ESEV - DCA - Artigo em ata de evento científico nacional
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- Desafios da televisão no século XXIPublication . Sobral, Filomena AntunesIn an age of economic metamorphosis triggered and shaped by the digital revolution, television is experiencing a wide range of challenges posed by the power held by online products and offers. This ability to cope with change seems to be an intrinsic feature of television, since over the years the medium has had to adapt and reinvent itself to respond properly to technological innovation and socio-cultural transformations. Each new change seems to predict the end of the medium or is enough to open new discussions about its future or its place in an increasingly technological environment. Digital competition gives rise to new kind of product consumption backed up by the comments those products get on social networks and the different media put all their efforts into achieving a closer relationship with an increasingly segmented audience and meeting these segments’ multiple desires and interests. Television keeps reinventing itself for the 21st century. This article presents a review of the literature that focuses on television in a digital environment. The objective is to understand the position of television in contemporary digital societies. The numerous studies reviewed provided us with enough information to conclude that television has been able to adapt and has discovered new forms of storytelling. Investigation indicates that the main strength of television is the attractiveness of its content, its availability, mobility and the kind of experience it provides to the viewers. More content means greater choice and a more active involvement of the viewer. In addition, the conversation about the shows consumed brings television closer to online social environments as it creates intensive and participative communicational dynamics.
- O envolvimento de jovens na prevenção de incêndios rurais através da criação de rádios participativas: o caso Forest FMPublication . Midões, Miguel; Pereira, Filipa Rodrigues Ramos; Santos, Ivone Neiva; Avedo, José; Reis, Ana Isabel; Guerra, Raquel Torres; Tedim, FantinaO projeto Forest FM pretende envolver jovens do ensino secundário, do distrito de Viseu, na criação de programas de rádio participativos, com vista ao aumento dos seus conhecimentos acerca da prevenção de incêndios florestais. Estes estudantes, caminhando para um acréscimo de literacia nesta área, serão levados a criar um programa de rádio participativo, a partir da recolha de histórias junto das suas comunidades locais, que serão depois selecionadas, desenvolvidas e adaptadas ao contexto do medium rádio e, consequentemente, ao programa idealizado. O Forest FM envolve uma rádio local, a Rádio Jornal do Centro, escolas com ensino secundário no distrito de Viseu, mas também organizações ligadas à prevenção e combate de incêndios florestais, nomeadamente bombeiros voluntários, proteção civil, entre outros. Numa fase inicial será aplicado um inquérito à totalidade dos alunos das escolas envolvidas no projeto, com a finalidade de aferir os conhecimentos acerca desta temática, mas também uma análise à produção de notícias nos diversos meios de comunicação social, antes, durante e depois dos incêndios. No decorrer do projeto é ainda expectável que os alunos do ensino secundário participem em workshops de rádio, voltados para temáticas como a produção, edição de som e jornalismo radiofónico. Esta estratégia, de metodologia ativa, enquadra-se no principal objetivo do Forest FM, que consiste em aumentar o envolvimento dos jovens estudantes com os conhecimentos científicos sobre os incêndios, tornando-os cidadãos mais proactivos nesta matéria
- Cinco semanas: as nuances de videojogos que servem para motivar e influenciar o desempenho dos alunosPublication . Rito, P. N.Os computadores e outras plataformas informatizadas fazem parte da vida de um estudante, sendo que a sua maioria têm experiencia no uso desses dispositivos para jogar jogos, usar motores de pesquisas, participar nas redes sociais, ou no uso de outras aplicações (Brincher & Silva, 2012). Os videojogos são um dos tópicos que tem recebido mais recentemente atenção por parte de alguns educadores, já que são elementos particularmente ativos para chamar e cativar os alunos por longos períodos de tempo (Sweeny, 2017). Existem outras referências sobre o uso de videojogos comerciais ou simuladores na sala de aula desde a introdução das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) no contexto educativo (Basawapatna, Koh, & Repenning, 2010; Benjamin & Benjamin, 2015; Cruz Junior, 2017), mas o interesse deste documento é o de refletir sobre o desenvolvimento de cenários multimédia com nuances de videojogos na sala de aula. O tema dos videojogos surge no curso de Artes Plásticas e Multimédia, na ESE-IPV, como a interface digital no uso de interfaces tangíveis. A aprendizagem na unidade curricular (UC) (Atelier de Multimédia 2, e atualmente uma parte do Laboratório de Arte e Multimédia 2) é na sua maioria centrada na construção de interfaces físicas, através da utilização de microcontroladores, sensores e atuadores. A interface digital, com características de videojogo é o desafio, e é onde os alunos fazem uso de outras competências lecionadas ao longo do seu percurso académico (planeamento, desenho, modelação, animação). Algum deste trabalho tem também reflexo na escolha que os alunos fazem acerca do seu projeto final de curso e que são da sua exclusiva responsabilidade. Para alguns deles essa escolha surge pela vontade de quererem experimentar outras tecnologias, como é o caso da realidade virtual, ou simplesmente aprofundando as suas competências, com o auxílio dos game engines, no desenvolvimento de aplicações com características de videojogos. Outro dos intuitos em abordar este tema é o de mostrar aos alunos: o potencial que existe nesta área em termos profissionais; e o desenvolvimento/aposta que tem existido por parte de várias instituições/empresas em Portugal em contratar profissionais com as competências que estes alunos têm e que podem ser integrados nesta industria que está em crescimento em Portugal. Temos conseguido fomentar em alguns dos alunos a vontade de aprender mais sobre este tema, e que acabam por fazer a sua evolução, frequentando outros cursos sob a forma pós-graduações (mestrados) ou outros formatos, noutras instituições. Enquanto professor tenho também sentido que este debate é recebido com bastante entusiasmo, e por esse motivo considero que é uma mais valia esta experimentação, já que para a maioria destes alunos, os videojogos fazem parte das suas rotinas diárias.
