ESEV - DCL - Capítulo em obra internacional, como autor
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESEV - DCL - Capítulo em obra internacional, como autor by Issue Date
Now showing 1 - 10 of 27
Results Per Page
Sort Options
- “MUCH OF WHAT WE LEARN ABOUT INDIANS, WE LEARN AS CHILDREN”: COUNTER-IMAGES TO BIASED AND DISTORTED PERCEPTIONS OF FIRST NATIONS IN NATIVE CANADIAN JUVENILE LITERATUREPublication . Amante, SusanaIn Canada, many spelling and arithmetic books, as well as other simple books for school beginners perpetuate numerous falsehoods about Native peoples, which need to be eradicated. First Nations are not heathen savages always carrying tomahawks, bows and arrows, nor are they objects to be counted along with apples and balls. Scrutinising reading materials is crucial to ensure that books accurately reflect Native values and world views, instead of promoting ignorant myths that contribute to biased perceptions of Others and even of ourselves. It is with this in mind that, in my paper, I intend to reflect upon a children’s picture book written by Thomas King, because it represents conscious efforts on the part of its author to correct the above-illustrated stereotypes, thus providing Native and non-Native peoples with authentic and clearer representations of the First Nations of Canada.
- A instituição do Espaço Lírico na Narrativa Breve de Domingos MonteiroPublication . Lopes, Fernando AlexandreA obra de Domingos Monteiro (Barqueiros, Mesão Frio, 06/11/1903 – Lisboa 17/08/1980) não tem merecido por parte da crítica, pelo menos em quantidade, uma atenção homóloga à qualidade estético-literária e axiológica que, apesar de tudo, ensaístas de nomeada lhe reconheceram, alguns ainda em vida do autor. A par desta precariedade, são de realçar, entretanto, os dois trabalhos de maior fôlego, ou de maior abrangência, levados a cabo, em épocas muito diferentes, por Álvaro Ribeiro (1965) e Teresa Seruya (2003), sobre o escritor-jurisconsulto, que também foi historiador, crítico literário, autor de textos doutrinários, membro da Academia das Ciências, diretor de Serviços das Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian, entre outras funções de destaque. Domingos Monteiro, apesar de ter feito também incursões pela poesia (de que as primeiras publicações são um fulgurante testemunho: Orações do Crepúsculo, em 1920, e Nau Errante, em 1921 – acervo acrescido mais tarde pelos volumes Evasão e Sonetos, respetivamente em 1953 e 1978), foi sobretudo um prócere no conto e na novela, tendo merecido, por isso, o encómio do professor e escritor Eugénio Lisboa de “um dos maiores ficcionistas de sempre e, seguramente, o maior contista português do século XX”. De facto, o escritor teve outras aventuras genológicas, como o drama A Traição Inverosímil e o romance O Caminho para Lá; no entanto, e como afirmou, em relação a este último volume, Teresa Seruya, “o fôlego romanesco é demasiado exigente para o talento sintético de Domingos Monteiro”. O vetor hermenêutico de que nos ocupamos prende-se, então, com o corpus textual dos Contos e Novelas de Monteiro, materializado em quinze títulos, num total de sessenta histórias, relativamente às quais iremos, como parece razoável, proceder a uma triagem que se revele representativa da tal instituição do espaço lírico que julgamos patente, de forma indelével, em fragmentos textuais diversos. Assim, a nível do espaço, pretendemos, com esta investigação, mostrar como Domingos Monteiro construiu um espaço lírico e poético, em relação ao campo e à cidade do país natal e às altas planícies de Castela, a que não faltam também alusões ao Brasil, a África e a certos países europeus. Nesta perspetiva, é nosso objetivo mostrar como o autor de O Mal e o Bem conseguiu conciliar simultaneamente a sua invulgar capacidade de efabulação com a mestria de transfigurar o real, resultando desta fusão uma liricização, em que a narratividade não se perde e a emotividade flui, ora nas personagens, ora no narrador, que muitas vezes também é personagem. Por outras palavras: talvez a recorrência de certos espaços na narrativa breve de Domingos Monteiro derive de uma intromissão da voz lírica do autor na sua criação ficcional.
- Topoanálise e a celebração da diferença em “O gato e o escuro” e em “O beijo da palavrinha”, de Mia CoutoPublication . Pinho, Sara; Amante, Susana; Balula, João PauloO reconhecimento e a valorização da diversidade como oportunidade e fonte de aprendizagem, respeitando o multiculturalismo das sociedades atuais, é uma necessidade cada vez mais visível. A leitura de textos literários de expressão portuguesa oferece grandes potencialidades para ajudar a compreender que o reconhecimento da diferença do Outro desempenha um papel crucial na promoção da cidadania. Consequentemente, o seu estudo pode ser fonte de enriquecimento na construção intercultural e assumir grande importância como forma de partilha e de representação de espaços reais e/ou fantásticos, conhecidos e/ou desconhecidos para os alunos.
