ESAV - DIA - Documentos de congressos (comunicações, posters, actas)
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- Caracterização da Pêra Passa de Viseu.Publication . Ferreira Wessel, Dulcineia; Costa, Cristina Amaro Da; Correia, Paula; Guiné, RaquelNão disponível
- Polimerização do beta-Pineno com dicloroetilalumínio.Publication . Guiné, Raquel; Castro, JoséPortugal é um país cujo clima e natureza do solo favorecem a implantação da floresta e de entre os recursos florestais nacionais é sem dúvida o pinhal o que assume maior importância. De entre as riquezas que o pinhal potencia distinguem-se as resinas naturais, matéria prima para a produção de resinas politerpénicas que combinam com os elastómeros para dar os adesivos e que por serem materiais não irritantes e não tóxicos são muito utilizados no fabrico de embalagens para alimentos. Das resinas terpénicas a mais importante é a que resulta da polimerização do beta-pineno, que é normalmente preparada a nível industrial com o catalisador Cloreto de Alumínio. A polimerização do beta-pineno é muito rápida e de termicidade muito violenta, mesmo para valores da concentração de catalisador inferiores a 1%. O EtAlCl2, por ser insensível às impurezas, é catalisado por elas seja em que quantidade for, dando origem a um processo de iniciação rápido, eficiente e facilmente controlável. Por outro lado, enquanto que com o AlCl3 a gama de temperaturas de polimerização favorável à produção de cadeias longas se situa entre -50ºC e -10ºC, com os Cloretos de Alquilalumínio essa gama situa-se entre +10ºC e +50ºC, o que corresponde a temperaturas mais vantajosas em termos operacionais. O trabalho realizado envolveu alguns ensaios de polimerização a diferentes temperaturas e são apresentados nos quadros seguintes resumos do procedimento experimental e dos resultados obtidos. Os resultados conseguidos com o presente trabalho permitem encarar com algum optimismo a possível aplicação industrial deste catalisador, uma vez que conduz a resultados satisfatórios mesmo a temperaturas próximas da temperatura ambiente, o que é economicamente mais viável pois não envolve os enormes custos associados à operação a temperaturas negativas. Uma outra vantagem significativa que este catalisador apresenta é a sua imunidade ao teor de impurezas e ao nível de humidade do meio.
- Pêra Passa de Viseu. Contributo para a sua caracterização.Publication . Correia, Paula; Costa, Cristina Amaro Da; Ferreira Wessel, Dulcineia; Guiné, RaquelA pêra passa de Viseu é um Produto Agro-Alimentar Tradicional da região da Beira Alta que resulta de um processo tecnológico artesanal reunindo características organolépticas ímpares. A produção de pêra passa de Viseu tem decrescido acentuadamente nos últimos anos, provavelmente devido aos elevados custos de produção, à deficiente promoção do produto e ao desconhecimento das suas qualidades. No sentido de melhorar a produtividade, preservar e valorizar este recurso endógeno da região da Beira Alta e poder vir a contribuir para a criação de uma Denominação de Origem, estamos a desenvolver um trabalho que tem por objectivo caracterizar em termos da produção, tecnologia e propriedades fisíco-químicas a pêra passa de Viseu.
- A contribution to the study of the hydrolysis of poli(epslilon-caprolactone).Publication . Guiné, RaquelMany polymeric materials suffer hydrolysis when in direct contact with water. The study of this process is of great importance, not only for knowing the behaviour of the polymer but also to help prevent that undesirable phenomena. To study whether the polymeric material poly--caprolactone suffers hydrolysis, the sample was kept in water for some days and was weighted every day to determine the weight loss. In order to accelerate the process of hydrolysis the samples were kept in a thermal bath. The experiment was carried out for 23 days and the results are presented in table 1. From this work it is possible to infer that in fact, when submitted for a period of 3 weeks to a thermal bath of water at 50ºC, the polymeric tablets suffered a loss of weight of about 0.4%. That weight loss is most likely due to the decomposition of some molecules of the polymer by the action of the water molecules in an hydrolysis process.
