ESEV - DPCE - Artigo em revista científica, não indexada ao WoS/Scopus
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- A receptividade dos professores à inovação pedagógica na perspectiva da educação permanentePublication . Cardoso, Ana PaulaFoi examinada uma amostra representativa de professores de três Escolas Superiores de Educação do país (Castelo Branco, Coimbra e Viseu)a respeito das suas atitudes face aos novos papéis preconizados na perspectiva da Educação Permanente. Verificou-se que as variáveis, formação continuada, formação pedagógica-profissional, tempo de serviço no ensino e percepção da liberdade de acção, enquanto docente, conjuntamente consideradas, evidenciavam uma correlação significativa, embora não muito elevada, com as atitudes dos professores à inovação pedagógica.
- As atitudes dos professores e a inovação pedagógicaPublication . Cardoso, Ana PaulaNeste artigo delimitamos os conceitos de atitude (professores) e de inovação pedagógica e relacionamo-los.
- A educação face às exigências inovadoras do presentePublication . Cardoso, Ana PaulaNeste artigo procuramos reflectir sobre a educação e as presentes exigências inovadoras dos sistemas educativos, perspectivando-as em termos de passado (análise retrospectiva) e futuro (análise prospectiva).
- Ritos de iniciação: um contributo para a compreensão da adolescência nas sociedades ocidentaisPublication . Cardoso, Ana PaulaA adolescência é, talvez, dos domínios da Psicologia do Desenvolvimento o que mais controvérsia tem suscitado ao longo deste século. A sua problemática nas sociedades ocidentais revela bem a dificuldade em conciliar os imperativos socio-económicos, protagonizados por uma determinada ordem cultural, com as exigências de um desenvolvimento pessoal harmonioso. Com efeito, numa época em que se assiste à ruptura dos antigos valores e à emergência de novos valores, incentivar o debate profundo, alargado a toda a sociedade, e sem preconceitos, parece ser uma prioridade. Esta é, pois, a finalidade do presente artigo. Neste âmbito, procurámos, em primeiro lugar, caracterizar os ritos de iniciação num contexto das sociedades “desenvolvidas”; de seguida procedemos à análise do seu possível contributo para a compreensão da adolescência nas sociedades ocidentais, refletindo nomeadamente sobre: - a forma como se processam as relações entre as diversas gerações; - o modo como a organização social responde (ou não) às necessidades dos diferentes grupos etários; - e as respectivas prioridades axiológicas que norteiam as suas acções.
- O futuro na agenda educacional: uma mudança essencial de perspectiva no ensino - do passado para o futuroPublication . Cardoso, Ana PaulaA leitura de "O Erro de Decartes" suscitou-nos uma natural curiosidade pela forma rigorosa e ao mesmo tempo criativa como os diversos assuntos são apresentados. Este interesse redobrou ao vermos abordados temas que, em geral, são omitidos ou completamente ignorados. A nosso ver, Damásio tem sobretudo a virtude de pôr em diálogo áreas do conhecimento que não é comum serem relacionadas entre si, propondo hipóteses arrojadas mas sempre motivadoras.
- Em torno do conceito de ciênciaPublication . Fonseca, Maria de JesusA comunicação que ora se apresenta surge no âmbito da iniciativa "VIVA A CIÊNCIA" - 1994, promovida pela Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e já em 2º edição. São objectivos deste projecto a divulgação da ciência e da tecnologia tornando "visível a importância da ciência e da tecnologia numa sociedade que já se habituou aos seus benefícios, mas que ainda teme e se interroga sobre os seus efeitos futuros."1 Nesse sentido, pretende-se que esta semana constitua, a nível nacional, uma oportunidade privilegiada de diálogo entre cientistas e cidadãos, aproximando a ciência do público, satisfazendo a legítima curiosidade deste, e permitindo ao cientista desenvolver a arte de comunicar e difundir ciência.2 É neste contexto que se enquadra a participação desta instituição de ensino superior - Instituto Politécnico de Viseu - através, neste caso, da sua Escola Superior de Educação, que, precisamente por ser uma instituição de ensino superior, deve não apenas divulgar/comunicar ciência mas também produzir ciência. Assim, deve, entre outras coisas, "promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem património da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação"3 bem como realizar investigação científica 4, o que são atribuições claras do ensino superior que a lei explicitamente tematiza. Querendo associar-se à promoção das actividades do "Viva a ciência", incumbiu-me o departamento de Ciências da Educação de realizar esta comunicação sob o tema muito geral "Educação e Ciência", que eu poderia desenvolver livremente. Pessoalmente, gostaria de acrescentar que, em consonância com os objectivos já citados, esta é efectivamente uma oportunidade de diálogo e reflexão conjunta do cientista com o destinatário da ciência, a possibilidade de aproximar a ciência e o público em geral - aproximação esta tão necessária dados os muitos desenvolvimentos da ciência num muito curto espaço de tempo bem como, em consequência disso, a progressiva especialização do conhecimento científico 5 e a sua linguagem mais ou menos hermética para o homem comum. Esta é também uma das raras ocasiões que se apresenta ao homem de ciência 6 para exercitar "a arte de comunicar ciência" já que, habitualmente, o homem de ciência fala mais para os seus pares e para a comunidade científica do que para o público em geral. No sentido de tornar mais próximo do cidadão o longínquo e afastado discurso dos cientistas tentarei ser o mais simples possível sem, contudo, cair no simplismo e o mais clara possível sem perder igualmente o rigor que se exige na comunicação da ciência.
