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ESEV - DPCE - Livro, como autor ou coautor

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Recent Submissions

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  • Competencias emocionais e prevenção do abandono no ensino superior
    Publication . Ferreira, Manuela; Campos, Sofia; Cardoso, Ana Paula; Margarida Correia Balula Chaves, Cláudia
    INTRODUÇÃO 12 Introdução ENSINO SUPERIOR: CONTEXTOS, APRENDIZAGEM E COMPETÊNCIAS EMOCIONAIS 20 Ensino Politécnico: Contextos Sociais, Motivações de Acesso e Competências Emocionais 36 Competências Emocionais e Sucesso Académico: Revisão de Literatura 50 Modelos Tradicionais e Alternativos de Aprendizagem no Ensino Superior em Contexto Pandémico QUALIDADE DE VIDA ACADÉMICA 62 Revalidação do Questionário de Qualidade de Vida Académica para os Estudantes do Ensino Superior Politécnico Português 78 Qualidade de Vida em Estudantes do Ensino Superior: Revisão Exploratória de Literatura ABANDONO ESCOLAR: PERFORMANCE DE APRENDIZAGEM E OUTROS FATORES PREDITORES 90 Performance de Aprendizagem e o Abandono Escolar no Ensino Superior 102 Intenção de Abandono Escolar dos Estudantes do Ensino Superior: Fatores Relacionais e de Gestão de Vida 114 Intenção de Abandono Escolar dos Estudantes do Ensino Superior: A relevância das Dimensões Organizacionais e de Profissão/Carreira INTENÇÃO DE ABANDONO: Comparação entre Países 128 Intenção de Abandono no Ensino Superior: Estudo comparativo entre Estudantes Portugueses e Espanhóis 152 Intenção de Abandono Escolar nos Estudantes do Ensino Superior no Brasil
  • Empregabilidade Inclusiva - Manual de apoio: Igualdade no acesso, permanência e progressão no emprego
    Publication . Martins, Emília; Gomes, Laura; Silva, Vera; Fernandes, Rosina; Mendes, Francisco; Ribeiro, Esperança Jales; Felizardo, Sara; Sargento, José
    Este manual foi elaborado no âmbito da atividade 3 do Projeto IPV I2 – Inclusão académica e empregabilidade em estudantes com necessidades específicas, desenvolvido nas Unidades Orgânicas do Instituto Politécnico de Viseu. Constitui-se como um recurso teórico-prático orientado para a inserção dos estudantes no mercado de trabalho. Atualmente, os múltiplos desafios que surgem no mundo laboral têm um impacto ainda maior em jovens com incapacidade à procura do primeiro emprego. Ainda que exista um quadro normativo visando a discriminação positiva e a proteção dos direitos das pessoas com incapacidade, são necessários esforços acrescidos para que acedam, verdadeiramente, ao mercado de trabalho, com carácter perene e progridam nas suas carreiras. Na União Europeia, aproximadamente 87 milhões de pessoas têm algum tipo de incapacidade, sendo limitado o seu acesso à educação, formação e emprego. A Comissão Europeia (2023) indica que: apenas metade das pessoas com incapacidade tem emprego (número que diverge em pessoas sem incapacidade, 3 em cada 4 pessoas estão empregadas); 28,4% das pessoas com incapacidade estão em risco de pobreza ou exclusão social; somente 29,4% concluem um curso superior; e 52% sentem-se discriminadas. Em Portugal, urge alterar a realidade das pessoas com incapacidade, marcada, ainda, por condições de marginalização social e exclusão económica. Para as organizações/empresas, há vantagens acrescidas na contratação destas pessoas, destacando-se: promoção da imagem pública; menor propensão para acidentes de trabalho (pessoas com incapacidade são, no geral, mais atentas com a segurança); melhoria do ambiente, da criatividade e da produtividade; assim como a promoção da diversidade e do desenvolvimento sustentável da organização/empresa (Rede Nacional de Responsabilidade Social das Organizações, 2018). Estas questões apelam à responsabilidade social, mas, acima de tudo, asseguram a inclusão de recursos humanos qualificados e competentes nas organizações/empresas, constituindo uma mais-valia para as equipas de trabalho.
