ESSV - UEMOG - Relatórios finais (após aprovados pelo júri)
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- Aleitamento materno : determinantes e prevalência na região de abrangência do Centro Hospitalar Universitário Cova da BeiraPublication . Lourenço, Dulce Maria Silva; Coutinho, Emília de CarvalhoEnquadramento: O aleitamento materno [AM] é a forma ideal de alimentação de todos os recém-nascidos a nível mundial, sendo determinante na prevenção da morbilidade e mortalidade infantil. Pretende-se determinar a taxa de prevalência do aleitamento materno exclusivo ao 6ºmês de vida e identificar os determinantes do AM. Métodos: Estudo quantitativo, transversal descritivo-correlacional. Amostra aleatória de 349 mães, cujos filhos nasceram entre janeiro 2016 e dezembro 2018. Aplicado questionário online após contacto telefónico, durante abril 2019. Resultados: A taxa de prevalência do AME ao 6ºmês de vida é de 33.2%. São determinantes do AM: local de residência urbano(p=0,028:1ºmês); situação profissional - trabalho por conta de outrem(p=0.035:1ºmês); rendimento mensal durante AM(p=0.020:4ºmês; p=0.010:5ºmês); gravidez não planeada(p=0.015:1ºmês); acompanhamento no parto por pessoa significativa (p=0.012:4ºmês); parto vaginal(p=0.015:1ºmês; p=0.018:4ºmês); contacto pele-a-pele (p=0.002:1ºmês; p=0.040:4ºmês); início precoce AM(p<0.001:1ºmês; p<0.001:4ºmês; 0.015:5ºmês); experiência anterior positiva(p<0.001:1ºmês; p<0.001:4ºmês; p=0.002:5ºmês); AM anterior≥11meses(p=0.009:1ºmês; p<0.001:4ºmês; p<0.001:5ºmês; p=0.001:6ºmês); influência de terceiros na decisão AM(p=0.023:4ºmês; p=0.040:5ºmês); assistir cursos AM (p=0.009:5ºmês; p=0.006:6ºmês); receber informação escrita AM(p<0.024:1ºmês); muito confiante durante gravidez e alta na capacidade para amamentar(p<0001:1ºmês; p=0.001:4ºmês; p<0.001:5ºmês; p=0.003:6ºmês e p<0001:1ºmês; p=0.001:4ºmês; p<0.001:5ºmês; p=0.003:6ºmês); visita domiciliária primeiras duas semanas pósparto( p<0.001:1ºmês); satisfação no AM nas primeiras duas semanas pós-parto(p<0.001: 1º, 4º e 5ºmês); classificação Boa na informação AM após alta(p=0.022:4ºmês; p=0.028:5ºmês); classificação Boa na ajuda prática AM após alta(p=0.010:4ºmês); regresso trabalho(p=0.021:5ºmês); Idade bebé aquando regresso ao trabalho(p=0.014:5ºmês; p<0.001:6ºmês). Conclusões: São determinantes do AM: fatores sociodemográficos, obstétricos, experiência anterior, assim como visita domiciliária nas duas semanas pós-parto, informação e ajuda prática recebida após alta, devendo estas práticas ser incentivadas. Palavras-chave – Aleitamento materno, prevalência, determinantes.