- Resolução de um sistema de PDE’s de uma reacção em leito fixo.Publication . Guiné, Raquel; Castro, José; Oliveira, Maria PaulaOs reactores de leito fixo dominam actualmente a indústria química, particularmente no que respeita às reacções em fase gasosa, permitindo produções em grande escala a custos razoavelmente económicos. No entanto, sendo a grande maioria das reacções exotérmicas, é necessário um apertado controlo das variáveis do processo, baseado na capacidade de previsão do comportamento do sistema face a perturbações externas. O sistema que serve de base ao trabalho apresentado é descrito por um conjunto de duas equações de derivadas parciais que resultam dos balanços mássico e energético a um reactor de leito fixo onde se dá a reacção em fase gasosa de síntese de anidrido ftálico a partir do orto-xileno. Essas equações representam a evolução das variáveis concentração e temperatura dentro do reactor, e a sua não linearidade resulta do termo de reacção química que está relacionado com a cinética da reacção. O algoritmo desenvolvido é aplicável à resolução de sistemas de PDE’s não lineares e baseia-se no método das linhas sendo a discretização das equações feita por aproximação das derivadas por diferenças finitas. A integração na variável independente é realizada com “software” robusto já disponível para resolução de sistemas de ODE’s/AE’s. O algoritmo que foi desenvolvido visa o melhoramento da solução em zonas onde sejam detectados valores excessivamente grandes do indicador de erro espacial, sendo esse melhoramento feito em determinados subintervalos, através do cálculo da solução em pontos resultantes de divisões sucessivas do passo de discretização. O algoritmo proposto mostrou-se bastante eficiente para a resolução em estado transiente do sistema de PDE’s em estudo, permitindo obter soluções de qualidade bastante boa em tempos relativamente pequenos.
- Study of the solubility in water of CuSO4 impregnated in polymeric materials.Publication . Guiné, RaquelTo study the solubility of the copper sulphide in water, different types of tablets were prepared from different polymers with different percentages of CuSO4. The tablets were left in water for some days and the amount of CuSO4 released from the tablets was determined by measuring the absorbency of the final solution. In the first phase of this work 10 samples were prepared, corresponding to two similar sets. The results from these two sets were not much different, and similar samples registered approximately the same amount of CuSO4 in the water. By the seventh day more than the maximum amount of CuSO4 expected was already registered in the solution, meaning that all the copper sulphide present had been transferred from the tablets to the water. To try to get some more information about the influence of various factors on the solubility of the CuSO4, another experiment was carried out and more tablets of different sizes and from different polymers were prepared. From the results obtained it was possible to take some conclusions regarding the way both factors, thickness and type of polymer, influence the release of the copper sulphide from the tablets.
- Determinação experimental de isotérmicas de dessorção de pêras.Publication . Guiné, Raquel; Castro, JoséA actividade da água nos alimentos condiciona o tipo e a intensidade das reacções de deterioração que possam ocorrer. Assim, para valores de aw superiores a 0.9 ocorrem deteriorações microbiológicas, para valores de aw aproximadamente iguais a 0.7 ocorrem reacções de escurecimento não enzimático e para valores de aw inferiores a 0.4 ocorrem oxidações de lípidos (Rafael, 1981). A secagem permite a preservação de frutos através da redução do seu conteúdo em água até um ponto em que a concentração de sólidos solúveis se torna tão elevada que o material deixa de constituir um substracto apropriado para o crescimento de bolores, leveduras e bactérias ou ainda para a ocorrência de modificações enzimáticas no próprio fruto. As espécies que têm sido tradicionalmente utilizadas com vista à obtenção de frutos secados são essencialmente as uvas, os figos e as prunoideas (ameixas, damascos e pêssegos), tendo no entanto recentemente começado a assumir alguma relevância também as pomoideas (maçãs e pêras) (Martins, 1988). Cada