Unidade de Enfermagem de Saúde Pública, Familiar e Comunitária (UESPFC)
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- Alergias alimentares nas escolas : segur@lergiaPublication . Rodrigues, Ana Margarida Monteiro da Silva; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira de Azevedo eIntrodução: Os enfermeiros têm um papel importante na educação para a saúde, tanto em contexto individual, como comunitário, para melhorar os resultados positivos em matéria de saúde e a eficácia global da promoção da literacia em saúde. No caso concreto, sobre as alergias alimentares, um problema significativo em ambiente escolar. Consequentemente, a capacidade da comunidade educativa para reconhecer e lidar com as reações alérgicas é de importância fundamental para proteger a saúde das crianças. Objetivos: Avaliar qual o nível de conhecimentos em alergias alimentares dos docentes e não docentes de um Agrupamento de Escolas do concelho de Viseu; verificar se existe relação entre o conhecimento sobre alergias alimentares, as funções exercidas e o nível de ensino do estabelecimento escolar. Métodos: Estudo quantitativo, transversal, descritivo-correlacional. Amostra com 197 participantes, maior representatividade de docentes (52,8%). Aplicação de um questionário de caracterização profissional e Questionário Ferramenta de Avaliação de Conhecimentos em Alergia Alimentar nas Escolas (Inês et al., 2020). Resultados: Os docentes revelam um nível de conhecimento sobre alergias alimentares ligeiramente mais elevado (M=9,35±3,11) do que os não docentes (M=9,28±3,37); 37,6% dos participantes possuem elevados conhecimentos (37,6%), 34,5% moderados e 27,9% baixos conhecimentos; os que exercem funções no pré-escolar (OM=116,67) e no 2.º ciclo do ensino básico (OM=102,50) possuem mais conhecimentos (p=0,016). Conclusão: Os resultados indicam a necessidade de ações de formação sobre alergias alimentares nas escolas, em particular a comunicação de informações práticas relativas à gestão de alergias e emergências. É aconselhável, em particular, uma maior comunicação entre o Enfermeiro de Saúde Escolar e a comunidade educativa. Palavras-chave: Alergias alimentares; Conhecimentos; Comunidade educativa; Enfermagem de Saúde Escolar.
- Avaliação dos conhecimentos dos enfermeiros dos cuidados de saúde primários sobre o processo de referenciação do utente para RNCCI : realidade do Aces Dão LafõesPublication . Andrade, Rita Daniela Gonçalves Matias de; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira de Azevedo eEnquadramento: Para que os utentes integrem na Rede Nacional de Cuidados Continuados é essencial que o processo de referenciação se concretize, sendo necessário trabalho em equipa. Os grupos profissionais envolvidos na referenciação de utentes como enfermeiros, médicos e assistentes sociais, têm papéis, funções e competências radicalmente diferentes, mas apenas uma equipa interdisciplinar permite alvejar a excelência e a qualidade holística dos cuidados à pessoa, ou seja, em toda a sua plenitude. Objetivos: Identificar o perfil dos enfermeiros dos cuidados de saúde primários; avaliar os conhecimentos dos enfermeiros dos cuidados de saúde primários sobre o processo de referenciação do utente para a RNCCI. Metodologia: Estudo descritivo de natureza quantitativa onde participaram 30 enfermeiros com uma idade média 42,96 % e um desvio padrão de 7,88 e maioritariamente do género feminino. Para a recolha de dados foi utilizado um questionário, de caracaterização sociodemográfica e profissional bem como questões que avaliam os conhecimentos dos enfermeiros. Foram cumpridos todos os procedimentos éticos. Resultados: Os resultados indicam que os enfermeiros em estudo reconhecem a importância do papel por eles desempenhado e que conhecem o processo de referenciação do utente para a RNCCI. Conclusão: Apsesar dos enfermeiros apresentarem conhecimentos acerca do processo de referenciação do utente para RNCCI, referem que é necessário investir mais na formação, para se sentirem mais competentes. Palavras chave: enfermeiros; cuidados saúdes Primários; rede de cuidados continuados de saúde.