- Análise crítica da obra de António Damásio "O Erro de Descartes" ou o erro de Damásio sobre "O Erro de Descartes".Publication . Fonseca, Maria de Jesus1. - O título oficial deste painel promovido pelo Departamento de Ciência da Educação é "Análise crítica da obra O ERRO DE DESCARTES de António Damásio". Para título desta comunicação eu própria "O ERRO DE Damásio acerca do Erro de Descartes" ou "Como distinguir um neurocientista de um filósofo". Talvez no fim de me ouvirem me ajudem a decidir por um deles. 2. - Dada a minha formação académica e profissional, centrar-me-ei nos aspectos em que a obra de Damásio toca os domínios da filosofia. 3. - Situar-me-ei, nessa análise, a partir do ponto de vista de Descartes e daquela que é a interpretação consensual da filosofia cartesiana. 4. - De algum modo me considero, portanto, advogada de defesa de Descartes. 5. - Daqui não pode nem deve inferir-se que me coloco simultaneamente como advogada de acusação de Damásio - o que é, aliás, manifestamente impossível no âmbito dos códigos legais. 6. - Por outro lado, o que está em análise é a obra, esta obra, e não o autor. Mas analisar o texto ou a obra implica sempre um diálogo a três: o autor, o texto ou a obra, o leitor. Por isso, por vezes, é muito difícil manter a análise na obra sem passar pelo autor, já que o texto interpela-nos, nós interpela-mos o texto e, às vezes, interpelar o texto é também interpelar o seu autor. 7. - Devo dizer que escrevi um texto algo longo sobre o assunto presente. Dado o tempo disponível, achei melhor encurtá-lo, vincando apenas as ideias fundamentais. Espero ser breve mas clara e espero ser sintética (que é coisa que não sou) mas inteligível.
- SócratesPublication . Fonseca, Maria de JesusAo programar este número da revista Millenium teve a sua direcção editorial, na pessoa do Dr. Vasco de Oliveira Cunha, a ideia de, no âmbito da divulgação dos programas comunitários dirigidos para a educação, propor a redacção de um artigo que explicitasse as razões da escolha de nomes tão sonantes da tradição cultural ocidental para a designação de alguns desses programas. De facto, porquê denominar esses programas com nomes tais como: Leonardo Da Vinci, Erasmus, Comenius ou Sócrates? No caso presente, e porque Sócrates é o mais recente e, em minha opinião, também o mais ambicioso programa até agora proposto pela Comunidade Europeia para o campo da educação, coube-me tentar esclarecer pelo menos algumas das razões que levaram à adopção do nome Sócrates para designar tal programa. Porquê Sócrates? No sentido de levar a cabo esta tarefa, comecei por informar-me acerca deste programa, de seu nome Sócrates. Devo confessar que dele apenas lhe conhecia o nome e pouco mais ou, em rigor e para não faltar em absoluto à verdade, nada mais. Impunhase-me, por isso e antes de mais, saber o que é SÓCRATES, conhecer em que consiste SÓCRATES enquanto programa da União Europeia para a Educação. Iniciei, portanto, este artigo respondendo a uma primeira pergunta: O que é SÓCRATES como programa da Comunidade Europeia para a educação?, e respondendo também desse modo à minha necessidade de saber em que consiste globalmente tal programa, para poder passar, depois, já devidamente esclarecida e fundamentada, para a resposta à questão: E porquê SÓCRATES? Porquê o nome SÓCRATES para designar um tal programa?
- Uma questão de valores: perspetivasPublication . Cardoso, Ana PaulaO presente artigo reflete, de forma crítica, sobre o contraste axiológico de duas culturas (a cultura grega e a cultura ocidental), partindo de um excerto publicado na obra de Manuel Patrício "Teoria da Educação". Esta análise mostra como a hierarquia dos valores é substancialmente diferente e as implicações que isso tem ao nível das nossas atitudes e comportamentos.
- Leonardo da Vinci: um génio universalPublication . Fonseca, Maria de JesusEmbora maior parte da sua vida decorra no século XV, Leonardo (1452-1519) é, contudo, homem típico do Renascimento, pela genialidade dos projectos em que se empenhou, pela diversidade das suas áreas de interesse, pela sua personalidade multifacetada. Esta caracteriza-se pela inquietude e irrequietude que o levam a mudar continuamente de projectos (tantos e diversos são os seus interesses e a sua ânsia do novo), a deixá-los inacabados, e, enfim,, pela sua exigência, senão mesmo obsessão, de perfeição. Leonardo da Vinci é, sobretudo, um homem radicalmente interessado em todos os campos do saber e do conhecimento. E se fundamentalmente é conhecido como pintor - um dos maiores pintores de todos os tempos - e, por isso, tem um lugar garantido e de destaque numa história de arte - é igualmente verdade que, neste campo, também se dedicou à escultura (embora todas as suas obras de escultura se tenham perdido) e à arquitectura. Igualmente se interessou pela engenharia, designadamente pela engenharia militar, campo no qual inventa uma enorme quantidade de maquinaria, desde as famosa máquinas voadoras, cujos desenhos todos conhecemos, aos carros de assalto e aos submersíveis. A sua obra científica é espantosa e imensa. Faz estudos de matemática, de física - sobretudo nas áreas da hidráulica e da óptica - e de anatomia, cujos desenhos são famosos e revelam conhecimentos com um século de avanço. Ainda hoje, as suas notas, desenhos e ilustrações nestes domínios podem ser consultados no chamado Codex Atlanticus na Biblioteca Ambrosiana de Milão (1). O seu interesse vital parece Ter sido, portanto, a investigação científica. Por esta diversificação de áreas de interesse e pela sua genialidade em todas elas, Leonardo transcende em muito os limites de uma história da arte para poder ser considerado uma figura pertencente à história da cultura, à história do espírito humano e das suas realizações ou, pelo menos, das suas ambições.