Browsing by Author "Ferreira, Manuela"
Now showing 1 - 10 of 161
Results Per Page
Sort Options
- Abandono escolar dos estudantes do ensino superior: o caso de um Instituto Superior Politécnico da região centroPublication . Ferreira, Manuela; Campos, Sofia; Cardoso, Ana Paula; Duarte, João; Cabral, Lídia; Margarida Correia Balula Chaves, Cláudia; Abrantes, José Luís; Guiné, Raquel
- Adaptação portuguesa e validação da versão reduzida da Condom Use Self-efficacy ScalePublication . Santos, Maria José; Ferreira, Elizabete; Duarte, João; Ferreira, ManuelaIntrodução: O preservativo é o método mais eficaz na prevenção de infeções sexualmente transmissíveis. É reconhecido o papel da autoeficácia na predição de comportamentos de saúde e a autoeficácia para usar preservativo tem-se mostrado um constructo-chave relacionado com o uso efetivo do preservativo. Objetivos: Proceder à adaptação e validação da versão reduzida da Condom Use Self-efficacy Scale (CUSES) para estudantes do ensino superior português. Material e métodos: Foi realizado um estudo quantitativo, descritivo-correlacional numa amostra de conveniência de 1.946 estudantes do ensino superior, 64% raparigas e 36% rapazes, com idade média de 21 anos (20,74 ± 2,32). Resultados: A análise das características psicométricas da escala foi avaliada com recurso à análise fatorial exploratória (AFE) e confirmatória (AFC), realizada em 2 subgrupos aleatorizados da amostra inicial. Os resultados da AFE revelaram uma estrutura com 4 fatores, semelhante à escala original, que explicam 70,6% da variância e uma boa consistência interna ( = 0,86). A AFC revelou a necessidade de ajustamento do modelo aos dados, apresentando o modelo modificado índices aceitáveis de ajustamento. A versão modificada revelou valores adequados de fiabilidade, validade fatorial e validade concorrente e discriminante. Conclusões: As propriedades psicométricas avaliadas permitem considerar a utilizac¸ão deste instrumento no desenvolvimento de programas de saúde sexual e reprodutiva para estudantes do ensino superior português, pois permite determinar os domínios relevantes da percec¸ão da autoeficácia para usar o preservativo.
- Adaptation and validation to Portuguese of the Reasons for Higher Education Dropout ScalePublication . Ferreira, Manuela; Duarte, João; Abrantes, J.L.; Cabral, Lídia Rosário; Guiné, Raquel; Campos, Sofia Margarida; Cardoso, Ana PaulaEnquadramento: O abandono escolar é um problema com que os sistemas educacionais se debatem, colocando em causa a qualidade da instituição escolar e do próprio sistema de ensino. Objetivos: Adaptar e avaliar as qualidades psicométricas da Escala de Motivos de Intenção de Abandono do Ensino Superior para os estudantes do ensino superior português. Metodologia: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. Foi aplicado um questionário de caracterização sociodemográfica e a Escala de Motivos de Intenção de Abandono do Ensino Superior a uma amostra de 891 estudantes, maioritariamente feminina (68,2%), com uma idade média de 19,68 anos. Recorreu-se à análise fatorial exploratória e confirmatória. Resultados: A escala composta por 30 itens, organizados em 4 dimensões: Organizacional; Gestão de vida; Profissional e Relacional. Apresenta uma variância explicada de 46,5%, e um alfa de Cronbach de 0,959. Conclusão: Os resultados apoiam a adequação psicométrica da escala para a população portuguesa, indicando que poderá ser utilizada em ensaios futuros neste âmbito e permitir a implementação de medidas que o contrariem.
