Unidade de Enfermagem de Saúde Pública, Familiar e Comunitária (UESPFC)
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Browsing Unidade de Enfermagem de Saúde Pública, Familiar e Comunitária (UESPFC) by Sustainable Development Goals (SDG) "03:Saúde de Qualidade"
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- Capacitação para o uso do estatuto de cuidador informal : O papel do enfermeiro de saúde familiar no suporte às famílias com membros dependentesPublication . Valente, Daniela Sofia Sousa; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira de Azevedo eIntrodução: O processo de envelhecimento implica mudanças inevitáveis, influenciadas por diversos fatores biopsicossociais, afetando os idosos de forma imprevisível. O aumento da dependência leva a que os cuidados sejam assumidos pelos familiares mais próximos, tornando-os cuidadores. Esta responsabilidade tem impacto na dinâmica familiar, sendo necessário planear e implementar intervenções adequadas às especificidades da família. A introdução do cuidador informal é ainda desconhecida e cabe aos enfermeiros de família a capacitação dos cuidadores para a existência do mesmo. Partindo desta premissa foi realizado o presente relatório com a temática “Capacitação para o uso do estatuto de Cuidador Informal: o papel do Enfermeiro de Saúde Familiar no suporte às famílias com membros dependentes”. Objetivos: Avaliar as famílias segundo o MDAIF; identificar as necessidades das mesmas no que respeita ao estatuto do Cuidador Informal, intervir numa perspetiva sistémica para a capacitação das famílias, nos seus processos de desenvolvimento. Métodos: O presente estudo enquadra-se no projeto Family2Care aprovado pelo parecer de ética da ULS Viseu Dão Lafões. Foi utilizada como colheita de dados às cinco famílias a entrevista familiar sistémica bem como os instrumentos de avaliação familiar. Resultados: Em todas as cinco famílias havia um desconhecimento relativamente ao estatuto de Cuidador Informal, havendo assim uma necessidade de as capacitar, tendo assim duas das cinco famílias iniciado o pedido do estatuto. Conclusão: A proximidade e o conhecimento da família são elementos cruciais para o sucesso das intervenções aplicadas pelo enfermeiro de família, resultando em ganhos em saúde. Palavras-chave: Cuidador Informal; Capacitação; Enfermagem Saúde Familiar.
- Enfermagem de saúde familiar e gestão terapêutica da DPOC : Capacitação da família no autocuidado da pessoa doentePublication . Seixas, Eunice José Carvalho Nogueira de; Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira de Azevedo eA família, enquanto sistema dinâmico e complexo, passa por diversas transições ao longo do seu ciclo vital. A transição saúde – doença representa um dos maiores desafios, podendo comprometer o equilíbrio e o funcionamento familiar. A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica constitui um dos principais desafios de saúde pública a nível global. Esta patologia afeta não só a qualidade de vida da pessoa doente, mas também a dinâmica familiar. O estudo tem como objetivos avaliar as famílias com membros portadores de DPOC; intervir nas famílias como unidade de cuidados, no que respeita às necessidades de gestão terapêutica identificadas; avaliar os ganhos em saúde para as famílias. A metodologia assenta numa abordagem qualitativa, recorrendo ao método de estudo de casos múltiplos, ao processo de enfermagem e ao MDAIF como referencial teórico. Foram realizadas cinco entrevistas a cada uma das famílias em estudo (quatro) para colheita de dados e respetivas intervenções de enfermagem. Foram cumpridos todos os procedimentos éticos. Resultados: As famílias em estudo apresentavam conhecimento não demonstrado na técnica inalatória. Após intervenção com base na capacitação do membro portador de DPOC e família verificou-se uma mudança no status. Obtiveram-se ganhos em saúde, nomeadamente na participação da família na administração da medicação inalatória e nas dinâmicas familiares. Conclusões: O MDAIF revelou-se um excelente instrumento de trabalho, permitindo sistematizar e orientar os cuidados de enfermagem à família. A abordagem sistémica da família revelou-se significativa, permitindo identificar necessidades familiares e desenvolver intervenções de capacitação, que impulsionaram mudanças positivas. Palavras-Chave: Enfermagem Familiar, Saúde da Família, Autocuidado, Cuidados de Saúde Primários
