ESEV - DPCE - Trabalhos de projecto (após aprovados pelo júri)
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Browsing ESEV - DPCE - Trabalhos de projecto (após aprovados pelo júri) by advisor "Fernandes, Rosina"
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- Eficácia Parental na Intervenção com Crianças com Perturbação do Espetro AutismoPublication . Fonseca, Marco Rodrigo dos Santos; Fernandes, Rosina; Martins, EmíliaO foco deste trabalho é a autoeficácia parental com crianças com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA). Uma intervenção só se torna eficaz quando englobamos todo o universo que rodeia a criança. Assim, falaremos da instituição mais importante para a integração e apresentação à sociedade – família. A dinâmica que ocorre entre pais e filhos é importante estudar pois, dentro dela, existe um conceito que se torna essencial mencionar e dar-lhe especial atenção, a eficácia parental, que pode levar ao sucesso na intervenção. Realizou-se um estudo exploratório, em 10 mães e pais de crianças com PEA, que preencheram o Questionário de Dados Sociodemográficos; o Questionário de Sentimento de Competência Parental (PSOC-Port.) e o Questionário de Capacidades e Dificuldades (SQD-Por). Recorreu-se à análise de dados descritiva. De acordo com os resultados desta análise, constatou-se que a eficácia parental contribui para o sucesso da intervenção com crianças com PEA. Concluiu-se que os pais/mães, com melhor eficácia percebida, estão mais preparados para contribuir para o desenvolvimento psicossocial dos seus filhos/filhas (Dunn et al., 2012; Fonseca, 2018).
- Famílias com crianças com Espetro do Autismo: o impacto da dinâmica familiarPublication . Ferreira, Cindy Gonçalves; Fernandes, Rosina; Alves, Ana BertaAs famílias com filhos com Necessidades de Saúde Especiais enfrentam várias dificuldades e barreiras no seu quotidiano, podendo apresentar níveis mais elevados de stress, mas também se podem verificar contributos positivos para a família. A presente investigação enquadra-se na metodologia quantitativa e tem como objetivo analisar o impacto da existência de um filho com Perturbação do Espetro do Autismo na dinâmica familiar, analisando, por um lado, o stress parental e, por outro, eventuais contribuições positivas para a família, explorando a relevância de variáveis sociodemográficas dos pais/mães, familiares e da criança com PEA neste âmbito. Na recolha de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: Escala de Stress Parental Escala de Impacto Familiar e a Escala de Contribuições Positivas e um questionário sociodemográfico. Participaram neste estudo 30 pais/mães/cuidadores. Recorreu-se ao SPSS – IBM 27 para a análise de dados, adotando-se um grau de confiança de 95% nos testes não paramétricos realizados. De forma geral, os resultados demonstraram que o nascimento de um filho com esta perturbação tem impacto na dinâmica familiar, sendo que se verificou a relevância de variáveis como o género, idade e dificuldades da criança, bem como a idade dos pais/mães, quer ao nível do stress parental, quer das contribuições positivas, possibilitando a reflexão sobre implicações para a intervenção neste âmbito.
- A inclusão na multideficiência: Uma intervenção educativa promotora de funcionalidadePublication . Cabral, Carolina Alves; Fernandes, Rosina; Sargento, JoséO presente projeto, desenvolvido no âmbito do Mestrado em Educação Especial - Domínio Cognitivo e Motor, tem como objetivo primordial explorar a evolução de uma criança com multideficiência, ao nível da sua funcionalidade no processo de inclusão, durante a implementação de um plano de intervenção educativo, com enfoque na área da psicomotricidade. A par da revisão da literatura, esta investigação foi sustentada numa metodologia de cariz qualitativo, tendo sido realizada uma investigação-ação com uma criança de doze anos que frequenta uma escola da região centro. Foram utilizados vários instrumentos para recolha de dados, tendo sido realizada uma entrevista semiestruturada e anamnese à mãe da criança, aplicado um questionário a dezasseis informantes-chave que acompanham a criança no seu dia a dia, efetuada uma análise de documentos sobre a criança, adotada a Bateria Psicomotora de Vítor da Fonseca para avaliação (antes e após a intervenção), tendose recorrido continuamente à observação naturalista, bem como a um registo sistemático no diário de bordo. Com base em toda a informação recolhida num momento inicial, foi delineada uma intervenção de três meses, tendo sido trabalhadas as áreas frágeis identificadas. Esta permitiu validar o objetivo do estudo a que nos propusemos, embora os progressos evidenciados no perfil psicomotor da criança beneficiassem de uma continuidade, por via do reforço das sessões de psicomotricidade, a longo prazo.
