Departamento de Ciências Exactas e Naturais (DCEN)
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- Concepções de professores do 1º Ciclo do Ensino Básico: A Matemática, o seu ensino e os materiais didácticosPublication . António, RibeiroEsta investigação incide sobre as concepções de professores do 1º Ciclo do Ensino Básico relativamente ao seu papel enquanto profissionais de ensino, à Matemática, ao ensino desta disciplina e ao papel que atribuem aos materiais didácticos. No contexto de um programa de formação inspirado nas perspectivas da Didáctica da Matemática e orientado para a promoção de colaboração e reflexão, pretende-se conhecer a forma como encaram, estes professores, o seu papel na construção, utilização e avaliação de materiais didácticos, bem como a forma como estes percebem as actividades colaborativas e de reflexão na construção do saber matemático. Para o efeito, definiram-se as seguintes questões: (a) Como encaram os professores o papel do material didáctico no processo de ensino/aprendizagem? (b) Como que a visão do papel dos materiais didácticos se articula numa visão mais geral sobre a Matemática e sobre o ensino da Matemática? (c) Como encaram os professores o seu papel na produção, adaptação e utilização de materiais didácticos e como é que o desempenham? (d) Quais são os obstáculos (apontados e observados) que tornam a produção de materiais uma prática difícil? Dadas as características deste estudo, adoptou-se uma metodologia do tipo qualitativo numa das suas variantes, o estudo de caso. Aos dois professores estudados foram feitas duas entrevistas semi-estruturadas e assitiu-se a quatro aulas. A primeira entrevista bem como algumas das aulas assistidas tiveram lugar ainda no decuso do programa de formação, tendo as restantes sido realizadas mais tarde. Enquanto profissionais de ensino 1) os professores estudados consideram como fundamental a sua acção no campo afectivo; 2) a preparação para a vida ocupa um lugar central dentro das suas preocupações tendo considerado que esta preparação consistia em apetrechar o aluno com capacidades de comunicação e com ferramentas que lhe permitam resolver alguns dos problemas com que se irão defrontar no seu dia-a-dia; 3) o professor deve desenvolver as suas capacidades e aperfeiçoar as técnicas que melhor sirvam no sentido de ministrar uma transmissão eficaz; 4) os materiais didácticos desempenham neste contexto um papel de motivação e apoio à exposição dos professores e 5) o quadro é o material mais utilizado na medida em que se apresenta como um material sempre disponível, com elevadas potencialidades a nível da comunicação para a turma, permite um acompanhamento e controle por parte do professor sobre as aprendizagens dos alunos e a sua utilização não fica dispendiosa. A Matemática apresenta-se para estes professores como 1) uma ciência pura, rigorosa, infalível e universal; 2) uma ciência abrangente e integradora; 3) uma ciência de apoio a outras áreas do conhecimento e 4) uma forma de expressão e comunicação. Sendo a Matemática uma disciplina que se ensina, os professores tendem a utilizar os materiais didácticos com os seguintes objectivos: 1) motivação; 2) recurso educativo alternativo e 3) apoio à sua exposição. Sobre o papel do professo na construção de materiais são de referir as seguintes conclusões: 1) o material a utilizar deve ser seleccionado por cada professor de acordo com os alunos que tem; 2) o trabalho de grupo representa uma oportunidade para planificar (mais do que para construir) materiais didácticos e uma oportunidade para cada um ir aumentando o seu património de ideias sobre possíveis materiais a construir para as aulas. Para estes professores os maiores obstáculos à produção de materiais didácticos são a) a falta de tempo; b) os elevados custos de produção; c) a falta de jeito para os trabalhos manuais e d) a falta de ideias. Apesar de não ser referido podem, ainda, apontar-se os seguintes obstáculos: a) a convicção de que já se desenvolvem os materiais suficientes e b) a convicção de que os materiais desempenham papeis secundários no processo ensino/aprendizagem. Regra geral, as concepções manifestadas por estes professores sobre o papel que os materiais didácticos desempenham no processo ensino/aprendizagem apresenta-se de acordo com aquilo que eles entendem ser o seu papel como profissionais de ensino, a Matemática e a forma como deve ser ensinada.
- A importância da pergunta do professorPublication . Menezes, LuísA pergunta do professor tem desempenhado, desde a antiguidade, um papel importante no ensino das mais diversas matérias. Assim, não estranha o interesse pelo estudo da pergunta no contexto das práticas dos professores, neste caso, de Matemática. De uma forma mais desenvolvida, podem ser aduzidas duas razões para focar a atenção no questionamento do professor: (i) a pergunta é um acto de fala largamente utilizado pelo professor; (ii) a pergunta, pelas suas potencialidades, pode aumentar e melhorar a participação dos alunos nas aulas.
- A comunicação na aula de MatemáticaPublication . Menezes, LuísEste texto pretende constituir uma reflexão sobre o tema comunicação no ensino e na aprendizagem da matemática, consubstanciada no levantamento de algumas questões e, sempre que possível, na apresentação de algumas pistas.
