ESTGV - DG - Capítulo em obra nacional, como autor
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- Aldeias Históricas de Portugal Destino Sustentável e InovadorPublication . Pinto, Rita; Pato, Maria Lúcia; Duque, Ana SofiaAs Aldeias Históricas de Portugal (AHP) procuram consolidar o seu desenvolvimento turístico nos princípios da sustentabilidade e inovação. Tendo como base esta premissa, o objetivo principal deste estudo é o de analisar que trabalho tem vindo a ser feito nesta matéria. Para a concretização deste objetivo para além da revisão da literatura, foi realizada uma entrevista exploratória, posteriormente transcrita e sujeita à análise de conteúdo. Os resultados permitem afirmar que o desenvolvimento do turismo nas AHP assenta nos princípios de sustentabilidade, inovação e proteção do património. Graças a muito trabalho colaborativo e de resiliência, as AHP foram recentemente distinguidas com o certificado Biosphere Destination, sendo o primeiro destino no mundo em rede certificado, e o primeiro nacional a receber esta distinção.
- A dinamização das Rotas de Vinho como pólos de atracção turística em regiões do interiorPublication . Barroco, Cristina; Antunes, JoaquimO presente artigo tem como objectivo analisar o contributo do Enoturismo para o desenvolvimento das regiões do interior do país, através de um dos seus principais instrumentos – as Rotas de Vinho. Actualmente, Portugal apresenta 11 Rotas de Vinho que se assumem como pólos catalisadores das potencialidades que as regiões vitícolas encerram em si, funcionando como alavancas de desenvolvimento local e regional. As Rotas de Vinho contribuem para o desenvolvimento de novos produtos turísticos e diversificação da oferta e possibilitam a promoção de determinados locais, tentando combater as assimetrias regionais e captando novos investimentos para o turismo. Neste estudo procura-se perceber como estão organizadas essas rotas e quais os serviços que disponibilizam aos visitantes. Para isso, procede-se à recolha, sistematização e análise de informação resultante de diversas pesquisas, consulta bibliográfica e entrevistas junto de alguns aderentes das rotas. A informação obtida constituirá um ponto de partida na implementação de algumas estratégias para tornar as Rotas de Vinho mais competitivas e, consequentemente, aumentar o seu poder de atractividade, através da complementaridade com outros produtos turísticos das regiões.
- Do vinho ao terroir: Experiências enoturísticas envolventes e transformadorasPublication . Kastenholz, Elisabeth; Cunha, Diana; Salvado, Josefina; Barroco, Cristina; Simões, Orlando; Albuquerque, Helena; Carneiro, Maria João
- Enoturismo e as rotas de vinho no Centro de Portugal:um estudo da oferta turísticaPublication . Lopes, André; Seabra, Cláudia; Paiva, Odete; Pereira, Andreia; Silva, Carla; Abrantes, José LuísA cultura do vinho faz parte da história cultural e social de um território, sendo um elemento fundamental da identidade portuguesa. O cultivo da vinha e o consumo de vinho em Portugal são mais antigos do que a sua própria nacionalidade (Hall & Mitchell, 2000). A Estratégia para o Turismo português (2017) identifica a gastronomia e o vinho como um dos ativos estratégicos qualificadores para o desenvolvimento do turismo nacional. De facto, o enoturismo é um produto turístico emergente e tem um papel cada vez mais importante no desenvolvimento e na promoção das regiões vitivinícolas (Brás, 2010) e tem contribuído para a construção de uma forte imagem de marca para os destinos do vinho intensificando a competição entre eles (Thanh & Kirova, 2018). Este produto tem um potencial de crescimento assinalável. A indústria do turismo espera que o número de enoturistas cresça para quatro milhões até 2020 (Atout France, 2015). Em Portugal este é, igualmente, um mercado em crescimento. Em 2016, calcula-se que existiram um total de 2,2 milhões de enoturistas de acordo com a Associação das Rotas do Vinho de Portugal (Viajar, 2017). O enoturismo, como parte integrante do setor da Gastronomia e dos Vinhos, caracteriza-se por compreender um conjunto significativo de atividades que proporcionam o contacto dos turistas com a cultura da vinha e do vinho, como sejam: atividades vitivinícolas, produtos do vinho e património paisagístico e arquitetónico. As rotas de vinho são, atualmente, um dos instrumentos privilegiados de organização e de divulgação do enoturismo (Correia, 2005) e em alguns destinos são as principais atrações turísticas (Getz, 2000; Hall & Mitchell, 2004). O enoturismo, produto turístico emergente, tem um papel cada vez mais importante no desenvolvimento e promoção das regiões vitivinícolas (Brás, 2010). As rotas de vinhos são instrumentos privilegiados de organização e divulgação do enoturismo (Correia, 2005), podendo ajudar a redesenhar as economias das zonas rurais (Scherrer, Alonso, & Sheridan, 2009). Compreende duas indústrias completamente distintas: i) a indústria do vinho, que se encontra tipicamente orientada para o produto e para a sua produção; e ii) o turismo, que trabalha em função do turista (Carlsen & Charters, 2004). As rotas de vinho, criadas em Portugal pela iniciativa dos produtores de vinho, no ano de 1993, têm como objetivo fundamental aumentar a promoção e a venda dos seus produtos e desenvolver o potencial turístico das diferentes regiões vitivinícolas, em diversas áreas, tais como na cultura, história, tradições e património construído e paisagístico (Costa & Kastenholz, 2009). O Centro de Portugal apresenta um enorme potencial na área do enoturismo, especialmente pela presença de rotas de vinhos. De facto, esta região tem três das 13 rotas de vinho nacionais: Rota do Vinho do Dão (Viseu), Rota do Vinho da Bairrada (Anadia) e Rota da Vinha da Beira Interior (Guarda). Este capítulo tem como objetivo realizar uma análise àquelas Rotas de Vinho como meio de desenvolvimento das regiões vitivinícolas ao nível económico, social e ambiental e, também, como uma oportunidade para promover as imagens positivas das regiões vitivinícolas.
