ESEV - DPCE - Relatórios finais (após aprovados pelo júri)
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Browsing ESEV - DPCE - Relatórios finais (após aprovados pelo júri) by advisor "Amante, Maria João"
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- A Importância de Trabalhar as Emoções no Acolhimento ResidencialPublication . Ferreira, Susana Micaela Gomes; Amante, Maria João; Fonseca, SusanaO Acolhimento Residencial tem lugar em casa de acolhimento e, consiste na colocação da criança ou jovem até aos 18 anos, aos cuidados de uma entidade, sendo, por isso, necessário a aplicação de uma medida de promoção e proteção determinada pela CPCJ ou pelo Tribunal. Os seus objetivos estão expostos no Decreto-Lei n.º 164/2019, ainda que seja claro que o objetivo primordial é garantir às crianças e jovens o seu bem-estar e desenvolvimento integral. O mesmo diploma legal reforça a necessidade de se promover um acolhimento residencial qualificado e de qualidade, pelo que neste relatório serão abordados alguns fatores que na literatura são considerados impulsionadores dessa mesma qualidade. No entanto, o que é certo é que as crianças e jovens aquando do acolhimento trazem consigo uma bagagem de experiências, que na maioria das vezes não são as expectáveis, afetando, por conseguinte as suas competências pessoais, sociais e emocionais. Deste modo, o acolhimento residencial deve estabelecer-se como um espaço promotor dessas competências, contribuindo para uma atitude mais resiliente das crianças e jovens acolhidas. Neste seguimento, a promoção da inteligência emocional surge como um método viável para desenvolver essas competências, essenciais para o bem-estar individual e coletivo, facilitando a criação e desenvolvimento de relações saudáveis. Assim sendo, ao longo do relatório será apresentado um projeto de estágio desenvolvido e implementado na Aldeia de Crianças SOS da Guarda com vista à promoção da inteligência emocional.
- Relatório Final de Estágio na PAJE - Plataforma de Apoio a Jovens (Ex)acolhidosPublication . Pereira, Ana Filipa Félix; Amante, Maria JoãoA ideia de proteção da infância “é uma aquisição civilizacional relativamente recente, que começou a ganhar forma à luz das mudanças sociais, económicas e demográficas nas sociedades nascidas da industrialização no século XIX, marcadas pela emergência de uma ideologia de progresso, riqueza e bem-estar” (Carvalho & Fernandes, 2021, p. 425). O que somos hoje está muito relacionado com o que vivemos e aprendemos na infância acerca de nós, dos outros e do mundo que nos rodeia; as pessoas significativas da nossa vida (pais, avós, irmãos, educadores, professores, amigos, etc.), contribuíram, também, para a construção da nossa essência. Este estágio teve como objetivo maior conhecer o acolhimento residencial e o pós-acolhimento através das lentes e da atuação de quem tem uma perspetiva mais macro, conhecendo o sistema de acolhimento residencial no seu todo e realizando uma intervenção transversal a todas as Casas de Acolhimento, ainda que cada realidade seja única. Os três eixos da PAJE – apoiar jovens ex-acolhidos, melhorar o perfil de saída e consciencialização para a temática, foram os pilares orientadores do estágio, tendo sido o mote para o desenvolvimento das diversas atividades realizadas. Para além de ser verificar, até então, a necessidade de melhorar o funcionamento e organização das Casas de Acolhimento e a inexistência, em grande número, de retaguarda dos jovens que saem do acolhimento é, também, fundamental consciencializar a sociedade em geral, trabalhar a mudança de mentalidades e chegar, ainda mais perto, dos decisores políticos e desafiá-los a mudanças legislativas que beneficiem o desenvolvimento destas crianças e jovens.
- Relatório Final de Estágio no CLDS-4G Viseu PositivoPublication . Soares, Maria Cláudia de Menezes; Amante, Maria JoãoEste relatório final de estágio apresenta uma análise abrangente das atividades realizadas durante o estágio conduzido no âmbito do programa Contratos Locais de Desenvolvimento Social - CLDS-4G, com foco no projeto Viseu Positivo, tendo em vista a formação frequentada na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu, como parte do programa de mestrado em Intervenção Psicossocial com Crianças e Jovens em Risco, para a obtenção do grau de mestre. Os principais objetivos deste estágio incluíram a aquisição de experiência profissional, o desenvolvimento de habilidades técnicas específicas, o apoio às atividades conduzidas pela instituição de estágio e a observação atenta da prática profissional dos técnicos sociais. As conclusões extraídas desta experiência destacam uma compreensão mais aprofundada dos programas e projetos desenvolvidos no contexto das políticas sociais em Portugal, bem como um maior entendimento da rotina do profissional que atua nesses contextos.