alimento possui uma isotérmica de sorção característica para cada temperatura, em que se representam diversos valores de humidade relativa (ou actividade da água) versus os correspondentes conteúdos de água em equilíbrio. A informação fornecida pelas isotérmicas de sorção permite verificar qual é a actividade da água a que um alimento é estável, e assim prever o efeito que uma alteração no seu conteúdo de água teria sobre a actividade da água, e portanto sobre a vida útil do alimento. Por outro lado, é possível também avaliar a partir destas a velocidade de desidratação ou rehidratação do alimento (Fellows, 1994; Rafael, 1981). Verifica-se que o comportamento dos alimentos durante os processos de dessorção (eliminação de água) e adsorção (adição de água) é diferente, provocando um fenómeno conhecido por “histerese”, que pode ser bastante intenso em alguns alimentos, e que é importante a ter em conta quando se pretenda determinar o grau de protecção do alimento contra a captação da humidade atmosférica (Fellows, 1994; Mohsenin, 1986). No presente trabalho foram determinadas as isotérmicas de dessorção das pêras para as temperaturas de 20, 25 e 30 ºC, por serem temperaturas que abrangem a gama de temperaturas médias diárias durante o Verão, altura em que se faz secagem solar de pêras. Para a determinação experimental dos pontos da isotérmica a 30 ºC descascaram-se as pêras e fizeram-se elementos circulares com 3 mm de espessura e 3.0 cm de diâmetro, que se colocaram em estufa a temperatura constante de 30 ºC, fazendo recolha de amostras de hora a hora para determinar a humidade das pêras (com balança de Halogénio Mettler Toledo HG53) e a humidade relativa (com Higrómetro Rotronic, a 30 ºC). O procedimento para as outras isotérmicas foi igual, tendo as temperaturas da estufa e do banho termostático do higrómetro sido reguladas para 25 e 20 ºC. Dos resultados obtidos foi possível verificar que para a gama de temperaturas utilizada as diferenças entre as isotérmicas de dessorção não são significativas, sendo mesmo os resultados das curvas a 20 ºC e 25 ºC praticamente coincidentes. Assim, na gama de temperaturas estudada, as variações normais na temperatura ambiente não afectam significativamente as condições de equilíbrio entre o fruto a secar e a humidade relativa da atmosfera circundante.
- Evolução da humidade e da densidade durante a secagem artesanal de pêras.Publication . Guiné, Raquel; Castro, JoséA secagem permite a preservação dos frutos pela redução do seu conteúdo em água até um ponto em que a concentração de sólidos solúveis (açúcares, ácidos, sais, etc...) se torna tão elevada que o material deixa de constituir um substracto apropriado para o crescimento de bolores, leveduras e bactérias ou ainda para a ocorrência de modificações enzimáticas no próprio fruto. A secagem ao sol, como processo artesanal, é uma prática de conservação milenar que está no entanto confinada a países de clima tropical ou semi-tropical, principalmente na zona circundante do mediterrâneo (Rafael, 1981). Em condições ideais, e apesar da morosidade do processo e da necessidade de mão de obra abundante e trabalho intensivo, este é sem dúvida o mais barato dos métodos de secagem. No entanto, apresenta alguns inconvenientes importantes, como sejam a dependência de factores naturais, impossíveis de controlar, e a exigência de grandes superfícies de exposição (Hayashi, 1989; Sousa, 1992). Os factores que determinam o fim do processo de secagem são uma elevada concentração em açúcares redutores e um baixo teor em água, sendo o teor em água desejável no final do processo variável consoante o tipo de fruto, e estando directamente relacionado com o tamanho do mesmo (Martins, 1988). As espécies que têm sido utilizadas ao longo dos anos com vista à obtenção de frutos secados são essencialmente as uvas, os figos e as prunoideas (ameixas, damascos e pêssegos), e só mais recentemente começaram a surgir com alguma relevância também as pomoideas (maçãs e pêras) (Martins, 1988). Na zona centro do país é produzida pêra passa a partir de pêras da variedade S. Bartolomeu, secadas por um processo artesanal que compreende diversas etapas, de entre as quais se destacam duas fases de secagem distintas, um embarrelamento e uma espalma (Ferreira, 1997). Neste trabalho