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ESSV - UEMOG - Relatórios finais (após aprovados pelo júri)

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  • A crioterapia na recuperação perineal no período pós-parto
    Publication . Silva, Mónica Andreia Lemos; Nelas, Paula Alexandra de Andrade Batista
    Enquadramento: O presente documento constitui o relatório final de estágio, desenvolvido no âmbito da Unidade Curricular “Estágio com Relatório Final: Enfermagem de Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica”, integrada no Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna, Obstetrícia e Ginecologia, do Instituto Politécnico de Viseu – Escola Superior de Saúde. Na primeira parte, relativa à componente clínica, irão ser apresentados, segundo uma descrição critico-reflexiva, os estágios realizados ao longo do ano, preconizados pela Ordem dos Enfermeiros (Regulamento n.º 391/2019), e pelo plano curricular do curso. De referir que durante o estágio, foi possível planear, executar e avaliar os cuidados de enfermagem especializados, fundamentados na melhor evidência científica disponível. Na segunda parte, relativa à componente de investigação, o interesse pela temática investigada surgiu do interesse crescente na área da dor no puerpério e na aplicação da crioterapia como intervenção terapêutica, pelo que o tema explanado foi “A crioterapia na recuperação perineal no período pós-parto”. Objetivos: Analisar crítica e reflexivamente as atividades desenvolvidas, os conhecimentos adquiridos e as competências desenvolvidas, baseadas nas competências gerais e específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica (EEESMO), ao longo dos estágios constantes no plano formativo do curso e mapear o conhecimento sobre a utilização de crioterapia perineal, no pós-parto, para alívio da dor. Métodos: Na elaboração deste relatório seguiu-se uma metodologia descritiva, com enquadramento crítico reflexivo, no que se refere às atividades desenvolvidas, tendo como linha orientadora os objetivos propostos para cada um dos estágios, sustentado no perfil de competências do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica e os padrões de qualidade em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, assim como na melhor evidência científica. Na componente de investigação, foi desenvolvida uma Scoping Review, de acordo com o protocolo do Joanna Briggs Institute. Resultados: No presente relatório é passível a verificação do desenvolvimento de competências comuns e específicas da Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, no contexto do mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. Estamos certos de que as competências adquiridas e as reflexões efetuadas neste percurso contribuam para a formação de excelência nesta área de especialização. Em todo o processo formativo foi tida em consideração a prática segundo o código deontológico, inerente ao EESMO e a prática sustentada em evidência científica. A segunda parte do relatório, integra a componente de investigação e verificamos que, apesar da totalidade dos estudos selecionados na revisão, não apoiarem a utilização da crioterapia por não se verificar efeito analgésico, pela sua utilização na prática e pelo que é verbalizado pelas puérperas, podemos concluir que a aplicação de gelo é uma estratégia eficaz no alívio da dor. Conclui-se também, que 10 minutos de crioterapia foi suficiente para obter o efeito antiálgico. Conclusões: O percurso formativo respeitou o preconizado pelo Regulamento n.º 391/2019 da Ordem dos Enfermeiros e pela diretiva europeia 2005/36/CE de 7 de setembro, tendo todo ele sido sustentado em evidência científica. Com a finalização deste percurso, verifiquei que relativamente ao que é verbalizado e percecionado pelas puérperas, aquando da aplicação de gelo é que existem melhorias relativamente ao desconforto, contudo na pesquisa pela melhor evidência, pude constatar que ainda existem algumas lacunas e que não necessários mais estudos na área. O EESMO desempenha um papel crucial no acompanhamento da mulher na recuperação pós-parto, proporcionando cuidados personalizados e de alta qualidade, empoderando a mulher relativamente ao autocuidado, facilitando uma melhor recuperação, promotora para uma parentalidade segura e positiva. Palavras-chave: crioterapia; gestão da dor; pós-parto; períneo; puérpera.