- Capacitação do cuidador informal da pessoa dependentePublication . Carvalho, Ana Rita Fortunato de; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira de Azevedo eIntrodução: O conhecimento é a familiaridade, a consciência ou a compreensão de alguém ou de alguma coisa, como factos, informações, descrições ou competências, que se adquire através da experiência ou da formação, perceber, descobrir ou aprender. O enfermeiro tem de ser um profissional com conhecimentos para que a sua prática seja de excelência face à realidade dos utentes/família/grupo/comunidade, independentemente do seu contexto de atuação. Foi partindo destas premissas, que se realizou o presente estudo subordinado ao tema “. Capacitação do Cuidador Informal da Pessoa Dependente”. Objetivos: Caracterizar a pessoa cuidada/dependente inserida no projeto “Estatuto de Cuidador Informal”; Avaliar o nível de sobrecarga do Cuidador Informal. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, transversal, descritivo e correlacional, numa amostra de 61 cuidadores informais inseridos no Projeto “Estatuto de Cuidador Informal” do Concelho de Lamego, maioritariamente mulheres (91,8%), com uma idade média de 57,07±9,68 anos. Para a recolha de dados optou-se pelo questionário de caracterização da pessoa dependente, caracterização do cuidador informal, caracterização do contexto do cuidar, perceção e necessidades do cuidador informal, Índice de Barthel e a Escala de Zarit (Caregiver Burden Interview Zarit, 1980), versão adaptada e validada por Sequeira (2007)). Foi obtido parecer favorável da Comissão de Ética. Resultados: O estudo evidenciou que 41,0% dos cuidadores informais apresentam sobrecarga ligeira e 14,8% uma sobrecarga intensa. A idade e o tempo que prestam cuidados à pessoa dependente foram variáveis preditoras de sobrecarga dos cuidadores informais (p<0,05), sendo os cuidadores com menos de 35 anos de idade e entre os 36-50 anos aqueles que apresentaram mais sobrecarga, bem como os que possuem menos de 6 meses de desempenho desta função e entre aqueles que o fazem há mais de 4 anos. As mulheres cuidadoras apresentaram um índice ligeiro de maior sobrecarga do que os cuidadores homens. O tempo com a pessoa que cuidam interferiu na sobrecarga, especificamente entre os que prestam cuidados à pessoa dependente entre 12-18 horas por dia. Os cuidadores solteiros e viúvos revelaram maior sobrecarga de cuidados, bem como os que coabitavam com a pessoa cuidada. Conclusão: Os resultados demonstram a necessidade de os enfermeiros das UCC reunirem esforços para adotarem medidas preventivas precoces que possam minimizar a sobrecarga dos cuidadores informais, pois, atendendo à sua vulnerabilidade decorrente da prestação de cuidados à pessoa dependente, estes têm de ter um maior apoio a todos os níveis. Palavras-chave: Cuidador informal; Pessoa dependente; Capacitação; Enfermagem de Saúde Comunitária.
- Capacitação para o uso do estatuto de cuidador informal : O papel do enfermeiro de saúde familiar no suporte às famílias com membros dependentesPublication . Valente, Daniela Sofia Sousa; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira de Azevedo eIntrodução: O processo de envelhecimento implica mudanças inevitáveis, influenciadas por diversos fatores biopsicossociais, afetando os idosos de forma imprevisível. O aumento da dependência leva a que os cuidados sejam assumidos pelos familiares mais próximos, tornando-os cuidadores. Esta responsabilidade tem impacto na dinâmica familiar, sendo necessário planear e implementar intervenções adequadas às especificidades da família. A introdução do cuidador informal é ainda desconhecida e cabe aos enfermeiros de família a capacitação dos cuidadores para a existência do mesmo. Partindo desta premissa foi realizado o presente relatório com a temática “Capacitação para o uso do estatuto de Cuidador Informal: o papel do Enfermeiro de Saúde Familiar no suporte às famílias com membros dependentes”. Objetivos: Avaliar as famílias segundo o MDAIF; identificar as necessidades das mesmas no que respeita ao estatuto do Cuidador Informal, intervir numa perspetiva sistémica para a capacitação das famílias, nos seus processos de desenvolvimento. Métodos: O presente estudo enquadra-se no projeto Family2Care aprovado pelo parecer de ética da ULS Viseu Dão Lafões. Foi utilizada como colheita de dados às cinco famílias a entrevista familiar sistémica bem como os instrumentos de avaliação familiar. Resultados: Em todas as cinco famílias havia um desconhecimento relativamente ao estatuto de Cuidador Informal, havendo assim uma necessidade de as capacitar, tendo assim duas das cinco famílias iniciado o pedido do estatuto. Conclusão: A proximidade e o conhecimento da família são elementos cruciais para o sucesso das intervenções aplicadas pelo enfermeiro de família, resultando em ganhos em saúde. Palavras-chave: Cuidador Informal; Capacitação; Enfermagem Saúde Familiar.
