ESEV - DCL - Capítulo em obra internacional, como autor
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESEV - DCL - Capítulo em obra internacional, como autor by Title
Now showing 1 - 10 of 27
Results Per Page
Sort Options
- Active foreign language learning practices in higher education: the perspectives of the actorsPublication . Delplancq, Véronique; Costa Lopes, Ana Maria; Pereira, José; Fidalgo, SusanaThe digital age and Generation Z are key features within the current panorama of teaching-learning practices in higher education and drive innovative student-centred strategies, oriented towards the reality of the labour market. The article describes an experience of pedagogical activation carried out through project-based learning using digital tools, with undergraduate Media Studies students of the School of Education in Viseu (Portugal), towards the acquisition of skills in French and English, during the academic year 2021-2022. The objective was to renew teaching practices, so as to foster greater student motivation on the part of forthcoming media professionals, by enhancing their competences and confidence with concern to spoken and written interaction within the context of foreign languages for specific purposes. The dynamics of learning combined with authentic contexts and digital tools, encourages teachers to rethink their methodology and objectives, in order to be more innovative. One accounts for the chosen strategy and the various steps followed, evaluates the path of both students and teachers, analyses the benefits, the drawbacks and the impact in terms of acquired skills and concludes with reflections for forthcoming work projects.
- Cântico Final, de Vergilio Ferreira, ou a insondável e inverosímil finitude do serPublication . Lopes, Ana Maria CostaO romance Cântico Final insta o leitor a refletir sobre o significado da vida num Mundo em que, conforme afirma Elsa (uma das personagens centrais da obra), Deus morrera: “ […] que pena Deus ter morrido! Já o não podemos desafiar…” (147).Porém, ao proclamarem a morte de Deus, quer Elsa, quer Mário, o protagonista, com quem Elsa vive um romance fugaz mas intenso, ficam à mercê da sua condição humana de incompletude e de uma linguagem também humana e como tal reducionista, precária. Ainda que nos momentos de maior intimidade entre si estas personagens prefiram o silêncio ao diálogo, numa tentativa de aproximação e comunhão com um absoluto dessacralizado, a sua demanda de plenitude permanecerá vã. É o que acontece, por exemplo, quando o casal passa férias em Sesimbra, uma vila junto ao mar, com toda a simbologia que os espaços marítimos transportam e evocam. Já a Morte é incontornável, total e definitiva. É devido à inverosimilhança da morte dos seus pais que Mário abandona o espaço rural da sua aldeia e ruma a Lisboa, espaço cosmopolita, de arte e de cultura. Aí, cruza-se com várias personagens que o fazem acreditar no potencial da Arte para captar os pequenos milagres e aparições da vida. Contudo, também a arte, seja a verbal, a pictórica ou a quinestésica, é uma forma de linguagem e daí a sua natureza humana, truncada. Por isso Mário, confrontado com a iminência da sua própria morte, retorna às origens, ao espaço rural que tão bem se enquadra na noção de trialética da espacialidade tal como foi definida por Edward Soja (1999), ou seja espaço macro e micro, subjectivo e imaginado, vivido e experienciado. Ao pintar a capela da Senhora da Noite, erigida no cimo de um monte transbordante de silêncio, Mário assegura, ainda que muito parcialmente, a sua permanência, ao mesmo tempo que o rosto da Senhora da Noite capta, também fruto das tintas de Mário, uma parcela da essência de Elsa. O protagonista responde assim, de um certo ponto de vista, ao apelo de lugar, “pull of place”, como é definido por Lucy Lippard (1997,20) que lhe permite, ainda que ilusoriamente, ultrapassar o sentimento de alienação que mora em si como em todo o sujeito. Circular como a trajetória de Mário, a diegese abre e fecha num mesmo espaço: a aldeia, lugar não de ausência, mas de presença, próxima como está da voz primordial, de que são testemunho as pedras e a montanha secular, símbolos de “união indestrutível dos céus e da terra” (127).