  • Impacto das atitudes dos enfermeiros na promoção da amamentação no pós-parto
    Publication . Cardoso, Helena Marina Seixas; Ferreira, Manuela Maria da Conceição
    Enquadramento: Descrevemos neste relatório os cuidados de enfermagem especializados planeados e executados durante os estágios do Curso Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna Obstetrícia e Ginecologia. As boas práticas no apoio á amamentação, vão-se traduzir em múltiplos benefícios para a puérpera e o recém nascido, melhorando a prevalência e duração da amamentação. Objetivos: Desenvolver competências necessárias nas diferentes áreas de atuação da saúde da mulher para obtenção do título de Mestre e Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. Identificar a melhor evidência científica sobre as atitudes dos enfermeiros promotoras da amamentação. Analisar de que forma as variáveis sociodemográficas e a história clínica obstétrica têm relação com a avaliação pelas puérperas das atitudes dos enfermeiros promotoras da amamentação. Determinar se a qualidade da informação transmitida pelos enfermeiros tem influência sobre como são identificadas as atitudes dos mesmos na promoção da amamentação. Métodos: Foi realizada uma revisão scoping, na procura da melhor evidência científica. Seguiu-se um estudo quantitativo sobre o impacto das atitudes dos enfermeiros na promoção da amamentação no pós-parto. Para recolha de dados foi utilizado o questionário sociodemográfico, a Escala de Qualidade da Informação (Coutinho, Nelas & Chaves, 2022) e a Escala de Atitudes dos Enfermeiros Promotoras da Amamentação (Coutinho S/ data) aplicado a uma amostra não probabilística por conveniência constituída por 119 puérperas com intenção em amamentar, internadas numa unidade hospitalar Amiga dos bebés, da região Autónoma dos Açores. Resultados: Das puérperas com intenção em amamentar, 85% encontra-se a amamentar exclusivamente na alta. Encontram-se diferenças significativas entre o nº de filhos e o Aleitamento Materno Exclusivo (AME) e a Qualidade da Informação e o AME. Com parto eutócico, 62,4% fez AME, com parto distócico, 61,1% não fez AME. Realizaram contacto pele a pele 93,3%. Das puérperas inquiridas, 90,8% avaliam as atitudes dos enfermeiros na promoção da amamentação como muito elevadas face à nota global. O estado civil, o AME e a Qualidade da Informação, apresentam relação estatística significativa com a avaliação pelas puérperas das Atitudes dos Enfermeiros na Promoção da Amamentação. As puérperas que frequentaram um Programa de Preparação para o Parto e Parentalidade (PPPP) avaliaram melhor as atitudes dos enfermeiros promotoras da amamentação, no fator Decisão de Amamentar, sendo as diferenças significativas. Conclusões: Após a realização do estágio cumprimos o número de experiências mínimas e a aquisição das competências necessárias à obtenção do título de Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. Com a investigação desenvolvida conclui-se que a melhoria do AME é claramente dependente de uma estratégia clínica diferenciada para os diferentes tipos de parto. Proporcionar a todas as grávidas um PPPP pode influenciar a decisão de amamentar. A capacitação de todos os profissionais de saúde sobre as práticas mais atuais e baseadas em evidências para o aleitamento materno é crucial para um apoio efetivo a todas as mães que tencionam amamentar. Os cuidados especializados em aleitamento materno durante o internamento de puerpério são essenciais para o aconselhamento, apoio e consequente capacitação da puérpera, promovendo a sua adaptação às especificidades deste período e contribuindo para a melhoria das taxas de amamentação exclusiva. Palavras-chave: Amamentação; Enfermagem; Hospitalização; Pós-parto.
  • Motivação das puérperas para a amamentação no momento da alta hospitalar
    Publication . Tojal, Daniela Filipa de Almeida; Nelas, Paula Alexandra de Andrade Batista
    Enquadramento: O presente documento, estágio com relatório final, tem como finalidade apresentar o desenvolvimento de conhecimentos e a aquisição de competências para a obtenção do título de enfermeiro especialista e o grau de mestre em Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica. Na primeira parte, relativa à componente clínica, irão ser apresentados, segundo uma descrição critico-reflexiva, os estágios realizados ao longo do ano, preconizados pela Ordem dos Enfermeiros e pelo plano curricular do curso. Na componente de investigação será abordada a motivação das puérperas para a amamentação, no momento da alta hospitalar. Objetivos: Analisar crítica e reflexivamente as atividades desenvolvidas, os conhecimentos adquiridos e as competências desenvolvidas, baseadas nas competências gerais e específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica (EEESMO), ao longo dos seis estágios e avaliar a motivação das puérperas para amamentar no momento da alta hospitalar, em função das variáveis sociodemográficas, suporte e recursos, contexto obstétrico e depressão pós-parto. Métodos: No âmbito do relatório do estágio de natureza profissional, seguiu-se uma metodologia