- O primado do “homem-meio”: o legado ético da revolução coperniciana do self-mediaPublication . Barroso, PauloFace à mudança de modelo comunicacional e às valências dos novos media, importa indagar: a) O poder da informação aumentou ou diminuiu? b) Há uma maior ou menor responsabilização do papel do jornalista? c) Qualquer cidadão pode fazer de jornalista recorrendo aos self-media? A ascensão do sujeito-objeto ou homem-meio apaga o recetor e inverte os papéis do jornalista e do público (figurativamente comparável a uma revolução coperniciana: o primado do cidadão-jornalista ou “homem-meio”). Em conformidade com esta problemática, os objetivos desta proposta são: 1) analisar criticamente o atual campo dos media, designadamente as relações entre os agentes (emissor e recetor); 2) compreender o processo de mudança enquanto forma de identificar as características da sociedade da informação e as suas implicações na mediação com um mundo global, complexo e em mudança e que, por isso, exige novas formas de literacia e cidadania. Esta proposta tem um cariz eminentemente teórico, porque se funde nas perspetivas mais conhecidas e acuradas sobre a comunicação de massas (e.g. McLuhan, McQuail, Sartori ou Ramonet). Por conseguinte, não existe objeto empírico de análise nem caso de estudo, mas apenas um objeto de estudo reflexivo: os self-media. Considerando este âmbito teórico, bem como o objeto de estudo e os objetivos acima mencionados, a metodologia prima pela análise crítica: parte-se dos autores e estudos de referência para se interpretar o modo como os self media (extensões dos avanços tecnológicos e globais na comunicação e consequência da “Era de Emerec” idealizada por Cloutier na década de 1970) representam, por um lado, a forma de participação moderna individualizada (e não profissionalizada nem regulamentada) de novos atores nos processos de comunicação social (no espaço público/mediático e igualmente modificado), por outro lado, a forma de reconhecimento quer da própria construção mediática quer da construção de sentido da atualidade virtualizada.
- A incomunicação da imagem: heterodoxia da publicidade no espaço público pós-modernoPublication . Barroso, PauloNo espaço público contemporâneo proliferam imagens publicitárias que formam uma retórica visual específica capaz de, enquanto estratégias de comunicação de massa, alterar o espaço e a percepção visual do mesmo e influenciar as formas de estar em sociedade. Formas de massificação, onde os discursos mediáticos revelam uma iconolatria e uma emergente convivência global. Coloca-se a questão da literacia mediática enquanto influência dos media sobre estilos de vida regularizados, i.e. disseminação de convenientes valores e práticas sociais uniformizadas. Nas sociedades modernas exige-se cada vez mais uma literacia universal, visual e comunicacional em detrimento de uma literacia para a auto-consciência como advogou Marshall McLuhan. Mais do que mensagens, exige-se o domínio de meios tecnológicos e digitais para a produção e reprodução social. O acesso e exposição aos novos media são facilitados, mas não tanto quanto o auto-reconhecimento da cidadania nos processos de transmissão de conhecimentos, competências, valores e práticas requeridos. As funções ideológicas dos media (da publicidade) sustentam a tese de que este espaço a) é o produto da aceleração moderna dos estilos de vida típicos de culturas de massa e b) consiste num estímulo para hábitos instantâneos, efémeros, imediatos e banais. Pretende-se: i) compreender as retóricas actuais e específicas dos media no espaço público; ii) indagar a iniciação cultural na compreensão da imagem publicitária enquanto protótipo e campo representação visual; iii) reconhecer a importância das imagens nas sociedades actuais. Através de uma perspectiva crítica, incide-se num problema de raiz: Como as imagens publicitárias constroem o imaginário colectivo e a memória/identidade no espaço público? Este espaço público é um território ideológico de manifestação de valores sociais e padrões culturais, campo da sedução onde a retórica das imagens publicitárias actua para a construção de um ecossistema de transmissão de ideologias.