- O enfermeiro de família e a multiculturalidade : Desafios das famílias imigrantes no acesso aos cuidados de saúde primáriosPublication . Pais, Joana Borges; Amaral, Maria Odete PereiraIntrodução: O presente relatório tem como propósito apresentar as atividades realizadas e as competências adquiridas durante o estágio na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados Juiz de Fora. Dado o elevado número de famílias imigrantes registadas em Portugal e na Unidade onde realizei estágio, tornou-se pertinente explorar as dificuldades que estas enfrentam no acesso e na utilização dos cuidados de saúde primários. Objetivo: Mapear a evidência científica disponível sobre os desafios das famílias imigrantes no acesso aos cuidados de saúde primários. Metodologia: Scoping review realizada com base nas recomendações metodológicas do Joanna Briggs Institute seguindo as diretrizes PRISMA-ScR. A pesquisa foi efetuada nas bases de dados PubMed, CINAHL Complete, Nursing & Allied Health Collection: Comprehensive, MEDLINE Complete, B-On, Web of Science e Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal, em novembro de 2024. Do total de 3415 estudos identificados, 29 preencheram os critérios de inclusão, dos quais 9 foram incluídos na revisão. Resultados: Emergiram duas áreas temáticas: (i) Barreiras no Acesso aos Cuidados de Saúde Primários, com seis subtemas, Barreiras Linguísticas e Culturais, Barreiras Socioeconómicas, Barreiras Relacionadas com o Sistema de Saúde, Barreiras Geográficas e Estruturais, Barreiras Psicossociais e Emocionais e Barreiras Específicas para Grupos Vulneráveis, transversais à maioria dos estudos; (ii) Facilitadores do Acesso aos Cuidados de Saúde Primários que possui quatro subtemas, Estratégias Pessoais e Comunitárias, Medidas Institucionais e Políticas, Características do Serviço de Saúde e Infraestrutura e Acessibilidade. Conclusão: Os resultados revelam uma interseção complexa de barreiras que limitam o acesso das famílias imigrantes aos cuidados de saúde primários, mas também indicam facilitadores que podem atenuar essas dificuldades. Estes dados reforçam a necessidade de estratégias que promovam cuidados culturalmente sensíveis, garantindo um acesso mais equitativo e eficaz aos serviços de saúde. Palavras-chave: Emigrantes e Imigrantes; Família; Acessibilidade aos serviços de saúde; Cuidados de saúde primários
- Entre laços e perdas : Um olhar dinâmico sobre a perda ambígua psicológica na famíliaPublication . Neves, Ângela Patrícia Ferreira; Chaves, CláudiaIntrodução: A perda ambígua psicológica, comum entre os cuidadores familiares de pessoa com demência (PcD), representa um desafio familiar contínuo marcado pela presença física e pela ausência psicológica do ente querido. Este fenómeno da perda ambígua impõe uma sobrecarga física e emocional considerável aos familiares cuidadores. Objetivo: Analisar a forma como os cuidadores familiares de PcD percecionam a perda ambígua. Metodologia: Estudo de natureza transversal, quantitativa e descritiva, com uma amostra de 10 familiares cuidadores de PcD cujos dados foram acedidos em consulta de enfermagem. Aplicação de um questionário sociodemográfico e da Escala de Limites Ambíguos (ELA), versão portuguesa. Foram considerados os procedimentos ético legais. Resultados: Os fatores da ELA sobre a ambiguidade no cuidar (Fator A) e na ligação com a PcD e rede de apoio (Fator B) sugerem que os familiares cuidadores enfrentam uma perceção moderada de ambiguidade em relação ao seu papel e à sua ligação com a PcD. Conclusão: A ambivalência, a confusão de papéis e a perda de ligação emocional aumentam a carga psicológica dos familiares cuidadores de PcD, a requerer intervenções de apoio adequadas para lidarem com emoções contraditórias e melhorar o seu bem-estar, um dos focos da ESF. Palavras-chave: Família; Demência; Perda ambígua psicológica; Enfermagem de Saúde Familiar
- A família e a literacia em saúde na autogestão da doença crónica : Estudo de casos múltiplosPublication . Pinheiro, Filipa Mariana Almeida; Amaral, Maria Odete PereiraIntrodução: A gestão de doenças crónicas, como a Diabetes Mellitus tipo 2, implica alterações profundas na dinâmica familiar, exigindo adaptações comportamentais e reorganizações no quotidiano. Devido à sua longevidade e impacto, esta condição constitui um dos maiores desafios para as famílias e uma prioridade global nas políticas de saúde. Neste contexto, a literacia em saúde emerge como um elemento central, associada a melhores resultados clínicos e à capacitação para uma gestão mais informada e eficaz da doença. Objetivos: Prestar cuidados a famílias envelhecidas com membros portadores de Diabetes Mellitus tipo 2, valorizando-as como unidade de cuidados e promovendo a saúde de cada um dos seus membros ao longo do ciclo vital. Metodologia: Este estudo qualitativo seguiu um desenho de estudo de caso múltiplo, envolvendo quatro famílias acompanhadas na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados. Foram utilizadas a matriz operativa do Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar e a Escala de Atividades de Autocuidado com a Diabetes. Resultados: As intervenções realizadas em parceria com as famílias geraram ganhos em saúde, nomeadamente nas áreas da Satisfação Conjugal, do Processo Familiar e nas atividades de autocuidado com a diabetes. Verificou-se que níveis elevados de literacia em saúde facilitaram a gestão eficaz da doença, enquanto níveis insuficientes representam barreiras às intervenções. Conclusão: A promoção da literacia em saúde no contexto familiar revelou-se essencial para capacitar as famílias, reduzindo o impacto da doença e reforçando a importância de intervenções integradas, centradas na família, para uma gestão mais eficaz e eficiente da Diabetes Mellitus tipo 2. Palavras-Chave: Empoderamento; Diabetes Mellitus Tipo 2; Autogestão; Saúde da Família; Enfermagem Familiar