descritiva, com enquadramento crítico-reflexivo, relativamente às atividades desenvolvidas, tendo como linha orientadora os objetivos propostos para cada um dos estágios, tendo como padrão o perfil de competências do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica, bem como as evidências científicas. Na componente de investigação, foi efetuado um estudo quantitativo, descritivo, transversal e correlacional, com uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 254 puérperas. A média de idades da amostra foi de 31,9 anos. Foi aplicado um questionário, que permitiu fazer a caraterização sociodemográfica, de suporte e recursos e obstétrica. Foi ainda incluída a escala da motivação para a amamentação (Nelas et al, 2008) e a escala de depressão pós-parto de Edimburgo (Cox et al, 1987), validada para a população portuguesa por Santos et al (2007). No estudo, foram assegurados todos os procedimentos éticos e legais, de acordo com a legislação nacional e da EU em vigor (Lei n.º 58/2019, Diário da República n.º 151/2019, Série I de 2019-08-08; e Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento e do Conselho, de 27 de abril de 2016, relativo à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados. Os dados foram analisados com recurso ao programa IBM® SPSS® Statistics 28.0. Resultados: O presente relatório demonstra a evolução no desenvolvimento de competências comuns e específicas do EEESMO, no contexto do mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, e acreditamos que as competências adquiridas e as reflexões efetuadas neste percurso contribuam para a formação de excelência nesta área de especialização. Durante este percurso formativo, foi tida em consideração o respeito pela individualidade e prática segundo o código deontológico inerente ao Enfermeiro Obstetra. A prática sustentada em evidência científica, também foi tida em consideração. A segunda parte do relatório integra a componente de investigação. Neste estudo, verifica-se que as puérperas estão motivadas para a amamentação no momento da alta hospitalar. Quanto aos preditores que podem influenciar a motivação, podemos referir o estado civil, os recursos disponíveis e a relação inversa que existe com a DPP. Conclusões: O conhecimento científico e o desenvolvimento de competências especializadas é fundamental para a prática de excelência, sustentada em evidência científica. Foram alcançados todos os números de experiências preconizadas pela Ordem dos Enfermeiros para a atribuição do título de EEESMO, de acordo com a diretiva europeia 2005/36/CE de 7 de setembro. O estudo empírico sugere que apesar da motivação das puérperas para amamentar devem ser realizados mais estudos no sentido de apurar que outros contextos podem influenciar o sucesso da amamentação, tal como preconizado pela OMS e UNICEF. Palavras-chave: Amamentação; Motivação; Puérperas; Alta hospitalar; Depressão pós-parto.
  • Conhecimento das mulheres sobre posições de trabalho de parto e parto : Uma revisão scoping
    Publication . Martins, Carina Andreia de Melo; Nelas, Paula Alexandra de Andrade Batista
    Enquadramento: No âmbito da Unidade curricular, Estágio com relatório final: Enfermagem de Saúde Materna, Obstetrícia e Ginecologia – opção 3, foi elaborado o presente relatório. Este é composto pela componente clínica e a componente de investigação. A componente clínica pretende espelhar o percurso formativo desenvolvido ao longo de todo estágio nas diferentes áreas de atuação, refletindo sobre as intervenções planeadas e executadas que contribuíram para a aquisição de competências comuns e especializadas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. A componente de investigação explana o processo de execução da revisão scoping intitulada: “Conhecimento das mulheres sobre posições de parto: uma revisão scoping”. Este trabalho de investigação surgiu da reflexão crítica da prática clínica vivenciada. Objetivos: Evidenciar o processo de desenvolvimento de competências comuns e especializadas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. Na componente da investigação, pretendemos mapear a evidência científica em relação aos conhecimentos das mulheres sobre posições que podem adotar no trabalho de parto e parto. Metodologia: Na construção deste relatório, a parte clínica baseia-se numa reflexão teórica-crítica das atividades desenvolvidas e das evidências científicas disponíveis sustentadas num pensamento teórico de enfermagem (teoria das transições de Meleis). A revisão scoping foi desenvolvida segundo a metodologia proposta pelo Instituto Joanna Briggs para a realização deste tipo de revisões. Resultados: O desenvolvimento prático das diferentes áreas de estágio distintas e a reflexão teórica e crítica das mesmas, possibilitou a aquisição de competências comuns e específicas inerentes ao exercício profissional do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, bem como o cumprimento das experiências mínimas legalmente exigidas. O desenvolvimento do estudo de investigação, nomeadamente de uma revisão scoping permitiu desenvolver capacidades a nível de