- A experiência enoturística cocriada pelos agentes da ofertaPublication . Pato, Maria Lúcia; Kastenholz, Elisabeth; Cunha, Conceição; Barroco, Cristina; Cunha, Diana; Pereira, Carla; Salvado, Josefina; Araújo, CristinaOs agentes da oferta no mercado enoturistico desempenham um papel vital em termos da dinamização da atividade enoturistica real e potencial para o desenvolvimento do território rural. Este capítulo tem como objetivo apresentar e discutir alguns dos resultados obtidos das entrevistas exploratórias aplicadas aos agentes da oferta das três regiões em estudo: Região da Bairrada, Região do Dão e Região da Beira Interior, localizadas na Região Centro de Portugal. Foram realizadas 122 entrevistas: 44 na Bairrada, 42 no Dão e 36 na Beira Interior. As entrevistas foram gravadas, transcritas e sujeitas à análise de conteúdo com o objetivo de explorar as perceções e comportamentos dos agentes em causa ao nível da oferta de experiências enoturisticas. Os resultados mostram a co-criação nas experiências oferecidas e algum nível de envolvimento com outros stakeholders locais. No entanto, para promover e enriquecer o produto turístico global, sugere-se uma maior integração dessa experiência no destino, tendo em conta a riqueza e variedade dos seus recursos endógenos, bem como uma ligação reforçada entre os diversos agentes do território, no sentido de melhor aproveitar as oportunidades e os recursos existentes.
- A imagem da Serra da Estrela, na perspetiva dos turistasPublication . Silva, Carla; Abrantes, José Luís; Kastenholz, ElisabethAs montanhas representam 24% da superfície terrestre global (Grover et al., 2014; Kapos, Rhind, Edwards, Price & Ravilious, 2000), albergando 12% da população mundial (Huddleston, Ataman & Fè d’Ostiani, 2003). Nas áreas adjacentes às montanhas, reside ainda 14% da população do planeta (Meybeck, Creen & Vorosmarty, 2001). As áreas de montanha incluem mais de 475 áreas protegidas, cobrindo mais de 264 milhões de hectares e 140 montanhas foram declaradas Reservas Biosféricas pela UNESCO (Nepal, 2002). As montanhas são assim importantes para pelo menos metade da humanidade e não apenas porque constituem fontes de água, energia, produtos agrícolas e florestais, mas também, e muito, porque são detentoras de paisagens únicas, ar puro, beleza natural, história e cultura (UNEP, 2007), constituindo centros de diversidade biológica e cultural, recreação e turismo (Messerli & Ives, 1997; Monz, 2000). As montanhas são, deste modo, espaços culturais, naturais, sociais e físicos (Robertson & Hull, 2001), marcados pelo imaginário e com diferentes significados ao longo dos tempos (Silva, 2011). Os mitos, as imagens e o imaginário das montanhas são os elementos centrais que constroem os seus significados (Macfarlene, 2004; Thomas, 2004). A atratividade das regiões de montanha para o turismo está associada, de uma forma significativa, com a sua imagem (Nepal & Chipeniuk, 2005) e a imagem dos destinos turísticos é um dos mais populares temas de investigação em turismo (Hunter, 2016). Esta constitui um factor crítico nos comportamentos de consumo em turismo (Ko & Park, 2000). A imagem afeta a perceção do indivíduo e, por isso, o seu comportamento (Gallarza, Saura & Garcia, 2002). Nas últimas décadas, tem-se evidenciado o valor da imagem dos destinos turísticos no processo de seleção dos mesmos (Chen, Lin, & Petrick, 2013; Tasci & Gartner, 2007), mas a influência da imagem não se limita, no entanto, à escolha dos destinos turísticos, afetando mesmo o comportamento dos indivíduos em turismo de uma forma geral (Cooper, Fletcher, Gilbert, Shepherd, & Wanhill, 2008). Por outro lado, e no atual contexto de competitividade, os destinos turísticos podem diferenciar-se pela imagem que os consumidores têm sobre eles enquanto destinos alternativos, tornando-se vital o desenvolvimento da imagem “certa” para mercados específicos, no sentido de garantir uma vantagem competitiva. Por outro lado, com base na associação de determinados ‘benefícios procurados’ ao destino podem distinguir-se turistas com imagens de destino distintos, cujo conhecimento em muito contribui para uma gestão mais sustentável dos mesmos através da otimização da respetiva ‘gestão da procura turística’, combinando o destino com o ‘mercado certo’ (Kastenholz, 2004). Neste contexto, e dada a importância das montanhas e do turismo de montanha e a escassez dos estudos no âmbito turístico destas regiões (os que existem são mais centrados na componente geográfica), importa conhecer a imagem associada a estes lugares (Knudsen, Soper & Metro-Roland, 2007). Por outro lado, a Serra da Estrela, sendo o espaço privilegiado de montanha e, de acordo com a Estratégia Turismo 2027 (Turismo de Portugal, 2017), um ativo estratégico diferenciador para Portugal, constitui o destino turístico de montanha mais procurado do país. Neste sentido, o estudo pretende medir a imagem que os turistas têm da Serra da Estrela, de forma a identificar, de forma holística e multidisciplinar, as dimensões de imagem associadas a este destino turístico de montanha. Com base numa extensa revisão da literatura em imagem dos destinos turísticos e áreas de montanha, e nos resultados obtidos a 105 turistas da Serra da Estrela, conclui-se que a imagem conferida a esta região de montanha apresenta sete dimensões: (1) Natureza e Ecologia, (2) Imagem Afetiva, (3) Desporto, Lazer e Aventura, (4) Cultura, (5) Vida e Saúde, (6) Mística e Sagrada, e (7) Social.
- Imagem do Centro de Portugal: uma abordagem geracionalPublication . Paiva, Odete; Seabra, Cláudia; Abrantes, José Luís; Reis, Manuel; Andreia, PereiraA imagem dos destinos turísticos é um dos principais desafios na investigação contemporânea em turismo (Nicoletta & Servidio, 2012). Apesar desta atualidade, os primeiros estudos sobre a importância da imagem, no desenvolvimento desses lugares, surgiram na década de 70, com Gunn (1972), Hunt (1975) e Mayo e Jarvis (1981). Desde aí, este conceito e a sua influência no comportamento dos turistas tem-se mantido como um dos mais constantes na literatura (Beerli & Martín, 2004; Pike, 2008). De facto, é consensual a importância do papel desempenhado pela imagem no processo de tomada de decisão e, por extensão, na escolha do destino turístico (Beerli & Martín, 2004), mas também na influência que exerce sobre o comportamento e a satisfação (Pike, 2008; Nadeau, Heslop, O’Reilly, & Luk, 2008). Os destinos turísticos possuem uma imagem percecionada pelos viajantes que o diferencia dos outros, impulsionando os comportamentos e atitudes dos turistas (Lee & Lee, 2009). A imagem dos destinos está associada a uma interpretação subjetiva de sentimentos e crenças dos turistas em relação ao destino (Bigné, Sanchez & Sanchez, 2001), assumindo uma dimensão cognitiva e afetiva. A imagem percebida na mente do turista é mediada pela sua identidade, nomeadamente antecedentes culturais, características sociais, pessoais e psicológicas (Govers & Go, 2005). As características individuais, ou fatores internos, afetam substancialmente a formação da imagem de um território (Ashworth & Voogd, 1990) como é o Centro de Portugal. Os fatores pessoais que afetam a formação da imagem dos destinos turísticos incluem (Beerli & Martin, 2004), entre muitos outros, as características sociodemográficas, nomeadamente a idade ou a geração à qual os turistas pertencem. Após uma análise extensiva da literatura sobre Imagem, especificamente sobre a Região Centro de Portugal, nenhum estudo avalia o impacto das diferenças geracionais na formação da imagem afetiva e cognitiva deste destino turístico. O objetivo deste capítulo é colmatar esta lacuna de investigação. No âmbito deste enquadramento, os objetivos do presente capítulo são: identificar a dimensão cognitiva e afetiva da imagem associada à Região Centro de Portugal, na perspetiva dos turistas, e medir a influência do grupo geracional na formação da imagem do destino turístico. Assim, o capítulo apresenta uma breve revisão da literatura em imagem dos destinos turísticos, caracteriza os grupos geracionais e apresenta a Região Centro de Portugal. Através de uma metodologia empírica por questionário, recolhem-se dados que, depois de analisados, enformam resultados e conclusões deste estudo. Elencam-se ainda as implicações para a gestão e marketing do destino turístico Região Centro de Portugal, tal como as limitações e futuras linhas de investigação.