- As trocas intergeracionais com crianças e jovens em risco – o uso de App intergeracionalPublication . Sousa, Bárbara Cristina Baptista de; Amante, Maria João; Araújo, LiaCompreender que a pluridimensionalidade das atitudes face as interações entre diferentes gerações, assume-se como fulcral para a cooperação e entendimento intergeracional, bem como para a redução de esterótipos e preconceitos. O principal objetivo deste estudo será compreender a mudança de atitudes das crianças e jovens bem como adultos mais velhos e profissionais, em relação às trocas intergeracionais. Num primeiro momento, este projeto careceu de um estudo preliminar, que consistiu no processo de validação transcultural da Escala de Atitudes em relação a Trocas Intergeracionais. Mantendo as suas propriedades psicométricas originais, esta adaptação de um instrumento pressupõe a combinação de duas etapas interligadas: (i) a tradução do instrumento e (ii) a sua adaptação cultural (equivalências conceituais e linguísticas) e a verificação das propriedades psicométricas do novo instrumento e do estabelecimento de valores normativos para a nova versão. Num segundo momento, apresenta-se uma proposta de projeto que permite explorar a mudança de atitudes face as trocas intergeracionais. Esperando encontrarse atitudes mais positivas em relação às trocas Intergeracionais associadas a scores mais altos na Escala supramencionada. Assumindo-se a Escala de Atitudes em relação a Trocas Intergeracionais como uma ferramenta útil para avaliar o impacto da mudança de atitudes entre crianças e jovens, e adultos mais velhos, bem como para profissionais que desenvolvem ações Intergeracionais, num terceiro momento é realizada uma proposta de utilização deste instrumento junto de crianças e jovens em risco.
- Vulnerabilidade ao Stress e o Burnout nos Trabalhadores Sociais que Trabalham com Crianças e Jovens em Risco/PerigoPublication . Pereira, Marta Sofia Oliveira; Fonseca, Susana; Amante, Maria JoãoNas últimas décadas, o stress e o burnout tornaram-se num sério problema dentro de diferentes profissões, podendo ocorrer em qualquer contexto, mas ambos os conceitos têm sido estudados principalmente nas profissões de cuidadores (Mendieta & Rivas, 2011). As ocupações de maior risco são aquelas cujas atividades estão direcionadas às pessoas e que envolvam contato muito próximo, de carácter emocional, como é o caso do profissional que lida com crianças e jovens em risco, uma vez que é uma profissão considerada emocionalmente desgastante e extremamente stressante (França, Oliveira, Lima, Melo e Silva, 2014). Neste sentido, o presente estudo de caráter quantitativo, descritivo e correlacional, tem como principal objetivo analisar a vulnerabilidade ao stress e o burnout nos trabalhadores sociais que trabalham com crianças e jovens em risco. Para tal foi utilizado um questionário sociodemográfico, um questionário de vulnerabilidade ao stress (23 QVS) e o Copenhagen Burnout Inventory (CBI), adaptado e validado para a população portuguesa. A amostra é constituída por 42 trabalhadores sociais, com idades compreendidas entre os 26 e os 66 anos (M= 41,76; DP=9,680), distribuídas por 88,1% do género feminino (n=37) e 11,9% do género masculino (n=5). Os resultados evidenciam que a grande maioria dos trabalhadores sociais inquiridos apresentam baixos níveis de burnout nas três escalas do CBI (M=36,87). No entanto verifica-se que 35,7% apresentam altos níveis de burnout pessoal, 33,3% manifestam altos níveis de burnout relacionado com o trabalho e 19,1% apresentam altos níveis de burnout relacionado com o utente. Em relação à vulnerabilidade ao stress, a totalidade dos inquiridos não manifestaram ser vulneráveis ao stress (M=25,76). Os resultados indicam ainda que a vulnerabilidade ao stress está positivamente correlacionada com o burnout (r=0,649; p=0,003).