ESSV - UECA - Relatórios finais (após aprovados pelo júri)
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Browsing ESSV - UECA - Relatórios finais (após aprovados pelo júri) by advisor "Costa, Maria da Graça Ferreira Aparício"
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- Competências diferenciadoras da prática do enfermeiro especialista em enfermagem de saúde infantil e pediátrica : perspetiva de enfermeiros especialistasPublication . Neves, João Paulo de Matos; Costa, Maria da Graça Ferreira AparícioIntrodução: A diferenciação e especialização por parte dos profissionais de Enfermagem é cada vez mais importante em virtude da crescente exigência técnica e científica dos cuidados de saúde. A ação do enfermeiro especialista ESIP deve dar resposta às necessidades das crianças e famílias, com cuidados de nível avançado e promotores da sua satisfação. Estes cuidados de nível avançado exigem do enfermeiro especialista competências diferenciadas das do enfermeiro generalista. Objetivos: Descrever e refletir sobre as atividades que conduziram à aquisição e/ou ao desenvolvimento de competências na área de especialização em enfermagem de saúde infantil e pediátrica. Conhecer, do ponto de vista dos enfermeiros especialistas, quais as características e competências que possuem que os distinguem enquanto especialistas no seu exercício profissional: i) descrever a perspetiva dos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica sobre as competências que distinguem o seu exercício profissional especializado, ii) compreender o processo de desenvolvimento e mobilização de competências específicas dos Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica, que lhes permitem atuar de forma diferenciada, iii) refletir sobre a valorização da prática clínica/profissional especializada. Metodologia: Descritiva e reflexiva sobre o percurso de formação desenvolvido em contexto de estágio. Para desenvolvimento do tema central foi realizada uma investigação de análise qualitativa do tipo exploratório, com recurso a entrevistas em focus group numa amostra não probabilística de dois grupos de 5 e 7 enfermeiros especialistas em ESIP, com diferentes anos de serviço na área, tendo como suporte um guião. A análise dos discursos foi efetuada por análise de conteúdo segundo a técnica de Bardin (2001). Resultados: Da análise dos discursos foram identificadas três categorias principais: “características diferenciadoras pela prática”, das quais emergiram, pelos discursos, subcategorias enquadradas no domínio cognitivo, psicomotor e afetivo; “desenvolvimento de competências específicas”, de onde sobressaíram subcategorias ligadas à experiência profissional, à formação e características pessoais; da categoria “reconhecimento da prática especializada”, emergiram sentimentos de valorização profissional sobretudo do ponto de vista pessoal e da equipa e de desvalorização enquanto especialistas em ESIP, especialmente associados ao aparente desconhecimento da categoria profissional pelos pais e crianças. Conclusão: O estudo permitiu conhecer algumas competências que os enfermeiros especialistas consideram ser diferenciadoras, sobretudo associadas à formação formal especializada e à experiência prática. Permitiu ainda perceber que estas competências são valorizadas pelos próprios enfermeiros especialistas e pela equipa de enfermagem que integram, sendo importante dar-lhes visibilidade também perante os pais e crianças. Palavras-chave: Perfil de Competências de Enfermeiros; Competência Profissional; Especialista; Enfermagem Pediátrica.