- O Impacto dos Incêndios no Turismo em Espaço Rural na Região CentroPublication . Amaro, Suzanne; Barroco, CristinaOs incêndios são um fenómeno que provoca alterações significativas ao nível da paisagem e que tem consequências negativas ambientais, sociais e económicas. Os incêndios que ocorreram em junho e outubro de 2017, na Região Centro, tiveram consequências trágicas, nomeadamente a nível de vidas humanas em que mais de uma centena de pessoas perderam a vida e registaram-se dezenas de feridos. Os fogos obrigaram a evacuar localidades e a realojar populações. Cerca de dez mil pessoas ficaram sem emprego porque as empresas ficaram sem capacidade produtiva (Público, 2018). Estima-se que, só com os incêndios de outubro, 350 empresas ficaram afetadas, causando um prejuízo na ordem dos 360 milhões de euros (Diário de Notícias, 2017a). Segundo a Comissão Europeia, os incêndios destruíram mais de 316.000 hectares em 2017 (Observador, 2017a). Outro impacto significativo foi a nível do Turismo na Região Centro, com a destruição parcial ou completa de empreendimentos turísticos e de diversas atrações turísticas, ligadas à natureza, como, por exemplo, os percursos pedestres, as áreas protegidas e as praias fluviais. Em particular, o Turismo em Espaço Rural (TER), um produto turístico que está ligado à natureza e às paisagens e que delas depende, poderá ter visto a sua tendência de crescimento na Região Centro afetada com os avassaladores incêndios que ocorreram em 2017. O TER é um produto turístico desenvolvido em zonas rurais que disponibiliza um conjunto de atividades e serviços em que a natureza assume uma importância determinante. Como produto completo e diversificado, este disponibiliza alojamento, restauração, animação e lazer, com base num acolhimento personalizado. O seu desenvolvimento deve contribuir para a valorização das características rurais da região, que são a base da oferta, onde os valores, saberes e histórias das comunidades rurais representam uma diferenciação para o turista em termos de experiência. Este estudo tem como objetivo principal identificar os impactos que os incêndios de junho e outubro de 2017 provocaram na oferta de TER na Região Centro, mais especificamente nos 59 concelhos mais afetados por esta calamidade. Pretende-se identificar os impactos diretos (nas estruturas e áreas dos empreendimentos) e os impactos indiretos (serviços e produtos disponibilizados pelas unidades). Serão, ainda, elencadas algumas medidas que os empreendimentos estão a dinamizar no sentido de continuar a afirmar a Região Centro como um destino rural de excelência.
- INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE NA ILHA DO PORTO SANTO, MADEIRAPublication . Eliseu, Cristiana; Duque, Ana Sofia; Pato, LúciaDestinos mais sustentáveis e inovadores conseguem alcançar uma imagem diferenciadora dos demais, captando um mercado que cada vez mais valoriza as questões relativas à sustentabilidade ambiental, económica e social. Baseado num estudo de caso na ilha do Porto Santo, no arquipélago da Madeira, o propósito deste trabalho é apresentar e discutir as implicações de projetos e ações desenvolvidas no território, que visam a inovação e sustentabilidade desejada. Este trabalho usa uma metodologia de estudo de caso, que combina a análise bibliográfica e documental e uma entrevista semiestruturada, feita a um stakeholder com influência na administração pública local. O estudo traz implicações sobretudo ao nível da gestão do destino, destacando a importância dos projetos que já foram implementados na ilha e as suas consequências.
- Mangualde - a terra do entusiasmo e da forçaPublication . Barroco, Cristina; Augusto, LuísaA competitividade de um país ou de uma região na atração de investimento tem sido debatida e estudada por inúmeros investigadores. No entanto, está longe de ser claro o que significa a palavra “competitivo” quando se refere a um país ou uma região. Este capítulo pretende identificar os fatores que fazem de Mangualde um sucesso na atração de investimento. Nesse sentido, o capítulo começa com uma breve apresentação do município e identifica-se a sua estratégia. Caracteriza-se o marketing mix territorial e apresentam-se as principais ações desenvolvidas e que potenciam Mangualde como um concelho atrativo para investimento. O capítulo termina com a apresentação de um caso exemplar, o da PSA Peugeot Citroen.