CI&DETS - CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E SAÚDE
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- Adaptação à doença de Crohn : a influência do stresse e sentido de vida no bem-estar subjetivoPublication . Albuquerque, Sandra Cristina Almeida; Ribeiro, Olivério de Paiva; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: A Doença de Crohn acomete especialmente a faixa etária dos 15 a 35 anos e 60 a 80 anos, e assume-se como uma patologia que afeta psicologicamente os doentes, podendo gerar stresse, ansiedade e depressão, resultando num negativo bem-estar subjetivo, com repercussões no sentido de vida. Objetivos: Identificar as variáveis sociodemográficas e clínicas que interferem no bem-estar subjetivo da pessoa com Doença do Crohn; averiguar a relação entre o stresse e o sentido de vida com o bemestar subjetivo da pessoa com Doença do Crohn. Métodos: Estudo quantitativo, com corte transversal, descritivo analítico-correlacional. Os dados foram colhidos junto de 99 doentes com Doença do Crohn do Hospital Dia de Gastroenterologia e das Consultas Externas dum Hospital Central. Para a recolha de dados usou-se o questionário de caracterização sociodemográfica e clínica, a Escala Positive And Negative Affect Shedule (PANAS), (Pais-Ribeiro e Galinha, 2005), Escala de Ansiedade Depressão e Stress (Pais-Ribeiro, Honrado e Leal, 2004) e a Escala de Satisfação de Sentido de Vida (Lencastre, Silva e Teixeira,2014). Resultados: A amostra é maioritariamente de mulheres (54,5%), média de idades (40,10 anos ±13,19). O tempo médio de diagnóstico da Doença é de 9,52 anos (± 8,402). Prevalecem os doentes que possuem a Doença há menos de 5 anos (35,4%) e há mais de 10 anos (35,4%). A maioria (74,7%), não possui doenças concomitantes (59,6% não fizeram cirurgias intestinais prévias, 75,8% teve necessidade de internamentos hospitalares, e 42,6% vão ao hospital entre 2-4 meses. As variáveis sociodemográficas sexo, habilitações literárias e situação profissional, e as variáveis clínicas tempo de diagnóstico da Doença, presença de doenças concomitantes e abstenção ao trabalho interferiram no bem-estar subjetivo dos doentes. As variáveis preditoras do bem-estar subjetivo foram o sexo, a idade, a ansiedade, o stresse, a depressão e o sentido de vida. Conclusões: Os resultados obtidos no presente estudo revelam que é importante dar-se especial atenção a estes agentes moderadores e à própria comorbilidade psicológica inerente à Doença de Crohn Palavras-chave: Doença de Crohn; Sentido de vida; Bem-estar subjetivo, Stresse.
- Adaptação ao curso, perspetivas de desenvolvimento de carreira durante o curso e satisfação profissional atualPublication . Pereira, Andressa Maria Cartaxo; Silva, Daniel MarquesEnquadramento: É expectável que estudantes satisfeitos com o curso venham a ter gosto e uma boa aceitação da profissão. Durante o curso de enfermagem, alguns estudantes já têm uma percepção do que é ser enfermeiro. Esta percepção é construída e influenciada por diversos factores, quer na teoria quer nos estágios em contato com a realidade profissional onde tomam consciência dos diferentes papeis que o enfermeiro desenvolve. A realidade no exercício da profissão pode não corresponder ao esperado e mais cedo ou mais tarde influenciar a (in)satisfação com a profissão. Objetivos: Avaliar a influência da satisfação com o curso, da adaptação ao curso e das perspectivas profissionais durante o curso de enfermagem, na satisfação actual com a profissão; identificar algumas variáveis sociodemográficas e profissionais que a influenciam a satisfação profissional atual dos enfermeiros. Material e métodos: Estudo transversal, exploratório descritivo e correlacional, com uma abordagem quantitativa. Aplicamos um questionário numa amostra de 62 enfermeiros de Maceió, Alagoas, Brasil. Resultados: A maioria são género feminino, com média de 38,39 anos, trabalha em hospitais, têm mais de um emprego e 71% trabalham mais de 42h/semana. A maioria dos enfermeiros ficou satisfeito com o curso (98,4%) e tiveram uma boa adaptação (71%) e referiram ter uma boa perspetiva de realização profissional durante o curso (98,4%). Encontramos 74,2% de enfermeiros satisfeitos com a profissão e 25,8% estão insatisfeitos por questões relacionadas com o salário (98,4%), sobrecarga de trabalho (67,7%) e não valorização e progressão na carreira (64,5%). Globalmente são as mulheres, o grupo etário de ≥ 42 anos, os que têm mais tempo de exercício profissional e maior carga horária semanal que apresentam valores de menor satisfação. Os que apresentaram melhor adaptação ao curso e os que manifestaram melhor satisfação com o curso são os que se encontram mais satisfeitos com a profissão. Verificamos contudo que a relação entre a satisfação profissional global atual e as variáveis adaptação ao curso e a variável satisfação com o curso não são estatisticamente significativas. Conclusões: Os enfermeiros tiveram uma boa adaptação e ficaram satisfeitos com o curso e tinham boas perspectivas de realização profissional. A maioria está satisfeita com a profissão. A satisfação com o curso e a adaptação ao curso influenciam a satisfação profissional mas de forma não estatisticamente significativa. As dimensões de maior satisfação foram a natureza do trabalho, a responsabilidade e o relacionamento com os colegas e chefia. Palavras chave: Estudantes; adaptação ao curso; enfermeiros; satisfação profissional.