- Aleitamento materno : Experiência vivida por puérperas, casais e enfermeiros especialistas em enfermagem de saúde materna e obstétrica, no âmbito da visita domiciliar no pós-partoPublication . Silva, Vanessa Durão; Coutinho, Emília de CarvalhoEnquadramento: O presente trabalho enquadra-se no Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna Obstetrícia e Ginecologia e Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica composto por uma componente clínica e uma componente de investigação. Assenta nos pressupostos inerentes ao desenvolvimento de competências na área, tendo sido para tal necessário ter em conta o Regulamento de competências comuns enumeradas no Regulamento das Competências Comuns, Regulamento nº140/2019; e especificas, enumeradas no Regulamento de Competências Específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, Regulamento nº391/2019; os padrões de qualidade dos cuidados especializados em enfermagem de saúde materna e obstétrica; Diretiva 2013/55/UE do Parlamento Europeu e do Conselho; Conceções teóricas e filosóficas nomeadamente a Teoria de Enfermagem de Hildegard Peplau – Teoria das Relações Interpessoais em Enfermagem. Tendo por base uma problemática da prática profissional, e a sua importância para a saúde das populações, desenvolve-se um estudo primário sobre as experiências vividas por puérperas/casais e Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica nas visitas domiciliares no pós-parto, no âmbito do aleitamento materno. O título de Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica exige o desenvolvimento de um perfil de competências específicas ao Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica e de competências comuns, com padrões de qualidade nos diversos objetivos e intervenções de enfermagem, dependendo de cada projeto de saúde da mulher. Para isso foi definido no 2º ano do Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna Obstetrícia e Ginecologia, – 7ª Edição um plano de estudo constituído por um estágio com duração de 36 semanas que incorpora um trabalho de investigação, no relatório final. Nas diferentes unidades de estágio são proporcionados contextos à aplicação de conhecimentos pormenorizados em obstetrícia, ginecologia, farmacologia no domínio da obstetrícia, recém-nascidos, relação entre o estado de saúde e o ambiente físico e social de cada pessoa e do seu comportamento. Para além do estágio, constrói-se um relatório final no âmbito da saúde materna obstétrica e ginecológica. Objetivos: Na componente clínica, através das unidades de estágio com relatório final, tem se como objetivo geral a formação de Mestres e Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica capazes de conceber, planear, executar e avaliar intervenções relacionados à promoção da saúde reprodutiva e prestar cuidados especializados nos diferentes projetos em cada fase da vida da mulher. Na componente de investigação, elabora se um relatório final com o objetivo de compreender a experiência vivida por puérperas/casais e Enfermeiros/as Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica durante a visita domiciliar no pós-parto, no âmbito do aleitamento materno. Metodologia: Na componente clínica frequenta-se diferentes unidades de estágio com objetivos específicos e número de experiências mínimas. No que se refere à componente de investigação, desenvolve-se um estudo qualitativo, hermenêutico, com base nos pressupostos de Max Van Manen, através de entrevistas a puérperas/casais e Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, usando a técnica bola de neve. Resultados: Na componente clínica, responde-se aos diferentes objetivos e intervenções de cada unidade de estágio, com base nos padrões de qualidade dos cuidados especializados em enfermagem de saúde materna e obstétrica, conforme o regulamento das competências específicas e segundo a diretiva europeia. Na componente de investigação, apresenta-se um estudo qualitativo, hermenêutico, seguindo os pressupostos de Max Van Manen com a 20 questão de investigação “Qual a experiência vivida por puérperas/casais e Enfermeiros/as Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica durante a visita domiciliar no pós-parto, no âmbito do aleitamento materno?”. Segundo a evidência científica há uma diminuição do aleitamento materno devido às dificuldades e necessidades das puérperas/casais, bem como à falta de apoio por parte dos profissionais de saúde especializados após a alta hospitalar. Conclusão: No que se refere à componente clínica alcança-se as experiências mínimas expostas na diretiva nº2005/36/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, transportada para o direito interno português pela Lei 9/2009 de 4 março para o título de EEESMO, para além de adquirir competências específicas de EEESMO, segundo o Regulamento nº391/2019. Na componente de investigação, conclui-se que em Portugal existe uma grande lacuna ao nível das visitas domiciliares no pós-parto, atualmente realizadas por enfermeiros de cuidados gerais com pouca ou nenhuma formação em aleitamento materno. As mulheres/casais sentem-se desapoiadas após a alta hospitalar, por não terem acompanhamento ou acompanhamento ineficaz no pós-parto, acarretando consequências no sucesso, exclusividade e duração do aleitamento materno. Palavras-chave: Unidade de estágio, cuidados especializados, enfermeiro especialista em saúde materna e obstetra, amamentação, pós-parto, aleitamento materno.