- Re(a)presentações do/no espaço em “A vida no céu – Romance para jovens e outros sonhadores” – (Im)possibilidades e (des)encontros.Publication . Melão, Dulce; Balula, João PauloNeste capítulo, tendo como referencial teórico principal os estudos de Zygmunt Bauman (2013), de Ozíris Borges Filho (2007) e de Gennette (1982), procuramos refletir sobre re(a)presentações do/no espaço em "A vida no céu – romance para jovens e outros sonhadores" (2013) de José Eduardo Agualusa. Assim, os nossos objetivos são: i) realizar uma breve revisão da literatura sobre os conceitos de fluidez/liquidez em relação com a re(a)presentação do espaço e sua relevância hodierna; ii) lançar luz sobre a amplificação do espaço através do aparato paratextual do romance em apreço iii) refletir sobre a importância do cenário e da natureza, seus desdobramentos e fragmentações no romance em análise; iv) indagar a possível valorização dos gradientes sensoriais no/do espaço para a (re)configuração do mesmo. Da análise realizada, conclui-se que neste romance são abertos espaços múltiplos para reflexão sobre a nossa condição nómada e fragmentária atual, re(a)presentando-se o espaço como tela multifacetada e rica, na qual se entretecem múltiplos sentidos que importa continuar a (re)descobrir na obra literária.
- Cântico Final, de Vergilio Ferreira, ou a insondável e inverosímil finitude do serPublication . Lopes, Ana Maria CostaO romance Cântico Final insta o leitor a refletir sobre o significado da vida num Mundo em que, conforme afirma Elsa (uma das personagens centrais da obra), Deus morrera: “ […] que pena Deus ter morrido! Já o não podemos desafiar…” (147).Porém, ao proclamarem a morte de Deus, quer Elsa, quer Mário, o protagonista, com quem Elsa vive um romance fugaz mas intenso, ficam à mercê da sua condição humana de incompletude e de uma linguagem também humana e como tal reducionista, precária. Ainda que nos momentos de maior intimidade entre si estas personagens prefiram o silêncio ao diálogo, numa tentativa de aproximação e comunhão com um absoluto dessacralizado, a sua demanda de plenitude permanecerá vã. É o que acontece, por exemplo, quando o casal passa férias em Sesimbra, uma vila junto ao mar, com toda a simbologia que os espaços marítimos transportam e evocam. Já a Morte é incontornável, total e definitiva. É devido à inverosimilhança da morte dos seus pais que Mário abandona o espaço rural da sua aldeia e ruma a Lisboa, espaço cosmopolita, de arte e de cultura. Aí, cruza-se com várias personagens que o fazem acreditar no potencial da Arte para captar os pequenos milagres e aparições da vida. Contudo, também a arte, seja a verbal, a pictórica ou a quinestésica, é uma forma de linguagem e daí a sua natureza humana, truncada. Por isso Mário, confrontado com a iminência da sua própria morte, retorna às origens, ao espaço rural que tão bem se enquadra na noção de trialética da espacialidade tal como foi definida por Edward Soja (1999), ou seja espaço macro e micro, subjectivo e imaginado, vivido e experienciado. Ao pintar a capela da Senhora da Noite, erigida no cimo de um monte transbordante de silêncio, Mário assegura, ainda que muito parcialmente, a sua permanência, ao mesmo tempo que o rosto da Senhora da Noite capta, também fruto das tintas de Mário, uma parcela da essência de Elsa. O protagonista responde assim, de um certo ponto de vista, ao apelo de lugar, “pull of place”, como é definido por Lucy Lippard (1997,20) que lhe permite, ainda que ilusoriamente, ultrapassar o sentimento de alienação que mora em si como em todo o sujeito. Circular como a trajetória de Mário, a diegese abre e fecha num mesmo espaço: a aldeia, lugar não de ausência, mas de presença, próxima como está da voz primordial, de que são testemunho as pedras e a montanha secular, símbolos de “união indestrutível dos céus e da terra” (127).
