Browsing by Author "Coutinho, Emília"
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- 7 Ferramentas para a mentoria: Um roteiro para o sucesso: Referencial pedagógico nº 2Publication . Coutinho, Emília; Vallescar-Palanca, Diana; Margarida Campos, Sofia; Alves, Ana BertaA implementação da mentoria para o desenvolvimento pessoal e profissional requer um conjunto de ferramentas práticas para o desenvolvimento integral e harmónico da pessoa. O projeto "Mentores para a inclusão" pretende fornecer, através de "7 Ferramentas para a mentoria: Um roteiro para o sucesso: Referencial pedagógico nº 2", um conjunto de ferramentas que ajudem a estrutura e direcionar o processo da mentoria, focar metas, facilitar a reflexão, aprendizagem e desenvolvimento de habilidades, acompanhar o progresso e o seu registo. Este referencial é um complemento do referencial pedagógico nº 1: "7 Passos para a mentoria: Um roteiro para o sucesso". Desta forma, o programa de mentoria oferece uma informação compacta dos aspetos teóricos e práticos da mentoria e responde ao compromisso com a agenda da inclusão, equidade e diversidade, no âmbito do ensino superior, assim como contribui para a criação de uma cultura de mentoria, no contexto académico. Palavras chave: ferramentas, mentor, mentora, mentorado, mentorada, mentores para a inclusão, diversidade, interculturalidade, desenvolvimento, competências.
- 7 Passos para a mentoria: Um roteiro para o sucesso: Referencial pedagógico nº 1Publication . Coutinho, Emília; Vallescar-Palanca, Diana; Margarida Campos, Sofia; Alves, Ana BertaA implementação da mentoria representa uma mais valia para o desenvolvimento pessoal e profissional, em todos os aspetos da vida do mentor e do mentorado. Trata-se de uma relação que envolve a troca de conhecimentos, perspetivas, experiências e estratégias, o que requer um enquadramento, planeamento e compromisso de ambas as partes. Quanto melhor se desenvolver essa relação de confiança, cuidado, respeito ... , mais eficaz e produtivo pode ser o processo de mentoria. O projeto "Mentores para a Inclusão" pretende fornecer, através deste referencial pedagógico, um rápido acesso, e de fácil leitura, aos princípios e orientações e facultar alguns recursos básicos para desenvolver as práticas da mentoria. 7 Passos para a mentoria: Um percurso para o sucesso: Referencial pedagógico Nº1 representa uma resposta e compromisso com a agenda da inclusão, equidade e diversidade, no âmbito do ensino superior, assim como contribui para a criação de uma cultura de mentoria, no contexto académico. Palavras chave: mentor, mentora, mentorado, mentorada, mentores para a inclusão, diversidade, interculturalidade, desenvolvimento, ferramentas.
- Abordagem intercultural para prevenir práticas tradicionais nefastas: Manual prático para profissionais de primeira linhaPublication . Coutinho, Emília; Magalhães, Cátia; Alves, Ana Berta; Ruah, David; Tomaz, Inês; Neves, Ana; Valério, Mafalda; Pinto, Mariana; Ferreira, Ana; Freitas, Inês Nunes de; De Martin, Antonio; Altan, Levent; Baudouin-Naneix, Solène; Agusti, Paula Peralta; Fontanot, Sara; Lombardi, Lia; Dallavalle, Chiara; Moudatsou, Maria; Tampakis, Harry; Apostolopoulou, Alexia; Varadinis, DimitrisIntrodução As Práticas Tradicionais Nefastas (doravante designadas por PTN) são comportamentos ou ações consideradas prejudiciais a indivíduos ou grupos, fundamentadas em discriminação baseada no sexo, género ou idade, entre outros fatores, incluindo casos de discriminação múltipla e intersectorial. Estas práticas constituem violação dos direitos humanos e causam danos físicos, emocionais ou psicológicos, muitas vezes associados a formas graves de violência. As PTN são predominantes em diversas comunidades em todo o mundo. Podem estar profundamente enraizadas na comunidade, fazendo parte de normas sociais (isto é, normas comportamentais seguidas por grupos em contextos específicos), e também em noções erradas relativamente a determinados grupos desfavorecidos de mulheres e crianças. Os fatores sociais que contribuem para a perpetuação das PTN são variados e incluem: a crença na prevenção de um mal maior, o controlo da sexualidade das mulheres, os pré-requisitos para o casamento (no caso da Mutilação Genital Feminina [MGF]), os ritos de passagem (no caso da MGF), a preservação