- Adesão ao Rastreio do Cancro do Colo do Útero e da Mama da Mulher PortuguesaPublication . Ferreira, Manuela; Ferreira, Sofia; Ferreira, Nuno; Andrade, Joana; Duarte, JoãoResumo Enquadramento: O aumento das doenças oncológicas na mulher é uma preocupação, tanto pelo impacto na sua qualidade de vida, como nos indicadores de saúde e nos custos, assumindo por isso vital importância a adesão das mulheres ao rastreio precoce. Objetivos: Identificar os fatores associados à adesão das mulheres à vigilância de saúde sexual e reprodutiva. Método: Trata-se de um estudo de natureza quantitativa, não experimental, descritivo, correlacional e transversal, com uma amostra constituída por 522 mulheres, com idades compreendidas entre os 18 e os 67 anos, que frequentam os cuidados de saúde primários portugueses, no ACES Dão Lafões. Resultados: As mulheres que participaram no estudo tem uma média de idade ≤ 30 anos (25,7%), possuem maioritariamente o ensino secundário (38,5%), são casadas ou em união de facto (62,8%), têm nacionalidade portuguesa 97.7%, residem com o companheiro (72,8%), e a maioria tem 2 filhos (33.9%). Verificámos que os grupos etários, o estado civil, o agregado familiar, as habilitações literárias, a profissão e o número de filhos foram preditores da adesão à vigilância de saúde sexual e reprodutiva. A realização do autoexame da mama e os conhecimentos acerca do cancro do colo do útero mostraram ser preditores da adesão à vigilância de saúde sexual e reprodutiva. Conclusão: Os profissionais de saúde devem adotar práticas de rastreio e promover decisões informadas e seguras para a saúde das mulheres. As recomendações médicas para realização do autoexame da mama e citologia, bem como as características sociodemográficas, devem ser consideradas pelos profissionais de saúde na promoção da saúde sexual e reprodutiva da mulher.
- Adolescências... Adolescentes...Publication . Ferreira, Manuela; Nelas, Paula BatistaA adolescência é hoje conceptualizada como o período situado entre a infância e a vida adulta. Inicia-se com os primeiros indícios físicos da maturidade sexual e termina com a realização social da situação de adulto independente. No mundo ocidental, corresponde mais ou menos à época entre os 12 e os 20 anos, contudo existem oscilações deste período etário impostas pelas diferenças entre os sexos, etnias, meios geográficos, condições sócio-económicas e culturais. Num mesmo meio, encontramos grandes variedades de indivíduo para indivíduo: há puberdades muito precoces e outras muito tardias. Por outro lado uma mesma pessoa em diferentes momentos tem diferentes ritmos de maturação. A adolescência é também um tempo de transição. Considerada no passado apenas como um breve interlúdio entre a dependência da infância e as responsabilidades da vida adulta atribuída ao jovem. Pouco depois da maturidade sexual, muitas vezes caracterizada por uma iniciação elaborada, o novo adulto trabalhava, casava e tinha filhos.
- Alguns factores que influenciam a aprendizagem do estudante de enfermagemPublication . Ferreira, ManuelaA aprendizagem está envolvida em múltiplos factores, que se implicam mutuamente e que embora os possamos analisar em separado fazem parte de um todo que depende, quer na sua natureza, quer na sua qualidade, de uma série de condições internas e externas ao sujeito (Malglaive, 1990). O processo de aprender é pessoal, de construção e partilha de experiências passadas que influenciam as aprendizagens futuras. Carvalho (1996) estudou os factores que influenciam a aprendizagem do aluno de Enfermagem. Sublinha que a resposta do aluno perante situações de saúde/doença tem por base a biografia e a personalidade deste, mas também demonstrou que o tipo de relação que os alunos estabelecem com os docentes e profissionais no exercício é fundamental para minimizar o medo e a angústia e melhorar a segurança, a auto-estima e o auto-conceito, aspectos fundamentais para quem tem que estabelecer relação de ajuda. Pereira (1996) também estudou a relação professor/aluno em contexto clínico e concluiu que a qualidade da relação e a afectividade são mais valias para a aprendizagem clínica do estudante. Assim, a aprendizagem numa perspectiva cognitivo-construtivista e como Tavares e Alarcão (1990) descrevem é uma construção pessoal resultante de um processo experiencial, interior à pessoa e que se manifesta por uma modificação de comportamento relativamente estável. Quem aprende acrescenta aos conhecimentos que possui novos conhecimentos, rentabilizando os já existentes. De seguida faremos a análise de alguns factores que nos ajudam a compreender o processo complexo que é a aprendizagem.
