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ESEV - DCDM - Artigo em ata de evento científico nacional

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  • O contributo dos Jogos Desportivos Escolares no processo sócio-desportivo de crianças e jovens em idade escolar
    Publication . Simão, Paulo; Saavedra, Francisco; José Miranda Gonçalves, Francisco
    O Desporto Escolar, atividade de complemento curricular tem potencialidades educativas que permitem a crianças e jovens atingir caminhos de identificação coletiva, afirmação desportiva e diversidade social. O presente estudo nasce da preocupação em comprovar se os Jogos Desportivos Escolares assumem um papel preponderante no processo de socialização entre alunos de diferentes escolas; averiguar se os Jogos Desportivos Escolares funcionam, como instrumento para um aumento da sociabilidade dos alunos; saber se os Jogos Desportivos Escolares contribuem para uma melhor prestação dos alunos nas aulas de Educação Física. Através de uma metodologia quantitativa, de caráter descritivo, elaborouse um questionário, como, entre as fases regionais dos 2º e 3º ciclos, das escolas que participaram na Edição XXVI dos Jogos Desportivos Escolares. Concluiu-se que os Jogos Desportivos Escolares contribuem para o processo de socialização dos alunos em larga medida, com 99.6% dos mesmos a responder favoravelmente e a afirmar que formaram novas amizades. Verificou-se uma melhoria na capacidade dos alunos socializarem entre si, visto que 96% dos inquiridos afirmam aprimorar a sua capacidade de socializar e interagir. Concluiu-se que 97% dos alunos destacam a importância da sua participação na transferência positiva direta para o desenvolvimento de capacidades na disciplina de Educação Física.
  • A qualidade percebida dos programas municipais de atividade física pelos idosos dos municipios Portugueses
    Publication . Dias, Isilda; Romo-Perez, Valter; Sousa, Gastão; José Miranda Gonçalves, Francisco; Carvalho, Carlos
    Os diferentes indicadores demográficos acentuam o envelhecimento em todo o mundo, na Europa e particularmente, nos países industrializados. Assistimos a um período de contenção generalizada da natalidade e mortalidade, o que levará a uma população de maior idade. O desenvolvimento tecnológico e económico dos países proporcionou, entre outras, a melhoria da alimentação, das condições sanitárias e das técnicas da medicina, com consequente aumento da qualidade de vida e da longevidade. A “revolução grisalha” também se deu em Portugal! (Carrilho, 1993 cit por Dias,I, 2008) e o país seguiu essa tendência. O exercício físico regular, quando associado a uma dieta e a outros comportamentos de saúde, pode aumentar a expectativa de vida do idoso. As autarquias locais, face à sua relação de proximidade às populações e às suas responsabilidades públicas, têm um papel fundamental no sentido de melhorar a qualidade de vida aos seus cidadãos. Neste estudo, num universo de 308 municípios e numa amostra de 111 no total de 1500 questionários, procuramos avaliar a qualidade percebida pelos idosos dos programas municipais de atividade física, e indagar as dimensões. A análise preliminar leva-nos a pressupor que os programas perseguem as recomendações necessárias para que os idosos possam sentir benefícios físicos e sociais no sentido da bemestar e autonomia geral. Nomeadamente, as dimensões “Variedade” e “Recursos Humanos” foram as mais fortes e a dimensão “Aspectos Gerais”, parecem–nos evidenciar os aspetos mais fracos. A qualidade percebida pelos idosos destes programas, nos municípios portugueses é de uma forma geral positiva.
  • O perfil do professor de educação física e o perfil do treinador, segundo a perspetiva dos alunos do ensino básico e secundário
    Publication . José Miranda Gonçalves, Francisco; Lima, Ricardo; Albuquerque, Alberto
    Introdução Atualmente, existem variadíssimos estudos concernentes ao que é o perfil de desempenho para um bom professor de Educação Física, permitindo desta forma ser com alguma facilidade um bom profissional. Por sua vez, não existe tanta informação relativa ao que é ser um bom treinador. Tanto um professor como um treinador têm um papel fundamental na formação de jovens, podendo, no entanto, utilizar diferentes estratégias e métodos. Neste sentido, o presente estudo debruça-se em compreender qual o melhor perfil para um professor e para um treinador e compará-los de forma a verificar se existe ou não diferenças estatisticamente significativas entre eles. Metodologia Para a consecução do presente estudo recorreu-se aos métodos quantitativos de observação de dados (questionários aplicados diretamente aos participantes escolhidos de uma forma de amostragem por conveniência e de estratificação intencional a 1007 alunos do ensino regular público de Portugal Continental, pertencentes desporto federado), tendo os mesmos sido tratados através do software IBM® SPSS®, versão 22.00. Resultados Considerando os dados obtidos através de 1007 alunos, é possível observar as divergências estatisticamente significativas entre os perfis nas três dimensões, a dimensão humana, a dimensão técnica e a dimensão ideológica. Conclusões Em conclusão, no que diz respeito a um bom professor, este deve enraizar qualidades como a compreensão e a valorização dos alunos e, como tal, deve utilizar estratégias criativas, lúdicas e eficazes de forma a criar um clima agradável e de trabalho na sala de aula. Quanto ao treinador, este deve optar por uma postura muito mais rigorosa/exigente e menos compreensiva, focando-se na criação de atletas. Ambos devem dominar os conteúdos, ser líderes, devem estar presentes na formação do aluno/atleta e devem ter em atenção à forma como os tratam.