da honra e da moralidade familiar, os estereótipos de género, o sentimento de pertença e identidade relativamente a um grupo específico, a dependência socioeconómica, entre outros. No entanto, independentemente de quaisquer particularidades regionais e nacionais dos sistemas políticos, económicos e culturais, é dever de todos os Estados prevenir as PTN e promover os direitos humanos, direitos estes que são universais, indivisíveis, inalienáveis, inter-relacionados e interdependentes. Para melhor apoiar as vítimas e as pessoas em risco de sofrerem PTN, é importante compreender as suas causas, motivações e a lógica subjacente à sua prática, os fatores que apoiam ou desencorajam estas práticas, a complexidade ou a diversidade no seio das comunidades afetadas, incluindo como as suas perspetivas podem perdurar num determinado contexto, num dado momento e como mudam. É importante, por exemplo, garantir que a informação fornecida ajuda a desconstruir noções erradas, dá resposta às necessidades e reconhece as dificuldades sentidas pelas vítimas no que toca à partilha dessas experiências. Neste sentido, a formação tem um papel essencial, proporcionando aos profissionais as competências de que necessitam para o desempenho das suas funções específicas e permitindo a colaboração num quadro multissectorial e multi-institucional — incluindo o trabalho em colaboração com mediadores culturais, líderes comunitários e líderes religiosos no sentido de erradicar as PTN. É necessária uma abordagem abrangente, multissectorial e multidisciplinar que tenha em conta a complexa rede de variáveis que contribuem para a vulnerabilidade das mulheres de forma a protegê-las de PTN. Esta abordagem assenta na compreensão de que estes comportamentos estão profundamente enraizados nas normas sociais e nas instituições económicas. Como tal, para que sejam alcançadas mudanças duradouras, as intervenções devem ir além das fronteiras de um determinado sector ou área do conhecimento: as instituições de saúde necessitam de ter a capacidade de disponibilizar apoio físico e psicológico às vítimas; quem procura refúgio contra comportamentos abusivos deve ter acesso fácil a respostas sociais, como apoio psicológico e casas de abrigo; já na esfera económica, as iniciativas que visam o empoderamento económico fortalecem ainda mais o quadro de proteção, munindo as mulheres de ferramentas para se libertarem de padrões abusivos e exploradores. É fundamental que as agências governamentais, grupos não governamentais, empresas, tribunais e prestadores de serviços de saúde trabalhem juntos. A sociedade não pode erradicar a intrincada rede de comportamentos prejudiciais que põem em risco os direitos e o bem-estar das mulheres, a menos que trabalhe em conjunto. Através da promoção de uma abordagem holística, podemos criar um futuro em que as mulheres sejam protegidas do perigo e possam viver vidas pautadas pela igualdade e dignidade. Devem ser aprovadas leis rigorosas e garantido o seu cumprimento por forma a penalizar e desencorajar comportamentos perigosos. Simultaneamente, na esfera da educação — essencial para transformar as atitudes da sociedade — devem ser realizados amplos esforços de sensibilização no sentido de promover o questionamento de ideias nefastas profundamente enraizadas, bem como de dotar as mulheres de conhecimento relativamente aos seus direitos, incorporando estes esforços em sistemas educativos formais e informais. Este manual prático foi desenvolvido para disponibilizar ferramentas e recursos práticos no sentido de apoiar profissionais de diferentes áreas, para que possam prevenir, identificar, encaminhar e intervir junto de mulheres que sofreram ou estão em risco de sofrer danos relacionados a PTN. Espera-se que este conjunto de ferramentas aumente a sensibilização, capacitação e confiança dos profissionais que trabalham nas áreas da educação, saúde, social e da justiça. O manual prático e o material são de acesso gratuito e estão disponíveis para todos os profissionais de qualquer agência/organização. O manual inclui quatro secções: prevenção; deteção precoce e encaminhamento; intervenção em situações de crise; e uma secção final intitulada recomendações para políticas e práticas, que inclui um conjunto de procedimentos práticos para profissionais de primeira linha.
