ESEV - DPCE - Relatórios finais (após aprovados pelo júri)
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- Conceções dos supervisores sobre as práticas de supervisão no 1.º CEBPublication . Rogg, Tânia Daniela Barros Coimbra; Rocha, JoãoO presente Relatório Final de Estágio patenteia o trabalho desenvolvido no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Relatório divide-se em duas partes, sendo que na Parte I apresentamos uma reflexão sobre as Práticas de Ensino Supervisionada em contexto de sala de aula, no 1.º Ciclo do Ensino Básico e na Educação Pré-Escolar, onde ocorreram os nossos estágios, com uma forte sustentação nos Padrões de Desempenho Docente. Na Parte II expomos o nosso trabalho de investigação “As conceções dos supervisores sobre as práticas de supervisão no 1.º CEB”, tendo como principais objetivos: i) compreender a importância atribuída pelos orientadores cooperantes e pelos supervisores institucionais às práticas de supervisão no 1.º CEB; ii) conhecer o tipo de formação que os participantes têm no âmbito do saber respeitante à supervisão pedagógica; iii) perceber quais as dimensões da supervisão pedagógica mais valorizadas no âmbito da PES; e, por último, iv) relacionar a formação dos participantes com as práticas instituídas relativamente à supervisão no 1.º CEB. De modo a atingirmos os objetivos propostos, num primeiro momento, apresentamos uma revisão da bibliografia sobre os temas em questão, ancorando teoricamente o nosso estudo. Numa segunda parte, apresentamos o nosso estudo e os dados obtidos. Trata-se de um estudo de caráter qualitativo, em que para a recolha dos dados utilizámos o inquérito por entrevista. Este foi aplicado a supervisores de uma instituição de ensino superior público e aos orientadores cooperantes das escolas que cooperam com esse mesmo estabelecimento. Os resultados obtidos evidenciam que a supervisão pedagógica no contexto de formação inicial de professores é essencial para o desenvolvimento profissional e pessoal do professor em formação, onde este coloca em prática as aprendizagens teóricas e, num trabalho de colaboração com os supervisores institucionais e o orientador cooperante, desenvolve novas competências. Aptidões essas que se situam no âmbito da reflexão sobre as suas práticas, da gestão de situações de índole diversa, da visão da educação e do olhar que tem sobre a sala de aula e a escola, sempre com o objetivo de promover aprendizagens de qualidade, quer individuais, quer coletivas dos alunos, mas também do próprio professor em formação, na construção do seu perfil como futuro professor. Concluímos assim que as práticas de supervisão são fundamentais na formação dos futuros professores e estas devem ser sustentadas num trabalho colaborativo de formação interativo, envolvendo o orientador cooperante, o supervisor e o formando/professor em formação.
- Conceções e práticas dos professores sobre a Educação para a Cidadania no 1.º CEBPublication . Costa, Ana Sofia Ferreira; Cardoso, Ana Paula; Rocha, JoãoA problemática da Educação para a Cidadania é cada vez mais debatida, devido às mudanças sociais que ocorrem a um ritmo acelerado. Atualmente, a escola deve assumir novos desafios que se devem refletir nas práticas pedagógicas dos professores. Ao considerar-se a escola como um espaço privilegiado para a formação de cidadãos é necessário que estes reflitam sobre a sua prática pedagógica de forma a promover competências de índole social. Assim, com esta investigação pretendemos dar a conhecer as perspetivas dos professores relativamente à Educação para a Cidadania no 1.º Ciclo do Ensino Básico. O tema da mesma é resultado da reflexão sobre as práticas docentes no que respeita à componente de Educação para a Cidadania no 1.º CEB, durante as observações em contexto de PES1CEB I e II. Em termos empíricos, realizámos uma investigação de caráter descritivo, com recurso ao inquérito por questionário, aplicado a professores a lecionarem em quatro agrupamentos de escolas do concelho de Viseu. Os dados obtidos permitem concluir que os professores incluem a área de Educação para a Cidadania nas suas práticas pedagógicas, sendo feito um trabalho transversal com maior incidência na área de Estudo do Meio, através de determinadas metodologias. As dimensões mais trabalhadas em contexto de sala de aula dizem respeito à educação ambiental/desenvolvimento sustentável e educação para a igualdade de género. Neste âmbito, apesar das dificuldades que os professores reconhecem à abordagem desta área, valorizam a formação contínua como forma de desenvolver competências para colmatar as mesmas.
