ESEV - DPCE - Artigo em ata de evento científico nacional
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESEV - DPCE - Artigo em ata de evento científico nacional by Issue Date
Now showing 1 - 10 of 16
Results Per Page
Sort Options
- Photovoice como estratégia de intervenção socioeducativa com crianças, jovens e pessoas idosas: perspetivas de futuros Educadores SociaisPublication . Araújo, Lia; Figueiredo, Maria Pacheco; Amante, Maria João; Jales Ribeiro, EsperançaO photovoice é uma metodologia de investigação-ação participativa que permite a partilha de conceções e experiências vividas através de fotografias com o propósito de melhorar aspetos das comunidades em que é desenvolvido. O seu uso tem sido privilegiado em comunidades marginalizadas ou em desvantagem. É uma das metodologias apresentadas na formação de Educadores Sociais da Escola Superior de Educação de Viseu, dada a sua difusão quer como ferramenta de intervenção quer como instrumento de investigação. Durante a formação destes profissionais, é importante criar situações e usar metodologias em que os estudantes possam considerar a sua própria atuação e refletir criticamente sobre crenças fundamentais relacionadas com a realidade e com os contextos de intervenção. Várias experiências internacionais e nacionais têm revelado vantagens importantes da utilização pedagógica do photovoice no ensino superior. Este estudo procurou caraterizar as perspetivas de estudantes do 3.º ano da licenciatura no final do seu curso sobre a metodologia enquanto estratégia de intervenção socioeducativa, no que diz respeito à experiência de utilização da metodologia num trabalho realizado no âmbito das unidades curriculares de Intervenção socioeducativa com crianças e jovens e Intervenção socioeducativa com pessoas idosas, e às possibilidades de utilização da metodologia no futuro profissional. Ambos os conjuntos de dados foram sujeitos a uma análise de conteúdo que demonstrou que os participantes consideram vantagens significativas na utilização da metodologia quer como estratégia formativa quer como estratégia de intervenção profissional.
- Supervisão pedagógica: discussão de modelos de supervisão em uso na formação inicial de professores do 1.º CEBPublication . Rocha, JoãoAs questões da supervisão pedagógica e da formação docente são abordadas por múltiplos autores (Schön, 2000; Tracy, 2002; SáChaves, 2002; Alarcão & Tavares, 2003; Alarcão & Canha, 2013; entre outros). Estes autores apresentam e discutem diversos modelos de supervisão que vão de abordagens mais diretivas a abordagens mais reflexivas. Deparamo-nos, na literatura, com múltiplos modelos de supervisão que apresentam traços distintivos; assim, como nos é dado verificar que, em Portugal, os modelos de supervisão em uso arrogam práticas supervisivas diferenciadas. Neste sentido, dada a multiplicidade de modelos de supervisão e o reconhecimento de que todos eles patenteiam vantagens e desvantagens, fomos incitados à efetivação de um estudo que nos permita, sobretudo, analisar modelos de supervisão em uso nas instituições de formação inicial de professores (FIP) do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB); discutir modelos de supervisão em uso; identificar vantagens e desvantagens em modelos de supervisão e aferir a emergência de um novo modelo de supervisão para a FIP do 1.º CEB. Para atingir os objetivos propostos, suportados por uma metodologia qualitativa, utilizámos como instrumentos de recolha de dados, a análise documental e o inquérito por entrevista. A análise documental reportou-se a programas e/ou regulamentos da prática de ensino supervisionada (PES) dos mestrados de formação de professores do 1.º CEB. A entrevista, por seu lado, foi aplicada a professores responsáveis pela FIP do 1.º CEB, de quatro instituições de ensino superior público (IESP), dos subsistemas universitário e politécnico e a especialistas nacionais de supervisão. Os dados obtidos permitiram-nos concluir que os modelos de supervisão que sustentam a PES são divergentes, deparando-nos com modos diferentes de atuação no que reporta aos processos supervisivos. Confrontamo-nos com opções diferenciadas no âmbito do papel do supervisor, do orientador cooperante e do supervisando. Salientamos que o modelo apresentado nos regulamentos de duas IESP indicia um modelo emergente de supervisão na FIP do 1.º CEB. A análise dos dados alcançados a partir das entrevistas efetuadas aos professores responsáveis pela FIP do 1.º CEB e aos especialistas nacionais de supervisão reforça a emergência do modelo indiciado nos regulamentos de PES, apoiado em equipas multidisciplinares de supervisão.