- Contributo do enfermeiro na literacia em saúde sobre primeiros socorros nos cuidadores de crianças em contexto escolar : estudo do impacto de uma intervenção formativaPublication . Gonçalo, Rosa Maria Cordeiro da Silva; Costa, Maria da Graça Ferreira AparícioEnquadramento: O percurso realizado neste período de formação académica e as compe tências especializada adquiridas são o espelho de um processo que teve como tema central a Literacia em saúde e capacitação de cuidadores de crianças, na prestação de primeiros socorros em contexto escolar. A promoção da saúde em meio escolar, assente nos princípios Escolas Promotoras de Saúde (EPEs), contribui para elevar o nível de “literacia em saúde” da comunidade educativa (crianças, pessoal docente/ não docente, pais/mães). Em Portugal, o instrumento orientador destes princípios é o Programa Nacional de Saúde Escolar (DGS, 2015b), cujo primeiro eixo estratégico é a “capacitação” e uma das áreas de intervenção, a promoção de um ambiente escolar seguro. Paradoxalmente, a formação académica dos do centes e os cursos de formação dos não docentes, raramente aborda e aprofunda esta temá tica. Objetivos: Descrever as experiências e atividades desenvolvidas nos diversos contextos de estágio; Analisar criticamente os contributos deste percurso para a formação especializada, Caraterizar os conhecimentos dos cuidadores (educadores, auxiliares e pais) sobre primeiros socorros a crianças do ensino pré-escolar; Avaliar o efeito da intervenção formativa no nível de conhecimentos dos cuidadores; Analisar a relação entre as variáveis sociodemográficas e o conhecimento dos cuidadores. Metodologia: Estudo de análise quantitativa, do tipo longitudinal em painel antes e depois de curta duração. realizado numa amostra não probabilística por conveniência, composta por 50 cuidadores (98% sexo feminino) de crianças que frequentam a creche e infantário de uma instituição de solidariedade social. Aplicado questionário para caracterização da amostra e avaliação do nível de conhecimentos antes e depois de uma intervenção formativa realizada em formato de workshop em life streaming e presencial. Os dados obtidos foram analisados com recurso ao programa estatístico SPSS versão 26.0 para Windows, tendo sido adotado o nível de significância de 5%. Resultados: No global da amostra, a média de idades era de 47,9 anos, a maioria eram auxiliares educativos (54%) e educadores de infância (24%), 50% tinham dois ou mais filhos, 86% tinham já realizado formação em PC, porém 84% não tinha experiência prática. Antes da intervenção, o nível de conhecimentos era moderado para 38% dos cuidadores, seguidos de 36% com conhecimentos fracos, sem diferenças significativas face à idade. O teste-t indicou haver impacto positivo e significativo nos conhecimentos, contudo, o teste McNemar (amos tras emparelhadas), indicou diferenças entre os dois momentos, mas apenas significativas em algumas questões. Não se apurou influência de qualquer das variáveis sociodemográficas nos conhecimentos dos cuidadores. As questões relacionadas com a prioridade no atendi mento e a criança inconsciente, obtiveram aumento de respostas incorretas após a interven ção, indicando a necessidade de melhorar alguns aspetos metodológicos da intervenção. Conclusão: O estudo teve impacto positivo e significativo nos conhecimentos dos cuidadores após a intervenção formativa e não se apurou influência das variáveis sociodemográficas no nível de conhecimentos. Estudos semelhantes, realizados em condições menos adversas e sobretudo em formato presencial, alargados a outras populações de cuidadores serão um importante contributo para a melhoria da literacia em primeiros socorros da população escolar, que é frequentemente a primeira linha no atendimento das crianças vítimas de acidente ou doença súbita. O enfermeiro, dada a sua formação em primeiros socorros e considerando que a educação para a saúde faz parte das suas competências, é o profissional privilegiado para estabelecer parcerias entre a escola e a saúde. Palavras-Chave: Literacia em Saúde; Saúde Escolar; Primeiros Socorros; Cuidadores de Crianças; Capacitação; Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica.
