Departamento de Ciências Exactas e Naturais (DCEN)
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Browsing Departamento de Ciências Exactas e Naturais (DCEN) by advisor "Abrantes, Isabel"
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- Actividades de ciências da natureza e interacções de crianças no Jardim de InfânciaPublication . Marques, Rosa Maria Matos Fernandes; Abrantes, Isabel; Novais, AnabelaRESUMO O presente estudo visa verificar de que modo as ciências experimentais contribuem para a agência da criança e para o tipo de interacções que se desenvolvem entre criança/criança e/ou criança/adulto, em grupos homogéneos e heterogéneos na idade, no contexto educativo, tendo subjacente actividades práticas e experimentais de Ciências da Natureza. Nesse âmbito, foi fundamental fazer uma revisão da literatura sobre a mudança de práticas pedagógicas, fazendo uma breve referência aos modelos curriculares fundamentados em teorias construtivistas e sócio-construtivistas, dando especial ênfase à educação experiencial. Abordar o ensino das ciências e o seu papel na educação pré-escolar foi também crucial para o estudo em causa. O trabalho teve como suporte metodológico uma abordagem qualitativa, que seguiu a investigação-acção como linha orientadora, devido à sua relevância prática na resolução de problemas e na reflexão. A acção e a investigação convergiram para o mesmo fim, dar voz às crianças e iniciar um processo de mudança nas práticas da educadora. Os resultados obtidos, através da observação participante, permitiram extrair algumas conclusões. É possível evidenciar que o processo adoptado, embora ainda numa fase inicial, favoreceu a participação mais activa das crianças e sustentou a reconstrução da praxis numa perspectiva da educação experiencial. É demonstrado que o envolvimento da criança é uma excelente forma de investigar o processo educativo, ajudando a educadora a repensar as suas práticas (empenhamento; é um instrumento valioso para garantir os direitos das crianças a participar no seu próprio processo educativo; e mostra ainda, a importância dos grupos heterogéneos na diversidade das interacções dominantes e a necessidade de promover contextos de liberdade que proporcionem oportunidades de escolha à criança.
- A alimentação como temática integradora de diferentes aprendizagens no 1º ciclo do ensino básicoPublication . Silva, Emília Maria Correia Rodrigues; Novais, Anabela; Abrantes, IsabelEsta investigação incidiu sobre a importância que o Estudo do Meio poderá ter como área integradora de diferentes aprendizagens e mais especificamente no desenvolvimento de competências da Língua Portuguesa. Ao nível do Ensino Básico, a educação para a saúde e mais particularmente a alimentação surge como tema a trabalhar numa perspetiva interdisciplinar, devido aos problemas identificados nos hábitos alimentares dos alunos (através de questionário) e, reconhecendo a necessidade de desenvolver hábitos saudáveis e de valorizar atitudes corretas relacionadas com a qualidade de vida. O percurso metodológico seguido divide-se em várias etapas, entre as quais se destacam: i) A recolha de informação, por questionário, sobre as experiências e hábitos alimentares dos alunos e as suas conceções prévias sobre alimentação saudável. A recolha de dados realizou-se numa turma do 1.º Ciclo do Ensino Básico (EB) constituída por dez alunos (seis do 1.º ano e quatro do 3.º ano) com idades compreendidas entres os 6 e os 10 anos de idade; ii) Planificaram-se/delinearam-se estratégias de exploração e investigação, e analisaram-se textos produzidos pelos alunos sobre a temática alimentação, antes e depois de implementadas as atividades. A análise e a interpretação dos dados recolhidos possibilitaram a verificação das competências desenvolvidas a vários níveis. Há indícios de que, de um modo geral, os alunos desenvolveram conceitos na área de Estudo do Meio, proporcionando mudanças aos seus hábitos alimentares e estilos de vida, mas aumentaram também as suas competências de escrita na Língua Portuguesa. Este estudo permite, desde já, adiantar que será bastante vantajoso/motivador partir de experiências reais, de problemas do quotidiano para adquirir conhecimentos noutras áreas como na Língua Portuguesa. Por isso, será de concluir que quanto maior e melhor for o domínio do Estudo do Meio melhor será o domínio da Língua Portuguesa.