foram realizadas experiências com o objectivo de recolher informação sobre a evolução de determinados parâmetros durante o processo de secagem das pêras, e que se procurou que fosse o mais semelhante possível ao processo artesanal de secagem utilizado pelos produtores de pêra passa. Nas experiências foram utilizadas quatro variedades de pêras a fim de comparar o seu comportamento face à secagem: pêra D. Joaquina, pêra S. Bartolomeu, pêra Rosa e pêra Rocha. Deste trabalho foi possível recolher informação relativa à evolução da humidade e da densidade das pêras com o tempo, quer em termos globais quer separando as diferentes fases do processo, tendo ainda sido relacionada a perda de peso com a temperatura. Dos resultados obtidos foi possível verificar que o comportamento das 4 variedades estudadas não difere substancialmente face à secagem, e que as pêras da variedade D. Joaquina, sendo muito semelhantes em tamanho e em forma à variedade S. Bartolomeu, apresentam fortes possibilidades de constituir uma alternativa para a produção de pêra passa, o que se revela de grande importância já que esta variedade é relativamente abundante em Portugal (contrariamente à variedade S. Bartolomeu) e permite obter em grande quantidade produtos de qualidade com características semelhantes à pêra passa produzida tradicionalmente a partir da variedade S. Bartolomeu.
- Evolução dos perfis radiais de humidade e concentração de açúcares durante a secagem de pêras.Publication . Guiné, Raquel; Castro, JoséEm Portugal produzem-se pêras secadas ao sol por métodos artesanais, constituindo no entanto um produto alimentar apreciado e com grandes potencialidades, que poderá ser produzido em grande escala por meio de métodos industriais de secagem. Dada a importância do conhecimento dos fenómenos que ocorrem durante a secagem, neste trabalho conduziram-se experiências no sentido de determinar a evolução das concentrações de açúcar e humidade em função da posição radial nas pêras ao longo do tempo de secagem. Dos resultados obtidos para os perfis radiais de humidade foi possível constatar a diminuição da humidade ao longo do tempo, sendo esta diminuição mais acentuada inicialmente na periferia, mas atingindo no final valores interiores próximos dos da periferia. Relativamente à evolução dos perfis radiais de concentração de açúcares verificou-se um aumento gradual da concentração de açúcares ao longo do tempo, sendo esse aumento mais significativo na periferia do que no centro. O perfil de concentrações evolui ao longo da secagem para um perfil radial mais assimétrico do que o inicial, devido ao encolhimento e associado possivelmente a fenómenos de migração dos açúcares através da pêra.
- Determinação das velocidades de secagem de castanhas.Publication . Guiné, Raquel; Fernandes, RaquelA desidratação de castanhas representa uma vantagem económica em muitos países, permitindo a diversificação dos produtos oferecidos aos consumidores, tais como purés e farinhas de castanha, que são incorporadas numa grande variedade de produtos alimentares. A modelização dos processos é fundamental para o projecto e operação dos secadores nas condições óptimas de secagem. Os mecanismos de remoção de água e a sua influência nas variáveis do processo são expressos na cinética de secagem, pelo que a determinação das velocidades de secagem é essencial para o desenvolvimento de modelos consistentes. Neste trabalho foram estudadas as velocidades de secagem para temperaturas constantes de 70, 80 e 90 ºC, tendo sido utilizadas castanhas de três variedades (Longal, Martainha e Viana) que foram descascadas e colocadas em secadores ventilados a temperatura constante. Periodicamente eram retiradas 2 amostras de cada secador, tendo as determinações de humidade sido realizadas com uma balança de halogénio (Mettler Toledo, HG53). Os resultados obtidos permitiram concluir que as variedades Longal e Martainha apresentam características mais adequadas à secagem do que a variedade Viana, tornando-se assim mais interessantes do ponto de vista industrial. Foi ainda possível verificar que as velocidades de secagem são fortemente influenciadas pela temperatura, tornando-se os processos mais rápidos com o aumento desta, o que representa uma importante vantagem quando se avaliam os custos de produção.