- O exercício da parentalidade durante a hospitalização da criança em tempos de pandemia : perceção das dificuldades sentidas e do suporte dos enfermeirosPublication . Lopes, Cátia Filipa Correia; Costa, Maria da Graça Ferreira AparícioEnquadramento: Em 2020 a OMS declarou situação de Emergência de Saúde Pública de âmbito Internacional face ao aparecimento de um novo vírus denominado SARS-COV2, decretando posteriormente situação de pandemia pelo elevado poder de contágio e consequente disseminação intercontinental. A OMS e a DGS implementaram medidas restritivas com o intuito de diminuir as taxas de infeção, especialmente desafiadoras para as famílias, provocando mudanças profundas no seu quotidiano. Paralelamente a esta conjuntura, as necessidades de cuidados da população pediátrica mantiveram-se e as crianças hospitalizadas e respetivas famílias depararam-se com condições diferentes das até então oferecidas, nomeadamente as que se relacionavam com o acompanhamento e desempenho do Papel Parental a nível hospitalar. Objetivo geral: Determinar o impacto da pandemia no exercício da parentalidade durante a hospitalização da criança. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo exploratório-descritivo, com colheita de dados efetuada através de entrevistas semiestruturadas e gravação em áudio. A recolha de dados decorreu em três serviços de internamento de um hospital pediátrico, envolvendo 8 mães que acompanhavam as respetivas crianças hospitalizadas. A análise de conteúdo foi baseada nos pressupostos sugeridos por Bardin (2014) e com recurso ao software Nvivo®.O estudo foi aprovado pela comissão de Ética do Centro Hospitalar onde decorreu. Resultados: A pandemia teve impacto no exercício da parentalidade durante a hospitalização da criança. As dificuldades mencionadas remetem para a carência afetiva pela ausência do pai, a falta de descanso e a alteração na gestão familiar. Das 8 mães entrevistadas, 6 tiveram necessidade de adaptações familiares e profissionais, tendo como recurso o apoio do pai e da família alargada. Os enfermeiros foram preponderantes na minimização deste impacto, através do apoio psicológico ao binómio criança/mãe e em ações concretas, como a prestação de cuidados familiares na ausência da mãe, bem como no apoio à mãe na prestação de cuidados/tratamentos à criança, intervenções que permitiram às mães a satisfação de algumas das suas necessidades parentais básicas e ilustram uma parceria de cuidados efetiva na prática de cuidados. Conclusões: As entrevistas realizadas espelham os desafios e as dificuldades vivenciadas pelas mães durante a hospitalização dos seus filhos em contexto de pandemia, quer a nível das suas necessidades bem como, a nível do seu papel parental. O estudo cria oportunidade para futuras investigações nesta área, com o objetivo de minimizar o impacto de situações com repercussões semelhantes, no exercício do papel parental durante a hospitalização da criança. Palavras-chave: Parentalidade, hospitalização da criança, pandemia COVID 19, cuidados de enfermagem, Teoria das Transições.
- Intervenções não farmacológicas no controlo da dor em urgência pediátrica em crianças dos 2 aos 12 anosPublication . Pimentel, Sara Isabel Marques; Costa, Maria da Graça Ferreira AparícioEnquadramento: O processo de desenvolvimento de competências neste período de formação avançada teve como temática central a dor, considerada uma das mais importantes causas de sofrimento mundial, devendo a sua gestão ser encarada como uma prioridade de todos os enfermeiros. Esta exige competências especializadas e autónomas, com abordagem e recurso de forma sistemática a técnicas não farmacológicas. Estas são intervenções autónomas e seguras, sendo da responsabilidade do enfermeiro a sua prescrição, execução e avaliação, permitindo uma melhoria da qualidade dos cuidados e um reconhecimento da importância do enfermeiro especialista para uma prática diferenciadora. Objetivos: Descrever o percurso formativo realizado em contexto de prática clínica; refletir sobre as competências científicas, técnicas e humanas desenvolvidas à luz de referenciais teóricos de enfermagem e da temática central definida; identificar boas práticas não farmacológicas no alívio da dor em contexto de urgência pediátrica, pela realização de uma revisão scoping. Metodologia: Foi efetuada uma scoping review, baseada no modelo do Instituto Joanna Briggs® (2017). Os motores de busca científica utilizados foram PubMed, B-ON e CINAHL Complete. Para limitar a procura de estudos, foram selecionados os idiomas em português, inglês e espanhol com data de publicação entre 1 janeiro de 2015 e maio de 2021. Dos 62 estudos foram incluídos 5 tendo por base os critérios de inclusão previamente estabelecidos. Resultados: Os estudos evidenciam que a avaliação e tratamento da dor em contexto de urgência pediátrica não é efetuado de forma sistemática. Como estratégias mais utilizadas, destacaram-se as técnicas de distração diversas, tais como a música, o Buzzy, o shotbloker, os exercícios de respiração, as técnicas de soprar bolhas de sabão; respeitar a presença e o envolvimento dos pais, nomeadamente no pegar ao colo ou nas carícias; o posicionamento; uso da hipnose; dos doutores palhaços; o ambiente físico e o uso da amamentação e da sacarose e o uso de sacos de calor e frio. Conclusão: A prática dos enfermeiros deve assentar em evidências científicas e em recomendações para a prática atuais. Este trabalho mapeou estudos afim de sintetizar as estratégias não farmacológicas de alívio da dor mais utilizadas em contexto de urgência pediátrica. Não sendo um estudo para avaliar a eficácia das mesmas, pretende despertar para a necessidade de se criarem protocolos de utilização, como forma de uniformizar cuidados nesta área e melhorar a qualidade dos cuidados com vista a uma prática de excelência. Palavras-Chave: Prática baseada na evidencia; Conhecimento; Especialização; Cuidados de Enfermagem; Dor; Criança; Criança em idade pré-escolar; Emergência Pediátrica.