investigação e clarificou que várias mulheres em diferentes contextos, tem poucos conhecimentos sobre posições verticais que podem adotar no parto. Conclusões: Através da realização deste relatório final evidenciou-se o processo de desenvolvimento e aquisição de competências comuns e específicas regulamentadas para o Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, conducentes à atribuição do título profissional de Enfermeiro Especialista e ao grau de Mestre. Relativamente à componente de investigação conclui-se que muitas mulheres, mesmo as que possuem partos anteriores, e/ou que têm acompanhamento profissional durante a gravidez, têm défices de conhecimentos em relação as posições que podem adotar durante o primeiro e segundo estádio do trabalho de parto. Pelo que emerge a necessidade de incorporar na assistência pré-natal nomeadamente na preparação para o parto, a abordagem teórica e prática das diversas posições que a grávida pode adotar nas diferentes fases de trabalho de parto. Surge também a necessidade da formação/ atualização de conhecimentos dos profissionais que assistem a mulher durante a gravidez e durante o trabalho de parto, sobre as diversas posições maternas ao longo do trabalho parto, tornando-se um agente facilitador. Palavras chave: Conhecimentos; Posições no trabalho de parto; Parto; Parturientes; Scoping
  • Aleitamento materno : Experiência vivida por puérperas, casais e enfermeiros especialistas em enfermagem de saúde materna e obstétrica, no âmbito da visita domiciliar no pós-parto
    Publication . Silva, Vanessa Durão; Coutinho, Emília de Carvalho
    Enquadramento: O presente trabalho enquadra-se no Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna Obstetrícia e Ginecologia e Curso de Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica composto por uma componente clínica e uma componente de investigação. Assenta nos pressupostos inerentes ao desenvolvimento de competências na área, tendo sido para tal necessário ter em conta o Regulamento de competências comuns enumeradas no Regulamento das Competências Comuns, Regulamento nº140/2019; e especificas, enumeradas no Regulamento de Competências Específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, Regulamento nº391/2019; os padrões de qualidade dos cuidados especializados em enfermagem de saúde materna e obstétrica; Diretiva 2013/55/UE do Parlamento Europeu e do Conselho; Conceções teóricas e filosóficas nomeadamente a Teoria de Enfermagem de Hildegard Peplau – Teoria das Relações Interpessoais em Enfermagem. Tendo por base uma problemática da prática profissional, e a sua importância para a saúde das populações, desenvolve-se um estudo primário sobre as experiências vividas por puérperas/casais e Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica nas visitas domiciliares no pós-parto, no âmbito do aleitamento materno. O título de Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica exige o desenvolvimento de um perfil de competências específicas ao Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica e de competências comuns, com padrões de qualidade nos diversos objetivos e intervenções de enfermagem, dependendo de cada projeto de saúde da mulher. Para isso foi definido no 2º ano do Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna Obstetrícia e Ginecologia, – 7ª Edição um plano de estudo constituído por um estágio com duração de 36 semanas que incorpora um trabalho de investigação, no relatório final. Nas diferentes unidades de estágio são proporcionados contextos à aplicação de conhecimentos pormenorizados em obstetrícia, ginecologia, farmacologia no domínio da obstetrícia, recém-nascidos, relação entre o estado de saúde e o ambiente físico e social de cada pessoa e do seu comportamento. Para além do estágio, constrói-se um relatório final no âmbito da saúde materna obstétrica e ginecológica. Objetivos: Na componente clínica, através das unidades de estágio com relatório final, tem se como objetivo geral a formação de Mestres e Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica capazes de conceber, planear, executar e avaliar intervenções relacionados à promoção da saúde reprodutiva e prestar cuidados especializados nos diferentes projetos em cada fase da vida da mulher. Na componente de investigação, elabora se um relatório final com o objetivo de compreender a experiência vivida por puérperas/casais e Enfermeiros/as Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica durante a visita domiciliar no pós-parto, no âmbito do aleitamento materno. Metodologia: Na componente clínica frequenta-se diferentes unidades de estágio com objetivos específicos e número de experiências mínimas. No que se refere à componente de investigação, desenvolve-se um estudo qualitativo, hermenêutico, com base nos pressupostos de Max Van Manen, através de entrevistas a puérperas/casais e Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, usando a técnica bola de neve. Resultados: Na componente clínica, responde-se aos diferentes objetivos e intervenções de cada unidade de estágio, com base nos padrões de qualidade dos cuidados especializados em enfermagem de saúde materna e obstétrica, conforme o regulamento das competências específicas e segundo a diretiva europeia. Na componente de investigação, apresenta-se um estudo qualitativo, hermenêutico, seguindo os pressupostos de Max Van Manen com a 20 questão de investigação “Qual a experiência vivida por puérperas/casais e Enfermeiros/as Especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica durante a visita domiciliar no pós-parto, no âmbito do aleitamento materno?”