- Conhecimento dos enfermeiros sobre a referenciação para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados : uma realidade a nível hospitalarPublication . Magno, Fátima Correia da Silva; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira de Azevedo eIntrodução: O conhecimento é produto da ação de aprender e tem como requisito que possa ser expresso e comunicado aos outros. Assim, promover o desenvolvimento do conhecimento em enfermagem requer três elementos centrais: formação, prática e pesquisa e cada um deles permeado por outros elementos de suporte, como o desenvolvimento e análise de conceitos, o uso de teorias e a enfermagem baseada em evidências. É neste sentido que o enfermeiro tem que ser um profissional com conhecimentos nomeadamente no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), uma vez se configuram como um elemento transversal em toda a Rede, sendo estes os que melhor se posicionam para responder aos objetivos deste espaço de cuidados. Objetivos: Identificar o nível de conhecimento dos enfermeiros para a referenciação do utente para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados; Verificar a relação entre as variáveis sociodemográficas, profissionais, contexto de formação e motivação com o conhecimento dos enfermeiros dos cuidados hospitalares. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, de coorte transversal, descritivo e correlacional, numa amostra de 38 enfermeiros, com uma idade média de 38,05 anos (+/- 8,21) a exercerem funções em serviços do Centro Hospitalar Tondela – Viseu, onde é realizada a maioria da referenciação dos doentes para a RNCCI. Para a recolha de dados optou-se pelo questionário, que contém questões de caracterização sociodemográfica, profissional, de formação em Cuidados Continuados Integrados, da importância dos Cuidados Continuados Integrados, o Questionário Geral dos conhecimentos sobre a referenciação para a Rede Nacional de Cuidados Continuados e Integrados e a Escala Multi-Factorial de Motivação no Trabalho (Ferreira et al., 2006). Foi obtido parecer favorável da Comissão de Ética. Resultados: Metade dos enfermeiros (55,3%) apresenta moderado conhecimento sobre o processo de referenciação para a RNCCI, com baixo conhecimento por parte dos enfermeiros que exercem na ortopedia (91,7%), com menos de 15 anos de tempo de serviço (66,7%). Os participantes com categoria profissional de “enfermeiro” (81,0%) e sem formação em serviço sobre a RNCCI manifestam moderados conhecimentos (81,0%, respetivamente). O perfil dos enfermeiros com mais conhecimentos sobre a referenciação do utente para a RNCCI é: género feminino, mais novos (≤40 anos), casados, com o mestrado, que exercem na Unidade AVC, com menos tempo de serviço (≤15 anos), os enfermeiros especialistas, sem formação em serviço na área, que já fizeram trabalhos e projetos em relação à temática em estudo, com conhecimentos sobre o processo de referenciação, insatisfeitos com este processo, mais motivados no trabalho. Conclusão: Os resultados demonstram a necessidade de os enfermeiros melhorarem os seus conhecimentos, no âmbito do processo de referenciação para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. O processo de referenciação deve ser objetivo e direcionado para as necessidades dos utentes, de forma a que a continuidade de cuidados seja uma realidade. Palavras-chave: Conhecimentos; Enfermeiros; Referenciação; Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.
