ESEV - DCDM - Artigo em ata de evento científico nacional
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- Articulação Pedagógica no 1º Ciclo do Ensino Básico - Uma Proposta Ecológica a Partir da Actividade Física e Desportiva (AEC)Publication . Avelar-Rosa, B; Figueiredo, AbelO presente documento incide nas possibilidades de articulação pedagógica que conferem as diferentes Actividades de Enriquecimento Curricular, assumindo por eixo de observação a Actividade Física e Desportiva. Nesta linha são observados os blocos de conteúdos programáticos das diferentes actividades considerados articuláveis, apresentando, neste seguimento, um projecto de reciclagem de material de desperdício para posterior utilização deste como material desportivo. Este projecto, com carácter ecológico, enfatiza a educação para o consumo e o respeito pelo meio ambiente, dando ainda resposta às necessidades de material desportivo específico da maioria das escolas.
- O contributo dos Jogos Desportivos Escolares no processo sócio-desportivo de crianças e jovens em idade escolarPublication . Simão, Paulo; Saavedra, Francisco; José Miranda Gonçalves, FranciscoO Desporto Escolar, atividade de complemento curricular tem potencialidades educativas que permitem a crianças e jovens atingir caminhos de identificação coletiva, afirmação desportiva e diversidade social. O presente estudo nasce da preocupação em comprovar se os Jogos Desportivos Escolares assumem um papel preponderante no processo de socialização entre alunos de diferentes escolas; averiguar se os Jogos Desportivos Escolares funcionam, como instrumento para um aumento da sociabilidade dos alunos; saber se os Jogos Desportivos Escolares contribuem para uma melhor prestação dos alunos nas aulas de Educação Física. Através de uma metodologia quantitativa, de caráter descritivo, elaborouse um questionário, como, entre as fases regionais dos 2º e 3º ciclos, das escolas que participaram na Edição XXVI dos Jogos Desportivos Escolares. Concluiu-se que os Jogos Desportivos Escolares contribuem para o processo de socialização dos alunos em larga medida, com 99.6% dos mesmos a responder favoravelmente e a afirmar que formaram novas amizades. Verificou-se uma melhoria na capacidade dos alunos socializarem entre si, visto que 96% dos inquiridos afirmam aprimorar a sua capacidade de socializar e interagir. Concluiu-se que 97% dos alunos destacam a importância da sua participação na transferência positiva direta para o desenvolvimento de capacidades na disciplina de Educação Física.
- Os desportos de combate nas aulas de educação físicaPublication . Figueiredo, AbelDesde algum tempo que elogiamos a utilização das situações de Desportos de Combate em aulas de Educação Física, apresentando uma caracterização e uma proposta de fundamentos curriculares coerentes com a actualidade. Essa caracterização pretende não ser redutiva ou antológica: pretende ser uma caracterização estruturalista. Partimos da análise da situação de "luta" (não como modalidade mas como situação) para referenciar a importância das situações duais de oposição em complemento com as situações duais e colectivas de cooperação, e colectivas de oposição, sem esquecer as situações mais ou menos individuais. Pressupomos conceptualmente que as tarefas abertas de responsabilidade individual apelativas à marcialidade sejam instrumentos interessantes para a abordagem curricular a uma diversidade de problemas, entre os quais destacamos: (a) respeito pelo outro, (b) controlo da violência física e seu enquadramento social (o que não pode ser deixado no mundo interior do virtual – jogos, filmes, etc.), (c) estimulação da auto estima (autoconfiança pelo aumento da auto-segurança em situações de luta), (d) meditação e raciocínio lógico (inerente principalmente às artes marciais orientais) e assim, da atenção e concentração em situações de exercitação corporal. Neste trabalho, pretende-se fazer uma breve apresentação da nossa proposta metodológica para a utilização das tarefas de Desportos de Combate nos programas de Educação Física.