- A família no processo de cuidados de enfermagem : Perceção dos enfermeiros dos cuidados de saúde primários e continuadosPublication . Leitão, Jorge Ricardo Fernandes Cardoso Alves; Amaral, Maria Odete PereiraEnquadramento: A família é a base fundamental para a proteção e desenvolvimento dos seus membros, sendo a sua inclusão no cuidar essencial para uma abordagem integral e eficaz. A evolução do conceito de saúde e a reestruturação dos cuidados reforçam a necessidade de um modelo centrado na família, como preconizado pela Prática Baseada na Evidência. Objetivos: Avaliar a perceção das atitudes dos enfermeiros sobre o envolvimento da família no processo de cuidados de enfermagem e identificar boas práticas de educação para a saúde focadas na família, em contextos de Cuidados de Saúde Primários e Continuados. Métodos: Estudo transversal analítico, realizado com uma amostra de 125 enfermeiros dos Cuidados de Saúde Primários e Unidades de Cuidados Continuados Integrados. Os dados foram colhidos através um questionário autoaplicado, constituído questões sociodemográficas e profissionais, a escala "A Importância das Famílias nos Cuidados de Enfermagem – Atitudes dos Enfermeiros (IFCE-AE)" e a "Escala de Educação para a Saúde Familiar – Perceção dos Enfermeiros (ESFamília)". Resultados: Quanto à escala IFCE-AE, no geral, os enfermeiros dos CSP apresentam médias maiores (x̅ 83,41±6,30 pontos vs. 77,48±7,06 pontos). Os enfermeiros dos CSP apresentam uma ‘atitude muito positiva’ em relação ao envolvimento da família no processo de cuidados enquanto nas UCCI apresentam uma ‘atitude positiva’. Os enfermeiros percecionam como importante a realização da EpS familiar. Conclusões: encontrou-se associação entre variáveis sociodemográficas e profissionais e a importância da família no processo de cuidados e a perceção dos enfermeiros sobre a educação para a saúde familiar. Observou-se ainda uma correlação positiva entre as duas escalas. Palavras-Chave: Enfermeiros; Atitude; Perceção; Família
- A visita domiciliária à família no pós-parto : Perceção dos enfermeiros de família de uma unidade local de saúdePublication . Mendes, Andreia Filipa Correia; Amaral, Maria Odete PereiraIntrodução: O nascimento de um filho, caracteriza-se por sucessivas transformações a nível físico, psicológico, emocional e social, e impõe a necessidade de uma reorganização familiar e de adaptação a novas transições/papéis. Considerando as intervenções do enfermeiro de família enquanto profissional de proximidade no cuidar a família e o domicílio como local privilegiado para essa intervenção, reconhece-se a visita domiciliária no pós-parto fundamental para a promoção da saúde familiar e para um processo de transição saudável. Objetivos: Avaliar as atitudes dos enfermeiros de família face ao envolvimento da família no processo de cuidados em enfermeiros de família de uma Unidade Local de Saúde; Conhecer a prática dos enfermeiros de família relativamente à visita domiciliária à família no pós-parto; Identificar fatores sociodemográficos e profissionais associados às atitudes e à prática dos enfermeiros de família; Analisar a relação entre as atitudes dos enfermeiros de família face ao envolvimento da família no processo de cuidados e a prática da visita domiciliária à família no pós-parto. Metodologia: Realizado um estudo transversal analítico com uma amostra não probabilística por conveniência, composta por 64 enfermeiros de família de uma Unidade Local de Saúde, sendo a maioria do género feminino com uma média de idades de 49,03±8,51 anos. Aplicado um questionário online, após parecer positivo da Comissão de Ética, composto por questões de caracterização sociodemográfica e profissional, escala “A Importância das Famílias nos Cuidados de Enfermagem – Atitudes dos Enfermeiros” e questões que visam avaliar a perceção dos enfermeiros sobre a visita domiciliária à família no pós-parto. Resultados: A maioria dos enfermeiros (60,9%) revelam uma atitude muito positiva face ao envolvimento da família, média de 81±6,52 pontos. Foram encontradas associações entre a dimensão “Família como parceiro dialogante e recurso de coping” e as variáveis grau académico, idade e tempo de exercício em cuidados de saúde primários. A maioria dos enfermeiros (70,3%) admite não realizar a visita domiciliária à família no pós-parto, não foram encontradas associações com os fatores sociodemográficos e profissionais. Os enfermeiros com atitude muito positiva face à família apresentam maior desempenho na realização da visita domiciliária no pós-parto, sem diferenças estatísticas. Conclusão: Os enfermeiros demonstram atitudes positivas face à família e reconhecem a prática da visita como importante embora não seja uma intervenção realizada. A disponibilidade de um guia orientador promotor da implementação da visita domiciliária pode ser um recurso facilitador, apoiando o Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Familiar numa intervenção preponderante no acompanhamento às famílias. Palavras-chave: Visita domiciliária, Família, Pós-parto, Enfermagem de Saúde Familiar