- Religion, heteronomy and ethics of the intersubjectivityPublication . Barroso, PauloReligious experience is peculiar among all other experiences and it is eminently functional, because it presupposes forms of living and being, which have direct and immediate implications in human relations. Connoted with certain concepts and values (e.g. freedom of choice or goodness) religious experience tries to improve human relations. This is a recognizable role of religion either as a natural or cultural manifestation. Along with Ethics, human being has guidelines to choose forms of life, to think, to say or to do what it is convenient. There is a heteronomy of symbolic representation forms and human relations that are guided through them either by religion or Ethics. Therefore, the accurate use of freedom is always convenient. The purpose of this essay is to trace a path of mutual subjectivity, i.e. a desirable and ideal transition from an “individual I” provided by religious experience to a “social I” of what I call the mutual subjective ethicism. Religion and Ethics are a condition sine qua non to understand the heteronomy of ways through which there is a mutual subjectivity, allowing to operate the production and consumption ofsocial meanings and values.
- Comportamentos sociais de manifestação de fé no Algarve contemporâneoPublication . Barroso, PauloNo Algarve, milhares de pessoas manifestam colectivamente a fé, desde tempos ancestrais, através de comportamentos sociais, símbolos religiosos e rituais sagrados e profanos. Conservam, desta forma, uma tradição que é, também, uma forma de expressão da identidade local. Mediante a realização de festas religiosas que evidenciam a peculiaridade histórica, social e cultural quer da região quer das suas gentes, o Algarve tem também uma dimensão patrimonial tão enraizada como muitas vezes desconhecida. Como acontecimentos de envolvente simbolismo e de multifacetada expressividade de uma identidade local e colectiva, apesar de apresentarem denominadores comuns, as festas religiosas (não necessariamente patronais, de freguesia ou de paróquia) são fenómenos que caracterizam e determinam, principalmente, o património histórico-cultural do Algarve. Património também religioso e popular, que se traduz em momentos propiciadores, capazes de aglutinar indivíduos provenientes de diferentes locais, alguns distantes (como os emigrantes), em idênticos rituais de culto num espaço sagrado comum e mediante a partilha e compreensão acordada de símbolos. “Como enquadrar e compreender estes comportamentos sociais de manifestação colectiva de fé?” é a questão central, tendo por base o pressuposto de um património ideológico construído e, acima de tudo, intangível.
- Arte e sociedade: comunicação como processoPublication . Barroso, PauloAo partirmos do binómio arte/sociedade subentendemos, antes de tudo, as áreas disciplinares onde se inserem cada um dos elementos em análise: a Estética e a Sociologia. Áreas que, por seu turno, são atravessadas por outras, tornando multidisciplinares os assuntos que abordam. Assumindo como claro este princípio, entendemos correcto falar do campo social e do campo cultural como pautados por modelos de comunicação que visam expressar a sociabilidade. Essas relações contribuem para determinar a dimensão social da arte ou o lugar da arte na sociedade (cf. READ, 1968: 175). Pretendemos explorar aspectos que devem ser contextualizados no âmbito disciplinar que designamos por Sociologia da Arte. Assumimos a pretensão de reflectir, pelo menos, ou descobrir e explicar, ambiciosamente: as relações entre a arte e o meio social; as condições sociais que tornam possível e influenciam a produção artística; o acento das circunstâncias materiais e sociais que condicionam a produção das formas artísticas; a discussão e reflexão do conceito de belo e das funções sociais da experiência estética.
- Comunicação do culto e culto da comunicaçãoPublication . Barroso, PauloProcesso transmissor de mensagens entre agentes, a comunicação não se resume às formas verbais (orais ou escritas), mas alarga-se às formas não verbais (gestos, actos, comportamentos, atitudes, padrões culturais, interacções quotidianas, etc.). Eventos de expressivo significado, as romarias constituem palcos privilegiados para o estabelecimento de canais comunicativos entre os crentes e as entidades sagradas. Se, além das interacções quotidianas que preenchem o tempo profano, os crentes têm a oportunidade periódica de estabelecer interlocuções com as entidades sobrenaturais no tempo sagrado, mediante uma experiência religiosa resultante da participação na romaria, com este artigo pretendemos sublinhar o papel imperativo que, segundo uma abordagem antropológica da comunicação, os ritos comunicativos assumem para o culto quer da entidade quer da identidade da festa religiosa.
- Romarias como ideologia e representação da identidade local: crenças e formação do património simbólico e popularPublication . Barroso, PauloNo concelho de Guimarães, milhares de pessoas “alimentam”, durante todo o ano e desde tempos ancestrais, a chama de uma tradição que é, também, a de uma identidade, mediante a realização de manifestações religiosas colectivas que evidenciam a peculiaridade histórica, social e cultural quer da região do Minho quer das suas gentes. Como acontecimentos de envolvente simbolismo e de multifacetada expressividade de uma identidade local e colectiva, apesar de apresentarem denominadores comuns, as romarias são fenómenos que caracterizam e determinam, principalmente, o património histórico-cultural de Guimarães. Património também religioso e popular, que se traduz em festas (não necessariamente patronais, de freguesia ou de paróquia), capazes de aglutinar indivíduos provenientes de diferentes locais, alguns distantes (como os emigrantes), em idênticos rituais de culto num espaço sagrado comum e mediante a partilha e compreensão acordada de símbolos. Como enquadrar e compreender este património ideológico e, acima de tudo, intangível?