. Segundo a evidência científica há uma diminuição do aleitamento materno devido às dificuldades e necessidades das puérperas/casais, bem como à falta de apoio por parte dos profissionais de saúde especializados após a alta hospitalar. Conclusão: No que se refere à componente clínica alcança-se as experiências mínimas expostas na diretiva nº2005/36/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, transportada para o direito interno português pela Lei 9/2009 de 4 março para o título de EEESMO, para além de adquirir competências específicas de EEESMO, segundo o Regulamento nº391/2019. Na componente de investigação, conclui-se que em Portugal existe uma grande lacuna ao nível das visitas domiciliares no pós-parto, atualmente realizadas por enfermeiros de cuidados gerais com pouca ou nenhuma formação em aleitamento materno. As mulheres/casais sentem-se desapoiadas após a alta hospitalar, por não terem acompanhamento ou acompanhamento ineficaz no pós-parto, acarretando consequências no sucesso, exclusividade e duração do aleitamento materno. Palavras-chave: Unidade de estágio, cuidados especializados, enfermeiro especialista em saúde materna e obstetra, amamentação, pós-parto, aleitamento materno.
  • O enfermeiro especialista em enfermagem de saúde materna e obstétrica na prevenção, notificação e referenciação da mutilação genital feminina
    Publication . Costa, Sara Raquel Sousa da; Coutinho, Emília de Carvalho
    Enquadramento: este relatório está inserido na unidade curricular de “Estágio com Relatório Final: Enfermagem de Saúde Materna Obstétrica e Ginecológica. É composto pela componente clínica, relativamente às experiências dos estágios, e pela componente de investigação com a temática o Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica (EEESMO) na prevenção, notificação e referenciação da mutilação genital feminina (MGF). Objetivos: da componente clínica - pretende-se evidenciar a aquisição e o desenvolvimento das competências comuns e específicas do Enfermeiro especialista. Na componente investigativa pretende-se mapear a evidência científica sobre a mutilação genital feminina; identificar o papel do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica na prevenção, notificação e referenciação da mutilação genital feminina; compreender o significado atribuído pelo Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica às suas práticas no âmbito da prevenção, notificação e referenciação da mutilação genital feminina. Metodologia: na componente clínica - adota-se a análise crítica das atividades realizadas e das competências adquiridas. A componente investigativa inclui uma revisão scoping e um estudo qualitativo fenomenológico hermenêutico baseado na fenomenologia de Max Van Manen. Resultados: na componente clínica foram desenvolvidas todas as competências do Enfermeiro Especialista e atingido o número de experiências mínimas requeridas pela Lei nº31/2021. Na componente investigativa empírica foram identificadas sete categorias: “Intervenções do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica em mutilação genital feminina”, “Significado de mutilação genital feminina na perspetiva do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica”, “Constrangimentos apresentados pelo Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica face às intervenções com mulheres mutiladas”, “Melhorias sugeridas pelo Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica para a prevenção, notificação e intervenção”, “Sentimentos vivenciados pelos Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica no cuidado de mulheres com mutilação genital feminina”, “Motivos percecionados pelo Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica para a prática de mutilação genital feminina” e “Consequência da não notificação e da não referenciação”. Conclusão: na componente clínica, os estágios permitiram desenvolver competências, adquirir conhecimentos especializados e cultivar uma compreensão mais profunda no cuidado com mulheres em diferentesfases do seu ciclo reprodutivo. Na componente de investigação, foi possível compreender o significado atribuído pelo Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica às suas práticas no âmbito da mutilação genital feminina em Portugal, os quais revelam que as práticas preventivas, de notificação e de referenciação ainda estão aquém do que é necessário e que existem um grande trabalho a ser desenvolvido para a intervenção e prevenção da mutilação genital feminina. Palavras-chave: enfermeiras obstétricas, saúde materna, estágio clínico, investigação, mutilação genital feminina.