- Conhecimentos dos enfermeiros das unidades de cuidados continuados integrados sobre o processo de referenciação do utente na RNCCIPublication . Oliveira, Joana Filipa da Costa; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira de Azevedo eIntrodução: Para que os utentes possam integrar na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), implica a concretização do processo de referenciação, para o que muito contribui um trabalho em equipa multidisciplinar, na qual cada elemento desempenha funções e competências diferenciadas, para que se consiga alcançar a qualidade dos cuidados à pessoa, numa dimensão holística. Objetivos: Identificar os níveis de conhecimento dos Enfermeiros das Unidades de Cuidados Continuados Integrados sobre o processo de referenciação para outras unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e identificar as variáveis que interferem com esses conhecimentos. Métodos: Estudo quantitativo, de natureza transversal, descritivocorrelacional. Foram inquiridos 49 enfermeiros a exercer funções nas Unidades de Cuidados Continuados Integrados, com uma idade média de 28 anos (±6,942). Para a recolha de dados utilizou-se um protocolo constituído por questões de caracterização sociodemográfica e profissional relativas à formação dos enfermeiros sobre Cuidados Continuados Integrados e a importância que atribuem aos mesmos. Foram construídas questões dicotómicas (verdadeiro/ falso) para avaliar conhecimentos sobre a RNCCI. Utlizada “Escala Multi-Factorial de Motivação no Trabalho” (Ferreira et al., 2006) que permite medir as várias dimensões de motivação no local de trabalho. Em todo o procedimento foram consideradas as questões éticas. Resultados: Prevalência de um nível de razoáveis conhecimentos sobre a referenciação na RNCCI (34,7%), seguindo-se os enfermeiros com fracos e bons conhecimentos, com idêntico valor percentual (32,7%, respetivamente). Os resultados mostram que os enfermeiros reconhecem a importância do papel por eles desempenhado, com apenas 34,7% que já realizaram formação nesta área. Os enfermeiros que exercem funções numa Unidade de Convalescença revelam mais conhecimentos acerca dos conceitos gerais sobre a RNCCI, os que exercem funções numa Unidades de Média Duração e Reabilitação possuem mais conhecimentos sobre as equipas e unidade de prestação de cuidados e acerca do processo de referenciação de utentes na RNCCI, com diferença estatisticamente significativa nos conhecimentos relativos às equipas e unidade de prestação de cuidados (p=0,010). Conclusão: A prática clínica especializada bem como a investigação na área de enfermagem permitem o desenvolvimento de competências. O enfermeiro especialista deve possuir um nível de conhecimentos específicos para fazer face às situações de maior complexidade e dando resposta às necessidades dos utentes, nomeadamente a referenciação. Palavras-chave: Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados; Unidade de Cuidados Continuados Integrados; Enfermagem Comunitária; Conhecimentos; Enfermeiros
- Conhecimentos sobre as funções, dimensões da supervisão pedagógica : Perspetiva dos docentesPublication . Pascoal, Carla Marisa dos Santos; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira de Azevedo e; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: A supervisão deve procurar apoiar-se em modelos e etapas contribuindo para um bom desempenho das funções do supervisor, aumentando o sucesso dos estudantes e desenvolvimento institucional. Pode ser entendida como um meio relacionado com a formação, com a inovação e com a mudança, num processo de desenvolvimento. Este processo implica procedimentos de reflexão e procura expandir competências no sujeito, devendo incidir na promoção de atitudes de confiança e de responsabilidade pela qualidade do seu desempenho. Objetivos: Identificar os conhecimentos sobre as funções/dimensões da supervisão pedagógica dos docentes e identificar as variáveis sociodemográficas, profissionais, formação sobre supervisão pedagógica, conhecimentos sobre os modelos de suporte à prática de supervisão pedagógica e conhecimentos sobre as etapas do desenvolvimento do processo de supervisão que interferem nos conhecimentos acerca da supervisão pedagógica. Metodologia: Estudo de natureza quantitativa, transversal, descritivo-correlacional, em 73 docentes do ensino superior, com uma idade média de 43.89 (±9.210 anos). Para a colheita de dados foi utilizado um questionário de caracterização sociodemográfica; e as escalas de Modelos de Suporte à prática de supervisão pedagógica (Albuquerque, Cruz & Cunha, 2017) e Etapas do desenvolvimento do processo de supervisão pedagógica (Cunha, Albuquerque, Aparício & Bica, 2017); Funções/Dimensões da supervisão pedagógica (Cunha et al., 2017). Resultados: Dos docentes inquiridos 35.6% revelam possuir conhecimentos elevados sobre funções/dimensões da supervisão. Estes são do sexo feminino (65.4%), com idade entre 41 e 49 anos (46.2%) e com grau académico de Doutor (46.2%). As variáveis sociodemográficas, profissionais e a formação dos docentes sobre supervisão não influenciam os conhecimentos sobre as funções/dimensões da supervisão pedagógica. As variáveis idade, tempo de serviço, conhecimentos dos modelos de suporte à prática e das etapas do desenvolvimento do processo e conhecimentos das etapas revelaram-se preditoras dos conhecimentos sobre funções/dimensões da supervisão pedagógica. Conclusão: Os conhecimentos sobre os modelos e etapas influenciam os conhecimentos dos docentes sobre as funções/dimensões da supervisão pedagógica. É importante repensar estratégias que visem a melhoria dos conhecimentos sobre as funções da supervisão e consequentemente mudanças da ação pedagógica. A enfermagem comunitária tem um papel preponderante na supervisão pedagógica contribuindo para a melhoria dos cuidados, desenvolvendo competências e habilidades profissionais, para uma prática reflexiva. Desta forma, permite aprimorar a qualidade dos cuidados, através de uma prática baseada na evidência. Palavras-chave: Supervisão Pedagógica, funções, dimensões, conhecimentos, docentes, ensino superior.
- Consulta de asma e doença pulmonar obstrutiva crónica nos cuidados de saúde primários : Capacitação da família para a gestão da doençaPublication . Clemente, Liliana Marisa Ramos; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira de Azevedo eIntrodução: A asma e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) são doenças respiratórias crónicas com impacto significativo na qualidade de vida das pessoas afetadas e das suas famílias. Requerem uma abordagem centrada na pessoa e no seu contexto familiar. A capacitação familiar nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) é fundamental para o autocuidado, adesão terapêutica e prevenção de agudizações (Pantelyat-Kamath & Smith, 2025). Objetivo: Avaliar as famílias com elemento portador de DPOC e/ou asma; capacitar a família para a gestão da doença e analisar o impacto na melhoria da condição de saúde nas mesmas. Metodologia: Estudo de caso múltiplo de três famílias com um elemento com DPOC, integrado no projeto de investigação Family2Care. Recolha de dados realizada com recurso à matriz operativa do Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar, realizando-se, num primeiro momento, a avaliação familiar, seguida do planeamento das intervenções de enfermagem e a operacionalização das mesmas. Foram utilizadas a Escala de Apgar Familiar de Smilkstein e a Escala Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scale (FACES II). Resultados: A avaliação de três famílias permitiu identificar a presença de desafios associados à gestão da DPOC por parte de um dos seus membros. Foi possível estabelecer diagnósticos de enfermagem centrados nas necessidades específicas de cada família, nomeadamente ao nível da sobrecarga do cuidador, gestão ineficaz do regime terapêutico e défices na literacia em saúde. As intervenções de enfermagem, planeadas e implementadas com base nos diagnósticos formulados, tiveram como foco a capacitação da família para a gestão da doença, a promoção de estratégias de coping, e o reforço da coesão e funcionalidade familiar. Observou-se uma melhoria na comunicação entre os membros da família, maior envolvimento no autocuidado do ente querido e uma perceção positiva relativamente ao controlo da doença. Deste modo, verificaram-se ganhos em saúde significativos, nomeadamente na literacia em saúde, na eficácia da gestão do regime terapêutico e na qualidade de vida percebida pela família, respondendo-se assim aos objetivos propostos de avaliação, capacitação e melhoria da condição de saúde. Conclusão: O estudo confirma a necessidade de se maximizar a capacitação das famílias de pessoas com DPOC, a gestão adequada dos sintomas e considerar as complexas e profundas questões psicológicas e sociais que a doença acarreta e as suas famílias enfrentam, o que torna viável a Consulta de Asma e DPOC nos Cuidados de Saúde Primários. Passavas-chave: Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica; Asma; Cuidados de Saúde Primários; Enfermagem de Saúde Familiar.