  • Incremento da aptidão física em jovens adolescentes no contexto escolar pela implementação de um programa de treino da força
    Publication . Carvalho, Carlos; Vieira, Luísa; Dias, Isilda; Santos, Rui; Sá, Paulo; Duarte, Ana; José Miranda Gonçalves, Francisco
    Introdução O treino da força, numa perspetiva de melhoria da aptidão física, deve ser uma abordagem essencial dos programas de educação física (EF). Isto porque sem o seu desenvolvimento, assim como o incremento do desempenho das habilidades motoras, muito dificilmente se pode assegurar uma participação gratificante na atividade física e desportiva futura, com o prejuízo que daí advém para a saúde, bem-estar, confiança e vigor, da nossa juventude. Parece-nos, por outro lado, que a escola é o espaço ideal de desenvolvimento deste objetivo, pelas duas principais razões: (i) é o local universal por onde passam todas as nossas crianças e jovens; (ii) reúne condições excecionais, porque possui instalações razoáveis e materiais para a sua prática e porque dispõe de especialistas que podem assegurar a elevada qualidade de conceção e supervisão dos programas de treino (PT). Metodologia Participaram neste estudo 123 alunos do 12º ano, divididos em grupo controlo (n=31) e experimental (n= 92). Foram realizados os seguintes testes: push-up 60”, curl-up 30”, lançamento da bola medicinal (BM) com 2kg, sêxtuplo, impulsão e 30 m sprint. Os PT eram constituído por elevação gémeos, afundos, semi-agachamento, supino, butterfly, remo vertical, burpees, kettlebell, abdominais e lombares (2x15 repetições ca.60% 1 RM, durante 30” e 60” descanso). Os PT tiveram a duração de 9 semanas com 2 unidades de treino. Resultados Ambos os grupos melhoraram os seus valores médios em relação ao segundo momento da avaliação, no entanto, somente o grupo experimental apresentou ganhos estatisticamente significativos em 4 dos 6 testes aplicados, concretamente: push-up, lançamento BM, impulsão vertical e sêxtuplo. Conclusões Este estudo evidencia que as aulas de EF com um enfoque na organização e aplicação de PT de força, induzem a ganhos superiores, daí se dever realçar a importância da implementação do treino da força no contexto escolar.
  • Estrutura e Organização do Desporto (em Idade) Escolar: Análise do Modelo de Barcelona e seu Contributo para a Realidade Portuguesa
    Publication . Avelar-Rosa, Bruno
    A análise realizada baseia-se na experiência do autor como Técnico Superior do Institut Barcelona Esports do Ajuntament de Barcelona (Pelouro do Desporto da Câmara Municipal de Barcelona) entre 2006 e 2009 e assume como objectivo observar a realidade estrutural do Desporto (em idade) Escolar, perspectivando a contribuição e papel de clubes, escolas e autarquias no estabelecimento de uma rede de desenvolvimento da prática desportiva nos jovens em idade escolar. Para tal, o modelo da cidade de Barcelona (e sua inserção na estrutura catalã) é utilizado como referência crítica relativamente à realidade portuguesa.
  • Articulação Pedagógica no 1º Ciclo do Ensino Básico - Uma Proposta Ecológica a Partir da Actividade Física e Desportiva (AEC)
    Publication . Avelar-Rosa, B; Figueiredo, Abel
    O presente documento incide nas possibilidades de articulação pedagógica que conferem as diferentes Actividades de Enriquecimento Curricular, assumindo por eixo de observação a Actividade Física e Desportiva. Nesta linha são observados os blocos de conteúdos programáticos das diferentes actividades considerados articuláveis, apresentando, neste seguimento, um projecto de reciclagem de material de desperdício para posterior utilização deste como material desportivo. Este projecto, com carácter ecológico, enfatiza a educação para o consumo e o respeito pelo meio ambiente, dando ainda resposta às necessidades de material desportivo específico da maioria das escolas.
