ESEV - DCDM - Artigo em revista científica, não indexada ao WoS/Scopus
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- O Significado Actual do Karaté - Arte Marcial / Desporto de Combate?Publication . Figueiredo, AbelAnalisando sumariamente os suportes conceptuais dos significados dos conceitos de "arte" e "marcial", desconstruindo o significado do conceito de técnica na base da pedagogia do ensino nos desportos de combate e artes marciais com destaque para o Karaté, passa pelo significado do desporto humanizante. Conclui-se que não há razão para dicotomizar divergentemente o karaté em arte marcial ou desporto de combate, utilizando argumentações ideológicas ou desequilibradas pela ignorância cultural em um dos significantes, pelo que elogia a urgência permanente de comunicação entre partes.
- Movo-me, Logo Existo!Publication . Figueiredo, AbelO processo de treino em Educação Física e Desporto é o suporte da melhoria das diversas capacidades dos sujeitos de prática (alunos, atletas, etc.). Numa gestão de qualidade impera a eficácia das metodologias do treino realmente aplicadas e não meramente as “intenções”, as “concepções”, os “conceitos”, enfim: os conhecimentos individuais sobre a teoria e metodologia do treino. No entanto, toda a metodologia de intervenção traduz um determinado corpo de conhecimentos prévios, de conceitos, concepções e intenções prévias, sendo ela própria experiência vinculadora de reformulação destas concepções. Neste trabalho, situam-se algumas operações históricas relevantes para a Educação Física e Desporto, evidenciando alguns aspectos das concepções de corpo que têm vindo a contribuir para o estudo e intervenção na Motricidade Humana. Serão esses contributos suficientes para nos fazerem olhar de forma diferente os Factores ou Componentes do Treino (BOMPA, 1981; 1990) que evidenciam um determinado modelo de intervenção na gestão do treino em Desporto e Educação Física? Apresenta-se uma proposta global de abordagem aos diversos factores de treino que, por limitações de expressão em “papel”, só poderá ser interpretada pelos leitores em alguns dos seus aspectos teóricos, mesmo quando se relatam exemplos vividos.Entre o Penso, logo existo de Descartes; o Sinto, logo existo de Damásio; o elogio do Movo-me, logo existo de M. Sérgio é contextualizado no Desporto e Educação Física, rompendo-se os dualismos desnecessários.
- Considerações sobre a profissão docente - o prestígio profissional do professor actual e as suas competências no futuroPublication . Figueiredo, AbelNeste ensaio, o autor aborda o reconhecimento social da profissão docente, enveredando pela sua situação profissional em Portugal, explorando o que é "ser professor", realçando as dificuldades epistemológicas características da sua função e esclarecendo as novas competências profissionais. Num ensaio experimental de estudo entre os Mestrandos em Ciências da Educação - Metodologia da Educação Física, e os primeiros alunos de um curso de Educação Física no IPV, conclui-se que os resultados robustecem a constatação que os professores não assumem a conotação social prestigiante que o público lhes atribui.
- Educação e inovaçãoPublication . Cardoso, Ana PaulaNeste artigo, começamos por reflectir sobre a pertinência e a actualidade da inovação educativa, fazendo uma breve alusão ao conceito de inovação. De seguida, apresentamos duas investigações recentes (1996), uma realizada na Suécia e outra em França, por forma a ilustrar e a enriquecer a presente reflexão. Concluímos formulando algumas questões e alertando para a necessidade de desenvolver mais as investigações teórica e empírica, neste domínio. Temos uma fraca tradição de investigação em educação. Estamos habituados a reformar a educação de maneira puramente empírica, sem base científica. Tal hábito tem-nos custado caro e os seus efeitos serão hoje particularmente perniciosos, pois a nossa época exige que decisões da importância das que incidem sobre a educação tenham uma base o mais rigorosa possível, tanto empírica como reflexiva (Patrício, 1988, p.10).
- Ser educadorPublication . Cardoso, Ana Paula"Ama e empenha-te na construção de uma nova humanidade: poderiam afixar à «porta» do século XXI" (Amorim, 1995). Esta afirmação soa-nos, hoje, provavelmente, despropositada e anacrónica. Mas é com ela que Isabel Amorim conclui um dos capítulos da sua dissertação sobre "Valores e Reforma Educativa". Afirmação ousada nos tempos que correm e que nos levou a reflectir sobre o nosso papel educativo, na actualidade, tendo em vista a construção de uma sociedade mais humanizada. Vivemos num final de século, numa época em que as mudanças se sucedem de uma forma ampla, rápida, contínua e, por vezes, inesperada. Num período caracterizado por uma crescente perplexidade, inquietação e, mesmo, por alguma desorientação.