- A Educação Física no 1º Ciclo do Ensino Básico e a Formação de ProfessoresPublication . Figueiredo, AbelSe com a reforma do sistema educativo inicialmente se chegou a veicular a previsão de coadjuvação de especialistas na leccionação de áreas como a Educação Física, oficialmente nada de concreto se assumiu que nos permita assegurar essa coadjuvação. Assim, o professor do 1º Ciclo do Ensino Básico continua a ser o primeiro mediador oficial da alfabetização motora na escolaridade pública. Com a oficialização dos programas de Educação Física, e principalmente para o 1º Ciclo, lançaram-se linhas orientadoras sobre algumas competências que à partida devem ser desenvolvidas pelos professores que vão intervir neste ciclo de ensino. O ponto de partida nesta comunicação será a apresentação do modelo de Prática Pedagógica de Educação Física do 1º ciclo em vigor na ESE de Viseu, desenvolvido no currículo de formação de professores do ensino básico na variante em Educação Física. Como se verá, este modelo não respeita de forma estanque o enquadramento actual da Educação Física no 1º Ciclo, mas acutila um determinado sentido, manifestando uma preocupação com a modificação do actual estado.
- Estrutura e Organização do Desporto (em Idade) Escolar: Análise do Modelo de Barcelona e seu Contributo para a Realidade PortuguesaPublication . Avelar-Rosa, BrunoA análise realizada baseia-se na experiência do autor como Técnico Superior do Institut Barcelona Esports do Ajuntament de Barcelona (Pelouro do Desporto da Câmara Municipal de Barcelona) entre 2006 e 2009 e assume como objectivo observar a realidade estrutural do Desporto (em idade) Escolar, perspectivando a contribuição e papel de clubes, escolas e autarquias no estabelecimento de uma rede de desenvolvimento da prática desportiva nos jovens em idade escolar. Para tal, o modelo da cidade de Barcelona (e sua inserção na estrutura catalã) é utilizado como referência crítica relativamente à realidade portuguesa.
- A Formação de Treinadores - Uma Proposta Actual (Karaté)Publication . Figueiredo, AbelA temática da formação de treinadores tem vivido momentos de grande discussão, advindo a sua importância particular da função social que a prática orientada de desporto vem assumindo na sociedade contemporânea, nomeadamente ao nível da educação, saúde e integridade física dos protagonistas em todos os níveis de prestação. Desde há muito tempo que nos temos preocupado em elogiar no desporto em geral, onde poderemos incluir as "artes marciais", e no Karaté em particular, as virtualidades de desenvolvimento biopsicossocial do Homem contemporâneo, quando bem orientado o seu ensino e prática (treino). Numa sociedade em mutação constante, para que os gestores daquele ensino e prática (professores ou treinadores) consolidem educativa e culturalmente o desenvolvimento dos seus praticantes, devem ter desenvolvidas as competências necessárias para se assumirem claramente na dignificação da carreira de treinador de Karaté. O desenvolvimento dessas competências, por um lado, enquadra-se no âmbito educativo e cultural mais geral, e, por outro lado, enquadra-se na estruturação de linhas didáctico-pedagógicas fundamentadoras da intervenção de ensino e treino . Uma e outra vertente (geral e específica) são imprescindíveis para justificar e situar a matéria de ensino e, assim, permitir o consumar dos objectivos pretendidos. A formação cultural e técnico-pedagógica do gestor do ensino e treino é, cada vez mais, assumida como um dos pilares importantes da transformação da situação desportiva actual, estando profundamente relacionada com a concepção da sua função. Nesta comunicação procura-se realçar os fundamentos de uma proposta actual de formação de treinadores.
- A Formação de Treinadores no Desporto Federado – O Treinador no Segundo MilénioPublication . Figueiredo, AbelSem dúvida que a formação de treinadores tem conseguido, em algumas modalidades, dar o salto da cientificidade dos seus cursos de qualificação (formação inicial); trata-se de olhar com rigor e precisão a realidade da intervenção social que, responsavelmente, vai assumindo. No entanto, evidente se torna que todo o sentido do desenvolvimento das competências decorre de um enquadramento geral dado por níveis de competência; queremos fazer o elogio do nível crítico-reflexivo integrador e superador do nível técnico-profissional. Resulta, assim, que é o sentido orientador do desenvolvimento dessas competências que passa também a ser uma competência, ou seja, a autonomia plena para a função resulta de um conteúdo crítico-reflexivo que integra e supera o nível técnico-profissional, permitindo com rigor e coerência a relação entre o conhecimento científico e o senso comum. Trata-se de estar atento ao paradigma de enquadramento em que nos vamos situando (especialista culto). Paralelamente ao investimento que tem sido feito na formação inicial (cursos) e contínua de treinadores (acções), e na promoção de um enquadramento técnico de qualidade (coordenação técnica nacional / selecções nacionais, etc.), urge fazer a institucionalização de espaços informais de comunicação entre os vários agentes desportivos protagonistas nos diversos contextos de intervenção (do micro ao meso). É perante esta rede concreta de comunicação que se dá o salto qualitativo característico da pós-modernidade: a passagem do conhecimento científico a senso comum.