- Concepções e práticas de professores de matemática: contributos para o estudo da perguntaPublication . Menezes, LuísOs alunos têm uma participação diferenciada nas aulas consoante as perguntas formuladas pelos professores. As perguntas de asserção e as enfatizantes, que funcionam como apoio ao discurso do professor, visam ganhar a atenção dos alunos para aquilo que está a ser dito. As perguntas teste levam a uma participação individualizada dos alunos, que não sentem necessidade de cooperarem uns com os outros. As perguntas convergentes conduzem a reacções diferentes dos alunos se são colocadas a toda a turma ou a grupos particulares. No primeiro caso, tendem a induzir uma resposta imediata e, por vezes, pouco reflectida, enquanto que no segundo, as perguntas convergentes induzem os alunos a dialogarem uns com os outros. As perguntas divergentes originam, nos alunos, reacções diferentes consoante as situações. As mais frequentes são a discussão entre os alunos e os silêncios (quando a pergunta é pouco clara). Estas perguntas surgem, normalmente, associadas aos momentos de discussão dos problemas. A relação entre as concepções dos professores — sobre o ensino e a aprendizagem da Matemática — e as práticas da aula (em relação ao uso que aqueles fazem da pergunta) é dialéctica, isto é, trata-se de uma relação de mútua influência. No entanto, é de assinalar uma apreciável consistência entre o tipo de perguntas a que o professor recorre e as suas concepções sobre o ensino e a aprendizagem da disciplina. A elevada frequência das perguntas, no discurso do professor, é consentânea com a importância que lhe atribuem. Na relação entre as concepções e as práticas, é de sublinhar a influência de factores de carácter social e do nível de reflexão dos professores.
- Alunos sobredotados vistos pelos professoresPublication . Veiga, F.; Moura, H.; Menezes, Luís; Ribeiro, A.; Abreu, R.O objetivo geral do presente estudo foi analisar as percepções dos professores acerca dos alunos sobredotados.
- O discurso do professor de MatemáticaPublication . Menezes, LuísNeste artigo procura-se abordar uma componente central das práticas do professor de Matemática na sala de aula. O estudo do discurso da aula de Matemática constitui uma preocupação recente dos educadores matemáticos portugueses. O próprio termo discurso causa ainda alguma estranheza na comunidade de educadores matemáticos. A testemunhar este facto estão os problemas de tradução que o termo discourse levantou aos autores da versão portuguesa do documento Professional Standards for Teaching Mathematics, do NCTM (1991).
- Conceptions de professeurs et interactions des élèves dans la classe de MathématiquePublication . Menezes, LuísCet article présente les conceptions de professeurs sur les interactions des élèves dans la classe de Mathématique.
- Formação de Professores do 1º. C.E.B.Publication . Menezes, LuísA necessidade de formação contínua resulta de os conhecimentos e competências adquiridos pelos professores antes e durante a formação inicial se tornarem insuficientes para o exercício das suas funções ao longo de toda a sua carreira. Este problema coloca-se com cada vez mais acuidade neste final de século e atravessa as mais diversas profissões. Os professores, na sua generalidade, e os do primeiro ciclo do ensino básico, em particular, testemunham a evolução inebriante da sociedade do fim do segundo milénio. Esta sociedade coloca-nos questões cada vez mais complexas que solicitam respostas convenientemente fundamentadas. Como preparar os professores para este embate?
- Interacções na aula de MatemáticaPublication . Monteiro, Cecília; Menezes, Luís; Tavares, Fernanda; Ponte, João Pedro; Almiro, João; Matos, José ManuelEste livro colige um conjunto de trabalhos apresentados no Seminário de Investigação em Educação Matemática, da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação – Secção de Educação Matemática, realizado em Abril de 1999, na cidade de Mangualde. A escolha do tema do seminário, que dá o nome a esta obra – Interacções na Aula de Matemática — foi precedida de bastante discussão no seio do grupo incumbido de organizar este evento. A par das Interacções na Aula de Matemática surgiu também a hipótese de nos centrarmos sobre a Comunicação na Aula de Matemática. Na verdade, existe uma grande proximidade e interligação entre ambos os temas, como se evidencia nos trabalhos de investigação realizados no âmbito da educação matemática. A comunicação verbal que ocorre na sala de aula é uma forma de interacção recorrendo tanto à linguagem natural como à linguagem matemática. Neste sentido, pode-se estudar as interacções entre alunos e professor sem se estar preocupado com questões relacionadas com o processo comunicativo. Por se reconhecer maior abrangência no tema das Interacções comparativamente com o da Comunicação, optou-se pelo primeiro como temática central do encontro. Outro aspecto que influenciou, de algum modo, a escolha do tema foi a tradição de investigação em educação matemática que existe por detrás de cada um dos temas, tanto no plano nacional como no plano internacional.
- O Hipertexto, texto Electrónico: As Identidades Discursivas na Globalidade das CulturasPublication . Mendes, LuísO texto electrónico, na forma de hipertexto, é um mosaico de todos os discursos possíveis. O seu suporte electrónico e digital permite a maior diversidade de leituras, quer ao nível dos materiais (texto, imagens, som, vídeo; construções diacrónicas e sincrónicas), quer nas interpretações. A globalidade das culturas (identificações étnicas, de grupo, nacionais, de género - gender -, individuais, etc.) encontra aqui a porta para a construção pessoal do discurso de identidade individual. É também de um discurso democrático que se trata.