- As Potencialidades da Musicoterapia na Perturbação do Espectro do Autismo: Um estudo de casoPublication . Rodrigues, Ana Carolina Lemos; Fernandes, Rosina; Aguiar, CristinaEste estudo pretende explorar os benefícios da Musicoterapia no desenvolvimento de competências comunicacionais, relacionais e comportamentais de uma criança com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA). É importante salientar que os indivíduos com PEA revelam especial interesse pela música, sendo este o principal motivo do sucesso das técnicas musicoterapêuticas na intervenção nesta perturbação (Freire, 2014). Ainda de acordo com este autor, a musicoterapia estimula as suas habilidades comunicacionais e/ou sociais, bem como promove a redução de comportamentos estereotipados. O presente estudo recorreu a uma metodologia qualitativa, especificamente ao estudo de caso único, em que o caso de investigação é uma criança com PEA, do sexo masculino, com 6 anos de idade. Para avaliar as suas capacidades e dificuldades, bem como a sua evolução ao frequentar as sessões musicoterapêuticas, foram realizadas entrevistas a dois técnicos que trabalham com a criança, o Musicoterapeuta e a Terapeuta da Fala, e à Encarregada de Educação. Para além das entrevistas, foram efetuadas oito observações naturalistas das sessões de musicoterapia. De forma a analisar todos os dados obtidos através destes instrumentos de investigação, recorreu-se à análise de conteúdo. Os resultados obtidos permitem concluir que, na perspetiva dos participantes, a Musicoterapia é fundamental para potenciar as capacidades e minimizar as dificuldades desta criança com PEA, principalmente ao nível da comunicação e da interação social. Através das sessões musicoterapêuticas observadas, também se verificaram estes benefícios. Ainda assim, revela-se fundamental continuar a acompanhar a evolução do caso, visto que será necessário mais tempo de intervenção para que estas mudanças se tornem mais significativas.
- Transição para a vida adulta em jovens com Plano Individual de Transição: Um estudo de caso múltiploPublication . Sousa, Elisabete Pacheco de; Fernandes, RosinaA transição da escola para a vida aldulta é uma questão importante para todos os jovens e ainda mais para os que apresentam Necessidades de Saúde Especiais (NSE).O projeto desenvolvido neste estudo pretendeu identificar a condição atual de jovens que, durante o seu percurso escolar, se encontravam ao abrigo de um currículo específico individual e, a quem, consequentemente, foi elaborado um Plano Individual de Transição (PIT). Pretende-se conhecer as experiências profissionais vividas no âmbito do Plano Individual de Transição (PIT) de cinco jovens com Necessidades de Saúde Especiais (NSE) e o seu processo de transição para a vida adulta em diferentes contextos (formação, trabalho). Tendo em conta a temática e objetivos em estudo, optou-se por um estudo de natureza qualitativa e de carácter exploratório, do tipo estudo de caso múltiplo. Participaram no estudo cinco jovens com NSE, cinco pais/mães/responsáveis, dois empresários e um formador, que fazem parte do processo de transição destes jovens. Para a recolha de dados, utilizamos a entrevistas semiestruturadas seguindo um guião previamente definido. As entrevistas foram gravadas, transcritas na íntegra, e sujeitas a uma análise de conteúdo. Foi também utilizado o Whodas 2.0 que permitiu caracterizar as suas dificuldades e necessidades.De acordo com os dados obtidos pode concluir-se que o processo de transição para a vida adulta destes jovens, enfrenta algumas dificuldades, na medida em que os entrevistados identificam muitas barreiras e poucos facilitadores. O estudo reforça a complexidade de que se reveste o processo de transição e a importância do papel de cada interveniente no referido processo.