- Dificuldades na amamentaçãoPublication . Firmo, Ana Sofia Marques; Coutinho, Emília de CarvalhoEnquadramento: Componente de estágio - O estágio com relatório final é basilar para a realização das experiências mínimas legalmente exigidas para obtenção do título de especialista em enfermagem de saúde materna e obstétrica e obtenção do grau de mestre em enfermagem de saúde materna, obstetrícia e ginecologia. Componente de investigação – O pós-parto é desafiante para a mulher/casal, no ajustamento e adaptação aos novos papéis e solicitações, quer no autocuidado, cuidado do bebé e particularmente em iniciar e manter o processo de amamentação. Objetivos: Componente de estágio – Refletir criticamente sobre as atividades desenvolvidas para a aquisição de competências inerentes à obtenção do grau de mestre em enfermagem de saúde materna, obstetrícia e ginecologia e ao certificado do curso de pós-licenciatura e especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica e daí decorrente a capacitação para conceber, planear, executar e avaliar intervenções tendentes à promoção da Saúde Reprodutiva, bem como prestar cuidados de enfermagem especializados nas suas distintas áreas de intervenção. Componente de investigação - Identificar as dificuldades na amamentação, verificar se as variáveis sociodemográficas influenciam o nível de dificuldade na amamentação, identificar a relação entre as variáveis obstétricas e o nível de dificuldade na amamentação, determinar a relação entre o apoio sentido e o nível de dificuldade na amamentação. Metodologia: Componente de estágio – Adota-se uma estratégia de prática reflexiva sobre as atividades e estratégias adotadas durante os estágios, dificuldades sentidas e aspetos a melhorar. Componente de investigação - Estudo quantitativo, descritivo e correlacional, tendo a amostra sido selecionada através do método bola de neve e a respetiva colheita de dados obtida através da aplicação de um questionário on-line a 345 mulheres, em período recente de amamentação. Estudo autorizado por comissão de ética. Resultados: Foram atingidas as experiências mínimas legalmente exigidas, e adquiridas as competências específicas à enfermagem especializada em saúde materna e obstétrica, na componente de estágio. Na componente de investigação foi possível apurar que relativamente à escala das dificuldades na amamentação é nas condições técnicas que as mães sentem maior dificuldade (5,54), seguindo-se as condições maternas (2,25) e as condições do recém-nascido (1,92). Apurou-se ainda que os itens “2-estabelecer uma boa pega”(2,71), “4-manter uma mamada sem dor”(2,55), e “11-receber apoio adequado para amamentar” (2,35)são os que mais contribuem individualmente para cada uma das 3 dimensões. As maiores dificuldades centram se na área de residência (residir na aldeia), no tempo de internamento das puérperas (superior a 3 dias), no peso do bebé ao nascer (inferior a 2500gr), e no apoio às mulheres ( não terem tido apoio). Foi ainda possível concluir que os cuidados dos enfermeiros de cuidados gerais foram os que mais contribuíram para o apoio sentido (3,11 comparativamente a 3,05 dos outros itens). Conclusão: Durante o estágio foram atingidas as experiências mínimas legalmente exigidas. No contexto de investigação concluiu-se que as principais dificuldades sentidas e apontadas pelas mães são em estabelecer uma boa pega, em manter uma mamada sem dor e em receber apoio adequado para amamentar. Palavras-chave: Competências, Enfermeiro Obstetra, dificuldades, amamentação, enfermagem.
- Impacto das atitudes dos enfermeiros na promoção da amamentação no pós-partoPublication . Cardoso, Helena Marina Seixas; Ferreira, Manuela Maria da ConceiçãoEnquadramento: Descrevemos neste relatório os cuidados de enfermagem especializados planeados e executados durante os estágios do Curso Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna Obstetrícia e Ginecologia. As boas práticas no apoio á amamentação, vão-se traduzir em múltiplos benefícios para a puérpera e o recém nascido, melhorando a prevalência e duração da amamentação. Objetivos: Desenvolver competências necessárias nas diferentes áreas de atuação da saúde da mulher para obtenção do título de Mestre e Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. Identificar a melhor evidência científica sobre as atitudes dos enfermeiros promotoras da amamentação. Analisar de que forma as variáveis sociodemográficas e a história clínica obstétrica têm relação com a avaliação pelas puérperas das atitudes dos enfermeiros promotoras da amamentação. Determinar se a qualidade da informação transmitida pelos enfermeiros tem influência sobre como são identificadas as atitudes dos mesmos na promoção da amamentação. Métodos: Foi realizada uma revisão scoping, na procura da melhor evidência científica. Seguiu-se um estudo quantitativo sobre o impacto das atitudes dos enfermeiros na promoção da amamentação no pós-parto. Para recolha de dados foi utilizado o questionário sociodemográfico, a