- Promoção da saúde na criança com doença crónica : intervenções de enfermagem na gestão da asmaPublication . Melo, Patrícia Fernandes Machado de; Costa, Maria da Graça Ferreira AparícioEnquadramento: Este trabalho de relatório final foi desenvolvido no âmbito do Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria. Assentou numa reflexão crítica sobre as atividades realizadas em contexto de prática clínica, de forma a desenvolver cuidados de qualidade, capazes de promover um crescimento e desenvolvimento saudável da criança/jovem e contribuir de forma particular para cuidados especializados dirigidos à criança e família tendo como foco a criança com doença crónica, em particular na gestão da asma na criança. Segundos dados da DGS a asma representa patologia com alta incidência na idade pediátrica, sendo uma causa frequente de internamento hospitalar, no entanto é possível controlar a asma, quer com medidas farmacológicas, quer não farmacológicas, permitindo a minimização das exacerbações DGS (2014). Objetivos: Descrever as atividades realizadas ao longo dos estágios; Refletir sobre as competências comuns e específicas desenvolvidas, inerentes ao Enfermeiro de Saúde Infantil e Pediátrica (EESIP), tendo como foco uma temática central; Mapear as intervenções de enfermagem descritas como eficazes na gestão da asma na criança/família, pela realização de uma scoping review. Metodologia: Descritiva e reflexiva sobre o percurso desenvolvido no âmbito da especialização, onde se incluiu uma revisão do tipo scoping, com base nos princípios preconizados pelo “Joanna Briggs Institute”, através de pesquisa realizada nas bases de dados CINAHL via EBSCOhost e Medline via PubMed, de estudos publicados entre 2016 e 2021 nos idiomas Português, Inglês e Espanhol. Dos 450 artigos iniciais, foram incluídos no estudo quatro artigos após aplicados critérios de inclusão previamente definidos. Resultados: intervenções de enfermagem descritas como eficazes na gestão da asma na criança/família, foram a criação de plataformas eletrónicas que auxiliem as crianças e família numa tomada de decisão partilhada com os enfermeiros, que permita a troca de informações e dúvidas, culturalmente adequadas à criança/família; Implementação de programas de educação para a saúde em contexto escolar, como forma de promover o empowerment da criança/família, partilhando conhecimentos sobre fisiopatologia, exacerbação de crises, gestão e controlo de sintomas e ensinos práticos sobre a terapêutica farmacológica e não farmacológica. Conclusão: Os resultados encontrados na presente scoping review corroboram as evidências científicas que demonstram que o desenvolvimento de intervenções de enfermagem nomeadamente através de sessões de educação para a saúde dirigidas à criança e família em ambiente familiar ou comunitário e escolar são determinantes para a eficácia da gestão da asma em idade pediátrica Palavras-chave: Promoção da Saúde; Intervenções de Enfermagem, Criança; Doença crónica; Asma.