- Adesão à terapêutica na pessoa diabética tipo 2 : influência das variáveis sociodemográficas, clínicas e motivacionaisPublication . Abrantes, Luís Carlos Boto; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: Portugal regista uma prevalência de 12,90 % para a diabetes mellitus tipo 2. A prevalência da diabetes mellitus tipo 2 está associado às rápidas mudanças culturais e sociais, ao envelhecimento da população, à crescente urbanização, às alterações alimentares, à redução da atividade física e a estilos de vida não saudável, bem como a outros padrões comportamentais. A motivação impulsiona a pessoa a agir de determinada forma. Considera-se que uma elevada motivação é um fator de predisposição para uma adesão eficaz. Objetivos: Os objetivos deste estudo são: (i) Determinar a prevalência da adesão à terapêutica da pessoa com diabetes mellitus tipo 2. (ii) Analisar a relação entre a motivação da pessoa com diabetes mellitus tipo 2 e consequentemente a sua adesão à terapêutica. (iii) Identificar as variáveis sociodemográficas e clinicas que influenciam a adesão à terapêutica da pessoa com diabetes tipo 2 quando mediadas pela motivação para a adesão à terapêutica. Métodos: Estudo do tipo observacional, transversal, descritivo-correlacional e explicativo, realizado numa amostra de 181 participantes. Para a recolha de dados foi usado um questionário de caracterização sociodemográfica, uma escala de motivação para o tratamento (EMT) que resulta de uma adaptação para a língua portuguesa do Treatment Self-regulation Questionnaire (TRSQ) realizada por Apóstolo, Viveiros, Nunes, Domingues (2007). E uma escala de adesão ao tratamento (MAT) de Morisky, Green e Levine (1986), traduzida, adaptada e validada para Portugal por Delgado e Lima (2001). Resultados: Constatámos que os participantes no estudo ingerem excessivamente hidratos de carbono e lípidos em relação ao recomendado. Existe um défice de acompanhamento em consultas de diabetologia. Os participantes apresentam em 91,20% dos casos complicações associadas á diabetes. Só realizam exercício físico 1 vez por semana o que é escasso. A amostra apresenta uma média de 175,64 mg/dl de glicémia capilar, o que nos indica valores acima dos padronizados. Os participantes encontram-se medicados em 96,10 % dos casos. A taxa de motivação é de 54,40% e a adesão à terapêutica acontece em 69,50 % dos casos. A prevalência da diabetes no estudo é de 65,58 %. A variável adesão é não preditora da motivação. A Escolaridade, existência de problemas saúde associados e o tempo de diabetes mediada pela motivação são as variáveis dependentes da adesão à terapêutica. Conclusões: As evidências encontradas neste estudo indicam que o grau de motivação influência a aderência ou não à terapêutica. A enfâse na tríade de tratamento é dado à medicação colocando em segundo plano a alimentação e o exercício físico. Neste sentido, atendendo às competências do enfermeiro especialista de enfermagem Médico-cirúrgica, seria de extrema importância atuar no sentido de promoção de hábitos saudáveis e ainda realçar perante os outros profissionais de saúde a importância dos determinantes do tratamento na diabetes mellitus tipo 2. Palavras-chave: Diabetes mellitus tipo 2; Adesão; Motivação.