- O papel da supervisão pedagógica na formação de professores do 1.º CEBPublication . Rocha, JoãoReconhecendo que a supervisão pedagógica é uma ação multifacetada, faseada, contínua e cíclica que abarca diversas tarefas de múltiplas aprendizagens, tendo como principal objetivo, ensinar os professores a ensinar, mas sabedores que esta extravasa as “fronteiras” da formação de profissionais para a docência em formação inicial, no estudo efetuado, pretendemos analisar e situar o papel da supervisão pedagógica na formação inicial de professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB). Nesse sentido, a partir de um estudo para a obtenção do grau de doutor, apresentamos uma investigação suportada por uma metodologia qualitativa, em que foi utilizado como instrumento de recolha de dados, o inquérito por entrevista. A entrevista foi aplicada a seis especialistas nacionais de supervisão. Os dados obtidos permitiram-nos verificar que o papel da supervisão nas práticas educativas assume um lugar de destaque, tendo uma função determinante e por isso é considerada o elemento fundamental da formação de um profissional. Dado a supervisão ser encarada como o elemento-chave, fundamental na formação de um profissional, esta devia ser estendida para além da prática pedagógica, despontando assim a necessidade da supervisão formação, da supervisão acompanhamento e da supervisão alimentação do processo. O nosso estudo comprova que não pode haver prática profissional sem haver supervisão, dado que os professores precisam de quem os apoie. A supervisão pedagógica pressupõe uma relação diádica e dialógica em que cada um dá o melhor que tem e sabe, despontando assim a necessidade da reconfiguração do conceito de supervisão e da sua própria definição, tornando-o mais complexo, mas mais aberto, mais sereno e mais humano, em que o aluno assume maior importância na relação ensino-aprendizagem. Numa nova dinâmica supervisiva, os professores das didáticas devem acompanhar as práticas e a supervisão deve assumir um comprometimento com o desenvolvimento humano e social. Sobressai, nesta nova dinâmica supervisiva, a necessidade de uma dimensão de passagem de conhecimento, forte, mas com a obrigatoriedade da mediação desse conhecimento, para que este se torne usável, acarretando a obrigatoriedade de uma formação reflexiva, o enquadramento das práticas num modelo reflexivo. Ressalta a exigência de práticas reflexivas que conduzam a profissionais reflexivos, que por sua vez tenham o poder de fecundar e de transformar as escolas em escolas reflexivas.
- Formação Inicial de Professores: um modelo emergente de supervisãoPublication . Rocha, JoãoOs desafios da complexidade, da globalidade, da mutação, da contextualização, da interatividade, da flexibilidade e da preparação para o incerto, os paradigmas de formação, as diversas óticas de desenvolvimento profissional e as diferentes perspetivas de supervisão sobre a Prática de Ensino Supervisionada na formação inicial de professores, estimulam as instituições de ensino superior para a mudança e para novas e diferentes responsabilidades na formação e desenvolvimento profissional de professores. As oportunidades de mudança plasmadas no atual regime jurídico de habilitação profissional para a docência na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário, colocaram novas exigências e alterações à Formação Inicial de Professores, nomeadamente à Prática de Ensino Supervisionada, abrindo oportunidades de renovação do ensino superior. A investigação que desenvolvemos, enquadrada na atual conjuntura de transição paradigmática e de complexidade, tem como finalidade, construir conhecimento no âmbito da supervisão, tendo em vista a identificação da possível emergência de um novo modelo supervisivo nos discursos sobre a supervisão, perspetivado para uma maior qualificação dos futuros profissionais do 1.o Ciclo do Ensino Básico. Para alcançar o objetivo proposto, propusemo-nos desenhar e realizar uma investigação centrada numa abordagem de natureza qualitativa, relacionada com o paradigma fenomenológico-interpretativo, utilizando como instrumento de recolha de dados, o inquérito por entrevista. A entrevista foi aplicada a responsáveis educativos que participaram na criação e/ou adequação dos cursos de Formação Inicial de Professores do 1.o Ciclo do Ensino Básico aos diplomas legais que regulam a referida formação e a especialistas nacionais de supervisão. Procurando uma leitura global dos resultados obtidos, destaca-se a necessidade de adequar as práticas supervisivas aos desafios colocados pelas sociedades contemporâneas, pelo que, dos discursos dos interlocutores emerge um novo modelo de supervisão, mais adaptado às novas contingências e conjuntura (em que a formação é bietápica e a prática perde espaço) e perspetivado para uma maior qualificação dos futuros profissionais da educação e para o seu desenvolvimento pessoal e profissional, que denominamos bioecodesenvolvimentista e integrador e que é necessário aproveitar e pôr em prática, possibilitando uma formação mais adequada aos futuros professores do 1.o Ciclo do Ensino Básico.