- Brincadeiras no espaço exterior e aprendizagens : percursos de prática de ensino supervisionada e de investigação na educação pré-escolarPublication . Martins, Maria de Fátima Teixeira; Abrantes, Isabel; Figueiredo, Maria PachecoO presente relatório de estágio tem como objetivos principais analisar criticamente a prática de ensino supervisionada que foi desenvolvida em contexto de Educação Pré-Escolar e de 1.º Ciclo do Ensino Básico e compreender quais os contributos de brincar no espaço exterior para a aprendizagem de conceitos de Geologia. Para refletirmos e analisarmos o trabalho desenvolvido no decorrer das práticas, recorreu-se aos instrumentos e materiais utilizados ao longo das intervenções, assim como a autores de referência e a legislação em vigor. No que respeita ao estudo empreendido sobre os contributos de brincar no espaço exterior para a aprendizagem de conceitos de Geologia, tratou-se de uma investigação de caráter qualitativo que envolveu a construção de uma cozinha de lama em contexto de educação pré-escolar e subsequente análise através de observação participante, diários de bordo, fotografias e filmagens. Pretendeu-se evidenciar a importância para as crianças de brincar no exterior, em contacto com a natureza e com os seus elementos, como lama, entre outros; mais especificamente, pretendeu-se destacar a aprendizagem e construção de conceitos e conhecimentos ligados à área da Geologia, que é abordada de modo superficial nos documentos orientadores da educação pré-escolar em Portugal. Concluise que as cozinhas de lama contribuem para aprendizagens neste âmbito que são relevantes pois permitem-lhes compreender melhor o que as rodeia, ao mesmo tempo que sustentam futuras aprendizagens.
- Brincadeiras sem teto: a importância do brincar no espaço exterior – análise e reflexão sobre as práticas na educação pré-escolarPublication . Borges, Ana Rita Borges de Mata; Abrantes, Isabel; Figueiredo, Maria PachecoO presente Relatório de Estágio foi desenvolvido no âmbito da componente Prática de Ensino Supervisionada (PES) do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, sendo composto por duas partes. A primeira parte refere-se às práticas realizadas ao longo da PES, apresentando uma reflexão e análise do trabalho desenvolvido, em ambos os contextos. A segunda parte é constituída pelo trabalho de investigação com o principal objetivo de compreender como estão organizados os espaços exteriores dos contextos, interpretar as conceções e o sentido pedagógico que é atribuído a esses espaços, através da análise de estudos realizados no âmbito da formação inicial de professores. Metodologicamente, este projeto inscreve-se no paradigma interpretativo orientado por uma investigação qualitativa, e tem como objeto de estudo investigar sobre o espaço exterior como potenciador de aprendizagem. Privilegiou-se como técnica de recolha de dados, a análise documental que permitiu compreender a prática pedagógica realizada com foco na utilização do espaço exterior. Este estudo permitiu compreender que apesar de o espaço exterior ser valorizado, é um espaço ainda pouco dinamizado e organizado pelos educadores e pouco utilizado pelas crianças. Sendo o educador de infância gestor do currículo e responsável pela organização dos espaços e materiais do contexto educativo, o espaço exterior surge como dimensão importante enquanto potencializador de desenvolvimento e aprendizagem, da mesma forma que o espaço sala.
- Ensino experimental das ciências na educação pré-escolar e no 1º ciclo do ensino básicoPublication . Carvalho, Ana Isabel Simões de; Novais, Anabela; Abrantes, IsabelO presente estudo pretendeu perceber como são construídos os saberes no processo de ensino/aprendizagem em Ciências da Natureza, através do trabalho prático (experimental) investigativo, com cinco crianças de Jardim de Infância e cinco alunos do 1º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB). No processo ensino/aprendizagem é notória a conjugação do papel do educador/professor, pelo seu nível de empenhamento, ao apoiar a construção dos saberes, como o envolvimento da criança, sujeito activo do seu desenvolvimento conceptual e procedimental. Foi percepcionada esta relação entre o empenhamento do adulto e o envolvimento da criança, na construção de saberes, em ciências, com as crianças do Jardim de Infância e com os alunos do 1º CEB. Pretendeu-se, também, com o presente estudo, perceber como é que a comunicação oral e os registos gráficos das crianças, nas actividades práticas investigativas na área das ciências da natureza, nas duas salas eram indicadores de aprendizagem. Foi percepcionado que as crianças do Jardim de Infância e os alunos do 1º ano do 1º CEB, neste âmbito, ao questionarem, responderem a perguntas, reflectirem, interpretarem ideias e imagens, agirem, confrontarem opiniões, registarem as suas previsões e os resultados, desenvolveram e enriqueceram o seu vocabulário, o seu discurso, melhoraram e reformularam o seu pensamento, iniciando a sua aprendizagem nos procedimentos de uma actividade (experimental) investigativa Percepcionou-se igualmente que as crianças do Jardim de Infância e os alunos do 1º ano do 1º CEB, se envolveram mais nas actividades de experimentação do que nas fases de previsão e que as reflexões quer orais quer escritas (desenhos) sobre as actividades, se centraram mais no “como fizeram” e que materiais utilizaram do que na explicação