- Acolhimento na Escola Superior de Saúde de Viseu : Roteiro do Programa de Mentoria Ano Letivo 2024-2025Publication . Coutinho, Emília; Lemos, Carlos Miguel Correia; Batista, Susana; Rocha, Paula; Cordeiro, Manuel; Condeço, Luís; Lemos, Micaela Correia; Tomás, Luísa da Glória Sassoma; Simões, Marisa Mourinho; Domingues, Beatriz Gomes; Freitas, Joana Filipa Figueiredo; Duarte, Tatiana Gonçalves; Sousa, Ana Margarida; Silva, Annylise das Neves Fonseca e; Guedes, Beatriz Gonçalves; Giestas, Diana Beatriz Esteves; Guímaro, Ema Fonseca; Matos, Ema Lima; Filipe, Lara Bento; Coelho, Margarida Costa; Lima, Maria João; Viana, Maria João Martins; Santos, Matilde Lopes dos; Cardoso, Sara Filipa Sousa Rocha; Cardoso, Sofia Fernandes; Santos, Ana Filipa Néri dos; Ribeiro, Ana Rosa Jesus; Gomes, Bárbara Rosa; Oliveira, Beatriz Azevedo; Gomes, Carina da Silva; Silva, Carlos Rafael; Henriques, Francisca Lúzia; Albuquerque, Gonçalo Costa; Andrade, João Gabriel Jeovani; Fernandes, Jorge Miguel Cardoso; Ferreira, Pedro Miguel Fernandes; Bento, Raquel Pereira; Coimbra, Sílvia Duarte; Almeida, Sofia
- Approccio interculturale per la prevenzione di pratiche dannose: Toolkit per operatori di prima lineaPublication . Coutinho, Emília; Magalhães, Cátia; Alves, Ana Berta; Ruah, David; Tomaz, Inês; Neves, Ana; Valério, Mafalda; Pinto, Mariana; Ferreira, Ana; Freitas, Inês Nunes de; De Martin, Antonio; Altan, Levent; Baudouin-Naneix, Solène; Agusti, Paula Peralta; Fontanot, Sara; Lombardi, Lia; Dallavalle, Chiara; Moudatsou, Maria; Tampakis, Harry; Apostolopoulou, Alexia; Varadinis, DimitrisINTRODUZIONE Le pratiche dannose sono comportamenti o azioni considerati dannosi per individui o gruppi, essendo fondate su discriminazioni basate sul sesso, sul genere o sull'età, tra altri fattori, inclusi casi di discriminazione multipla e intersezionale. Esse costituiscono una negazione dei diritti umani e causano danni fisici, emotivi o psicologici, spesso associati a gravi forme di violenza. Le pratiche dannose sono prevalenti in molte comunità diverse in tutto il mondo. Possono essere profondamente radicate all'interno della comunità, facendo parte di norme sociali (ovvero norme comportamentali seguite da gruppi in contesti particolari), unitamente a idee sbagliate su determinati gruppi svantaggiati di donne e bambini. Molti fattori sociali contribuiscono alla continuazione delle pratiche tradizionali dannose, tra cui: la convinzione nella prevenzione di danni maggiori, il controllo della sessualità femminile, i requisiti matrimoniali (nel caso delle Mutilazioni Genitali Femminili - MGF), i riti di passaggio (nel caso delle MGF), la preservazione dell'onore e della morale familiare, gli stereotipi di genere, il senso di appartenenza e identità a un gruppo specifico, la dipendenza socioeconomica, tra gli altri. Indipendentemente dalle particolarità regionali e nazionali dei sistemi politici, economici e culturali, è dovere di tutti gli Stati prevenire le pratiche dannose e promuovere i diritti umani, che sono universali, indivisibili, inalienabili, interconnessi e interdipendenti. Per assistere meglio le vittime e le persone a rischio di pratiche dannose, è importante comprenderne le cause, i fattori trainanti e le motivazioni, i fattori di supporto e no, la complessità o la diversità all’interno