- Competência intercultural e performance criativa: práticas formativas na licenciatura em Publicidade e Relações Públicas.Publication . Cavadas, Leandro Ricardo; Figueiredo, Maria Pacheco; Martins, AmílcarApresentam-se resultados de uma investigação enquadrada no paradigma qualitativo que partiu do questionamento sobre uma prática artística para trazer para um plano reflexivo a presença das Artes em comunhão com a interculturalidade num contexto de Ensino Superior Politécnico, nomeadamente na Licenciatura de Publicidade e Relações Públicas. Tendo como partida a unidade curricular “Performance Criativa”, do 2.º ano do plano de estudos do curso, foi desenvolvido um percurso formativo onde se explorou uma prática performativa tendo como tema de fundo a interculturalidade. Este percurso teve a duração de um semestre letivo no qual participaram todos os discentes do 2.º ano do curso. Com este estudo procuramos o reforço das Artes nos currículos de formação não artística, realçando a importância da prática artística como uma componente fulcral na formação do aluno e onde fortalecemos as ligações entre o universo artístico e a dimensão cultural, presente através da interculturalidade, lançando propostas concretas que possam inspirar e ampliar a presença das Artes noutros contextos.
- Aprender a ser professora: três reflexões sobre a iniciação à prática profissionalPublication . Pinto, Ana; Pacheco Figueiredo, Maria; Menezes, Luís“Aprender a ser professora: três reflexões sobre a Iniciação à Prática Profissional” foi o Relatório Final de Estágio (RFE) desenvolvido para a conclusão da licenciatura em Educação Básica da Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV). Este relatório aborda três dimensões educativas, o contexto/ambiente, a relação e a ação/intervenção. O texto toma como base o relatório elaborado pela primeira autora, com a orientação dos outros dois autores, para refletir sobre aquilo que é o Relatório Final de Estágio deste curso, como é vivido por uma aluna e que impacto tem na aprendizagem de futuros professores e educadores. A reflexão produzida em torno das três dimensões propostas, cruzando experiências formativas e leituras sobre as temáticas abordadas, deixa transparecer as suas potencialidades para o vir a ser professor.
- Lecionar Expressão e Educação Musical no 1.º Ciclo do Ensino Básico: perspetivas dos professores acerca da sua formaçãoPublication . Rocha, João; Mendes, Adriana; Aguiar, Maria CristinaA formação inicial de professores ao nível musical tem vindo a ser estudada e discutida ao longo dos tempos. Neste sentido, apoiados em diferentes estudos e autores, considerando que a prática musical continua a ser muito reduzida no 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB), e que os professores deste nível de ensino possuem uma formação musical insuficiente, desenvolvemos um estudo onde pretendemos identificar e compreender as perspetivas dos professores acerca da sua formação musical para a lecionação da área disciplinar de Expressão e Educação Musical (EEM). Estas questões avolumaram-se aquando da realização da Prática de Ensino Supervisionada (PES) do curso de mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB, da Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV), uma vez que não foram observados quaisquer momentos de prática musical nas escolas cooperantes. Foi realizada uma investigação suportada por uma metodologia quantitativa, de caráter descritivo, com recurso ao inquérito por questionário, aplicado a cento e trinta e três professores do 1.º CEB de quatro Agrupamentos de Escolas do concelho de Viseu. Foi possível concluir que a grande maioria dos docentes não possui uma formação inicial adequada para lecionar a área disciplinar de EEM, o que condiciona a aprendizagem dos alunos. Todavia, embora os docentes reconheçam a importância da música para o desenvolvimento global do aluno e para o desenvolvimento das suas competências e capacidades, e apesar de considerarem que a sua formação inicial é pouco adequada para a lecionação da EEM, a maioria não procura formação especializada com o intuito de atualizar os seus conhecimentos. Refira-se que a música é remetida, por grande parte dos docentes, para as Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), não tomando em consideração o caráter facultativo da frequência das mesmas. Por fim, constatámos que a quase totalidade dos inquiridos considera que a lecionação da EEM deve ser da responsabilidade de um professor especializado em música com a colaboração do docente titular de turma.