dos resultados. A metodologia utilizada foi de carácter qualitativo, um estudo de caso, através da observação participante. Verificou-se que: i) houve uma relação “simbiótica” entre o nível de empenhamento do adulto e o nível de envolvimento da criança nas actividades práticas (experimentais) investigativas, desenvolvidas na sala do Jardim de Infância e do 1º ano do 1º CEB; ii) os sub-indicadores encontrados a partir dos indicadores comunicação oral e registos gráficos permitiram perceber como é que as crianças vão construindo o conhecimento na área de Ciências da Natureza. Foi também percepcionado que é necessário dar tempo para que de forma recursiva, isto é, nos processos de apropriação e construção cognitiva, ao utilizar os mesmos conteúdos e conceitos em diferentes contextos, situações e também em diferentes momentos da vida escolar, as crianças vão aprendendo os procedimentos de uma actividade prática (experimental) investigativa
- Estratégias Promotoras de Saúde Ambiental no 2.º CEBPublication . Patrício, Mariana Aleixo; Abrantes, Isabel; Mendes, CristianaA primeira parte do trabalho é uma reflexão sobre o meu percurso formativo no Mestrado em Ensino no 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino Básico, mais concretamente sobre as minhas intervenções em diferentes contextos educativo, no 1.º Ciclo do Ensino Básico, onde tive a oportunidade de lecionar aulas presenciais e elaborar um vídeo sobre “Escola em Casa”, e posteriormente no 2.º Ciclo do Ensino Básico, onde as aulas decorreram online e presencialmente. A segunda parte do trabalho é a realização de um trabalho de investigação tendo como ponto de partida a saúde ambiental e a educação ambiental num centro de explicações frequentado por alunos do 2.º Ciclo do Ensino Básico. Este estudo baseia-se no Projeto Eco-Sensors4Health, que tem como principal objetivo melhorar a saúde ambiental das escolas, recorrendo à utilização de sensores, envolvendo as crianças nesse processo. Os alunos foram convidados a investigar a qualidade do ar da sala de estudo, efectuando medições da concentração de dióxido de carbono (CO2) com um sensor de CO2. Após a investigação realizada no local pelos alunos, estes tiveram que pensar e apresentar possíveis soluções para a melhoria do local de estudo. A elaboração deste trabalho de investigação levou a uma abordagem transdisciplinar, no sentido em que ao mesmo tempo as crianças estavam a desenvolver capacidades na disciplina de Ciências Naturais, de Matemática e de Educação Tecnológica. Após a análise dos dados, os alunos compreenderam que o ar expirado tem uma maior concentração de dióxido de carbono em relação ao ar inspirado, como tal é fundamental existir um bom sistema de renovação do ar para não desenvolverem doenças.
- O papel do brincar no espaço exterior no processo de ensino- aprendizagem das ciências naturais na Educação Pré-escolarPublication . Santos, Ângela Figueiredo; Abrantes, Isabel; Mendes, CristianaO presente Relatório Final de Estágio foi concretizado no âmbito do mestrado em Educação Pré-Escolar (EPE) e Ensino do Primeiro Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) e é constituído por duas partes, a primeira referente a uma reflexão crítica sobre as práticas em contexto onde são focadas as aprendizagens realizadas, e uma segunda, relativa ao projeto de investigação desenvolvido ao longo da Prática de Ensino Supervisionada (PES), mais especificamente no contexto da Educação Pré-Escolar. No que respeita à primeira parte, foi concretizada uma contextualização sobre a PES, seguindo-se uma caracterização dos contextos (1.º CEB e EPE) e respetivos grupos de crianças. Posteriormente, é apresentada uma reflexão crítica sobre as práticas desenvolvidas em ambos os contextos de ensino, salientando-se evidências das práticas, tendo em especial atenção o documento orientador Padrões de Desempenho Docente, presente no Despacho 16034/2010, de 22 de outubro. A segunda parte do relatório consiste na apresentação de um trabalho de investigação, em que o objetivo foi percecionar a importância das crianças brincarem no espaço exterior, uma vez que acarretam um conjunto de aprendizagens no âmbito das ciências naturais. Esta investigação assumiu um carácter qualitativo e foi concretizada através da observação participante, notas de campo e registos fotográficos, tendo como objetivos centrais compreender a relevância do espaço exterior como ambiente de aprendizagem, reconhecer a importância do brincar no espaço exterior para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças, refletir sobre a importância das atividades lúdicas no espaço exterior para o desenvolvimento de competências no âmbito das ciências e reconhecer a importância do envolvimento dos pais/cuidadores nas iniciativas e atividades das crianças. De salientar que perante esta investigação foi também analisada a importância do envolvimento das famílias nas construções das crianças, mais concretamente no laboratório/cozinha. Os resultados obtidos permitem intensificar a importância do espaço exterior, como sendo um espaço propício a diversas aprendizagens, essencialmente nos momentos de brincadeira, uma vez que o brincar ao ar livre acarreta um conjunto de aprendizagens, essencialmente quando as crianças manipulam e exploram livremente os recursos da natureza, concretizando ligação com aprendizagens adquiridas anteriormente em contexto da sala de atividades.