delle comunità colpite, compreso il modo in cui le loro prospettive possono essere valide in un dato contesto e come cambiano. È importante, ad esempio, garantire che le informazioni fornite contribuiscano a smontare le idee sbagliate, che rispondano ai bisogni e riconoscano le difficoltà nella divulgazione. A tal fine, la formazione è essenziale, in quanto fornisce le capacità per lo svolgimento di ogni ruolo specifico da parte di tutti gli operatori e la possibilità di collaborare in un quadro multisettoriale e multiagenzia, anche lavorando a fianco dei mediatori culturali, dei leader delle comunità e dei leader religiosi per sradicare le pratiche dannose. Per salvaguardare le donne dalle pratiche dannose è necessario un approccio globale, multisettoriale e multidisciplinare che affronti la complessa rete di variabili che contribuiscono alla loro vulnerabilità. La consapevolezza che i comportamenti dannosi hanno forti radici nelle norme sociali e nelle istituzioni economiche costituisce il fondamento di questo approccio. Affinché si ottengano cambiamenti duraturi, gli interventi devono quindi andare oltre i confini di un solo settore o disciplina. La capacità di offrire alle vittime supporto sia fisico che psicologico è un’esigenza delle istituzioni sanitarie. Le persone che cercano protezione da comportamenti abusanti dovrebbero avere facile accesso alle risorse sociali e sanitarie, come le case protette e le cure appropriate. Le iniziative per l’empowerment economico rafforzano ancora di più il quadro protettivo fornendo alle donne gli strumenti per liberarsi da modelli di abuso e sfruttamento. È fondamentale che le agenzie governative, le ONG, le imprese, i tribunali e gli operatori sanitari lavorino insieme. La società non può sradicare l’intricata rete di comportamenti dannosi che mettono a repentaglio i diritti e il benessere delle donne se non lavora insieme di concerto. Possiamo creare un futuro in cui le donne siano protette dai pericoli e abbiano la possibilità di vivere una vita equa e dignitosa promuovendo un approccio olistico. È necessario approvare e mantenere leggi severe per penalizzare e scoraggiare comportamenti pericolosi. Allo stesso tempo, l’istruzione è essenziale per cambiare gli atteggiamenti della società. Ampi sforzi di sensibilizzazione possono mettere in discussione idee profondamente radicate e fornire alle donne la consapevolezza dei loro diritti quando vengono integrate nei sistemi educativi formali e informali. Questo toolkit è stato sviluppato per fornire strumenti pratici e risorse per supportare professionisti e operatori con background diversi, in modo che possano prevenire, identificare, indirizzare e intervenire con donne che hanno subito o sono a rischio di danni legati a una pratica dannosa. Si spera che questo toolkit aumenti la consapevolezza, l’empowerment e la fiducia degli operatori sociali, dell’istruzione, della sanità e della giustizia. Il toolkit e il materiale sono ad accesso gratuito e disponibili per tutti gli operatori di qualsiasi agenzia/organizzazione. Comprende quattro sezioni – Prevenzione; Individuazione precoce e referral; Intervento in caso di emergenza e una sezione finale intitolata Raccomandazioni per politiche e pratiche, che comprende una serie di procedure pratiche per operatori di prima linea.