- As Crianças e a Igualdade de GéneroPublication . Almeida, Cláudia Alexandra Pedro de; Rocha, JoãoO presente Relatório Final de Estágio está dividido em duas partes fundamentais, sendo que a primeira diz respeito a uma reflexão crítica sobre as práticas desenvolvidas em contexto, nomeadamente no 1.º Ciclo do Ensino Básico e na Educação Pré-Escolar, mencionadas por ordem temporal dos estágios, e a segunda corresponde ao trabalho de investigação que deu título ao Relatório: “As Crianças e a Igualdade de Género”. A igualdade de género assenta no reconhecimento, na aceitação e na valorização das diferenças entre mulheres e homens, assim como dos diferentes papéis que estes têm na sociedade, tanto no que diz respeito à vida pública como à vida privada, sendo que o termo género é usado para descrever as interpretações e significações atribuídas às pessoas com base na sua categoria sexual de pertença, tratando-se da construção de categorias sociais resultantes das diferenças biológicas. De notar que a igualdade de género é um dos conteúdos recomendados ao longo dos doze anos de escolaridade obrigatória em Portugal, no âmbito da Educação para a Cidadania. Assim sendo, este consiste num estudo de cariz qualitativo, assente na temática da Educação para os Valores, no âmbito da Educação para a Cidadania, o qual objetiva compreender a perceção das/dos crianças/alunos da EPE e do 1.º CEB relativamente à igualdade de género. Os objetivos principais almejam compreender as conceções das/dos crianças/alunos da EPE e do 1.º CEB relativas ao género e as conceções de género dos seus pais/encarregados de educação. De um modo mais específico, pretende-se relacionar as conceções de género das/dos crianças/alunos com as conceções dos seus pais/encarregados de educação, procurando perceber de que modo a família influencia a perceção das crianças. Para tal, realizaram-se entrevistas semiestruturadas a dez crianças de uma sala de um jardim de infância, dez alunos de uma turma do 4.º ano de escolaridade, assim como aos respetivos pais/encarregados de educação de ambos os grupos, perfazendo o total de quarenta entrevistas. A informação obtida através da recolha de dados, em grande parte, revela a presença de alguns estereótipos de género, alguns já identificados em estudos de diversos autores apresentados no capítulo da revisão da literatura, confirmando que as conceções de género das crianças, tanto em idade pré-escolar como no 1.º CEB, sofrem influência não só da família, mas também da sociedade, sendo que esta última condiciona até as escolhas e a postura dos próprios pais, que pretendem proteger os filhos dos preconceitos que ainda persistem na sociedade de hoje. Assim sendo, percebe-se que, embora se tenha assistido a uma evolução, ao longo do tempo, no que respeita à igualdade de género, ainda há um enorme e difícil caminho a percorrer, o qual deve começar pela eliminação dos estereótipos de género, pois são precisamente as ideias estereotipadas que moldam o pensamento dos indivíduos, desde a mais tenra idade.
- Inovação Pedagógica no 1.º Ciclo do Ensino Básico: processos de inclusão numa Escola da periferia de ViseuPublication . Santos, Carolina Alexandra Andrade dos; Cardoso, Ana Paula; Rocha, JoãoO Relatório Final de Estágio desenvolvido no âmbito do Mestrado em Educação PréEscolar do 1.º do Ensino Básico é um documento que integra uma primeira parte que remete para a reflexão crítica sobre as práticas desenvolvidas em contexto, no âmbito da Educação Pré-Escolar (EPE) e do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) e uma segunda parte, que inclui um estudo desenvolvido para compreender os processos de inclusão que foram implementados numa Escola do 1.º CEB da periferia de Viseu. Relativamente à primeira parte deste relatório, foi necessário recorrer a documentos orientadores, incluindo os Padrões de Desempenho Docente, bem como aos materiais desenvolvidos e utilizados durante os estágios. Na segunda parte deste relatório, realizámos um estudo de caso de cariz qualitativo, recorrendo à observação, à pesquisa documental, a entrevistas semiestruturadas a vários intervenientes educativos e aos testes sociométricos para percebermos os fatores que potenciam a inclusão de alunos numa escola maioritariamente frequentada por alunos de etnia cigana. Com os dados obtidos durante a investigação, foi possível tirar algumas conclusões, algumas das quais vão ao encontro das ideias e estudos dos autores apresentados. Dessa forma, conseguimos responder às questões-problema expostas neste estudo, bem como pudemos compreender e analisar as práticas na escola do 1.º CEB que é objeto de estudo. As conclusões deste estudo evidenciam o trabalho que tem sido desenvolvido no âmbito da inclusão de alunos ciganos, tendo como base um conjunto de pressupostos, linhas orientadoras e uma pedagogia inovadora e diferenciada que se enquadra no contexto em particular. A escola do 1.º CEB alvo de estudo apresenta, assim, uma metodologia inovadora e alternativa que visa a inclusão de alunos de alunos de várias etnias, promovendo a existência de diversidade cultural no espaço educativo. Uma metodologia que parte dos interesses e da experiência dos alunos para o desenvolvimento de outras competências e novos conhecimentos fundamentais para o desenvolvimento social, pessoal e cognitivo.