- Adesão ao regime terapêutico da pessoa com insuficiência cardíacaPublication . Correia, António Filipe Sousa e Silva; Dias, António MadureiraIntrodução: A Insuficiência Cardíaca (IC) representa um problema grave de saúde pública que afeta globalmente mais de 20 milhões de pessoas (Jaarsma et al., 2009). A prevalência da IC tem vindo a aumentar nos últimos anos, sendo particularmente sentida na população mais idosa. Esta tendência parece que se irá manter no futuro devido ao aumento da esperança média de vida e dos fatores de risco para esta doença. Portugal não escapa a esta realidade, apresentando valores semelhantes aos vividos no resto do mundo. Estudos têm demonstrado que o internamento da pessoa com IC geralmente está associado a práticas insuficientes de autocuidado, que decorrem de uma gestão ineficaz do regime terapêutico (Jaarsma et al., 2003; Britz & Dunn, 2009); e que conduzem a desequilíbrios na condição de saúde que estão na origem dos episódios de recursos ao serviço de urgência e internamentos (Britz e Dunn, 2009). Estes contribuem para um elevado consumo de recursos hospitalares, e aumento da despesa na saúde. Desta forma, é fundamental o desenvolvimento de competências de autocuidado nas pessoas com IC para o controlo, tratamento da doença, e para a gestão eficaz do regime terapêutico. Objetivos: Determinar a prevalência da adesão à terapêutica farmacológica e do autocuidado na pessoa com IC, e relacioná-las com diversas variáveis, tais como: sociodemográficas, clínicas, farmacológicas, apoio familiar, estilos de vida e crenças acerca da medicação. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, descritiva correlacional, analítico e transversal, realizado com 103 doentes com IC, acompanhados em consulta médica de seguimento num hospital da zona centro do país. A recolha de dados foi efetuada através de um questionário a que integrava dados sociodemográficos e clínicos, bem como as seguintes escalas: Apgar Familiar, Escala Europeia de Autocuidado na IC, Crenças acerca dos Fármacos e Medida de Adesão aos Tratamentos. Resultados: Numa amostra de 103 participantes observou-se uma média de idade de 71,48 ± 11,38 anos, 61,2% (n= 63) eram do género masculino, 70,9% (n=73) viviam “com companheiro”, 89,3% tinham escolaridade “até ao “4º ano”, 63,1% (n= 63) residiam em “área rural”, 88,3% (n= 91) eram profissionalmente “inativos”, 70,9% (n= 73) auferiam um rendimento inferior a um “ordenado mínimo” e 68,0% (n= 70) referiram “não ter condições económicas para cumprir medicação e consultas”. A prevalência da adesão farmacológica foi superior à adesão do “autocuidado adequado” (54,4% vs 43,7%). As pessoas com IC que aderiram à medicação foram aquelas tinham uma família “altamente funcional”, por outro lado as que, possuíam uma família “altamente funcional”, tiveram 4 ou mais fatores de risco e com estilos de vida saudáveis apresentaram um adequado autocuidado. Conclusão: Os resultados deste trabalho corroboram com a investigação nacional e internacional, confirmando a baixa prevalência na adesão ao tratamento farmacológico e ao autocuidado adequado da pessoa com IC. Os resultados são consistentes com a investigação nacional e internacional, confirmando a baixa prevalência na adesão ao regime terapêutico. Alguns fatores clínicos, estilos de vida e sociofamiliares revelaram-se preditores da adesão. Todavia, não se confirmou a relação entre as variáveis sociodemográficas, clínicas e crenças e a adesão ao regime terapêutico da pessoa com IC. Palavras-chave: Adesão, Autocuidado, Determinantes de Adesão, Insuficiência Cardíaca.