- Educação e envolvimento familiar no cuidado a idosos com risco de sarcopenia: O papel do enfermeiro de famíliaPublication . Marques, Célia Filipa Figueiredo; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira de Azevedo eIntrodução: A partir dos 60 anos há um aumento significativo do risco de sarcopenia nos idosos, doença que compromete significativamente o desempenho físico do indivíduo. Para a prevenção e tratamento desta condição, a nutrição é essencial na prevenção da evolução da sarcopenia em que é importante ter em conta a ingestão proteica do individuo e de que modo se relaciona com o aumento da função muscular bem como a prática regular de exercício físico. Objetivos: Avaliar as famílias que integrem membro idoso, com risco de sarcopenia. Identificar necessidades individuais e da família. Avaliar os ganhos em saúde resultantes das intervenções de enfermagem. Métodos: Estudo de casos múltiplos de famílias com idosos com risco de sarcopenia sustentado no Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar. Para a avaliação das três famílias foram desenvolvidas consultas no âmbito da Enfermagem de Saúde Familiar. Este estudo está inserido no Projeto Family2Care, com parecer favorável da Comissão de ética. Resultados: As intervenções realizadas, em parceria com as famílias, culminaram em ganhos em saúde para as mesmas e para os indivíduos, nomeadamente, nas áreas do Processo Familiar no estabelecimento de uma comunicação familiar eficaz, e no Papel do Prestador de Cuidados, nomeadamente conhecimento sobre o regime dietético (importância das proteínas no idoso) e regime de exercício na prevenção da sarcopenia no idoso e bem como a nível individual. Conclusões: A interação com as famílias é uma componente fundamental para a promoção da literacia em saúde bem como no fortalecimento do cuidado colaborativo a idosos com risco de sarcopenia. Palavras-Chave: Enfermagem de Saúde Familiar, Família, Envelhecimento, Sarcopenia.
- Enfermagem de saúde familiar e gestão terapêutica da DPOC : Capacitação da família no autocuidado da pessoa doentePublication . Seixas, Eunice José Carvalho Nogueira de; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira de Azevedo eA família, enquanto sistema dinâmico e complexo, passa por diversas transições ao longo do seu ciclo vital. A transição saúde – doença representa um dos maiores desafios, podendo comprometer o equilíbrio e o funcionamento familiar. A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica constitui um dos principais desafios de saúde pública a nível global. Esta patologia afeta não só a qualidade de vida da pessoa doente, mas também a dinâmica familiar. O estudo tem como objetivos avaliar as famílias com membros portadores de DPOC; intervir nas famílias como unidade de cuidados, no que respeita às necessidades de gestão terapêutica identificadas; avaliar os ganhos em saúde para as famílias. A metodologia assenta numa abordagem qualitativa, recorrendo ao método de estudo de casos múltiplos, ao processo de enfermagem e ao MDAIF como referencial teórico. Foram realizadas cinco entrevistas a cada uma das famílias em estudo (quatro) para colheita de dados e respetivas intervenções de enfermagem. Foram cumpridos todos os procedimentos éticos. Resultados: As famílias em estudo apresentavam conhecimento não demonstrado na técnica inalatória. Após intervenção com base na capacitação do membro portador de DPOC e família verificou-se uma mudança no status. Obtiveram-se ganhos em saúde, nomeadamente na participação da família na administração da medicação inalatória e nas dinâmicas familiares. Conclusões: O MDAIF revelou-se um excelente instrumento de trabalho, permitindo sistematizar e orientar os cuidados de enfermagem à família. A abordagem sistémica da família revelou-se significativa, permitindo identificar necessidades familiares e desenvolver intervenções de capacitação, que impulsionaram mudanças positivas. Palavras-Chave: Enfermagem Familiar, Saúde da Família, Autocuidado, Cuidados de Saúde Primários