- Análise agroecológica de caroços de cereja liquefeitos utilizando FTIR-ATRPublication . Dulyanska, Y.; Esteves, Bruno; Guiné, Raquel; Ferreira, José; Domingos, Idalina; Lopes, Rogério; Lima, Maria; Correia, Paula; Fragata, Anabela; Ferreira, Manuela; Barroca, Maria João; Silva, Aida; Lopes, Luísa P. CruzA agroecologia, combina princípios ecológicos com práticas agrícolas, tem ganho crescente relevância no desenvolvimento de práticas sustentáveis. Esta área valoriza não apenas a produção eficiente de alimentos, mas também a utilização responsável e inovadora dos resíduos agrícolas. Neste contexto, a análise de produtos derivados de cultivos frutícolas, como a caroço de cereja (Prunus avium L.), mostra ser uma área promissora para a identificação de novas estratégias de valor acrescentado. O presente trabalho teve como objetivo analisar o material liquefeito de caroço de cereja doce (Prunus avium L.) e apresentar novas estratégias de valor acrescentado para as possíveis transformações deste produto. Utilizando a espectroscopia FTIR-ATR, foram investigados tanto o material liquefeito quanto os resíduos sólidos resultantes destas liquefações, além do material original de Prunus avium L. Os resultados obtidos demonstram que o material original e o resíduo sólido liquefeito apresentam espectros semelhantes, enquanto as principais diferenças foram observadas entre o material original e o material liquefeito. Estas diferenças indicam potenciais caminhos para o aproveitamento eficiente e sustentável dos resíduos, promovendo a valorização de subprodutos agrícolas e contribuindo para um modelo de produção mais ecológico e economicamente viável. Desta forma, este estudo insere-se na linha de pesquisas que visam fortalecer a sustentabilidade na agricultura, através da inovação e da otimização dos resíduos agrícolas.
- Analysis of factors that influence eating habits in different countriesPublication . Kalnina, I.; Straumite, E.; Klava, D.; Kruma, Z.; Bartkiene, E.; Isoldi, K.K.; Correia, Paula; Ferreira, Manuela; Guiné, Raquel P. F.Individual eating habits are influenced by a number of factors, including both internal variables such as physiology and emotion, as well as environmental factors such as food availability and cultural norms. Given the public health impact of dietary habits (choice, quality, amount, frequency) on health outcomes, it is important to understand what factors influence eating habits on a societal level. The aim of this research was to determine factors that influence eating habits and compare these factors between four different countries – Latvia, Lithuania, Portugal and the USA. An eating motivation questionnaire was used to measure eating habits in 3,348 respondents from different regions and countries. There were ten parts - demographical information, anthropometric data and behavioral and health related elements, sources of information about healthy eating, factors related to food choices according to motivations (health, emotional, economic, availability, social, cultural, environmental, political, marketing and commercials). Data were analyzed using descriptive statistics, and self-reported motivation was compared across countries. Health was the primary motivator of food selection in this sample (71% of respondents), whereas 34% reported that emotional factors impact their dietary habits and 35% reported that economic factors determine their food selection. A large number of respondents (44%) disagreed or strongly disagree or disagreed with the idea that marketing impacts their dietary habits. Portugal had the highest number of participants (86%), reporting that they agreed or strongly agreed with having health-related motivations for food selection, with Latvia (65%) and Lithuania (76%) showing more moderate levels of endorsement of healthy eating motivations, and the USA having the fewest respondents (52%) endorsing health-related motivations. Respondents from Portugal were more likely than respondents from the other countries to deny having emotional, economic and marketing motivations in food selection. From results can conclude that consumers are motivated by healthiness factors when making food choices (71% of respondents), but marketing, economic and emotional factors positively impact only 30% of consumers, other respondents completely disagreed or was indifferent to these types of motivations. Baltic countries (Latvia and Lithuania) were similar to each other, but Portugal and USA were completely different. Portugal strongly agreed with healthy motivations and disagreed with all other motivations, whereas USA and also Baltic countries had more equal division of opinions regarding impact of different motivations.