  • A influência da massagem perineal a partir das 34 semanas de gestação para a prevenção do trauma perineal
    Publication . Martins, Patrícia Alexandra da Cunha Tomás; Nelas, Paula
    Enquadramento: A mulher é a pessoa principal dos cuidados especializados do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna, Obstétrica e Ginecologia, ao longo do seu ciclo vital, independentemente do contexto em que se insere, tendo por finalidade, em conformidade com as suas competências, prestar cuidados individualizados e humanizados, em parceria com as mulheres e família, bem como ter em atenção o seu contexto sociocultural e espiritual, as suas preferências e valores. Objetivos: Os objetivos deste relatório final estão relacionados com as duas componentes do presente documento. Assim, o primeiro objetivo é realizar uma análise crítico-reflexiva sobre o percurso formativo, nos vários locais de estágio. Neste contexto, implementei intervenções e aproveitei todas as oportunidades/experiências que me permitissem desenvolver competências práticas, científicas, técnicas, humanas e relacionais na área específica de Enfermagem de Saúde Materna, Obstétrica e Ginecologia. O segundo objetivo, está relacionado com a investigação realizada, na qual se pretendeu reunir, analisar e sintetizar a evidência científica sobre a influência da massagem perineal realizada a partir das 34 semanas de gestação para a prevenção do trauma perineal no parto eutócico. Métodos: Na primeira parte do relatório foram descritos todos os ensinos clínicos realizados, assim como as competências adquiridas e desenvolvidas, recorrendo para o efeito uma análise crítico-reflexiva, baseada na evidência científica mais recente. Na componente de investigação realizou-se uma revisão sistemática da literatura, de acordo com a metodologia Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis (PRISMA). Foram selecionadas bases de dados científicas: PubMed, B-on, CINAHL Complete e MEDLINE Complete, cuja data de realização da pesquisa ocorreu no dia 16 de fevereiro de 2024, na Escola Superior de Saúde de Viseu, com data de publicação de 01/01/2018 – 31/12/2023, sendo, a posteriori, realizada a seleção dos estudos com a aplicação dos critérios de inclusão e de exclusão. Conclusões: No final deste percurso formativo, desenvolveram-se competências gerais e específicas em Enfermagem de Saúde Materna, Obstétrica e Ginecologia, o que se traduziu em cuidados especializados autónomos e interdependentes a todas as mulheres e sua família/pessoa significativa, ao longo do seu ciclo vital. Paralelamente, foram desenvolvidas competências relacionais, comunicacionais e uma prática crítico-reflexiva, adaptando os cuidados a cada pessoa na sua singularidade, com integração da evidência científica em todos os contextos dos estágios, o que muito contribuiu para o desenvolvimento pessoal e profissional. A análise das evidências dos quatro estudos que constituíram o corpus textual da revisão sistemática da literatura demostrou que as grávidas que realizaram massagem perineal pré-natal tiveram uma incidência significativamente mais baixa de episiotomias e de lacerações perineais, particularmente o risco de lacerações perineais de terceiro e quarto graus. Também, uma melhor cicatrização da ferida e menos dor perineal foram evidentes no grupo de mulheres que realizaram massagem perineal pré-natal. De igual modo, a massagem perineal pré-natal está associada a um menor risco de traumatismo perineal grave e de complicações pós-parto. Palavras-chave: Massagem perineal; trauma perineal; Gravidez; Cuidados Especializados em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica; preparação para o parto.