- Approche interculturelle pour prévenir les pratiques néfastes: Boîte à outils pour praticiens de première lignePublication . Coutinho, Emília; Magalhães, Cátia; Alves, Ana Berta; Ruah, David; Tomaz, Inês; Neves, Ana; Valério, Mafalda; Pinto, Mariana; Ferreira, Ana; Freitas, Inês Nunes de; De Martin, Antonio; Altan, Levent; Baudouin-Naneix, Solène; Agusti, Paula Peralta; Fontanot, Sara; Lombardi, Lia; Dallavalle, Chiara; Moudatsou, Maria; Tampakis, Harry; Apostolopoulou, Alexia; Varadinis, DimitrisINTRODUCTION Les pratiques néfastes (ci-après, les PN) sont des comportements ou des actions considérés comme préjudiciables à des individus ou à des groupes, fondés sur une discrimination basée sur le sexe, le genre ou l'âge, entre autres facteurs, y compris des cas de discrimination multiple et intersectionnelle. Ces actes constituent des dénis des droits humains et provoquent des préjudices physiques, émotionnels ou psychologiques, souvent associés à de graves formes de violence. Les PN sont répandues dans de nombreuses communautés différentes à travers le monde. Elles peuvent être profondément enracinées dans la communauté et faire partie des normes sociales (c'est-à-dire des normes comportementales suivies par des groupes dans des contextes particuliers), au même titre que des idées fausses liées à certains groupes défavorisés de femmes et d'enfants. De nombreux facteurs sociaux contribuent au maintien des PN traditionnelles, notamment : la croyance en la prévention de dommages plus importants, le contrôle de la sexualité des femmes, les conditions de mariage (dans le cas des mutilations génitales féminines [MGF]), les rites de passage (dans le cas des MGF), la préservation de l'honneur et de la moralité de la famille, les stéréotypes de genre, le sentiment d'appartenance et d'identité à un groupe spécifique, la dépendance socio-économique, entre autres. Quelles que soient les particularités régionales et nationales des systèmes politiques, économiques et culturels, il est du devoir de tous les États de prévenir les PN et de promouvoir les droits humains, qui sont universels, indivisibles, inaliénables, interdépendants et interdépendants. Pour mieux aider les victimes et les personnes à risque de pratique néfaste, il est important de comprendre leurs causes, les moteurs et les raisons de leur pratique, les facteurs favorables et défavorables, la complexité ou la diversité au sein des communautés affectées, y compris la manière dont leurs points de vue peuvent être valables dans un contexte donné à un moment donné et comment ils changent. Il est important, par exemple, de s’assurer que les informations fournies contribuent à déconstruire les idées reçues, qu’elles répondent aux besoins et qu’elles reconnaissent les difficultés de divulgation. À cette fin, la formation est essentielle, en fournissant des capacités pour l'exercice de chaque rôle spécifique de tous les professionnels et en collaborant dans un cadre multisectoriel et multi-agences, notamment en travaillant aux côtés des médiateurs culturels, des dirigeants communautaires et des chefs religieux pour éradiquer les PN. Une approche globale, multisectorielle et multidisciplinaire qui s'attaque à l'ensemble complexe de variables contribuant à la vulnérabilité des femmes est nécessaire pour les protéger des PN. La compréhension du fait que les comportements préjudiciables sont fortement enracinés dans les normes sociétales et les institutions économiques constitue le fondement de cette approche. Pour obtenir un changement durable, les interventions doivent donc dépasser les frontières d’un seul secteur ou d’une seule discipline. La capacité d’offrir aux victimes un soutien à la fois physique et psychologique est une nécessité pour les établissements de santé. Les personnes qui cherchent à se protéger des comportements abusifs devraient avoir un accès facile aux ressources sociales, telles que la thérapie et les refuges. Les initiatives d'autonomisation économique renforcent davantage le cadre de protection en donnant aux femmes les outils nécessaires pour se libérer des schémas de violence et d'exploitation Il est essentiel que les agences gouvernementales, les groupes non gouvernementaux, les entreprises, les tribunaux et les professionnels de santé travaillent ensemble. La société ne peut pas éradiquer le réseau complexe de comportements préjudiciables qui mettent en danger les droits et le bien-être des femmes à moins de travailler ensemble. Nous pouvons créer un avenir dans lequel les femmes seront protégées du danger et auront la possibilité de vivre une vie égale et digne en favorisant une approche holistique. Des lois strictes doivent être adoptées et respectées afin de pénaliser et décourager les comportements dangereux. Dans le même temps, l’éducation est essentielle pour changer les attitudes de la société. De vastes efforts de sensibilisation peuvent remettre en question des idées profondément ancrées et permettre aux femmes de connaître leurs droits lorsqu'elles sont intégrées dans les systèmes éducatifs formels et informels. Cette boîte à outils a été développée pour fournir des outils et des ressources pratiques pour soutenir les professionnels et les praticiens de toute agence/organisation, afin qu'ils puissent prévenir, identifier, orienter et intervenir auprès des femmes qui ont subi ou risquent de subir un préjudice lié à une pratique néfaste. Nous espérons que cette boîte à outils accroîtra la sensibilisation, l'autonomisation et la confiance des professionnels travaillant dans les domaines de l'éducation, de la santé, du social et de la justice. La boîte à outils et le matériel sont accessibles gratuitement et disponibles pour tous les professionnels et praticiens de toute agence/organisation. Il comprend quatre sections – Prévention ; Détection précoce et orientation ; Intervention en cas de crise et une dernière section intitulée Recommandations pour la politique et la pratique, qui comprend un ensemble de procédures pratiques pour les praticiens de première ligne.