- Intervenção e investigação em Educação PréEscolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico: o tempo das crianças entre a escola e a famíliaPublication . Mendes, Adriana Patrícia de Andrade; Rocha, João; Figueiredo, Maria PachecoO presente Relatório Final de Estágio foi realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e contempla duas partes. A primeira expõe uma análise e reflexão crítica das práticas supervisionadas desenvolvidas em contexto e a segunda incorpora um trabalho de investigação que teve como objetivo conhecer as perceções dos alunos sobre a organização do seu tempo quotidiano e da sua participação nesse âmbito. Para a realização da primeira parte recorreu-se aos materiais desenvolvidos e utilizados no âmbito das práticas, a autores de referência e, ainda, aos Padrões de Desempenho Docente. Relativamente à investigação que contempla a segunda parte, realizaram-se entrevistas semiestruturadas a alunos de uma turma do 3.º ano de escolaridade. Deste modo, a investigação desenvolvida assumiu um caráter qualitativo. Através dos dados recolhidos no âmbito da investigação, foi possível retirar várias conclusões, sendo que algumas delas vão ao encontro do que é defendido por alguns autores. Desta forma, foi possível dar resposta à questão problema enunciada e caraterizar o dia a dia da população inquirida.
- Linguagem Oral e Abordagem à Escrita na Educação Pré-Escolar: a importância das históriasPublication . Almeida, Diana Heloísa Amaral; Silva, Ana Isabel; Lopes, Fernando AlexandreO presente Relatório Final de Estágio, intitulado “Linguagem oral e abordagem à escrita na Educação pré-escolar: A importância das histórias.” surge no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. A primeira parte remete para as práticas realizadas ao longo das PES (Práticas de Ensino Supervisionadas) e inclui uma contextualização dos estágios realizados, bem como uma apreciação crítica das competências desenvolvidas no decorrer desta. A segunda parte referese ao projeto de investigação que assenta na questão-problema “Qual a importância do contacto das crianças com as histórias, ao longo da EPE, para o desenvolvimento de comportamentos literácitos?”. A investigação de índole qualitativa recorreu a um estudo de caso de natureza exploratória e, com vista ao suporte da análise qualitativa, o inquérito por questionário e por entrevista. Para desenvolver a presente investigação e dar resposta à questão problema, foram selecionadas como participantes todas as 25 crianças da Educação Pré-Escolar de uma IPSS do concelho de Viseu, do ano letivo 2021/2022; 10 crianças que frequentaram a IPSS e que estavam no 1.º CEB; e 10 Encarregados de Educação de crianças que frequentaram a IPSS e que estavam no 1.º CEB. Com as atividades e ações, desta investigação, foi possível compreender que o facto de envolver as crianças em rotinas das quais fazem parte histórias, livros, biblioteca, etc., as beneficia no desenvolvimento da leitura e da escrita; e verificou-se uma relação positiva entre o contacto precoce com a literatura e o desenvolvimento de comportamentos literácitos. Em resposta à questão-problema “Qual a importância do contacto das crianças com as histórias, ao longo da EPE, para o desenvolvimento de comportamentos literácitos?”, foi possível aferir que o contacto das crianças com as histórias apresenta uma relação positiva com o desenvolvimento da leitura e da escrita.