- Chapter Fifteen: Portuguese-Catalan Intellectual Networks in the Inter-War Period: Interconnections between Noucentisme and Renascença PortuguesaPublication . Relvas, SusanaThe first decades of the twentieth century represented a golden age in the cultural relations among peninsular peripheral nationalisms. Inheriting from romanticism their aspirations for national resurgence, and relying on literature as a reflection of the national Volksgeist, the affirmation of the Iberian nationalisms, mainly the Basque country, Catalonia and Galicia, resulted from the emergence of their communities to imagine themselves as independent from the Spanish Nation State. The nationalist aspirations, based on differentiation, aimed to force a redefinition of political geography, seeking to operate a reterritorialization, that is, to forge new identity spaces where peoples can freely express themselves at the cultural and political levels (Deleuze, Guatari). In these peripheral regions of Spain two cultural movements emerged seeking to establish contact with an also emergent Portuguese culture. The most remaining affinity among them reside in the revision of their own narratives, narratives of (re)emergence, due to a long curriculum in their literary historiography, now trying to overcome the period of crisis or forgetfulness, for having been denied the opportunity for affirmation owing both to the absorbing influence of foreign aesthetic movements, as in the Portuguese case, or by the Spanish central state domination, imposing on peripheral regions the Hispanic political and cultural matrix.
- Cuidar de los hábitos de lectura en la actualidad: un estudio de casoPublication . Melão, Dulce; Balula, João PauloEsta reflexão é norteada pelo objetivo principal de indagar modos de reconstrução de práticas de leitura que favoreçam o cultivo de hábitos de leitura de futuros professores. O referencial teórico do estudo contempla: i) a relação entre a formação de leitores e os hábitos de leitura; ii) o crescimento de práticas de mediação da leitura; iii) o relevo concedido ao livro, no âmbito da Educação Literária e suas repercussões em contexto educativo. No que se refere à metodologia, optou-se por uma abordagem de cariz qualitativo, tendo como referencial metodológico o estudo de caso, assentando numa visão holística da realidade, com ênfase em processos plurissignificativos que pudessem reverberar as práticas de cuidado partilhadas. O estudo teve lugar no 1.º semestre de 2021/2022, na unidade curricular de Formação de Leitores, integrando o plano de estudos do mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Português, História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo do Ensino Básico, de uma instituição de ensino superior politécnico sediada em Portugal. Os participantes foram nove estudantes do sexo feminino, a totalidade dos inscritos na unidade curricular. Os instrumentos de recolha de dados foram constituídos por nove reflexões individuais, resultantes dos itinerários percorridos ao longo da unidade curricular, e quatro planificações de projetos de mediação da leitura, realizados em grupo, tendo como público-alvo alunos do 2.º CEB. Globalmente, o estudo contribuiu para ilustrar como modos de ler instigam modos ser, aí ganhando renovado destaque os hábitos de leitura na atualidade, a exigir permanente e vigilante atenção. Tal poderá contribuir para agilizar o crescimento da compreensão da Educação para a Cidadania Global (ECG), no respeitante ao iluminar de gestos de empatia que possam augurar a tão necessária Paz.
- Diálogo ibérico en torno a Don Quijote: Miguel de Unamuno y el movimiento cultural de la Renascença PortuguesaPublication . Relvas, SusanaEn las fructíferas relaciones luso-españolas de la década de los veinte, donde se operaban redes transnacionales de conocimiento, Miguel de Unamuno se convierte en una referencia filosófica y literaria para los jóvenes republicanos, lusistas y sebastianistas portugueses del grupo de la Renascença Portuguesa (1912-1936) que buscaban un renacimiento político, cultural y literario para Portugal. En este artículo nos ocuparemos de la imagen y recepción del quijotismo de Miguel de Unamuno en el movimiento cultural de Oporto. La interpretación unamuniana del Quijote, en Vida de Don Quijote y Sancho y en Del sentimiento trágico de la vida tendrá un profundo impacto en los ideólogos de la Renascença Teixeira de Pascoaes y Leonardo Coimbra cuyo diálogo se convertirá en un aporte inestimable para la concreción de un pensamiento intuitivo, existencial y pedagógico centrado en el perfeccionamiento del hombre ibérico y universal.