- A Gestão Hermenêutica do DesportoPublication . Figueiredo, AbelNesta comunicação, dando continuidade a um trabalho anterior do mesmo género, e com ligeiras actualizações, vamos apresentar sinteticamente alguns contributos para a reflexão generalizada sobre a Gestão do Desporto num novo paradigma. Iniciaremos por elogiar o papel das Federações no sistema desportivo e por identificar o movimento de crise na modernidade para indiciar, como propostas de saída dessa crise (para outras, naturalmente), uma nova metodologia de reflexão (a reflexão hermenêutica) e uma necessidade organizacional: a da criatividade estratégica.
- Incremento da aptidão física em jovens adolescentes no contexto escolar pela implementação de um programa de treino da forçaPublication . Carvalho, Carlos; Vieira, Luísa; Dias, Isilda; Santos, Rui; Sá, Paulo; Duarte, Ana; José Miranda Gonçalves, FranciscoIntrodução O treino da força, numa perspetiva de melhoria da aptidão física, deve ser uma abordagem essencial dos programas de educação física (EF). Isto porque sem o seu desenvolvimento, assim como o incremento do desempenho das habilidades motoras, muito dificilmente se pode assegurar uma participação gratificante na atividade física e desportiva futura, com o prejuízo que daí advém para a saúde, bem-estar, confiança e vigor, da nossa juventude. Parece-nos, por outro lado, que a escola é o espaço ideal de desenvolvimento deste objetivo, pelas duas principais razões: (i) é o local universal por onde passam todas as nossas crianças e jovens; (ii) reúne condições excecionais, porque possui instalações razoáveis e materiais para a sua prática e porque dispõe de especialistas que podem assegurar a elevada qualidade de conceção e supervisão dos programas de treino (PT). Metodologia Participaram neste estudo 123 alunos do 12º ano, divididos em grupo controlo (n=31) e experimental (n= 92). Foram realizados os seguintes testes: push-up 60”, curl-up 30”, lançamento da bola medicinal (BM) com 2kg, sêxtuplo, impulsão e 30 m sprint. Os PT eram constituído por elevação gémeos, afundos, semi-agachamento, supino, butterfly, remo vertical, burpees, kettlebell, abdominais e lombares (2x15 repetições ca.60% 1 RM, durante 30” e 60” descanso). Os PT tiveram a duração de 9 semanas com 2 unidades de treino. Resultados Ambos os grupos melhoraram os seus valores médios em relação ao segundo momento da avaliação, no entanto, somente o grupo experimental apresentou ganhos estatisticamente significativos em 4 dos 6 testes aplicados, concretamente: push-up, lançamento BM, impulsão vertical e sêxtuplo. Conclusões Este estudo evidencia que as aulas de EF com um enfoque na organização e aplicação de PT de força, induzem a ganhos superiores, daí se dever realçar a importância da implementação do treino da força no contexto escolar.
- A Liderança na Gestão Actual do Desporto - Elogio de uma Atitude Hermenêutica e de Fomento da Criatividade Estratégica no Desporto FederadoPublication . Figueiredo, AbelO desporto não é um fenómeno cultural neutral. É a intencionalidade humana que medeia a dimensão de gestão do desporto e assim, direcciona o sentido do desenvolvimento: pode ser bom factor de desenvolvimento, ou não. Motivados pelo apelo da Direcção da Associação Portuguesa de Gestão do Desporto (APOGESD), vamos apresentar de forma sintética alguns contributos para a reflexão generalizada da liderança actual no Desporto, tendo fundamentalmente (mas não exclusivamente) como referência dois dos seus principais agentes: Dirigentes e Treinadores no Desporto Federado. Iniciaremos introdutoriamente por elogiar o papel das Federações no sistema desportivo e por identificar o movimento de crise para indiciar, como propostas de saída dessa crise (para outras, naturalmente), uma nova metodologia de reflexão (a reflexão hermenêutica) e uma necessidade organizacional: a da criatividade estratégica.