- Adesão ao regime terapêutico da pessoa com patologia cardíaca : Perceção do próprio e da famíliaPublication . Oliveira, Helena Cristina Soares; Duarte, João Carvalhoterapêutico e pode ser influenciada por vários fatores ligados à doença, ao tratamento, à própria pessoa, às condições socioeconómicas, ao apoio social e até à relação com os profissionais de saúde. A patologia cardíaca é uma das doenças que exige bastante empenho dos seus portadores, no sentido de procederem a um conjunto de alterações na sua vida diária, para controlar a progressão da doença e prevenir consequências nefastas. Objetivos: Determinar a prevalência da adesão ao regime terapêutico da pessoa com patologia cardíaca, identificar os fatores que a influenciam, analisar a influência do apoio social, conhecer a perceção da família em relação ao nível de adesão terapêutica e fatores que a influenciam. Métodos: Triangulação metodológica que engloba um estudo de natureza quantitativa do tipo descritivo correlacional, analítico realizado numa amostra não probabilística por conveniência com 110 participantes e outro de natureza qualitativa de características fenomenológicas realizado com uma amostra de 8 familiares de doentes. Resultados: No estudo um registou-se que a percentagem de adesão farmacológica é 51,8%. Em relação às medidas de adesão não farmacológica registou-se que 92,7% não são fumadores mas a ingestão de bebidas alcoólicas ocorre em 51,8% dos participantes. A prática de exercício físico e a alimentação saudável são dois estilos de vida adotados por uma percentagem da amostra inferior a 40%. No estudo 2, a percepção dos familiares indica que na adesão farmacológica, prática de exercício físico e a alimentação saudável rondam os 50%. O consumo de álcool é assumido por 62,5% enquanto o tabagismo está presente em 12,5%. Conclusão: Os resultados evidenciam a pouca influência exercida pelos fatores sociodemográficos nomeadamente género e idade. Em relação à adesão não farmacológica ainda há muito a fazer no que diz respeito às alterações de estilos de vida. Cabe aos profissionais de saúde incutir nos doentes o sentido de responsabilidade pelo seu autocuidado e pela participação ativa no processo de tratamento da doença. Palavras-chave: adesão ao regime terapêutico, fatores de adesão, patologia cardíaca.
- A adesão das adolescentes brasileiras ao exame PapanicolauPublication . Roque, Mara Núbia Oliveira; Ferreira, Manuela Maria Conceição; Albuquerque, Carlos Manuel SousaEnquadramento: Na última decada tem observado um significante aumento de fatores de riscos associados a infecção pelo HPV em adolescentes, onde esta patologia representa um alto índice de morbidade e mortalidade que varia de acordo com os riscos sóciodemográficos, cognitivos,comportamentais e biológicos. As adolescentes são as mais vulneráveis a infecção pelo HPV. Objectivos: Identificar o nível de conhecimento das adolescentes brasileiras a cerca do Exame Papanicolau e analisar as variáveis que interferem na adesão das adolescentes ao rastreio de HPV. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, quantitativo com ênfase na coleta de dados por questionario, aplicado a 100 adolescentes com idades compreendidas entre os 11 e os 18 anos a frequentar uma escola de nível médio do monicipio do Cabo de Santo Agostinho. Resultados: As adolescentes tinham entre 15 e 16 anos (45%) maioritariamente evangélicas (65%). Observamos que apenas 35% das adolescentes entrevistadas realizaram o exame de Papanicolau. Demonstra, também, que o local de escolha para realização do exame Papanicolau foi na rede privada de saúde(51,4%). E por fim, o que leva às adolescentes procurarem a realização do exame Papanicolau foi a presença do corrimento vaginal(57,2%). (46,1%) não realizaram o exame por vergonha. Conclusão: Os resultados apontam para a necessidade de uma transformação nos comportamentos dos profissionais de saúde, vendo a adolescente de forma holística valorizando sua cultura, família e comunidade, afim de fortalecer um vínculo baseado em confiança e respeito pela suas diferenças, motivando para comportamentos promotores de saúde sexual e reprodutiva. Ressalta ainda a necessidade de melhorar as condições de acessibilidade aos serviços para que a adesão aos rastreios seja mais significativa. Palavras-chaves: Promoção à saúde; prevenção; câncer de colo de útero; adolescentes.