  • Terapia da Remotivação
    Publication . Araújo, Lia
    Um livro de grande utilidade para os profissionais que trabalham com a população mais velha e que tem como base a Terapia de Remotivação: uma abordagem estruturada de intervenção em que se pretende promover a discussão grupal em torno de temas simples e significativos da vida e do quotidiano da pessoa com recurso a objetos, imagens e sons.
  • Aprender é Coisa Séria: contributos para a construção do saber escolar I
    Publication . Ramalho, Henrique; Cardoso, Ana Paula; Lacerda, Carla; Rocha, João; Figueiredo, Maria
    Este livro tem como finalidade remeter o/a leitor/a para o substrato académico, mas também multi-institucional, social e cultural resultante das duas primeiras edições do Ciclo de Conferências – Aprender é Coisa Séria. A primeira edição foi realizada em março, abril e maio de 2014, e a segunda em outubro e novembro de 2016, sob a coordenação da Área Disciplinar de Ciências da Educação, do Departamento de Psicologia e Ciências da Educação, da Escola Superior de Educação de Viseu, em parceria estreita com o Sindicato dos Professores da Zona Centro. Confrontados com a necessidade de rever os diferentes ângulos de problematização e compreensão do processo de ensino-aprendizagem, a discussão convocada neste livro aborda uma diversidade de temas e de questões sobre a aprendizagem, os seus múltiplos sentidos e significados e os graus de complexidade que se vão manifestando sob distintos desafios, perceções, racionalidades e práticas do ato de levar a aprender. Não obstante o facto dos/as diferentes autores/as apresentarem conceções e propostas de abordagem do ato de aprender em sala de aula, naturalmente, delimitadas pelos campos disciplinares em que atuam, certo nos parece que, depois de ler este livro, dificilmente nos poderemos alinhar com uma conceção de aprendizagem linear, simplista e definitiva. Pelo contrário, sugere-se, no quadro geral dos textos agora apresentados, que se impõe, cada vez mais, uma alteração paradigmática na forma de conceber, pensar e fazer acontecer a aprendizagem em contexto de sala de aula. Não será, portanto, despiciendo justificar a organização dos textos segundo o critério e, talvez mais importante, a necessidade de explicar e compreender a aprendizagem sob múltiplos ângulos disciplinares, seja em linha com uma abordagem teórica concetual, seja valorizando uma matriz mais prática e operacional. Terá sido por isso, também, que a abordagem ao objeto de estudo das duas primeiras edições do Ciclo de Conferências – Aprender é Coisa Séria a que reporta este livro suscitou um enquadramento abrangente da aprendizagem sob os signos do lúdico, da criatividade, das transgressões, das interações e das sinuosidades associadas aos processos de aprendizagem ocorridos em contexto de sala de aula. Este primeiro livro abre com o artigo de Maria Figueiredo subordinado à temática Investigação e Ensino: contornos e contributos na formação inicial de educadores de infância, onde a autora discorre sobre o enquadramento da formação inicial de professores em Portugal, fazendo sobressair a expectativa de que os futuros professores e educadores desenvolvam uma atitude investigativa, enquanto mote para a introdução de trabalho de investigação em ligação com as práticas de ensino supervisionadas. João Rocha, com o artigo Processos de Supervisão: acompanhamento e avaliação de professores, apresenta-nos um ensaio reflexivo em torno da análise e discussão de situações de docência, analisando as características dos supervisores eficazes, as competências de comunicação, de observação de aulas, e, mais holisticamente, da supervisão propriamente dita. Segue-se o texto Entre Participações Convergentes e Divergentes em Sala de Aula: um ensaio sociológico sobre a interação escola-sociedade-professor-aluno de Henrique Ramalho, onde são discutidas as participações convergentes e divergentes em sala de aula, analisando os seguintes aspetos: i) A experiência e a ação como referências para a (re)interpretação do lugar do aluno em contexto de sala de aula; ii) As sinuosidades do trabalho de sala de aula: entre a participação convergente e mobilização divergente, dirimindo o sentido das convergências e de divergências na relação sociedade-escola e as sinuosidades decorrentes das participações convergentes e divergentes em sala de aula. Ainda do mesmo autor, segue-se o texto O Contrato de Sala de Aula Entre Transgressões, Ruturas e Dialogicidades: uma análise sociopedagógica, dotado de um cunho teórico concetual, onde se ensaia a discussão da noção de contrato pedagógico e didático em torno dos seguintes aspetos: i) Sentidos e significados do contrato pedagógico e didático; ii) O contrato pedagógico e didático entre transgressões, dialogicidades