  • UMA PROPOSTA DE INDICADORES DE QUALIDADE DOCENTE DO ENSINO
    Publication . Amante, Maria João; Martins, Emília; Mendes, Francisco; Oliveira, Teresa
    A avaliação da qualidade docente no ensino superior não reúne consenso. Essa dificuldade poderá ser resultante da ausência de acordo de um perfil de “bom professor”. Propusemo-nos, com o nosso estudo, encontrar indicadores de qualidade docente que resultassem do acordo das opiniões de alunos e professores. Para tal desenvolvemos o nosso estudo em três fases. A primeira, que consistiu em entrevistas semi-estruturadas a professores e alunos das escolas do Instituto Politécnico de Viseu que possibilitaram a construção de um questionário de opinião, representativo de todas as opiniões de docentes e alunos acerca desta questão - o QIQDES. A segunda fase consistiu na avaliação das diferenças entre professores e alunos quanto ao perfil de “bom professor” doensino superior. A análise global dos resultados permitiu-nos concluir que todos os itens foram, em média, valorizado positivamente. A terceira fase do estudo pretendia chegar a uma proposta final de perfil. Para a avaliação do perfil de “bom professor” do ensino superior procedemos a 4 análises factoriais consecutivas tendo chegado a 6 categorias que constituem a nossa proposta final de perfil. Estas categorias implicaram reorganização de alguns itens e alterações na designação das nossas categorias iniciais.
  • A Gestão Hermenêutica do Desporto
    Publication . Figueiredo, Abel
    Nesta comunicação, dando continuidade a um trabalho anterior do mesmo género, e com ligeiras actualizações, vamos apresentar sinteticamente alguns contributos para a reflexão generalizada sobre a Gestão do Desporto num novo paradigma. Iniciaremos por elogiar o papel das Federações no sistema desportivo e por identificar o movimento de crise na modernidade para indiciar, como propostas de saída dessa crise (para outras, naturalmente), uma nova metodologia de reflexão (a reflexão hermenêutica) e uma necessidade organizacional: a da criatividade estratégica.
  • Os desportos de combate nas aulas de educação física
    Publication . Figueiredo, Abel
    Desde algum tempo que elogiamos a utilização das situações de Desportos de Combate em aulas de Educação Física, apresentando uma caracterização e uma proposta de fundamentos curriculares coerentes com a actualidade. Essa caracterização pretende não ser redutiva ou antológica: pretende ser uma caracterização estruturalista. Partimos da análise da situação de "luta" (não como modalidade mas como situação) para referenciar a importância das situações duais de oposição em complemento com as situações duais e colectivas de cooperação, e colectivas de oposição, sem esquecer as situações mais ou menos individuais. Pressupomos conceptualmente que as tarefas abertas de responsabilidade individual apelativas à marcialidade sejam instrumentos interessantes para a abordagem curricular a uma diversidade de problemas, entre os quais destacamos: (a) respeito pelo outro, (b) controlo da violência física e seu enquadramento social (o que não pode ser deixado no mundo interior do virtual – jogos, filmes, etc.), (c) estimulação da auto estima (autoconfiança pelo aumento da auto-segurança em situações de luta), (d) meditação e raciocínio lógico (inerente principalmente às artes marciais orientais) e assim, da atenção e concentração em situações de exercitação corporal. Neste trabalho, pretende-se fazer uma breve apresentação da nossa proposta metodológica para a utilização das tarefas de Desportos de Combate nos programas de Educação Física.
  • A Formação de Treinadores no Desporto Federado – O Treinador no Segundo Milénio
    Publication . Figueiredo, Abel
    Sem dúvida que a formação de treinadores tem conseguido, em algumas modalidades, dar o salto da cientificidade dos seus cursos de qualificação (formação inicial); trata-se de olhar com rigor e precisão a realidade da intervenção social que, responsavelmente, vai assumindo. No entanto, evidente se torna que todo o sentido do desenvolvimento das competências decorre de um enquadramento geral dado por níveis de competência; queremos fazer o elogio do nível crítico-reflexivo integrador e superador do nível técnico-profissional. Resulta, assim, que é o sentido orientador do desenvolvimento dessas competências que passa também a ser uma competência, ou seja, a autonomia plena para a função resulta de um conteúdo crítico-reflexivo que integra e supera o nível técnico-profissional, permitindo com rigor e coerência a relação entre o conhecimento científico e o senso comum. Trata-se de estar atento ao paradigma de enquadramento em que nos vamos situando (especialista culto). Paralelamente ao investimento que tem sido feito na formação inicial (cursos) e contínua de treinadores (acções), e na promoção de um enquadramento técnico de qualidade (coordenação técnica nacional / selecções nacionais, etc.), urge fazer a institucionalização de espaços informais de comunicação entre os vários agentes desportivos protagonistas nos diversos contextos de intervenção (do micro ao meso). É perante esta rede concreta de comunicação que se dá o salto qualitativo característico da pós-modernidade: a passagem do conhecimento científico a senso comum.