- Textbooks as a Basic Resource for the Promotion of Intercultural Coexistence? A Case StudyPublication . Amante, Susana; Pinho, Sara; Balula, João PauloIt has become commonplace to assert that we are living in a time of rapid economic transformation and social mobilisation, which leads to a massive flow of people and goods across borders. This phenomenon has been changing the way in which communities function and, besides economic and social implications, political and cultural conditions follow a parallel course. No longer, if ever, can we speak of ‘pure’ cultures rooted in one particular geography, because cross-cultural interactions have been challenging one’s sense of identity. In fact, identities are hybrid, dynamic, often fractured and even imagined in nature. Yet, certain common experiences and phenotypical traits have contributed, most of the times, to the emergence of a national consciousness and to an ethnocentric/eurocentred vision of the world. Cliché as this may sound, since there is now a plethora of literature on multiculturalism and on interculturalism, the fact is that, in Portuguese schools, some students still seem to be shaped and limited by their cultural background and we, as teachers, need to prepare children for this contemporary globalised world. But education is much linked to the ideology of the ruling elites and is political at every stage. The textbook publishing industry, following a selective curriculum, is proof of the perpetuation of the status quo, because school materials have sometimes ignored and marginalised peoples seen as the ‘Other’. We, thus, intend to analyse the way textbooks have adopted and adapted to the government’s recent policies, the Common Core State Standards for Portuguese, namely in the treatment of a literary corpus. We will direct our attention to textbooks that address Mia Couto’s O Beijo da Palavrinha and O Gato e o Escuro to check if activities relating to these texts promote tolerance and acceptance of differences or if they are marked by ignorance and prejudice.
- A liricização do espaço em Aparição, de Vergílio FerreiraPublication . Lopes, FernandoO núcleo fundamental, desta nossa breve intervenção, apresentada à III JOEEL – e que o título já exprime de forma algo catafórica – diz respeito às marcas de irrupção lírica que em Aparição, o grande arauto da modernidade, Vergílio Ferreira, deixa entrever, quando se detém no tratamento da relação de equilíbrio entre o “eu” e o espaço. Efetivamente, o romance em estudo não é um romance lírico sem restrições, à maneira, por exemplo, de Alegria Breve, Signo Sinal e Para Sempre, visto que a dimensão ensaística, derivada da atividade inteligente e inquiridora do “eu” – herói problemático (que pretende uma justificação da vida face à inverosimilhança da morte) se sobrepõe à expressão emotiva, que dá ensejo ao discurso lírico, mas de cuja fusão holística resulta o romance-problema. O espaço narrativo impõe, por isso, um espaço existencial, em que a predileção por espaços ligados a situações-limite é uma constante. Dilucidando melhor a problemática em causa, diremos que, se, em Aparição, a narração de uma história com relações causais e temporais bem definidas, por uma lado, tira terreno a uma liricização acabada, por outro, insere ingredientes espaciais, como a varanda e a janela, que vão conferir um relevo especial ao mundo exterior, filtrado imediata e mediatamente pelos estratos ontológicos mais profundos do Dr. Alberto Soares, que privilegia o ver ao reconhecer. Deste modo, as fugas da narratividade operam-se numa base narrativa estável, a partir da qual a voz lírica se expande, transformando a mensagem em canto poético.
- Ler Osman Lins a partir da sua própria teoria sobre o espaço literário : ilações possíveis no seu conto lírico "Os gestos"Publication . Pereira Lopes, Fernando Alexandre
- Mirrors, reflexions and shadows: Portuguese-Galician relations in the 1920sPublication . relvas, susanaRenascença Portuguesa and Integralismo Lusitano were two Portuguese nationalist movements from the 1920s with an outstanding expression in the Iberian and Ibero-American spaces. They were responsible for political and cultural influences on Peninsular peripheral regionalisms, as well as those in Brazil and other Latin American countries. With its origin in the nineteenth century and becoming fully mature in the interwar period of the twentieth century, Galician nationalism used the arguments of language and culture to recover its identity. It was also able to create a genuine hermeneutics that would guarantee for Galician people their own government, educational system and the recovery of their history, literature, culture and popular traditions, indispensable urgings in the process of reinventing a nation. Accomplices and guides of a Galicia eager to be independent, Portuguese republican and monarchist nationalist movements were vital in the process of building/rebuilding the nation. The dialogue with Irmandades da Fala and Geração Nós would have been profitable, were it not for the Spanish civil war and the dictatorial Iberian governments that plunged the region into the shadows for more than fifty years.
- Espaço e mundividência, no ensaio Contrato Sentimental, de Lídia JorgePublication . Lopes, Fernando AlexandreFoi nesta perspetiva que achámos por bem intervir, numa Jornada sobre o Estudo do Espaço Literário, em que Lídia Jorge é a autora nodal, para o procedimento de ilações hermenêuticas, com um ensaio, de sua autoria, que, quanto a nós, viabiliza, de forma diferente, a sua mundividência sobre o espaço, quer como sinónimo de caminho, estrada, percurso (portanto, espaço-canal), quer ainda nas suas dimensões de espaço da palavra, espaço da leitura, espaço do corpo, espaço-território, espaço mítico, entre outras referências que envolvem um “contrato sentimental” entre o escritor, o outro, o mundo e as suas contrafações.
- «
- 1 (current)
- 2
- 3
- »