e (des)continuidades. Numa quinta abordagem, Paulo Eira, com o texto Da Sala de Aula Para o Recreio: a organização de outros espaços para outras aprendizagens, mobiliza o argumento da ludicidade enquanto necessidade do ser humano em qualquer idade, a qual pode ser analisada como diversão e prazer das práticas, por isso, elemento facilitador das aprendizagens das crianças, propondo-se o jogo com uma utilização pedagógica fundamental. A forma inata de aprender. Com o texto de Esperança Ribeiro e de Sara Felizardo, intitulado Aprendizagem Colaborativa, Pedagogia e Interatividade, prossegue-se com uma contextualização da emergência da abordagem pedagógica colaborativa, num quadro pós-moderno de explicação da génese do conhecimento, com referência a um novo paradigma de natureza dialógica e relacional, onde se procura evidenciar os ganhos da aprendizagem colaborativa, sintetizando as condições consideradas essenciais para que a mesma ocorra. Por sua vez, Leandra Cordeiro procura desocultar o lado Por Detrás das Dificuldades de Aprendizagem, cujo argumento principal resulta de saberes cruzados entre o exercício de psicologia clínica e a docência numa abordagem holística que tenta chamar atenção para as dificuldades de aprendizagem, inclusive, as específicas, como espelho ou reflexo de um fenómeno complexo que envolve aspetos socioculturais, pedagógicos, cognitivos e psicodinâmicos. O texto Desafios Atuais para os Professores do Ensino Superior - iniciação científica dos jovens estudantes, de Ana Capelo, convoca-nos para um ensaio teórico versando o desenvolvimento de iniciativas de combate ao insucesso escolar no ensino superior, fundamentando a importância de se envolver os jovens estudantes aspirantes à profissão docente em dinâmicas de investigação. Dulce Melão, com o artigo Criatividade e Leitura: (des)construções e itinerários da profissionalidade envolve-nos numa reflexão focada nos seguintes aspetos: i) criatividade e leitura – conceitos, representações e desvios; ii) “leitura criativa” – dos mundos da literatura (para a infância). Epiloga-se, a propósito, que a criatividade e a leitura, enquanto constructos plurais, exigem permanentes desdobramentos nas práticas educativas, resultando da sua interação e diálogo, aspetos que muito contribuem para repensar o nosso posicionamento na sociedade. Com o texto O Docente que Cria Atividade na Aula de Línguas: cenários criativos, Fátima Susana Amante e Ana Isabel Silva desenvolvem a perspetiva de que é necessário ampliar o espetro de ação, de materiais, recursos e experiências dos docentes para que estes possam criar atividades potenciadoras de aprendizagens mais eficazes, propondo os seguintes alinhamentos: a) sensibilizar a comunidade docente para a importância da criatividade e demonstrar a sua aplicabilidade em contexto didático; b) redimensionar a perspetiva sobre o trabalho criativo particularmente no inglês. Para tal, as autoras apostam em estratégias de desmistificação das conceções de criatividade, de clarificação da intertextualidade como espaço rico em produção de conhecimento e, ainda, de perspetivar a escrita como cenário criativo. Num apelo à Criatividade na Atividade Matemática, Ana Patrícia Martins e Helena Gomes procuram conjugar a natureza de uma ciência como a Matemática com métodos e processos mais abertos e mais criativos, reunindo, para o efeito, ideias da literatura e, simultaneamente, apresentando, também, perspetivas de profissionais que diariamente trabalham com a matemática. Finalmente, com a preocupação de problematizar o ensino e a aprendizagem da história, João Nunes, com o texto A História e o Ensino da História desenvolve uma problematização e abordagem críticas sobre os métodos e as formas de análise e interpretação históricas, bem como as perspetivas e dinâmicas da narrativa que lhes são subjacentes. Alega o autor que não se pretende glorificar o passado. Pretende-se conhecê-lo. Para que isso se materialize é necessário que o historiador o analise, problematize e interprete de forma crítica. Consequentemente, emerge a resposta às seguintes questões: os curricula e programas de história do sistema educativo português do Ensino Básico refletem, efetivamente, este panorama historiográfico? Ou ao invés estão desfasados dele? Eis a nossa proposta de leitura, análise e compreensão sobre o que julgamos ser alguns dos principais desafios colocados aos profissionais que se relacionam de forma mais íntima e comprometida com um qualquer cenário de aprendizagem, na maior parte dos casos circunstanciado em contexto de sala de aula. Na verdade, ainda que implicitamente, é também esse loci a que, vulgarmente, apelidamos de sala de aula, que também aqui está em discussão e reflexão enquanto microssistema pedagógico, social e cultural.