Escala de Qualidade da Informação (Coutinho, Nelas & Chaves, 2022) e a Escala de Atitudes dos Enfermeiros Promotoras da Amamentação (Coutinho S/ data) aplicado a uma amostra não probabilística por conveniência constituída por 119 puérperas com intenção em amamentar, internadas numa unidade hospitalar Amiga dos bebés, da região Autónoma dos Açores. Resultados: Das puérperas com intenção em amamentar, 85% encontra-se a amamentar exclusivamente na alta. Encontram-se diferenças significativas entre o nº de filhos e o Aleitamento Materno Exclusivo (AME) e a Qualidade da Informação e o AME. Com parto eutócico, 62,4% fez AME, com parto distócico, 61,1% não fez AME. Realizaram contacto pele a pele 93,3%. Das puérperas inquiridas, 90,8% avaliam as atitudes dos enfermeiros na promoção da amamentação como muito elevadas face à nota global. O estado civil, o AME e a Qualidade da Informação, apresentam relação estatística significativa com a avaliação pelas puérperas das Atitudes dos Enfermeiros na Promoção da Amamentação. As puérperas que frequentaram um Programa de Preparação para o Parto e Parentalidade (PPPP) avaliaram melhor as atitudes dos enfermeiros promotoras da amamentação, no fator Decisão de Amamentar, sendo as diferenças significativas. Conclusões: Após a realização do estágio cumprimos o número de experiências mínimas e a aquisição das competências necessárias à obtenção do título de Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. Com a investigação desenvolvida conclui-se que a melhoria do AME é claramente dependente de uma estratégia clínica diferenciada para os diferentes tipos de parto. Proporcionar a todas as grávidas um PPPP pode influenciar a decisão de amamentar. A capacitação de todos os profissionais de saúde sobre as práticas mais atuais e baseadas em evidências para o aleitamento materno é crucial para um apoio efetivo a todas as mães que tencionam amamentar. Os cuidados especializados em aleitamento materno durante o internamento de puerpério são essenciais para o aconselhamento, apoio e consequente capacitação da puérpera, promovendo a sua adaptação às especificidades deste período e contribuindo para a melhoria das taxas de amamentação exclusiva. Palavras-chave: Amamentação; Enfermagem; Hospitalização; Pós-parto.
- Influência do tipo de parto no aleitamento materno: Revisão sistemática da literaturaPublication . Fonseca, Francelina Maria Vilar; Coutinho, Emília CarvalhoEnquadramento: A amamentação desempenha um papel crucial na saúde, crescimento e desenvolvimento do bebé e traz benefícios também para a mãe. Objetivo: Avaliar a influência do tipo de parto no aleitamento materno. Metodologia: Realizou-se uma revisão sistemática da literatura para identificar estudos relevantes a incluir que respondam aos critérios de inclusão previamente delineados. Fez-se pesquisa de estudos datados no friso temporal de 2014 a 2019, nos idiomas português, espanhol e inglês, recorrendo às seguintes plataformas eletrónicas de bases de dados: Pubmed, Clinical Queries | Clinical Study Categories | Etiology, Broad, EBSCOhost. O corpus da revisão ficou constituído por 12 artigos. Resultados: Ficou demonstrado que o início da amamentação é significativamente diferente tendo em conta o tipo de parto. A cesariana e o parto por fórceps associado a trabalhos de parto longos e a admissão de recém-nascidos em unidades neonatais influenciam negativamente o sucesso da amamentação. As mulheres com um parto vaginal prévio à cesariana têm aumentada a probabilidade de iniciar precocemente a amamentação. Há uma associação entre o tipo de parto, a administração de ocitocina e a cessação do aleitamento materno. As mulheres cujo parto foi uma cesariana emergente ou eletiva são as que revelam maior risco de cessação do aleitamento materno exclusivo. A admissão por rotina, em unidades neonatais, bem como o afastamento das suas mães de recémnascidos saudáveis nascidos por cesariana são promotores do aleitamento artificial. A dor do pósparto por cesariana é inibidora da capacidade materna para cuidar e amamentar recém-nascido. As mulheres que estimulam precocemente a lactação revelaram-se mais motivadas para amamentação. A ausência de informação e apoio sobre o aleitamento materno assumem-se também como preditores de um início tardio do aleitamento materno. A Iniciativa Hospital Amigo dos Bebés é um elemento protetor no que concerne ao início precoce do aleitamento. As taxas de amamentação são influenciadas também pela duração do contacto pele-a-pele. Conclusão: Os resultados configuram-se como um contributo para proporcionar práticas e cuidados de enfermagem diferenciados e especializados no âmbito do aleitamento, tendo como objetivo a otimização das taxas nacionais de prevalência do aleitamento materno. O Enfermeiro Especialista de Saúde Materna e Obstetrícia deve considerar e explorar a maneira pela qual as mulheres que tiveram um parto por cesariana podem ser mais apoiadas para promoção do aleitamento materno precoce.