- A Literatura para a Infância e a área de Formação Pessoal e Social na Educação Pré-Escolar: um percurso formativo e investigativo no âmbito da Prática de Ensino SupervisionadaPublication . Fernandes, Ana Catarina Domingues da Costa; Figueiredo, Maria Pacheco; Matos, Isabel Aires deO Relatório Final de Estágio resulta da análise do percurso de formação no mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, abordando o trabalho desenvolvido em contexto de estágio, potenciado pela Prática de Ensino Supervisionada, e um estudo sobre as próprias práticas desenvolvido no mesmo contexto. Assim, o trabalho encontra-se dividido em duas partes: na primeira, apresentam-se elementos dos estágios desenvolvidos em 1.º Ciclo do Ensino Básico e em Educação Pré-Escolar; na segunda parte, dá-se conta do trabalho investigativo desenvolvido e implementado durante as práticas de estágio. O estudo, de caráter qualitativo, foi desenvolvido com um grupo de crianças a frequentar a Educação Pré-Escolar, com idades compreendidas entre os três e os cinco anos, e pretendeu articular a Literatura para a Infância e a Formação Pessoal e Social, através da implementação de propostas de leitura e exploração didática de três obras de Literatura para a Infância. Através da análise de conteúdo, que nos forneceu os resultados obtidos, destacamos a importância que os livros assumiram para promover aprendizagens associadas à área de Formação Pessoal e Social, tais como: i) cooperação e entreajuda; ii) saber pedir e aceitar a ajuda; iii) desigualdades sociais, pobreza e comportamentos discriminatórios; iv) questões de identidade e aceitação da características individuais. Foi possível, também, através da observação e avaliação dos níveis de bem-estar emocional e de implicação, concluir que os livros foram bem recebidos pelas crianças, assim como as propostas didáticas associadas. A Literatura para a Infância revelou-se, como sugerido pelos autores mobilizados, um contexto
- As perceções de professores do 1.º CEB sobre uma Sala de Aula do FuturoPublication . Martins, Lusitana Maria Pimentel; Rocha, João; Cardoso, Ana PaulaEste relatório final de estágio tem como objetivo a obtenção do grau de Mestre e subdivide-se em dois momentos fundamentais, sendo eles uma reflexão crítica sobre as práticas, onde damos a conhecer o caminho percorrido ao longo das práticas de ensino supervisionadas, caraterizando os contextos e apreciando criticamente as competências desenvolvidas em contexto de 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico (CEB). O outro momento reporta-se a uma investigação sobre uma sala de aula do futuro. As salas de aula são o espaço com extrema relevância para o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes. A constatação deste facto e a necessidade de inovação pedagógica resultaram na criação de inúmeros ambientes educativos inovadores, entre estes, as salas de aula do futuro, constituídas por seis zonas de aprendizagem, repletas de tecnologias e mobiliário móvel e flexível. Com a investigação desenvolvida, pretendemos dar a conhecer as perceções de docentes do 1.º Ciclo do Ensino Básico sobre a sala de aula do futuro EduFor Innovative Classroom Lab, em Mangualde. Para atingir os objetivos desta investigação recorremos à metodologia estudo de caso, e para a recolha de dados procedemos à observação da sala de aula do futuro de Mangualde e realizámos inquéritos por entrevista a um representante do EduFor, a docentes do 1.º CEB que interagiram com a sala de aula do futuro e uma coordenadora do 1.º CEB de um Agrupamento de Escolas adstrita à sala de aula do futuro. Com os resultados obtidos concluímos que, de forma geral, os professores do 1.º CEB não frequentam a sala de aula do futuro. Estes, quando se deslocam com os alunos para este espaço, dinamizam atividades preparadas e planificadas por outras entidades e não seguem o sistema de zonas do espaço.