- A Europa medieval: tempo de copistas,iluminadores e miniaturistasPublication . Barros, Teresa Antas deA partir do séc. IX o latim torna-se uma língua morta, praticada exclusivamente por especialistas. Será, no entanto, o principal veículo do pensamento ocidental até ao século XVI, época em que começa o seu verdadeiro declínio. O acesso à cultura escrita da Cristandade no período românico era concedido unicamente àqueles que dominavam a língua erudita. Este acesso é reservado aos clérigos formados nas escolas conventuais ou nos cabidos, única via de promoção social num sistema em que o nascimento determinava com rigor o papel de cada um na sociedade. As necessidades culturais dos laicos, nobres, plebeus ou servos, eram satisfeitas por uma iniciação oral rudimentar e por uma cultura imagética que estava na origem dos vastos programas decorativos das igrejas, verdadeiras escolas visuais. A récita através de imagens com o seu conteúdo mágico e narrativo cumpria uma função social importante: dar a qualquer um o sentimento de uma verdade e de um bem comuns. A partir de meados do séc. XII, a função e o destino do livro mudam de forma considerável. Uma após outra, todas as diferentes regiões do Ocidente cristão ascendem a formas de vida social diferenciada, formas que exigem documentação escrita, livros mais numerosos e especializados. A
- Os Desportos de Combate nos Programas de Educação FísicaPublication . Figueiredo, AbelAs tarefas abertas de responsabilidade individual apelativas à marcialidade, são instrumentos interessantes para a abordagem curricular a uma diversidade de problemas, entre os quais se destaca o problema do respeito pelo outro, do controlo da violência física e seu enquadramento social (o que não pode ser deixado no mundo interior do virtual – jogos, filmes, etc.), e a estimulação da auto estima (autoconfiança pelo aumento da auto-segurança em situações de luta), da meditação e do raciocínio lógico (inerente principalmente mas não em exclusivo às artes marciais orientais) e assim, da atenção e concentração em situações de exercitação corporal. Neste trabalho faz-se uma breve análise à participação das tarefas de Desportos de Combate nos programas de Educação Física. Numa primeira parte abordam-se criticamente os objectivos dos programas por ciclo de ensino para, numa segunda parte, analisar por conteúdos a sua coerência horizontal e vertical.
- Os Desportos de Combate nas Aulas de Educação FísicaPublication . Figueiredo, AbelFazendo o elogio do ecletismo e da inclusividade como características fundamentadoras dos projectos que o professor de Educação Física actualiza em cada escola, em cada aula, decorrente dos programas actuais, o presente artigo foca-se na abordagem dos Desportos de Combate nas aulas de Educação Física escolar. Parte-se da constatação que embora as actividades que implicam “luta” e oposição corporal directa entre os intervenientes já não sejam discriminadas dos conteúdos programáticos da Educação Física (novos programas), poucos são os professores que os abordam nessas mesmas aulas. Assume-se o pressuposto que este afastamento se deve, por um lado, a um desconhecimento preciso dos conteúdos respectivos, o que dificulta a intervenção didáctica e pedagógica, e, especialmente, a um desconhecimento das suas imensas potencionalidades para o desenvolvimento socioafectivo e perceptivo-motor da criança. Aditando que a falsa crença de que este tipo de actividades implicam um material muito específico está intrinsecamente ligado à noção de que os Desportos de Combate a abordar serão a Luta e o Judo ou eventualmente o Jogo do Pau (os únicos constantes na proposta curricular apresentada nos novos programas), o trabalho lança uma outra perspectiva: Abordar os desportos de Combate nas aulas de Educação Física não pressupõe, necessariamente, um conhecimento profundo das diversas modalidades. Afirma que iniciar uma formação que permita uma utilização segura dos desportos de combate nas aulas de Educação Física não é, na nossa perspectiva, iniciar uma formação em “Luta” ou em “Judo”, em “Jogo do Pau” ou, porque não, em “Boxe”, “Esgrima”, “Karaté”, etc. A abordagem aos Desportos de Combate, fazendo o elogio à situação de jogo dual que os caracteriza, e não a qualquer antologia técnica indecifrável para a maioria dos professores de Educação Física, embora pertinente aos especialistas de cada uma das várias modalidades, justifica-se para a sua real inclusão nos programas principalmente quanto mais baixo o escalão etário em que se lecciona. É assim apresentada uma metodologia eclética onde os Jogos de distância e toque, de desequilíbrios e projecções, de imobilizações, chaves e estrangulamentos se complementam com os jogos de saudação.
- A Europa Medieval: Tempo de Copistas, Iluminadores e MiniaturistasPublication . Barros, Teresa Antas desuperfície ocupada pela iluminura num manuscrito é variada. O iluminador pode simplesmente contentar-se com elementos decorativos abstractos ou figurativos cuja disposição possua um papel essencial e funcional na estrutura e divisão do texto, sublinhando o valor e a importância de certas passagens ou parágrafos (método decorativo). Pode, por outro lado, juntar ilustrações que acompanhem o texto para esclarecer ou elucidar do seu conteúdo (método ilustrativo). Estes dois métodos sempre se complementaram de uma forma ou doutra desde os princípios da produção medieval. Certos períodos do final da Idade Média acusam uma preponderância do método ilustrativo sem, no entanto, eliminarem completamente a decoração dos fólios.
- As Concepções de Educação Física no OcidentePublication . Figueiredo, AbelA valorização do projecto educativo formal (intencional) sofreu no ocidente algumas transformações, notando-se muito cedo, e apesar da visão dualista sempre marcante, preocupações profundas com a formação integral do Homem. No entanto, o dualismo equilibrado Helénico teve condições históricas para se tornar em dualismo reducionista até à Idade Média, marcando significativamente, e no Renascimento, o início das abordagens científicas ao estudo da motricidade humana. O aprofundamento de áreas como a Educação Física (ginástica) e o Desporto moderno surgem, pois, num período conceptual em que de uma análise empírica e higiénico-terapêutica se vai passando a uma análise mais científica, inicialmente baseada na mecânica e na anatomia, e, à medida que se vão desenrolando os estudos médicos, na fisiologia geral e muscular. Este percurso emerge de uma episteme que gerava aquilo que hoje se costuma denominar como paradigma da modernidade e que, no âmbito da motricidade humana Manuel SÉRGIO (1989) denomina como paradigma cartesiano. A dicotomização corpo-espírito com desvalorização cultural do corpo e o desenvolvimento da ciência espartilhante face ao renascimento de uma visão limitada do conhecimento (conhecimento científico), envolvem movimentos recentes na sua contradição. É nesta transição de paradigma dominante que emerge o desenvolvimento da EF na escolaridade obrigatória.