- Adesão e determinantes da utilização adequada dos equipamentos de proteção individual pelos profissionais de saúdePublication . Conceição, Odete Maria Matos da; Ribeiro, Olivério de PaivaEnquadramento: As infeções associadas aos cuidados de saúde (IACS) são consideradas um dos eventos adversos mais frequente nos países desenvolvidos. Em Portugal, a taxa de infeção hospitalar é de 10,6%, estando acima da média europeia (6,1%). Estudos declaram que aproximadamente 30% das infeções são evitáveis. Para prevenção de infeção é comprovada a utilização dos EPI´s. No entanto, é verifica-se a resistência dos profissionais quanto ao uso bem como a utilização adequada de algumas destas medidas como os EPI´s. Objetivos: Determinar a adesão à utilização dos EPI´s e a sua adequação pelos profissionais de saúde; e identificar os determinantes para utilização correta dos EPI´s (variáveis sociodemográficas, profissionais e variáveis do contexto da prática). Métodos: Realizou-se um estudo quantitativo, descrito-correlacional e transversal. A amostra foi constituída por 156 profissionais de saúde do Centro Hospitalar do Baixo Vouga. Como instrumento foi utilizado um questionário construído para estudo, a partir das normas da DGS. Resultados: Averiguámos que a adesão à utilização adequada dos EPI´s é de 25.3%. Os participantes com mais conhecimentos demonstram uma melhor adequação do uso da bata/avental e da proteção ocular (62,3%). Existe relação entre a formação e a adesão ao uso adequado dos EPI´s somente na dimensão "bata/avental". Os assistentes operacionais são os que mais usam as luvas de maneira adequada (62,1%) e a bata/avental (50%), sendo a categoria médica com menor percentagem para utilização adequada da bata (6,5%). O grupo menos experiente demonstrou uma fraca utilização das mascara/respirador. Os serviços de medicina exibem uma boa utilização de luvas (46,9%) relativamente aos serviços cirúrgicos Conclusões: A adesão total á boa utilização dos EPI e para cada EPI representa somente um quarto da amostra podendo ser insuficiente para prevenção e controlo de infeção. Palavras-chaves: Infeção Hospitalar, IACS, EPI´s, Enfermagem, controlo e prevenção da infeção.
- Agressão no trabalho : efeitos no bem estar físico e psicológicoPublication . Pacheco, Emelda Conceição Rodrigues Loureiro; Cunha, Madalena; Duarte, João CarvalhoA agressão no trabalho compreende a experiência, direta ou vicariante, de comportamentos de violência física e agressão psicológica, com consequências negativas para os indivíduos e organizações. Foi propósito do estudo verificar as propriedades psicométricas de instrumentos de medida específicos, identificar os comportamentos agressivos mais experienciados, analisar os seus efeitos no bem-estar dos indivíduos e avaliar o potencial efeito moderador da autonomia e satisfação no trabalho nesse mecanismo. O estudo transversal, descritivo e correlacional teve por base uma amostra não probabilística por conveniência de 131 inspetores do trabalho residentes em Portugal. Recorreu-se à análise fatorial confirmatória, regressão linear múltipla univariada, mediação e mediação moderada. Os resultados replicam o modelo proposto por Barling (1996), nomeadamente a natureza multidimensional da agressão no trabalho. A experiência de atos de agressão psicológica (90%),violência física (40%), violência vicariante (76%), perpetrados pelo público, foi significativa e 50% da amostra teme futuros eventos de violência. Tal como em Rogers & Kelloway (1997), os efeitos da agressão no trabalho no bem-estar são efeitos indiretos já que mediados pelo medo; os intervalos de confiança bootstrap a 95% para 10000 reamostragens evidenciaram que os que experienciam violência física e vicariante sentem mais medo e o medo afeta o bem-estar físico e psicológico. Os intervalos de confiança dos índex de mediação moderada apontam para a não relação dos moderadores com o efeito indireto. Os resultados aportam informação que sustentam a concetualização e avaliação da agressão no trabalho. São ainda discutidas implicações práticas e apresentadas orientações de investigação. Palavras-chave: agressão, violência, trabalho, efeitos, saúde, mediador, moderador.