  • Centenarians - A European Overview
    Publication . Teixeira, Laetitia; Araújo, Lia; Paul, Constança; Ribeiro, Oscar
    As the oldest continent of the word, Europe presently faces an unprecedented demographic scenario. The number of individuals reaching very advanced ages is growing significantly, and within this age group a very particular one: centenarians. Living up to be 100 years of age, although reachable to only a few of us, is likely to become more common, and this posits important social and health care demands. Long lives’ “secrets” are to be answered by a wide range of professionals like geneticists, biologists, ecologists, and physicians, but also demographers and other social scientists that must disentangle group and individual life trajectories in his- torical time and space, making sense of extraordinary lives that more frequently than ever challenge our imagination as well as our capacity to deliver adequate services and friendly and inclusive societies to accommodate them. With this book, we intend to provide a profile of European centenarians and fill a void on the available information on this population. In an eminently descriptive way, the book intends to first and foremost provide an overview of this population’s characteristics in terms of sex ratio, educational level, marital status, living context and living arrangements, health profiles, and main causes of death. It does not intend to present an extensive justification on the differences observed throughout Europe nor on the geographical tendencies we might observe on their distribution and characteristics. It ultimately aims to provide researchers from these countries and from abroad who are currently working with this population, or intend to do so, an overview of their country outline in comparison with others. The story of how this book came into being dates back to IAGG 2017 World Congress of Gerontology and Geriatrics meeting where we presented a first draft of our work on “Centenarians in Europe”. Three years before we had started collecting data for the first population-based study with centenarians ever conducted in Portugal, the Oporto Centenarian Study (PT100), and wanted to have a global perspective of an up-to-date profile of exceptional longevity at a European level. In conjoining efforts to further elaborate a more detailed profile following IAGG’s presentation, we started receiving a very enthusiastic feedback on the information researchers from other continents, but it mostly reassured the fact that limited amount of systematized information, even at a descriptive level, was available on these matters. In conceptualizing this book, we draw on the expertise gained within the International Centenarian Consortium (ICC) that congregates researchers from all over the world and that has been having regular annual meetings since 1994. Although our presence in the ICC only dates to the meeting of 2014 in Japan, we soon realized the importance of being in touch with some of the world-reference researchers in this field. Some of the ideas we share throughout this book come from those enriching meetings and from the insightful comments we had the chance to receive. Along with the ICC researchers, there is a wide range of people who we would like to express our gratitude. Within such a group we include all the centenarians and their caregivers we had the chance to meet and talk to, and who gave us an unique perspective on what it is like to be that old, and that surely goes far beyond what the numbers we here provide can tell us about them; furthermore, we would also like to express our gratitude to all of the PT100 research team members and faculty colleagues who kept on motivating us in writing the book.
  • Tourism, nightlife and violence: a cross cultural analysis and preventive recommendations.
    Publication . Calafat, Amador; Blay, Nicole; Bellis, Mark; Hughes, Karen; Kokkevi, Anna; Mendes, Fernando; Cibin, Barbara; Lazarov, Philipe; Bajcarova, Lubomira; Boyiadjis, George; Duch, Maria; Juan, Montse; Magalhães, Cátia; Mendes, Rosário; Pavlakis, Andreas; Siamou, Ioanna; Tripodi, Sabrina
    At first glance, violence and tourism do not seem closely related. Holidays are that time in which we get away from our daily routines in search of fun and rest, somewhere different, spending leisure time with family and friends, or even alone. So people’s spirits and expectations should be high in anticipation of their trip. But why do we frequently hear news about young people dying in tourist resorts after falling from the balconies of their hotels? Why do we read about fights in discotheques, in which somebody can end up having a bottle smashed over their head? Why are the emergency services saturated in some resorts, especially in summer, attending to hundreds of cases of young people poisoned by alcohol or other substances? It would seem, indeed, that the panorama is not the idyllic one we might expect.
