ESEV - DCEN - Artigo em ata de evento científico nacional
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- Apontamentos sobre o ensino de Astronomia na Academia Real da Marinha (1779 1837) e Academia Real dos Guardas-Marinhas (1782 1845)Publication . martins, ana patríciaNos finais do século XVIII, sob o reinado de D. Maria I, são fundadas em Lisboa duas academias que habilitavam indivíduos que pretendessem seguir carreira na Marinha de Guerra ou na Marinha Mercante — a Academia Real da Marinha (ARM) e a Academia Real dos Guardas-Marinhas (ARGGMM), criadas em 1779 e 1782. A formação científica que deveriam obter incluía ensinamentos em Astronomia. A parte teórica obtinha-se, nessas escolas, nos últimos anos dos Cursos Mathematicos, sendo complementada com o Curso de lições práticas do Observatório Real de Marinha, a partir de 1799. Nesta comunicação reunimos elementos que permitem traçar um panorama do ensino em Astronomia ministrado na ARM e na ARGGMM até 1837 e 1845, quando são sucedidas pela Escola Politécnica e pela Escola Naval, respectivamente. Teremos em linha de conta planos de estudos, legislação em vigor, compêndios em uso nessas academias, bem como documentação de arquivos.
- Aprender a ser professora: três reflexões sobre a iniciação à prática profissionalPublication . Pinto, Ana; Pacheco Figueiredo, Maria; Menezes, Luís“Aprender a ser professora: três reflexões sobre a Iniciação à Prática Profissional” foi o Relatório Final de Estágio (RFE) desenvolvido para a conclusão da licenciatura em Educação Básica da Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV). Este relatório aborda três dimensões educativas, o contexto/ambiente, a relação e a ação/intervenção. O texto toma como base o relatório elaborado pela primeira autora, com a orientação dos outros dois autores, para refletir sobre aquilo que é o Relatório Final de Estágio deste curso, como é vivido por uma aluna e que impacto tem na aprendizagem de futuros professores e educadores. A reflexão produzida em torno das três dimensões propostas, cruzando experiências formativas e leituras sobre as temáticas abordadas, deixa transparecer as suas potencialidades para o vir a ser professor.
- Conhecimento de Geometria de estudantes da Licenciatura em Educação BásicaPublication . Menezes, Luís; Serrazina, Maria de Lurdes; Fonseca, Lina; et alThis quantitative study aims to assess the development of geometry knowledge of over two hundred students attending Basic Education course in three Schools of Education. Through a test with 21 questions, handed over before and after training in Geometry, students are assessed in a set of categories. The results reveal that although students demonstrate knowledge of elementary concepts at the outset, with percentages of success above 70%, and evolution at the three schools, with an average increase of 5%, also reveal critical aspects related to basic concepts covered in the test.
- O conhecimento matemático dos estudantes no início da Licenciatura em Educação Básica: um projeto envolvendo três Escolas superiores de educaçãoPublication . Serrazina, Lurdes; Barbosa, A.; Menezes, Luís; Caseiro, A.; Ribeiro, A.; Monteiro, C.; Loureiro, C.; Fernandes, F.; Veloso, G.; Vale, I.; Fonseca, L.; Rodrigues, M.; Almeida, P.; Pimentel, T.; Tempera, T.O novo modelo de formação inicial (Decreto-Lei 43/2007) exige que os futuros professores do 1.º e 2.º ciclos do ensino básico e os futuros educadores de infância façam pelo menos 30 ECTS de formação em Matemática na Licenciatura em Educação Básica (LEB), mas a forma e o conteúdo desta formação é da responsabilidade de cada instituição, que define as unidades curriculares, o seu conteúdo e a forma como são lecionadas. Sabe-se que, para além do conteúdo, a forma como o professor aprende tem uma forte influência na forma como vai ensinar. Assim, todos estes aspetos precisam de ser discutidos, tendo por base a investigação já realizada em Portugal e noutros países. Partindo da assunção de que o conhecimento do professor constitui um fator decisivo na interpretação e implementação do currículo e da necessidade de uma discussão alargada de qual deverá ser o conteúdo da formação em Matemática na LEB, as Escolas Superiores de Educação de Lisboa, de Viana do Castelo e de Viseu iniciaram um projeto de investigação que tem como principal objetivo compreender de que modo a formação inicial contribui para o desenvolvimento do conhecimento do professor em Matemática e em Ensino da Matemática e como pode este ser promovido. Uma das questões que o projeto visa investigar é que conhecimento de conteúdo matemático têm os estudantes quando iniciam o curso da LEB. Para caracterizar o conhecimento matemático dos estudantes da LEB, à entrada no curso, foi elaborado um teste diagnóstico, que foi aplicado nas três Escolas Superiores de Educação, em outubro de 2011, a todos os alunos a iniciar o 1.º ano, num total de 268: 143 em Lisboa, 51 em Viseu e 74 em Viana do Castelo. Neste artigo é apresentada uma análise dos principais resultados deste teste bem como as questões e dilemas que aqueles resultados nos colocam.