  • Perceção de conhecimentos na alta hospitalar : Impacto do contexto sociodemográfico e obstétrico
    Publication . Santos, Jessica Maria da Silva; Nelas, Paula
    Enquadramento: O presente Relatório Final foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular “Estágio com Relatório Final: Enfermagem de Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica”, do 2ºano, do 7º Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna, Obstetrícia e Ginecologia e do 12º Curso de Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Viseu. Nele, está descrito o percurso para o desenvolvimento de competências para a obtenção do título de especialista e grau de mestre em Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica. Na componente de investigação estudámos a perceção de conhecimentos das puérperas na alta hospitalar: impacto do contexto sociodemográfico e obstétrico. Objetivos: Este relatório tem como objetivo descrever as competências comuns e específicas que foram adquiridas e desenvolvidas ao longo dos diversos estágios, tendo por base o Regulamento das competências específicas do enfermeiro especialista em enfermagem de saúde materna e obstétrica (Regulamento n.º 391/2019) e avaliar a relação entre os conhecimentos das puérperas na alta hospitalar e as variáveis sociodemográficas e obstétricas. Metodologia: Na primeira parte do relatório foram descritos todos os ensinos clínicos realizados, recorrendo para o efeito uma análise crítico-reflexiva, baseada na evidência científica mais recente. Na segunda parte é apresentada a investigação desenvolvida, sendo esta um estudo analítico, descritivo-correlacional, transversal, quantitativo, numa amostra não probabilística por conveniência, com a recolha de dados através de um questionário a puérperas internadas num Serviço de Obstetrícia de um Hospital da região centro de Portugal Continental. Conclusão: As competências comuns e específicas foram adquiridas. Através da investigação verificámos que 97,1% das puérperas apresentou níveis de conhecimentos percecionados elevados. São influenciados por fatores sociodemográficos, como o grupo etário (p=0,012), as habilitações literárias (p=0,001) e a profissão (p=0,003), que afetam os conhecimentos percecionados pela puérpera, em relação ao índice global; o rendimento mensal influencia os conhecimentos na dimensão “Informações Gerais” (p=0,026). Quanto aos fatores obstétricos, a inexistência de dúvidas (p<0,001) e a promoção do autocuidado da puérpera (p=0,026), durante o internamento hospitalar predizem os conhecimentos percecionados, em relação ao índice global; a presença de uma pessoa significativa durante o TP e parto influencia os conhecimentos nas dimensões “Cuidados ao bebé”, “Autocuidado da puérpera” e “Alimentação do bebé” (p<0,05) e o tipo de apoio prestado pelo acompanhante durante o TP e parto influi os conhecimentos na dimensão “Informações gerais” (p=0,026). O EEESMO é o principal responsável na promoção dos conhecimentos, habilidades e atitudes, que facilitam a autoeficácia e o desenvolvimento das competências parentais. Desta forma é garantida a adoção de comportamentos de saúde, pela puérpera, que sejam promotoras do autocuidado e cuidados ao recém nascido. Palavras-chave: puérperas, literacia em saúde materna, pós-parto, autocuidado, recém-nascido, competências parentais.
  • Os benefícios da aromaterapia no pós-parto
    Publication . Oliveira, Filipa Barbas; Ferreira, Manuela
    Enquadramento: A realização do estágio de natureza profissional, espelhado neste relatório, ao longo da primeira parte, permitiu o desenvolvimento de competências comuns e especializadas para a obtenção do título de Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica e grau de mestre em Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica. Na componente de investigação que surge na segunda parte, analisou-se os benefícios da aromaterapia no pós-parto, período na qual a mulher pode apresentar diversas alterações físicas e/ ou psicológicas, que afetam o seu nível de energia, conforto e bem-estar. O recurso à aromaterapia pode ser essencial nesta fase, auxiliando assim no processo de adaptação ao pós parto, papel parental e na qualidade de vida da mulher, casal e recém-nascido. Objetivos: Descrever as experiências clínicas, fundamentadas em evidência científica, dos vários estágios realizados; desenvolver as competências específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica e competências comuns, tendo por base os diferentes estágios, assim como o cumprimento das experiências mínimas exigidas; compreender a existência de benefícios com a utilização da aromaterapia no período pós-parto. Métodos/ procedimentos: Na primeira parte, realizou-se uma análise crítico-reflexiva da prática clínica desenvolvida ao longo dos estágios, guiada pelo perfil de competências comuns e específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica e no cumprimento das experiências mínimas exigidas. Na segunda parte, referente à componente de investigação, realizou-se uma scoping review, como primeiro estudo, no qual foram analisados 13 artigos, pesquisados em bases de dados científicas e realizou-se uma investigação qualitativa do tipo fenomenológico, num segundo estudo, tendo por base o pressuposto de Van Manen, acerca dos benefícios da aromaterapia no pós-parto. Selecionaram-se 12 participantes para entrevista semiestruturada, sendo que os dados recolhidos foram alvo de análise suportada pelo software MAXQDA 24. Resultados: Contactar com a realidade das várias valências da atuação do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, durante os estágios, permitiu a aquisição de competências comuns e específicas do Enfermeiro Especialista, assim como o cumprimento das experiências mínimas legalmente exigidas A análise dos 13 artigos, na scoping review, publicados no idioma inglês, entre os anos 2012 e 2022, revelaram a existência de benefícios da utilização desta terapia complementar no pós-parto. Da investigação qualitativa emergiram quatro categorias nomeadamente, “Uso anterior da aromaterapia”, “Aromaterapia no pós-parto”, “Experiência vivida” e “Perceção dos profissionais de saúde”, revelando um impacto positivo com a utilização desta terapia, nos vários desconfortos, tendo sido utilizada maioritariamente como alternativa à medicação convencional ou complementar, sem efeitos adversos. Conclusões: Através da conclusão da componente clínica foi possível obter o cumprimento das experiências mínimas exigidas e a aquisição de competências comuns e específicas para a obtenção do título de Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. Na componente de investigação, tanto com a realização da scoping review como do estudo qualitativo, compreendeu-se o benefício da aromaterapia nos desconfortos sentidos pela puérpera, a nível físico, mental e emocional, pelo que a sua utilização pode ser útil, como terapia natural. Palavras-chave: Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica; Pós-parto; Mulher; Aromaterapia.