  • Pressupostos epistemológicos da Ciência: Implicações em alguns domínios - Psicologia e Psicopedagogia
    Publication . Cardoso, Ana Paula; Ribeiro, Esperança Jales
    Destacamos dois grandes objectivos que presidiram à elaboração do presente documento de reflexão: 1. Evidenciar a relatividade do conhecimento científico e, consequentemente, de todas as eventuais "teses" dadas como certezas ou verdades absolutas, quer relativamente ao Homem quer relativamente ao Mundo. 2. Reflectir sobre as implicações que a alteração dos pressupostos epistemológicos da ciência trouxe para vários domínios, nomeadamente social, psicológico e psicopedagógico. Esperamos que este contributo possa de alguma forma, ainda que modestamente, suscitar a reflexão e a problematização de algumas das questões decorrentes dos referidos objectivos.
  • A Receptividade à Mudança e à Inovação Pedagógica: O Professor e o Contexto Escolar
    Publication . Cardoso, Ana Paula
    Na primeira parte da obra, a autora procede a uma revisão exaustiva da receptividade e da resistência dos professores à inovação e analisa, entre outras, o impacto das variáveis de personalidade, do contexto escolar e da formação nas práticas profissionais. Na segunda parte, apresentam-se os principais resultados e conclusões de um estudo empírico que confirmam que a inovação e a mudança são processos complexos, plurais e multideterminados. Tem, assim, o leitor oportunidade de compreender os factores que facilitam e/ou dificultam os processos de inovação e de intervir no sentido de melhorar os dispositivos que induzem a práticas educativas mais eficazes.
  • Inovar com a investigação-ação: Desafios para a formação de professores
    Publication . Cardoso, Ana Paula
    O título desta obra define bem o programa proposto, no texto, que vai ser lido. Efetivamente, o que nele se preconiza é a promoção da inovação pedagógica, colocando, nas mãos dos formadores de formadores, um instrumento, que associa, indissoluvelmente, a investigação e a acção – pesquisar, em função da mudança da prática pedagógica, e investigar, mais uma vez, para resolver os problemas suscitados pela nova prática. E isto, num processo, que se quer circular, ou seja, teoricamente, ilimitado. Que tal programa é aliciante mostra-o o objetivo, que lhe está subjacente – fundar a prática pedagógica nas bases sólidas da investigação, ultrapassando soluções marcadas, em doses mais ou menos consideráveis, pelo subjetivismo, ou pelo intuicionismo, de horizontes necessariamente limitados. Por outro lado, nada melhor para dar consistência e firmeza à inovação pedagógica do que alicerçá-la, firmemente, na investigação, numa simbiose, que só pode resultar em utilidade para uma e para outra. A autora do presente trabalho mostra que estas expetativas teóricas e apriorísticas se não traduziram em resultados tão positivos como elas pareciam prometer. No entanto, após mais madura reflexão, parece que a prudência e o bom senso aconselhariam a moderar entusiasmos desmedidos. Efetivamente, aquilo que, em abstrato, se revela uma vantagem do processo, apresenta-se, na prática, como uma dificuldade, para não dizer uma desvantagem: como conciliar o rigor, sempre desejado, da investigação, com o seu caráter, eminentemente situacional, neste contexto particular? E, na exata medida, em que o alicerce da investigação não apresenta a firmeza desejada, o resto do edifício, ou seja, a prática, não pode deixar de vacilar. Eis porque as realizações e, nomeadamente, as inovações pedagógicas, se não traduziram, em termos quantitativos e qualitativos, naquilo que muitos esperariam. Falhanço, então, de um projeto que, dados os magros resultados, não justifica que se percam com ele mais tempo precioso e mais esforços? Não necessariamente. Este último é o parecer da autora, que à reflexão sobre a inovação pedagógica e à investiga- ção-ação, e bem assim à prática docente nelas inspirada, tem consagrado uma parte significativa dos seus esforços. Vale bem a pena conhecê-lo. Coimbra, Julho de 2013. Prof. António Simões.