- Automedicação na comunidade : um problema de saúde públicaPublication . Amaral, Odete; Veiga, Nélio; Nelas, Paula; Coutinho, Emília; Chaves, ClaudiaIntrodução: A automedicação é um importante problema de saúde pública e constitui um desafio em diversos países europeus, designadamente em Portugal. Os objetivos deste estudo foram estimar a prevalência de automedicação numa amostra de adultos portugueses da Região Centro e Norte de Portugal e identificar fatores sociodemográficos e de saúde associados à automedicação. Participantes e métodos: Estudo transversal analítico. A amostra ficou constituída 197 indivíduos da comunidade, região centro e norte de Portugal, com uma média de idades de 38,26±14,20 anos e maioritariamente do género feminino (65,0%). Os dados foram recolhidos através da aplicação de um questionário, composto por questões de caracterização sociodemográfica, de contexto de saúde e questões referentes à automedicação. Resultados: No total da amostra a prevalência de automedicação ao longo da vida foi de 74,1% e nos últimos 6 meses foi de 59,9%. A automedicação ao longo da vida associou-se significativamente com a área de residência urbana (p=0,018). A automedicação nos últimos 6 meses relacionou-se positivamente com a idade ≤25 anos (OR=3,69; IC95% 1,04-12,14) e negativamente com a área de residência (rural OR=0,36; IC95% 0,15-0,84). Conclusões: Observámos elevadas prevalências de automedicação ao longo da vida e nos últimos 6 meses na comunidade norte e centro de Portugal. A automedicação associou-se com variáveis sociodemográficas e de saúde. Os resultados do presente estudo criam evidência para o planeamento de intervenções no âmbito do controlo da automedicação na comunidade.
- Benefícios do programa de mentoria para a população estudantil do Instituto Politécnico de ViseuPublication . Marques Dos Santos, Paula; Coelho, Inês; Lopes, Mariana; Rodrigues, Mariana; Alves, Ana Berta; Campos, Sofia; Coutinho, EmíliaO presente trabalho de investigação, subordinado ao tema “Benefícios do Programa de Mentoria para a População Estudantil do Instituto Politécnico de Viseu”, tem como finalidade contribuir para melhorar as práticas inclusivas nessa instituição de ensino superior (IES). A implementação dos princípios da educa-ção inclusiva no ensino superior é um desafio à própria instituição, professores e estudantes, o que pode ser concretizado na implementação de Programas de Mentoria.
- Case study of a project-based learning experience at the Polytechnic of Viseu, PortugalPublication . Delplancq, Véronique; Amante, Susana; Costa, Cristina Amaro Da; Costa Lopes, Ana Maria; Coutinho, Emília; Fidalgo, Susana; Gillain, Romain; Lopez, Patricia; Oliveira, Isabel; Pereira, José; Relvas, Susana; Roush, PaulaPedagogical innovation is at the centre of higher education (HE) priorities, with a view to renewing its practices and thus motivating students and providing experiences in line with their professional context. Improvement in foreign languages (FL), especially with students who are not likely to receive further language training, requires awareness of this query, inasmuch as competences in FL in the work environment are unanimously recognized as vital and so rightly included in the training plans. The project-based learning approach in an interdisciplinary and collaborative work perspective, using multimodality in communication, is a consistent asset that allows for work to be carried out, comprising the various dimensions of language in French and English, in their connections with cognitive representations. JASM (Open window onto the world: foreign languages, multimodal creativity and pedagogical innovation in higher education) project aims to develop an experience of active pedagogy at the School of Education of Viseu from the Polytechnic Institute of Viseu (Portugal)with undergraduate students in Media Studies enrolled in the various FL curricular units. Among the subjects of the study plan, students work on photography, digital art and cultural communication. The students start off by collecting information on the cultural and linguistic diversity of the city of Viseu (Beira Alta, Portugal). The project enhances the acquisition of multilingual skills and the development of plurilingual awareness, due to the attention given to the various dimensions of language (aesthetic and emotional, in addition to cognitive), in a creative, collaborative and interdisciplinary work environment. Based on an interview, students write the story (in French and English) of the life of migrants. Through captioned photographs, students highlight the aspect of the migrant’s family life which stands out the most. Based on an object (associated with religion, a tradition or with a ritual), students create an animated film, also in both languages (exploration of material culture and digital scenography). The outcome of such productions will be the subject of publications on social media, exhibitions, also being displayed at events and in an e-book. In this project, the topic of interdisciplinarity is highlighted, combining FL with digital art. The evolution, both of the students’ learning and of the teachers’ role in the whole process, is assessed, using tests carried out at the beginning and at the end of the project, including monitoring in the middle of the development of the project.