- Diversidade familiar e escola: Um olhar sobre as famílias homoparentaisPublication . Xavier, PaulaEm Portugal, continuam a verificar-se reservas ao reconhecimento social da homoparentalidade, apesar da pesquisa científica internacional e das posições das associações profissionais, como é o caso da Ordem dos Psicólogos Portugueses, reiterarem que o desenvolvimento e bem-estar de crianças e adolescentes são mais determinados pela dinâmica familiar e suporte social à família do que pelo género ou orientação sexual dos pais/mães. Tratando-se de uma temática que suscita opiniões e tomadas de posição nos diversos setores da sociedade, revela-se pertinente a reflexão sobre os eventuais desafios experimentados pelas famílias homoparentais ao longo do seu ciclo vital. Nesse sentido, o presente artigo propõe o enfoque na relação com os contextos escolares. Após o enquadramento do conceito e a sistematização dos consensos da comunidade científica resultantes da investigação realizada neste domínio, mormente no panorama internacional, terá lugar a análise do cenário do desenvolvimento das famílias homoparentais em Portugal. Concomitantemente, serão apresentados resultados parciais do estudo realizado no âmbito do doutoramento da autora, nomeadamente as perspetivas de pessoas sem e com filhos em torno dos projetos e vivências da homoparentalidade, em particular os aspetos percebidos como desafios e facilitadores na relação com o exterior, no contexto nacional. Por fim, serão apresentadas implicações para os contextos escolares, considerando também questões relacionadas com a formação dos profissionais. Pretende-se suscitar a reflexão crítica em torno da temática, reconhecendo o papel das escolas nos processos de transformação social promotores da afirmação e respeito pela diversidade, particularmente no que concerne às famílias homoparentais.
- Conceções e práticas de professores sobre a educação para a cidadania no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Rocha, João; Costa Lopes, Ana Maria; Cardoso, Ana PaulaO trabalho de investigação desenvolvido visa sensibilizar a comunidade científica e, principalmente, todos os professores, para a necessidade de incluir a Educação para a Cidadania, de forma transversal, na sua prática pedagógica diária, tal como é preconizado pela tutela. A partir do estudo empírico realizado damos a conhecer algumas conceções e práticas dos professores, principalmente aquelas que podem ser encaradas como resistências dos mesmos à abordagem desta área. Trata-se de um estudo com caráter descritivo, recorrendo ao inquérito por questionário como técnica de recolha de dados. O instrumento elaborado para o efeito foi aplicado à população dos professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) do concelho de Viseu, fazendo parte da amostra total da investigação noventa e um professores de quatro agrupamentos de escolas. De entre os resultados obtidos, salientamos que as metodologias que os docentes referem aplicar mais vezes para desenvolverem competências nesta área são os processos de trabalho reflexivo e de trabalho cooperativo entre os alunos. As dimensões da Educação para a Cidadania, definidas nos documentos orientadores, que os professores afirmam estar mais evidentes nas suas práticas são, em primeiro lugar, a educação ambiental/desenvolvimento sustentável, a educação para a igualdade de género e a educação para os direitos humanos. A extensão do currículo e a demasiada importância atribuída aos testes e exames são as maiores dificuldades apontadas pelos docentes à abordagem da Educação para a Cidadania.
- O tempo das crianças entre a escola e a famíliaPublication . Rocha, João; Mendes, Adriana; Pacheco Figueiredo, MariaAtualmente, as crianças passam grande parte do seu tempo na escola e, no final das aulas, frequentam outras atividades com um formato semelhante, restandolhes pouco tempo para fazer o que gostam. A ocupação do tempo da criança é, ainda, na maioria das vezes, dependente do trabalho dos adultos e das suas rotinas. Face a esta problemática, procedemos a um estudo sobre como é que as crianças perspetivam a gestão do seu tempo, a partir da recolha de dados junto dos alunos de uma turma do 3.º ano de escolaridade de uma escola pública de Viseu. Indagámos, a partir de um inquérito por entrevista aplicado individualmente aos alunos, acerca das atividades que estes realizam durante a semana e durante o fim de semana, tentando perceber de que forma os tempos livres são ocupados e como é que gostariam de os ocupar, tendo em atenção as suas perspetivas. A partir da análise dos dados recolhidos, podemos concluir que o tempo das crianças ao longo da semana é maioritariamente institucionalizado, pois a maioria dos alunos frequenta as atividades de tempo livre (ATL) após as aulas e, ainda, outras atividades extracurriculares como futebol, natação, dança, música, entre outras. Ao fim de semana, por sua vez, o tempo dos inquiridos é principalmente não institucionalizado, no entanto existem crianças que frequentam atividades extracurriculares neste período. Dado o preenchimento do seu dia-a-dia, as crianças assumem que gostariam de ter mais tempo para brincar e estar com a família. Para além disso, a maioria das crianças gostava de alterar a forma como o seu dia está organizado, nomeadamente no que diz respeito à organização do tempo escolar e às atividades de lazer/tempo livre.