- Motivação das puérperas para a amamentação no momento da alta hospitalarPublication . Tojal, Daniela Filipa de Almeida; Nelas, Paula Alexandra de Andrade BatistaEnquadramento: O presente documento, estágio com relatório final, tem como finalidade apresentar o desenvolvimento de conhecimentos e a aquisição de competências para a obtenção do título de enfermeiro especialista e o grau de mestre em Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica. Na primeira parte, relativa à componente clínica, irão ser apresentados, segundo uma descrição critico-reflexiva, os estágios realizados ao longo do ano, preconizados pela Ordem dos Enfermeiros e pelo plano curricular do curso. Na componente de investigação será abordada a motivação das puérperas para a amamentação, no momento da alta hospitalar. Objetivos: Analisar crítica e reflexivamente as atividades desenvolvidas, os conhecimentos adquiridos e as competências desenvolvidas, baseadas nas competências gerais e específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica (EEESMO), ao longo dos seis estágios e avaliar a motivação das puérperas para amamentar no momento da alta hospitalar, em função das variáveis sociodemográficas, suporte e recursos, contexto obstétrico e depressão pós-parto. Métodos: No âmbito do relatório do estágio de natureza profissional, seguiu-se uma metodologia descritiva, com enquadramento crítico-reflexivo, relativamente às atividades desenvolvidas, tendo como linha orientadora os objetivos propostos para cada um dos estágios, tendo como padrão o perfil de competências do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica, bem como as evidências científicas. Na componente de investigação, foi efetuado um estudo quantitativo, descritivo, transversal e correlacional, com uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 254 puérperas. A média de idades da amostra foi de 31,9 anos. Foi aplicado um questionário, que permitiu fazer a caraterização sociodemográfica, de suporte e recursos e obstétrica. Foi ainda incluída a escala da motivação para a amamentação (Nelas et al, 2008) e a escala de depressão pós-parto de Edimburgo (Cox et al, 1987), validada para a população portuguesa por Santos et al (2007). No estudo, foram assegurados todos os procedimentos éticos e legais, de acordo com a legislação nacional e da EU em vigor (Lei n.º 58/2019, Diário da República n.º 151/2019, Série I de 2019-08-08; e Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento e do Conselho, de 27 de abril de 2016, relativo à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados. Os dados foram analisados com recurso ao programa IBM® SPSS® Statistics 28.0. Resultados: O presente relatório demonstra a evolução no desenvolvimento de competências comuns e específicas do EEESMO, no contexto do mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, e acreditamos que as competências adquiridas e as reflexões efetuadas neste percurso contribuam para a formação de excelência nesta área de especialização. Durante este percurso formativo, foi tida em consideração o respeito pela individualidade e prática segundo o código deontológico inerente ao Enfermeiro Obstetra. A prática sustentada em evidência científica, também foi tida em consideração. A segunda parte do relatório integra a componente de investigação. Neste estudo, verifica-se que as puérperas estão motivadas para a amamentação no momento da alta hospitalar. Quanto aos preditores que podem influenciar a motivação, podemos referir o estado civil, os recursos disponíveis e a relação inversa que existe com a DPP. Conclusões: O conhecimento científico e o desenvolvimento de competências especializadas é fundamental para a prática de excelência, sustentada em evidência científica. Foram alcançados todos os números de experiências preconizadas pela Ordem dos Enfermeiros para a atribuição do título de EEESMO, de acordo com a diretiva europeia 2005/36/CE de 7 de setembro. O estudo empírico sugere que apesar da motivação das puérperas para amamentar devem ser realizados mais estudos no sentido de apurar que outros contextos podem influenciar o sucesso da amamentação, tal como preconizado pela OMS e UNICEF. Palavras-chave: Amamentação; Motivação; Puérperas; Alta hospitalar; Depressão pós-parto.