- Constrangimentos na implementação de um programa de mentoria implementado numa instituição de ensino superiorPublication . Marques Dos Santos, Paula; Almeida, Simone; Santos, Jéssica; Almeida, Francisca; Sampaio, Rita; Martins, Isabel; Sousa, Artur; Quental, Carlos; Coutinho, EmíliaIntrodução: Este estudo foi desenvolvido no âmbito da Escola de Verão “Mentores em ação”, numa Instituição de Ensino Superior, atividade financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, a qual teve como propósito a criação de um Plano de Mentoria para ser implementado em todas as Unidades Orgânicas da Instituição de Ensino Superior, a partir de setembro de 2020, no seguimento do projeto piloto de mentoria levado a cabo no ano letivo de 2019-2020, em duas unidades orgânicas dessa instituição de ensino superior. Objetivo: Sistematizar as principais restrições à mentoria; e compreender os principais constrangimentos resultantes da experiência de mentoria. Reconhecendo a enorme importância e a responsabilidade das instituições do ensino superior pelos processos de acolhimento dos novos estudantes, o Programa de Mentoria tem como principal objetivo promover a partilha de experiências de mentoria e proporcionar um ambiente solidário e saudável de vivência nas IES, contribuindo para a inclusão de todos os estudantes. Queremos construir e implementar um Plano de Mentoria em todas as unidades orgânicas da Instituição de Ensino Superior, a partir do início do ano letivo 2020-2021. Métodos: Estudo descritivo e exploratório, de natureza qualitativa. Análise dos dados recolhidos no projeto piloto “Práticas Inclusivas numa Instituição de Ensino Superior: Perceções sobre a implementação de um Programa de Mentoria”, realizada através do método do ePortfólio e focalizada em 2 grupos do universo representado: mentores e mentorados. Enquadrar os fundamentos teóricos da temática “Mentoria no Ensino Superior e os seus principais constrangimentos”, de modo a identificar os constrangimentos e as dificuldades identificados em experiências similares de outras instituições de ensino superior. Resultados: Os constrangimentos identificados no estudo foram classificados em dezanove subcategorias: “não definição de um limite saudável de contacto”; “relação demasiado paternalista”; “problemática da separação”; “indisponibilidade para as atividades do programa”; “falta de motivação para desempenhar a função”; “incompatibilidade de personalidades”; “timidez”; “não resposta ao tipo de apoio que os mentorados procuram”; “bloqueio e pânico inicial por parte do mentorado”; “falta de disponibilidade para a formação dos mentores dentro do plano curricular”; “falta de divulgação e o não reconhecimento institucionais”; “sobreposição das atividades curriculares e de mentoria”; “falta de organização atempada e eficiente das ações”; “não existirem políticas institucionais de compromisso”, “excessiva burocracia”, “Não gestão correta de tempo e espaço”; “falta de formação dos intervenientes”; “pouca proximidade” e “reduzida duração global do programa”. Conclusão: Este trabalho de investigação proporcionou outra abordagem à mentoria quanto à forma e ao estilo. Não devem, contudo, restar dúvidas de que a mentoria é sempre um instrumento para a inclusão de todos os estudantes, independentemente das suas características individuais, devendo o mentor ser solidário, uma fonte de apoio, um suporte, não assumindo protagonismos, pois o centro do Programa de Mentoria são os estudantes e a sua plena inclusão no universo institucional e académico.