- Prática de ensino supervisionada e trabalho de investigação : as mesas sensoriais de milho e água na educação pré-escolarPublication . Matos, Joana Silva; Abrantes, IsabelO presente relatório constitui uma apreciação crítico-reflexiva sobre as aprendizagens efetuadas no âmbito da prática de ensino supervisionada. As dinamizações, em grupo e individuais, realizadas em contextos de Educação Pré-escolar e de 1º Ciclo do Ensino Básico e as respectivas reflexões permitiram a construção de conhecimento fundamentais ao desempenho profissional. O trabalho de investigação, realizado num jardim de infância, foi de natureza qualitativo, consistindo num estudo exploratório sobre os contributos das mesas sensoriais no desenvolvimento de crianças dos 3 aos 5 anos. O enquadramento teórico incidiu sobre a importância do jogo e os jogos sensoriais, considerando as mesas sensórias como espaço de atividades sensoriais. Para a prossecução dos objetivos da investigação foram construídas duas mesas sensoriais e selecionados um conjunto de materiais, que foram explorados pelas crianças de forma autónoma. Os resultados do estudo foram recolhidos através de filmagens e de notas de campo, sendo analisados de forma descritiva, tendo em conta um conjunto de indicadores. A análise dos resultados permitiu demonstrar que as mesas sensoriais, de milho e água, oferecem às crianças entre os 3 e os 5 anos oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento nas diferentes áreas de conteúdos. Assim, foi possível constatar, por exemplo, situações de cooperação, partilha, jogo simbólico, resolução de problemas, de criatividade, de desenvolvimento da motricidade fina, do equilíbrio de objectos, da coordenação óculo-manual, da linguagem oral, da noção de número, da classificação , da flutuação em água e das sensações.
- A reconstrução da práxis em ciências da natureza na educação pré-escolarPublication . Barreiros, Maria de Fátima Silva; Abrantes, Isabel; Novais, AnabelaRESUMO Enquanto trabalho investigativo tem como propósito uma reformulação/reestruturação de práticas ao nível da Educação em Ciência, na Educação Pré-Escolar de uma forma refletida e ponderada, na relação estabelecida entre Educador e Criança como (co)construtores do currículo em ambientes estimulantes à aprendizagem em Ciência. Procurando romper com práticas enraizadas que, dando segurança ao educador, não contribuem para que a criança seja autónoma e construtora do seu conhecimento, promoveu-se a mudança da prática pedagógica, centrada na área do Conhecimento do Mundo - mais focalizada no desenvolvimento das atividades experimentais em Ciência. Dividido em duas fases o estudo pretendeu aferir quais as práticas que potenciam níveis de envolvimento mais elevado em Ciências na Educação Pré-Escolar. Adotando a metodologia de investigação – ação, de caráter qualitativo, através da observação participante, registaram-se os níveis de envolvimento potenciados no desenvolvimento das atividades práticas em ciências, utilizando como instrumento de registo a ficha de observação do envolvimento da criança (Bertram & Pascal, 2009, p. 134). Verificou-se que: i) houve uma relação direta entre os níveis do envolvimento das crianças e a manipulação de materiais, numa confirmação objetiva de que nestas idades a criança aprende pela ação direta que exerce sobre os materiais; ii) quando o educador potencia interações sociais e materiais que facilitam as descobertas e aprendizagem, os níveis de envolvimento das crianças nas atividades tendem a aumentar; iii) reconhecendo-lhes agência, autonomia e capacidade de assumir um papel ativo na construção do seu conhecimento, o educador ajuda a criança a aprender de forma global e harmoniosa.