- Daniel Augusto da Silva e as Escolas da Marinha Portuguesa no século XIXPublication . martins, ana patríciaNascido nos inícios do século XIX, na freguesia de Nossa Senhora dos Mártires de Lisboa, filho de Roberto José da Silva e de Maria do Patrocínio, cuja condição social desconhecemos, Daniel Augusto da Silva (1814-1878) viria a afirmar-se como um dos mais importantes matemáticos portugueses desse século. Ligou-se desde cedo à Marinha Portuguesa, iniciando a sua formação nas Academias da Marinha. Com quinze anos matricula-se na Academia da Marinha, distinguindo-se como Partidista no Curso Matemático aí ministrado. Terminado o curso em 1832, e talvez porque as aulas na Universidade de Coimbra se haviam fechado, prossegue os estudos na Academia dos Guardas-Marinhas. Não foi, no entanto, de imediato que aí ingressou. Somente em Agosto de 1833 pede admissão ao “Real Corpo dos Guardas-Marinhas”, após uma brevíssima passagem pelo 1º Batalhão Fixo do Comércio, no qual se alista com a indicação de ser “caixeiro do comércio”. Saiu apto passados dois anos, em 1835, ano em que pede licença para cursar na Faculdade de Matemática da Universidade de Coimbra, e assim completar a sua formação académica. Solicita ainda permissão para ingressar no Instituto das Ciências Físicas e Matemáticas de Lisboa, recentemente criado em Novembro de 1835. A vida efémera desse Instituto não permitiria, todavia, que Daniel da Silva permanecesse na capital, pois logo em Dezembro seguinte foi anulado o decreto que havia fundado essa instituição. Após concluir, com vinte e cinco anos, o Curso Matemático em Coimbra, no qual foi julgado aluno distinto, regressa à Marinha em 1839 para ser reintegrado na Companhia dos Guardas-Marinhas. Serviu como examinador da cadeira de Artilharia, Geografia e Hidrografia da Academia dos Guardas-Marinhas e quando, em 1845, se funda a Escola Naval, é nomeado seu lente substituto. Passou a lente proprietário em 1848, lugar que conservou até à jubilação em 1865, três anos antes de se reformar. Mas logo em 1852 se afasta das funções de professor, por motivos de saúde, sendo em 1859, com apenas quarenta e cinco anos, considerado “incapaz de serviço activo” pela Junta de Saúde Naval. Dois importantes momentos da vida de Daniel da Silva o ligam à Marinha Portuguesa: um enquanto estudante e o outro como professor da Escola Naval. Nesta comunicação abordaremos o seu percurso pelas Academias da Marinha, procurando criar um panorama geral dos cursos aí ministrados, atendendo às disciplinas dos planos de estudos, ao mérito dos seus Lentes e aos compêndios seguidos nas aulas. Iremos focar ainda a actividade docente de Daniel da Silva, marcada por longos períodos de ausência, esclarecendo qual o envolvimento que manteve com a Escola Naval. Apresentamos uma panorâmica do curso aí professado, desde a sua criação até à primeira reestruturação em 1864, não nos esquecendo de fazer menção às críticas de que foi alvo, as quais permitem avaliar de forma mais clara a formação proporcionada por essa escola da Marinha Portuguesa.
- Daniel da Silva e as Academias da Marinha em Portugal no século XIXPublication . martins, ana patríciaDaniel Augusto da Silva (1814-1878), reconhecido como um dos mais importantes matemáticos portugueses do século XIX, ligou-se à Marinha Portuguesa desde cedo. Com quinze anos ingressou na Academia Real da Marinha, onde mostrou desde logo possuir aptidão para as ciências matemáticas, sendo admitido como discípulo da Academia dos Guardas-Marinhas aos dezanove anos. Saiu apto passados dois anos, em 1835, ano em que pediu licença para cursar na Faculdade de Matemática da Universidade de Coimbra, e assim completar a sua formação matemática. Regressou à Marinha em 1839, foi nomeado em 1845 Lente da Escola Naval, permanecendo na carreira docente até 1865, ano da sua jubilação. Neste artigo reconstituímos o percurso de Daniel da Silva enquanto estudante da Academia Real da Marinha e da Academia dos Guardas-Marinhas. Procurámos criar um panorama geral dos cursos aí ministrados, atendendo às disciplinas dos planos de estudos, aos Lentes que compunham os quadros das Academias e aos compêndios seguidos nas aulas.