  • Vivências de mulheres, casais com perda gestacional na interação com o enfermeiro especialista em enfermagem de saúde materna e obstétrica
    Publication . Gonçalves, Bárbara Sofia Mateia; Coutinho, Emília de Carvalho
    Introdução: O estágio em enfermagem de saúde materna e obstétrica é fundamental para complementar a formação de enfermeiro especialista em enfermagem de saúde materna e obstétrica, e desenvolver competências comuns e especificas, exigidas pela profissão, dando cumprimento às respetivas diretivas europeias e aos requisitos da Ordem dos Enfermeiros. Na componente empírica, adquire-se o fundamento de uma prática emancipada. A perda gestacional é um fenómeno complexo e exigente profissionalmente que requer conhecimento específico e investigação permanente de modo a capacitar os profissionais para cuidados sensíveis e de proximidade que empoderem os casais na vivência do processo de luto. Objetivos: Componente de estágio - Analisar as atividades desenvolvidas para a aquisição de competências do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica; Componente de investigação - compreender a experiência vivida por mulheres/casais com perda gestacional; identificar a perceção de mulheres/casais com perda gestacional sobre as práticas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica no cuidado face ao luto perinatal. Participantes e métodos: Componente de estágio - assenta numa reflexão crítica, objetiva e contextualizada das competências adquiridas, das experiências vivenciadas e das atividades desenvolvidas ao longo dos estágios, tendo por base o perfil das competências do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica e os padrões de qualidade em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, da Ordem dos Enfermeiros. Componente de investigação - estudo qualitativo com abordagem fenomenológica hermenêutica, seguindo os pressupostos de Max Van Manen. Selecionada uma amostra intencional, pelo método de bola de neve, de 15 participantes, sendo o instrumento para a recolha de dados uma entrevista semiestruturada onde se cumpriram os procedimentos formais éticos da investigação. Os dados recolhidos foram alvo de análise fenomenológica suportada pelo software MAXQDA®. Resultados: Componente de estágio - O desenvolvimento de práticas ao longo das diferentes áreas específicas de intervenção possibilitou a aquisição de competências comuns e específicas inerentes ao exercício profissional do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, bem como ao cumprimento das experiências mínimas legalmente exigidas. Componente de investigação – através da análise qualitativa das entrevistas realizadas foram desocultadas duas grandes dimensões: Vivendo a primeira gravidez – composta por três categorias (Expetativas do casal; Sentimentos do casal; O corpo que se transforma) e a dimensão – Vivendo a perda gestacional e o processo de luto 8 – constituída por seis categorias (Vivenciando a perda gestacional em contexto dos cuidados de saúde; Sentimentos do casal perante a perda gestacional; Desenvolvendo estratégias de luto; Significado atribuído à perda gestacional e processo de luto; Sentimentos em gravidezes subsequentes à perda gestacional; Impacto da perda gestacional no casal enlutado). Conclusão: A componente de estágio é de extrema importância, porque permite-nos não só alargar os conhecimentos obtidos na componente teórica num contexto real, como também pela forma como nos prepara na avaliação, orientação e comunicação de todo o tipo de situações, permitindo-nos uma prática especializada e avançada, essencial na promoção de cuidados eficazes, seguros e de elevada qualidade. Da componente de investigação conclui-se que a perda gestacional é uma experiência marcante na vida de um casal deixando marcas a curto, médio e longo prazo. Existe a necessidade de refletir sobre as práticas realizadas uma vez que foram observadas falhas ao nível dos cuidados, apoio e acompanhamento prestados pelos enfermeiros a estas mulheres/casais/famílias. Emerge a necessidade de mudança ao nível do paradigma assistencial por forma a prestar cuidados mais adequados qualificando a assistência prestada e possibilitando uma vivência do luto de forma mais saudável.