- Espaço e mundividência, no ensaio Contrato Sentimental, de Lídia JorgePublication . Lopes, Fernando AlexandreFoi nesta perspetiva que achámos por bem intervir, numa Jornada sobre o Estudo do Espaço Literário, em que Lídia Jorge é a autora nodal, para o procedimento de ilações hermenêuticas, com um ensaio, de sua autoria, que, quanto a nós, viabiliza, de forma diferente, a sua mundividência sobre o espaço, quer como sinónimo de caminho, estrada, percurso (portanto, espaço-canal), quer ainda nas suas dimensões de espaço da palavra, espaço da leitura, espaço do corpo, espaço-território, espaço mítico, entre outras referências que envolvem um “contrato sentimental” entre o escritor, o outro, o mundo e as suas contrafações.
- "Espaços do feminino e geografias urbanas nos contos de Alice Munro".Publication . Relvas, Susana Rocha; Costa Lopes, Ana Maria; Amante, Susana; Sardo, AnabelaConsiderada “mestre do conto contemporâneo”, a canadiana Alice Munro, galardoada com inúmeros prémios, incluindo o Nobel da Literatura em 2013, explora nos seus contos o universo feminino, jovens e mulheres que habitam os arredores de Ontário ou o Lago Huron. Este estudo visa analisar nos contos “Comboio”, “Fugida” e “Miles City, Montana”, os diferentes espaços, físicos ou psicológicos, onde se movem as personagens femininas, entre a cidade e o campo, e de que modo estes espaços as moldam, limitam ou transcendem. Parte-se das teorias elaboradas por Marc Augé (2012) e de Michel Foucault (1994), de forma a decifrar em que medida os não lugares, tal como os definiu Augé, se podem subitamente revelar espaços outros/heterotópicos, como os designa Foucault. Não menos importante para a análise do percurso espacial das personagens se assume a obra de Yi Fu-Tuan (1977), onde os conceitos de topofilia e topofobia são dilucidados de forma clara. Last but not least, interessa perceber de que forma as noções de topofilia e topofobia imbricam com a noção de topofrenia recentemente elaborada por Robert Tally Jr. (2018).
- Formação de leitores na (e para a) complexidadePublication . Balula, João Paulo; Melão, Dulce; Silva, Ana Isabel
- Grafias dos peritextos no livro-álbum: propostas de travessias nas (entre)linhas de O rosto da avóPublication . Melão, DulceOs peritextos adquirem, no livro-álbum contemporâneo, estatuto de particular relevo, nomeadamente pela sua condição de travessia e de instabilidade que ampara e inquieta os leitores. Embora estudos de distinto escopo e profundidade tenham possibilitado ir desvendando o seu relevo e a sua versatilidade, a permanente evolução das formas de encarar a leitura convoca, hoje, novos modos de os redescobrir. Face ao referido, nesta reflexão, apoiada no aparato conceptual de Gérard Genette no que aos peritextos diz respeito, em diálogo com as características do livro-álbum contemporâneo, procuramos entrelaçar leituras do limiar com o papel que os leitores nele vão desempenhando, revisitando modos de estar na Literatura e, por consequência, formas de nos repensarmos enquanto viajantes que continuamente reaprendem a olhar e a escutar, de forma atenta e crítica. Para o cumprimento dos objetivos traçados, tomamos como matéria da nossa análise o livro-álbum O Rosto da Avó, de Simona Ciraolo, cruzando-o, sempre que tal consideremos pertinente, com linhas de reflexão que abrigam, também, outros espaços liminares. Concluímos que, neste livro-álbum, os limiares que repetidamente se reabrem aos olhos dos leitores lhes possibilitam uma experiência de leitura plasmada de reinícios inquietos que muito contribuem para que o aparato peritextual se assuma como inseparável do texto, envolvendo-o, e gerando cumplicidades plurais com os leitores.
- «
- 1 (current)
- 2
- 3
- »