- Agressividade em meio escolar e estilos educativos parentaisPublication . Costa, Joana Pereira Rodrigues da; Bica, IsabelIntrodução: O bullying e a agressividade em meio escolar tem aumentado a sua ocorrência nos últimos anos. APAV (2012, 2016) menciona que tem havido um aumento de casos ao longo dos anos. O que justifica estudar os comportamentos agressivos em meio escolar e relaciona-los com os estilos educativos. Objetivos: Pretende-se com este estudo analisar a influência das variáveis sociodemográficas, o tipo de família e os estilos educativos nos comportamentos de agressividade nas crianças em idade escolar. Metodologia: Realizou-se um estudo descritivo de analise quantitativa correlacional e de corte transversal, com uma amostra de 72 crianças (N=72) com idade média 8.22 (±0.967) numa escola do agrupamento de escolas do concelho de ovar e seus pais para avaliar a influência dos estilos educativos nos comportamentos de agressividade em meio escolar em crianças (7-10 anos). Foi utilizado para as crianças o questionário de Pereira e Almeida (1994) adaptado da versão original de Olweus (1989) e para os pais o EMBU-P, versão portuguesa (Canavarro 2003) com consistência interna moderada com um alfa de cronbach de 0.65. Resultados: As crianças são na sua maioria, do sexo masculino (52.8%), observou-se que 50% referiu ser vitima de comportamentos agressivos, e 43.7% identificaram-se como agressores, dos quais 67.8% são rapazes. Os comportamentos mais referidos, com 25%, são de agressividade verbal. A maioria das famílias são nucleares (86,1%). Na amostra dos progenitores, com média de idades de 41.17±5.39, 84,7% que responderam foram mãe, nos estilos educativos, a dimensão do suporte emocional foi a mais apresentada com OM=50.29(±3.57). Não se observou relação entre as variáveis sociodemográficas, tipo de família e o estilo educativo e os comportamentos agressivos. Contudo fica mostrado que as crianças agressoras apresentam pais com scores superiores na dimensão “tentativa de controle”. Conclusão: Considerando o presente estudo, continua a ser de extrema importância a prevenção da agressividade em meio escolar. Face aos resultados é essencial conduzir uma intervenção não somente centrada nos comportamentos da criança e na escola, mas também no sistema familiar com vista à promoção da parentalidade. Palavras chave: Bullying, comportamentos agressivos, estilos educativos, crianças.
- Aleitamento materno : prevalência até ao 3º ano de vida e perceção das mãesPublication . Esteves, Cláudia Cristina Coutinho; Costa, Maria Isabel Bica CarvalhoEnquadramento: O aleitamento materno consiste no meio mais adequado de proporcionar alimento e proteção à criança, para além de outras vantagens e benefícios, e promove o estabelecimento do vínculo afetivo da díade mãe/filho. Em Portugal, todavia, continuam a registar-se taxas de prevalência de aleitamento materno inferiores às recomendações mundiais. Objetivos: A investigação incluiu dois estudos. No estudo 1, averiguar a prevalência do aleitamento materno até ao 3º ano de vida, tendo em conta as variáveis sociodemográficas, variáveis maternas e variáveis contextuais à amamentação; no estudo 2, verificar a perceção das mães sobre o aleitamento materno até ao 3º ano de vida, tendo em conta as dificuldades e os benefícios da amamentação e a influência das variáveis obstétricas. Metodologia: O estudo 1 insere-se num paradigma quantitativo, transversal, descritivo e analítico, envolve uma amostra de 83 mães de crianças até aos três anos de idade (exclusive) que recorrem à Consulta de Vigilância de Saúde Infantil de uma unidade de saúde familiar da região centro. Como instrumento de recolha de dados optou-se por um questionário realizado ad hoc, com base na revisão da literatura, revisto por um grupo de peritos. O estudo 2, de natureza qualitativa, teve a participação de 9 mães, a quem foi aplicada uma entrevista semiestrutura objeto de análise de conteúdo. Resultados: A maioria das participantes de ambos os estudos relatou ter companheiros, residir na zona urbana e ter uma profissão. A maioria referiu que frequentou as aulas de preparação para o parto. O seu bebé foi colocado à mama na primeira hora de vida, esteve junto do seu filho nas primeiras 24 horas e amamentou até aos 6 meses, exclusivamente, com leite materno. A influência dos familiares em relação ao aleitamento foi positiva, a maioria das mulheres recebeu visita domiciliária pela equipa de enfermagem durante os primeiros 15 dias de vida do bebé, considerando-a importante. Contudo, foram as aulas de preparação para o parto que se revelaram como fator preditor de aleitamento materno, no primeiro estudo. Conclusão: Os resultados apurados revelam que existe uma maior possibilidade de aleitamento materno em mulheres com aulas de preparação para o parto. O que leva a sugerir que os Enfermeiros Especialistas de Saúde Infantil e Pediatria devem continuar a promover a amamentação nos diferentes contextos, dotando as mulheres de literacia ao nível do aleitamento materno, o que pode ser um adjuvante para o aumento da prevalência de aleitamento materno e evitar o seu abandono precoce. Palavras-chave: Aleitamento materno; Prevalência; Criança; Perceção.