bodies and teachers to reflect on the importance and implications that ongoing training has or may have on teaching practice for schools to be able to respond to the changing demands of today’s society.
- Conceções dos supervisores sobre as práticas de supervisão no 1.º CEBPublication . Rocha, João; Rogg, TâniaAs práticas de supervisão na formação inicial de professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) assumem um papel capital no desenvolvimento pessoal e profissional dos futuros professores deste nível de ensino. Neste propósito, intentamos averiguar quais as conceções dos supervisores sobre as práticas de supervisão no 1.º CEB. O estudo é de cariz qualitativo, em que para a recolha de dados foi utilizado o inquérito por entrevista. A entrevista foi aplicada a sete supervisores de uma instituição de ensino superior público e nove orientadores cooperantes das escolas que colaboram com essa mesma instituição. Os resultados obtidos demonstram que a supervisão pedagógica no contexto de formação inicial de professores é fundamental para o desenvolvimento pessoal e profissional do professor em formação, onde este coloca em prática as aprendizagens teóricas e, num trabalho de colaboração com os supervisores institucionais e o orientador cooperante, desenvolve novas competências. Essas capacidades situam-se no âmbito da reflexão sobre as suas práticas, da gestão de situações de carácter diverso, da visão da educação e do olhar que possui sobre a escola e a sala de aula, sempre com o propósito de promover aprendizagens de qualidade, quer individuais, quer coletivas dos alunos, assim como, do próprio professor em formação, na edificação do seu perfil como futuro professor. As conclusões do estudo evidenciam que as práticas de supervisão são fundamentais na formação dos futuros professores do 1.º CEB e estas devem ser sustentadas num trabalho colaborativo de formação interativa, envolvendo o orientador cooperante, o supervisor e o formando/professor em formação.
- Conceções e práticas de professores sobre a educação para a cidadania no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Rocha, João; Costa Lopes, Ana Maria; Cardoso, Ana PaulaO trabalho de investigação desenvolvido visa sensibilizar a comunidade científica e, principalmente, todos os professores, para a necessidade de incluir a Educação para a Cidadania, de forma transversal, na sua prática pedagógica diária, tal como é preconizado pela tutela. A partir do estudo empírico realizado damos a conhecer algumas conceções e práticas dos professores, principalmente aquelas que podem ser encaradas como resistências dos mesmos à abordagem desta área. Trata-se de um estudo com caráter descritivo, recorrendo ao inquérito por questionário como técnica de recolha de dados. O instrumento elaborado para o efeito foi aplicado à população dos professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) do concelho de Viseu, fazendo parte da amostra total da investigação noventa e um professores de quatro agrupamentos de escolas. De entre os resultados obtidos, salientamos que as metodologias que os docentes referem aplicar mais vezes para desenvolverem competências nesta área são os processos de trabalho reflexivo e de trabalho cooperativo entre os alunos. As dimensões da Educação para a Cidadania, definidas nos documentos orientadores, que os professores afirmam estar mais evidentes nas suas práticas são, em primeiro lugar, a educação ambiental/desenvolvimento sustentável, a educação para a igualdade de género e a educação para os direitos humanos. A extensão do currículo e a demasiada importância atribuída aos testes e exames são as maiores dificuldades apontadas pelos docentes à abordagem da Educação para a Cidadania.
- Conceções e práticas dos professores sobre educação para a cidadania no 1.º ciclo do ensino básicoPublication . Costa, Ana; Cardoso, Ana Paula; Rocha, JoãoO trabalho de investigação desenvolvido visa sensibilizar a comunidade científica e, principalmente, todos os professores, para a necessidade de incluir a Educação para a Cidadania, de forma transversal, na sua prática pedagógica diária, pois, deve “ser incluída em todos os programas disciplinares e trabalhada por todos os professores” (Afonso, 2007, p.14). A partir do estudo empírico realizado damos a conhecer as conceções e práticas dos professores, principalmente aquelas que podem ser encaradas como resistências dos mesmos à abordagem desta área. Trata-se de um estudo com caráter descritivo, recorrendo ao inquérito por questionário como técnica de recolha de dados. O instrumento elaborado para o efeito foi aplicado à população dos professores do 1.º CEB do concelho de Viseu, fazendo parte da amostra total da investigação noventa e um professores de quatro agrupamentos de escolas. No que diz respeito aos resultados obtidos, em geral, os professores nunca frequentaram ações de formação relacionadas com a Educação para a Cidadania, reconhecendo que há aspetos do seu trabalho que podem ser melhorados através da frequência das mesmas, tratando temas no âmbito do conhecimento didático dos professores e gestão de conflitos em sala de aula. As metodologias que os docentes aplicam mais vezes para desenvolverem competências nesta área são os processos de trabalho reflexivo e de trabalho cooperativo entre os alunos. Os docentes indicaram como maiores dificuldades à abordagem da Educação para a Cidadania a extensão do currículo e a demasiada importância atribuída aos testes e exames. As dimensões da Educação para a Cidadania (Direção-Geral de Educação, 2013) que os professores afirmam estar mais evidentes nas suas práticas, são em primeiro lugar a educação ambiental/desenvolvimento sustentável, a educação para a igualdade de género e a educação para os direitos humanos. As sugestões dadas pelos mesmos para promover aprendizagens significativas no âmbito desta área, constituem um aspeto de grande importância nesta investigação, destacando-se a aposta na formação (professores, e pais/encarregados de educação) e na dinamização de iniciativas que promovam o envolvimento da comunidade educativa, e de outros intervenientes, numa lógica de trabalho cooperativo e/ou colaborativo.