- (H)isto é Matemática – História da Matemática no ensino da MatemáticaPublication . martins, ana patrícia; Ribeiro, António Augusto Gaspar; Gomes, Helena Margarida dos Santos Vasconcelos; Menezes, Luís; Ferreira, LilianaO estudo da História da Matemática favorece a visão da matemática como um produto da atividade humana, em estreita ligação com o desenvolvimento da sociedade, e a sua integração no ensino da matemática contribui para o desenvolvimento de atitudes positivas dos estudantes em relação à disciplina. Para além disso, tarefas matemáticas com um contexto histórico contribuem para o desenvolvimento de capacidades transversais, como a comunicação e o raciocínio matemáticos. O recurso à história da matemática no ensino da disciplina constitui, também, uma forma inovadora de os professores ensinarem Matemática. Reconhecemos que, em Portugal, são ainda escassos os recursos didáticos que privilegiam o uso da história da matemática no ensino da disciplina, ao nível dos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico (CEB) e também na formação de professores para os primeiros anos de escolaridade. Assim, pretendemos, com este projeto, estudar as potencialidades da integração da história da matemática no ensino da Matemática, tanto no ensino básico como na formação inicial de professores que ensinam Matemática aos primeiros anos. Para isso, começamos por estudar as conceções de professores dos 2.º e 3.º CEB e de futuros professores dos 1.º e 2.º CEB sobre a importância da história da matemática no ensino da disciplina. Procuramos também, numa lógica de desenvolvimento curricular, elaborar tarefas matemáticas baseadas em contextos da história da matemática para a sala de aula, com inclusão de orientações didáticas para a sua exploração.
- HUMAT: O humor no ensino da MatemáticaPublication . Menezes, Luís; Ribeiro, António; Santos vasconcelos gomes, Helena; martins, ana patrícia; Oliveira, Ana Maria; Delplancq, Véronique; Matos, Isabel Aires de; Balula, João Paulo; Viseu, Floriano; Flores, PabloProcessar o humor e ser capaz de o produzir é, claramente, um sinal de inteligência, revelando, quando bem feito, raciocínios complexos. O humor tem um papel social importante, assumindo-se como uma experiência cognitiva que, para além de criar uma sensação de bem-estar, predispõe as pessoas para o trabalho e pode melhorar a produtividade desse mesmo trabalho. A Matemática é uma disciplina em que o raciocínio ocupa um lugar de destaque, tanto enquanto ciência como enquanto área escolar. Ao mesmo tempo, a Matemática não desperta na generalidade dos alunos o mesmo interesse, havendo alguns que apresentam à partida reações pouco favoráveis. As recentes alterações curriculares no ensino da Matemática têm, na maioria dos países do mundo, afirmado a necessidade de os alunos desenvolverem competências de natureza transversal, como a comunicação, o raciocínio e a resolução de problemas matemáticos a par da aquisição do conhecimento matemático. Também em Portugal, contemplam a importância de promover aprendizagens que aliem a construção de conhecimento matemático ao seu uso, na realização de tarefas matemáticas problemáticas e na comunicação de ideias e raciocínios matemáticos.
- O humor em manuais escolares de MatemáticaPublication . Menezes, Luís; Ribeiro, António; Oliveira, Ana Maria; Delplancq, Véronique; Santos vasconcelos gomes, Helena; martins, ana patrícia; Matos, Isabel Aires de; Viseu, Floriano; Flores, Pablo; Balula, João PauloHumor has a wide presence in people's lives, combining affective and cognitive elements with the intention of well-being. In addition to the leisure contexts, humor has also been used in contexts associated with work, namely schools, placed at the service of teaching. Since school textbooks are a resource widely used by teachers, particularly those of mathematics, it seems pertinent to us: (I) to access the usage of humor in Mathematics school textbooks; and (ii) describe the humor used in textbooks and discuss their didactic framework. For this, we submitted, to content analysis, four textbooks of Mathematics (of the 4th and 5th grades) with wide national diffusion. The results reveal that humor, both in the text and in the illustration, has practically no expression in the textbooks. Even so, all textbooks value, at the illustration level, light-hearted situations, presenting repeatedly, people laughing.
- Humor gráfico na aprendizagem da Matemática no ensino básicoPublication . Menezes, Luís; Simões, Daniel; Menezes, IsildaEste estudo procura compreender o papel que o humor gráfico pode ter na aprendizagem da Matemática quando inserido em tarefas matemáticas no quadro de um ensino de natureza exploratória.