- Analysis of food buying behavior: A multinational study frameworkPublication . Guiné, Raquel P. F.; Ferreira, Manuela; Correia, Paula; Bartkiene, E.; Szucs, V.; Tarcea, M.; Ranilović, J.; Černelič-Bizjak, M.; Isoldi, K.; EL-Kenawy, A.; Ferreira, V.; Klava, D.; Korzeniowska, M.; Vittadini, E.; Leal, M.; Frez-Muñoz, L.; Papageorgiou, M.; Djekić, I.To make everyday food choices is a complex pro- cess, involving decisions which are influenced by distinct aspects associated with, among other fac- tors, purchasing ease, competitiveness of the mar- ket, advertising campaigns and marketing strategies, to mention a few related with aspects linked to com- mercialization. Hence, the objective of this study, which is integrated in the EATMOT project, was to as- sess some factors that influence food buying and food choice, in particular related with aspects such as price,convenience and marketing, as a function of some sociodemographic and geographic variables, namely, age, gender, marital status, level of education, living environment and country of residence. This study involved a questionnaire survey undertak- en on 11,960 participants from 16 countries. The in- strument used in this study was validated and trans- lated into the different languages of the participating countries, following double sided translation-checking methodology. The participants were from: Argentina, Brazil, Croatia, Egypt, Greece, Hungary, Italy, Latvia, Lithuania, Netherlands, Poland, Portugal, Romania, Serbia, Slovenia, and United States of America. The sample was selected by convenience and the partici- pation in the study was voluntary, being the question- naire applied only to adult citizens. Basic descriptive statistics were used for data analysis and the associ- ations between variables were investigated by cross- tabs and chi square tests. Additionally, a tree classifi- cation analysis was performed to assess the relative importance of each of the sociodemographic variables (gender, age group, level of education, country, living environment or marital status). The analysis followed the Classification and Regression Trees (CRT) algorithm with cross validation and the minimum number of cas- es considered for parent or child nodes was 100 and 50, respectively. For all data analysis, the software SPSS from IBM Inc. (version 25) was used and the level of sig- nificance considered was 5%. Results showed statistically significant differences (p < 0.0005) between groups for all sociodemographic vari- ables (gender, age, education, marital status, living en- vironment, country) in terms of the value attributed to convenience, price and marketing when buying foods. In most cases, the associations between the variables were considered very weak, although with a little high- er values for the associations between the country and variables “value convenience” (V = 0.179), “value price” (V = 0.158) and “value marketing” (V = 0.167). Tree clas- sification analysis confirmed for all three dependent variables that the most influential factor was country. This work highlighted that people in different coun - tries and from different sociodemographic groups show different motivations for buying food products.
- Are Consumers Aware of Sustainability Aspects Related to Edible Insects? Results from a Study Involving 14 CountriesPublication . Guiné, Raquel P. F.; Florença, Sofia De Guiné E; Anjos, Ofélia; Boustani, Nada M.; Chuck-Hernández, Cristina; Sarić, Marijana Matek; Ferreira, Manuela; Costa, Cristina Amaro Da; Bartkiene, Elena; Cardoso, Ana Paula; Tarcea, Monica; Correia, Paula; Campos, Sofia; Papageorgiou, Maria; Camino, Daniel Abarquero; Korzeniowska, Malgorzata; Černelič-Bizjak, Maša; Kruma, Zanda; Damarli, Emel; Ferreira, Vanessa; Djekic, IlijaIn recent years, edible insects have been suggested as an alternative food that is more sustainable compared with other sources of animal protein. However, knowledge about the sustainability aspects associated with this source of food may play a role in convincing consumers to adopt insects as part of their diet. In this context, the present study investigated the level of knowledge about the sustainability of edible insects in a group of people originating from 14 countries, with some naturally entomophagous and others not. To measure the knowledge, 11 items were selected and the scores obtained were tested with statistical tools (t-test for independent samples, analysis of variance—ANOVA) to search for differences according to sociodemographic and socioeconomic characteristics, geographical origin, and consumption habits of edible insects. The obtained results showed that, in general, knowledge is moderate, with the values of the average scores for the 11 items investigated ranging from 0.23 ± 0.99 to 0.66 ± 1.02, on a scale ranging from –2 (=very low knowledge) to 2 (=very high knowledge). The highest scores were found for items relating to the lower use of animal feed and lower emission of greenhouse gases required for the production of insects compared with beef. When investigating the differences between groups of participants, significant differences were generally found, revealing a trend for higher knowledge among males and young adults, for participants residing in urban areas and in countries such as Spain, Mexico, and Poland, and for participants with higher education levels and higher incomes. When testing the influence of consumption variables on the level of knowledge, the results showed a higher knowledge for participants who had already consumed insects or are willing to consume them. Finally, it was observed that higher knowledge was found for participants whose motivation to consume insects related to curiosity, a wish to preserve the planet, the gastronomic characteristics of insects, and their nutritional value. In conclusion, these results clearly indicate a very marked influence of a number of variables on the knowledge about the sustainability of edible insects, and this may be helpful to delineate strategies to effectively raise knowledge and eventually increase the willingness to consider insects as a more sustainable alternative to partially replace other protein foods, even in countries where this is a not a traditional practice.