- Perspetivas dos professores sobre os efeitos da (não) -retenção escolar na aprendizagem dos alunos do 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Rosa, Carolina da; Ramalho, Henrique; Rocha, JoãoO presente Relatório Final de Estágio contempla o trabalho desenvolvido no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Este encontra-se dividido em duas partes fundamentais, nomeadamente, uma que apresenta uma reflexão crítica sobre toda a prática desenvolvida e outra que diz respeito, à investigação sobre a temática de (não)retenção escolar que tem como título Perspetivas dos professores sobre os efeitos da (não)-retenção escolar na aprendizagem dos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico. A retenção escolar é uma das maiores problemáticas do sistema de ensino português, pelo facto de o nosso país ter as taxas mais altas dos países analisados pela OCDE (2012; 2013). Assim sendo, a problemática da nãoretenção dos alunos do ensino básico, para anos não terminais, passou a ser normalizada pelo Decreto-Lei n.º 17/2016, de 4 de abril. O CNE (2017) refere que os alunos retidos sofrem um processo de regressão na sua autoestima e da sua socialização, conduzindo a níveis preocupantes de alienação face à escola, com repercussões no aumento dos índices de abandono escolar. Com este trabalho de investigação temos como principal objetivo compreender as mudanças operadas no Sistema, nas escolas e nas práticas e perceções dos professores sobre esta temática de não-retenção. A investigação é de natureza qualitativa, foi realizada em duas escolas localizadas em contextos distintos, estando uma localizada na zona centro do Continente e a outra na Região Autónoma dos Açores. Para a recolha de dados recorremos à entrevista semiestruturada. Os resultados indicam que a expetativa da não-retenção cabe mais às famílias e à sociedade e que os professores inquiridos se mostram cautelosos com as medidas de não-retenção.
- Processos de transição: da Educação Pré-Escolar à entrada no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Figueiredo, Cátia Neves; Rocha, João; Mendes, CristianaO presente Relatório Final de Estágio (RFE) foi desenvolvido no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, da Escola Superior de Educação de Viseu. Este organiza-se em duas partes, sendo que a primeira remete para uma reflexão crítica acerca da Prática de Ensino Supervisionada em contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) e em Educação Pré-Escolar (EPE) e a segunda reporta-se a uma investigação empírica que alude, essencialmente, ao processo de transição entre a EPE e o 1.º CEB. O processo de transição entre a EPE e o 1.º CEB nos últimos anos tem sido valorizado, visto que é considerado um fator relevante para o bem- estar emocional e sucesso educativo das crianças que ingressam numa nova realidade educativa. O processo de transição entre as duas valências educativas é marcante na vida das crianças, sendo bastante desafiante por envolver múltiplos fatores, tais como a construção da identidade e a mudança de contexto relacional. O modo como a transição é percecionada (re)pensada e planeada pelos agentes educativos reflete-se no comportamento das crianças e traduz-se no (in)sucesso escolar das mesmas, assim sendo, a comunidade educativa deve promover momentos de transição que se foquem na conexão entre ambas as valências educativas numa ótica de continuidade educativa. O estudo foi desenvolvido num Agrupamento de Escolas do concelho de Viseu. Para a recolha de dados recorremos a inquéritos por entrevista e por questionário. As entrevistas foram efetivadas a Educadores de Infância, Professores do 1.º CEB, a crianças que frequentavam o último ano da EPE e a alunos que frequentavam o 1.º ano do 1.º CEB. Os questionários foram aplicados a pais/ encarregados de educação (EE) das a crianças que frequentavam o último ano da EPE e a pais/EE dos alunos que frequentavam o 1.º ano do 1.º CEB. Os dados recolhidos permitiram-nos compreender as perceções dos diversos agentes educativos face ao processo de transição entre a EPE e o 1.º CEB, o modo como se assegura a adaptação ao novo contexto; assim como, as estratégias mobilizadas para garantir a continuidade educativa. Os resultados indicam-nos que as temáticas da transição e da continuidade educativa são valorizadas pelos agentes educativos que participaram no presente estudo. Os profissionais educativos reconheceram a relevância do processo de transição da EPE para o 1.º CEB, evidenciando a sua complexidade e cariz desafiante, demostrando que existem algumas dificuldades na construção/desenvolvimento de estratégias facilitadoras para o ingresso no 1.º CEB, nomeadamente na articulação coesa entre as duas valências educativas. Compreendemos que as crianças perspetivavam a entrada no 1.º CEB de uma forma dispare, isto é, algumas demostram sentimentos de medo e receio enquanto outras espelham interesse e sentimentos almejantes de contacto com novos conhecimentos, focando-se essencialmente na leitura e na escrita. Os pais/ EE consideram que o facto de as crianças frequentarem a EPE contribuiu para a sua adaptação à nova realidade educativa, mencionando que a EPE possibilita que as crianças construam uma panóplia de aprendizagens essenciais para este processo transitório. Contudo, a maioria dos pais/EE mencionam que vivenciam este momento de forma angustiante, temendo pelo bem estar- emocional das crianças.